A Provincia do Pará 08 de Maio de 1947

:,;::,·;a hoje o jovem Othoniel Silva am:ifü:r da Companhia Sous~ Crt:z, .''lo aniversariam;e, não fal– tar.,o, certamei1te, as felicitações de beus amigos e colegas. s~·a. EMILIA RESQUE - Co– n1c~-:.-1~:'~U. c::-itcm o seu aniver– :;:lrio :'.!2,talicio ·a sra. Emilia da D~:7a J::,e.x-1ue, espôsa. do sr. Sa- 11:n f;~-~;:::q_"'...t{;, c,:.:1nerciante nesta p. r.,.~,. F.::o evanto, a distinta se- 1 Pféãlco do Instituto de Prote– , ção e Assistência II à lnfancia 1 I DOENÇAS DE CRIANÇAS 1. 1 ()ousultório : 15 de Agosto - I Edi'.. BERN - Salas 25 e 26 I T E L E F O N E, 1 4 Q 1 \ 1 'l.º andar - das 8 às 10 t-.oras 1 1 Hesidenc!a : Praça da Repú- 1 1 blica, 12 - F O N E : 1 9 2 1 1 (992 COl'IIPF.A E VENDE JOIAS, OURO, PRATA, PLATINA E PEDRAS PRECIOSAS j; .· ,_,) Fc;~súe V,L'iado sortimento de jóias finas, marcassita, fili– t.;r ;.:,i~. e cL>jcfos para presente, como também elevado sorti– mento ,L') rnlógics d:õs melhores marcas para todos os modelos e prcçus --- - - fiUf~ 13 DE MAIO, N.º 271 BELÉM-PARA 'l·c::::'.: •1c, 4-1-2-2 E:.-~1. Tdcg. OUNI (Imp. até 14 ~.no~) - com LEE TP.ACY. 82 anos; à Passagem União; 138, Roberto Cunha Farias, paraense, pardo, com 4 horas de nascido; no Hospital São Sebastião, Benigno Valente Barreiros, paraense, par– do, solteiro, serra!heiro, com 19 a– nos; à travessa Humaitá 764 Ma– ria Luiza dos Santos, 'par;ense, 11arda., s:::lteira, domestica, com 27 dias; e no Hospital da Caridade, um feto, branco, do sexo mascul!. r.o. TOTAL - 18 obitos, sendo 9 de menores e 9 de adultos. & FilhÕs) - A' Carteira de em– penhos, para informar. --Do Departamento das Mu– nicipalidades (José Soares da Silva) - A' D. D., para os devi– dos !ins. --Do Departamento Esta– dual de Saúde <pedindo entrega de quantia ao sr. Cesar Nunes dos Santos) - A' D. D., para atender. -- Do Banco do Brasil (rela– ção de saldos) - A' Contadoria, para os devidos fins. NOVO ESTABELECIMENTO DE MODAS FUNCIONANDO EM NOSSA CAPITAL ----- 0 METRO DE OURO é .a denominação do novo estabelecimento de modas oferecido à sociedade parnense por CORDEIRO DA SILVA. Ins– talado à rua 13 de Maio, 138, o O METRO DE OURO possue em ex– posição um magnifico sortimento de fazendas, sedas, caslmiras, tubarões, etc., bem como admirâvel estoque de perfumarias. Todas as pessoas que têm visitado o O METRO DE OURO manifestam sua satisfação não somente pelo tratamento que lhes é dispensado como também pela qualidade dos tecidos ali em estoque. RUA 13 DE MAIO, N, 1311 (989 N~;.;;~-;' M;r'íi"ti;cai~~UAlfa~~ Saldas - Não houve. 'Total - Entradas, 4. Indigentes : Entradas, 3; saídas, 2. ORDEM TERCEIRA Pensionistas : Entraram - Zara ·Bemaq:uem Costa e Waldem!r Pereira :Srága. Saldas - Não houve. indigentes : Entradas, 2; saidas, 4. de mel" e "A mascara oriental". VITORIA: A's 20 horas - "Este mundo é um hospicio" e "Duas vidas''. LANTERNAS "RAY-O-VAC" Recebeu e yenüe a preço <:e oca– sião a "CASA DRAGAO", it 7ra– vessa 7 de Setembro, 20, a ca.sa que vende barato para V?,,.du muito. u;:n AVISO! NO CASO DE NÃO SER FERIADO O DIA DE HOJE, SOMENTE HAVERA VESPERAIS, NO OLlMPIA, às 15 horas; e no·– POEIRA, às 14,30 horas, e à noite sessões COMUNS, às 20 horas. ~~----~~-H-OJE _P_O_P_U_·_L_A_R_P_O_E_I_R_A t: " A NOVA PRODUÇÃO As 9 ·- 14,30 - 16,30 18,30 - 20,30 ho:ras DA "ATLANTIDA"! UM SUCESSO AINDA MAIS RETUMBANTE QUE "O ltBRIO" e "SEGURA ESTA MULHER" HOJE - As 9-14,30-19-21 horas O GRANDIOSO SUCESSO DO CINEMA MEXICANO! PEDRO ARMENDARIZ e JUNE MARLOWE ----em---- "O Co,r Negro" (IMF. ATE' 14 ANOS) EMOCIONANTE DRAMA DE AVENTURAS! AMANHÃ - Às 20 horas! SENSACIONAL ES'rREIA DO EMOCIONANTE ESPE– TACULO QUE JAMAIS SERA' ESQUECIDO! 1SS'I 1 ~ MUNDO É UM p Al~ DEIRO Fomos os Sacrificados vir a vós, Monse::i.hor, atirar-me a vossos pés e dizer-vos tudo. Mas o que me contais não é maiG cio que o relato de vossos temores; ora, esses temores não sendo nem um pecado, nem um crime, mas pelo contrario J.ma prova de vos– sa inocencia e de vossa lealdade. não vejo porque estais de joelhos, dando a vosso relr.to a forma de confissão. E' que ainda não vos disse tu- 60, Monsenhor. Ewa indiferença, ou melhor, esse temor que o rei me inspira, eu não o experimento por todo mundo e minha única hesitação vindo a vós não é con– tada pela necessidade de dizer a vossa Eminencia : "O rei me ama", mas pela de lhe dizer : •· Monsenhor, tenho medo de amar cutrem!" - E esse outrem, é um crime amá-lo? - Nãa, mas um perigo. - Um perigo, porque? Vossa idade é a do maor e a missão da mulher, indicada ao mesmo tem– po pela natureza e pela sociedade é amar e ser amada. - Não _porem quando aquele que ela teme amar lhe está acima pela classe e pelo nascimento. - Vosso nascimento, minha me– nina, é .mais que honroso e vosso nome, não obstante não mais te– nha o mesmo brilho de há. cera a– nos, marclM ainc'.a de igual para ig·urJ com os mais belos nomes da França. --- com --- JOHN WAYNE - DONNA REED O NOSSO FOLHETIM VERME ROMANCE HISTóRICO DE ALEXANDRE DUMAS It édito na língua portuguesa - Direitos de tradução e repro,Q.ução asseguratios á A PROVíNOIA DO PliltA · em t'Jdo o Estado - Copyright France-Presse - Monsenhor, Monsenhor, não me encorageis numa esperança louca, e sobretudo perigosa. - Achais, que aquele que amais não vos ama? - Acho, pelo tontrario, que me ama, e é isso que me deixa atôni– k:. - Vós vos apercebestes desse a– mor? - Ele mo declarou. - E agora que a confissão está feita, vejamos a súplica de que me, falastes. - A súplica, ei-la, Monsenhor : esse amor do rei, pouco exigente que seja, tornar-se-á u'a mancha desde o momento em que eu o au– torizar e mesmo desde o momen– t::-; o.n que eu o recusar, pois terão intcrc. 0 •:e cm faz§-lo crer e eu não nuero ser suspeita nem um ins- tante por aquele que me ama e a quem eu temo amar; a súplica é pois, Monsenhor, que me devol– vais a meu pai; por maior que se– ja o perigo lá onde ele está, será menor que aqui. Si estivesse tratando com cora– ção menos puro e menos nobre que o vosso eu tambem me uniria àqueles que não temem escurecer vossa pureza e partir vosso cora– ção; tambem eu vos diria : dei– xai-vos amar por este rei que nunca amou ninguem no mundo, e que talvês enfim comece por vós. Dir-vos-ia, deixai de ser a cumplice dessas. duas ·mulheres que trabalham pelo rebaixamento da Frànça e sêde minha aliada, a mim que quero ~ua grandeza, mas i;ão sois daqueles a quem se fazer.1 dessas propostas. Desejais voltar A'B 14,30 e às 20 ·horas ELEN VINSON, no super-drama de fundo-social. A's 14,30 e às 20 horas - JOHN BEAL na engraçadisslma comedia de msitérios! PECADOS dos PAIS NOITE de SUPLICIO (Imp. até 18 anos) - com IVAN LEBEDEFF; e despedida de GAIVOTA NEGRA TECNICOLOR! e KAY FRANCES, no drama D IV o R e I o· com BRUCE CABOTT _-_-_:-_:-_-_ -_ -_-_ -_ -_-_-_-_ -_-_-_ -_-_-_ -_-_-_-_-_ -_~( -,-:::::::::::::::::::.:::::::::::::::::::::::::::--_ AMANHÃ AMANHÃ A'S 20 HORAS A's 14,30 e às 20 horas O Corsário Negro Lloyds de Londres Filme de aventuras com TYRONE POWER. GUARANI I IS S. JOA.O A's 14,30 e às 20 horas A's lf,30 e às 20 horas TYRONE POWER, no GARY COOPER, no A•s 20 horas BETTY GRABLE, no musical romance drama .LLOYDS DE BEAU LONDRES GESTE AS IRMÃS DOLLY com Madaleine Carrol com RAY MILtAND. em Tecnicolor! AMANHÃ AMANHÃ AMANHÃ A's 20 horas A'S 20 horas I A's 20 horas - IDILIO DIVORCIO e NOITE DE SUPLICIO NA SELVA e MALAN- MEOO QUE DOMINA e AS IRMÃS DOLLY. DROS SEM SORTE. para junto de vosso pai, dar-vos– el os meios necessarios. -,- Oh! obrigada exclamou ajo-, vem tomando a mão do cardial e beijando-a antes que ele tivesse tempo de opor-se a essa ação. - A viagem talvês não será sem perigos. - Os verdadeiros perigos, Mon– senhor estão para mim nesta Côr– tc onde me vejo ameaçada por perigos misteriosos e desconheci• dos, onde sinto tremer incessante– mente debaixo de meus pés, o ter– reno em que piso, e onde a ino– cência de meu coração e a virgin– dade de meus pensamentos são cutras tantas possibilidades de su– cumbir. Afastai-me dessas rai– nhas que conspiram, desses prin– c!pes que fingem amores que não sentem, desses cortezãos intrigan– tes, dessas mulheres que aconse• lham como sendo coisas muito simples e muito naturais coisas lmpossiveis, dessas bocas augus– tas que prometem para a vergo– nha, recompensas devidas à hon– ra e à lealdade; afastai-me daqui, Monsenhor e durante o tempo que me será dado pe·io Senhor perma– necer honesta e pura, ser-vos-ei reconhecida. - Nada tenho a recusar a quem me pede para 1,emelhante causa com semelhantes lnstancias. Le– vantai-vos, dentro de mna hora tudo estará, senão pronto, pelo menos decidido pará vossa parti– da, - E não me absolveis, Monse– nhÓr? - A quem não cometeu falta a inutil. - Abençoai•Ille ao menos e vos– sa benção apagará .talvês a inquie– tação de minha alma. - As mãos que poria sobre vós, minha menina, carregadas de afa– zeres e preocupações mundanas, seriam menos puras que esse co– ração, por mais preocupado que ele esteja. E' Deus quem vos de– ve abençoar e .eu imploro arden.,. temente a Ele que substitua com sua imensa bondade minha insu– ficiente ternura. Neste momento .soaram nove horas. Richelleu aproximou-se da secretaria e bateu no timbre. Guillemot apareceu. - As pessoas que esperava, já chegaram? perguntou o cardial. - Neste momento mesmo o principe acaba de entrar na gale– ria dos quadros. - Só ou acompanhado? - Com um jovem senhor. ~ Mademoiselle, disse o cardial antes de vos dar minha resposta, não direi definitiva, porem deta– lhada, tenho necessidade de con– versar com duas pessoas que aca– bam de chegar. Guillemot, condu– zi Mlle. de Lautrec aonde está minha sobrinha; dentro de u•a meia hora entrareis para pergun,. tal' ae estou livre. tContinúa amanhã)

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0