A Provincia do Pará 07 de Maio de 1947

:,u-ut,u, p\:::.tt!,lU-.lt1t,u.;, 1.vn o.iu ,1.,1va,;;,,v '-"•.,,.- unkro ia.uu, !.1u-::,,n:~aits que conse– guem filtrar-se de Assunção e chegar à fronteira, assinalam que, apesar da anunciada calma res– tabelecida na capital, a situação do govêmo, atualmente, é insus– J,entavel. e gera as severas medi– das que estão sendo impostas ao povo. Adiantam que muitos dos oficiais das guarnições que ainda lhe são fiéis, retiram, agora, o seu apoio. A atitude das fôrças armadas que se mantêm contra ;;. rebelião, está se modificando em rorlo o sul do país; o que obrigou I,!orínigo a substituir a maioria dos chefes militares por elemen– tos "colorados". trevistado se achava condenável êssé sensacionallsmo alarmante, usado por alguns jornais. O sr. Costa Neto sorri e responde : - " Alguns entendem que isso é ne– cessário para alertar a opinião pública, mas pessoalmente não admiro muito êsse processo. Isto é um assunto que diz respeito aos senhores, que são de jornal.•• " e 1 sé que tal , . " / ri~s, c.lt: coll5€quê~c,ia~ 1 imprevisí– veis. Disse que nao e necessária tal medida e que se o presidente da República souber conduzir-se, ·respeitando os principias demo– cráticos, todos estarão ao seu lado. (M meio cl(. ;•,;;:z. it q;~;;d~u;ti~~ gem a maioria, devem participar do govêrno. tfUeremistas e eomun • st A INTERVENÇAO EM S. PAULO REUNIÃO SECRETA AGUARDAM ADECISÃO DO- SENADO FEDER-AL DO T.S.Eº · PARA AGIR A gravidade da situação tam– bém se faz sentir sôbre o setor de alimentação, pois a população está sofrendo privações como consequência das guerrilha,s que estão se realizando ao sul, as quais teriam desarticulado todo o sistema. de abastecimentos. As (tioljtinua na oitava Pacipa) Por último, a nossa reportagem indaga do ministro sõbre a pro– ralada intervenção federal no Es– tado de São Paulo, caso seja de– terminado o fechamento do Par– tido Comunista. E ainda uma vez o titular da Justiça repete que tudo é boato e qtie o govêrno não pensa em adotar nenhuma medi– da drástica, aqui nem em qual– quer ponto do país. E concluiu, dizendo: - "0 govêrno está pro– curando apenas aplicar a Consti– tuição, dentro dos seus moldes normais". O sr. Getúlio Vargas não compareceu para fazer o seu anunciado discurso Desdobramento político das duas correntes de acordo com a sentença da Corte Eleitoral RIO, 6 (M) - A inscrição do sr. Getúlio Varga~, com a _antece– dencia de 24 horas, para ocupar a tribuna do Senado, movimentou RIO,. 6 (Meridional) _ Informa ym matut.!!,.10 ter apurad_o, nas elevado número de assistentes que hoje complll'eceram à Câmara melhores fontes já existir uma ligaçao secretl'i, en~re queremJStas e Altlt. • t comunistas, par~ ulteriores desdobramentos polftlcos, resultantes da A curiosidade era aumentada pelo fato de serem desencon radas sentença a ser decretada sõbre O PCB, no julgamentc de amanhã, do as informações ~bi-e o &Sf!1.Ul, · to -------------- 1 s 1 El lt 1 di Entretanto. o senador trabalhis- TribW1a uper or e ora . que seria abordado pelo ex- - tador. tá. pregou um lôgro à enorme as- A CAMARA FEDERAL Concluindo suas breves declara- sistência, pois não_ só mandou PASSARA A SE REUNIR ções, 0 parlamentar udenista, - -------- A AMARGA LIÇÃO DA EXPERIENCIA cancelM' sua inscriçao, como não PELA MANHA apontando para O seu colega An- compareceu ao Monroe. Transfe- RIO, 6 (Meridional) - De acôr- tônio Feliciâno, disse: ":ll:les, do !l'iu sua oração para a próxima do com o projéto do novo Regu- PSD, é que estão realmente pre- sexta-feira. lamento Interno, as sessões da cisando dum movimento renova- REUNIAO SECRETA Câmara passarão•a ser realizadas dor dentro de suas fileiras, prln- Não . obstante, o Senado real!- pela manhã e terão inicio às 9 cipalmente em São Paulo". George Fieldin.g ELIOT zou uma de suas mais demoradas horas. EXPULSAO DO SR. sessões, conquanto de caráter se- Informa-se que a idéia foi bem PAULO NOGUEIRA FILHO (Copyrtght dos Dh\rios Associados) ereto. recebida pelos deputados, que SAO PAULO, 6 (Meridional) - NOVA YORK, via rádio - Lembrai-vos de Pearl Harbor ? Bataan ? Corre– gidor ? Lembrai-vos de quantas vezes se disse na– queles dias terrive!s: "Se tivessemas a previsão de resistir aos japoneses em 1931, quando eles irrom– peram na Mandchúria, poderíamos ter evitado tudo isso ? " Lembrai-vos dos horrores e humilhações que co– meçaram em Munich e continuaram durante a con– quista sucessiva da Tchecoslováquia, da Polônia, da Noruega, da Holanda e da Bélgica, culminando na queda da França ? Lembrai-vos, quando começamos a nos armar para a guerra inevitavel com a Ale– manha, da amarga lucidez com que compreendeste que tudo aquilo poderia ter sido evitado, se as for– ças legais do mundo tivessem enfrentado a ·Hitler quando ele pela primeira vez violou o tratado de Versalhes ao marchar sobre a Renania, em 1933 ? Lembrai-vos da carreira sanguinaria de Mus– solini e da fria recusa da Liga das Nações de aten– der ao patético apelo da Etiopia para receber a pro– teção a que tinha justo direito pelo convenio da L:ga ? Lembrai-vos das discussões futeis, que fo– ram· a única ação empreendida pelos povos livres do mundo quando Hitler e Mussolini Intervieram conjuntamente na guerra civil da Espanha ? Não agimos para evitar a guerra enquanto ha– via tempo. Os Estados Unidos, a Grã-Bretanha, a França e o resto das nações livres conversaram, protesta– rJ.m, escreveram, notas; falaram de alcandorados principias ... mas não poderam agir: Julgamos, to– dos nós, que a ação implicaria no risco da guerra. Não compreendemos que a inação implicava na cer– t 3za da guerra - e guerra em condições cada vez ll,ais vantajosas Rara o agreE~or, que com cada su– c3:so facil ganhava mais energia e mais confiança. Assim, no final de contas, tivemos a guerra. Pa– gamos o preço da indecisão e da Inação com sangue, c;im dinheiro. com a dilaceração de nossa vida, com lág-rimas, e amarguras. Ganhamos, enfim; - e não há terra onde túmulos americanos não assinalem o cu~~::, desta vitória. Agora, enfrentamos nova agressão - o poder expansionista da União Soviética, que procura im– por pela força, direta, e sua forma particular de ti– rania sobre os povos livres da terra. Mais uma vez ncs vemos obi•igados a escolher entre a ação pre- 1entiva, agora, ou a guerra, mais tarde. A solução foi-nos apresentada pelo presidente ;:; República, a quem mercê de Deus, não falta vi- 110 para compreender o que agora está em jogo, nera coragem para expor-nos os fatos com ru– deza. 1::::tara!n~:::.t2. mais uma vez ouvimos erguer– se as vozes de '•ingerencia", de "um conluio para Durante -mais de três horas os consideram mais produtivo o tra- Segundo fomos informados, na _,, senadores debateram, vivamente, balho matinal. ultima reunião da UDN, teria si- precipitar-nos em outra guerra", como u.z O gran- a constltuci·onalldade de um.a I à e · - Ex t· •p th BI its do proposta . om1ssao ecu 1- de eBtadista senador W. Lee (' ass e seu ' prerrogativa, conferida ao próprio PROJf:TO DE LEI va, por um dos presentes, a ex- Pappy '') O' Daniel, do Texa.s. Mais uma vez ouvi- Senado. por uma lei ordinária. ELEITORAL pulsão do deputado Paulo Nogue!- remos dizer: "Isto é um assunto para a Liga das Há dias em mensagem, solici- RIO, 6 (Meridional) - O sr. ra Filho, dos quadros udenistas. Nações". Mas essas vozes parecem estar em mino- toti o Govêrno aprovação para a Valdemar Pedrosa, do PSD, rela- Entretanto, nenhuma solução ria. Outras vozes mais fortes, se levantaram no Se- nomeação do sr. João Carlos Ma- tou, ontem, como membro da Co- foi tomada sôbre o assunto. E até R t t t do O chado para membro do Canse- missão de Constituição e Justiça êste ,piomento acredita-se que, na nado e na Câmara dos epresen an es e -em O lho Nacional de Educação, pedi- do Senado, o projéto de lei eleito- próXl.ma reunião dó diretório es– país, em apoio do presidente. Parece que apre nd e. do que mereceu, aliás, parecer fa- ral, do qual pediu vista o senador t,adual, a 12 do atual, seja tomada mos as amargas lições que nos ensinou a experlen- varável da Comissão de Educação Luiz Carlos Prestes. · qualquer deliberação. eia. Parece que nâo se repetirão os sangrentos er- e Cultura. Entretanto, foi reque- Sabe-se que a \JDN apresentará CONCILIAÇAO NP CEARA ros do passado. rida a auctiência da Comissão de um substitutivo, que está sendo RIO, 6 (Meridional) _ A poli- Há naturalmente, grande diferença enti'e as Constituição e Justiça, para que elaborado por uma comissão de tica cearense continúa em efer– condições de 1931, 1933 e 193e e as condições de a mesma verificasse se é da com- seoo parlamentares, vescência. Todavia, segundo apu- 1947. Então, poderiamas ter agido em combinação petêncla do Senado aprov_ar .essa Adianta-se que as sugestões rou a reportagem,. 0 desembarga– com outros povos, que eram fortes e livres. Agora, nomeação, ou se ela. constitui ato udenistas têm um cunho red~mo- dor Faustino Aibuquerque suge- . • , c Li d Na privativo do Executivo crat!zador e garantirão a lisura ri·u às var'ia correntes políti·cas v~rtual1!'en~e, d'lvemos_ ag1r ~s. om ª ga _as • Nessa Comissão, foi ·relator da àos pleitos, escoimadas as famo- um'a fórma sde conciliação ql,l.~ çoes, na.o tem '/ Naçoes Ul}idas poder próprio, nã~ matéria o senador Lucio Correia, sas brigadas estratégicas do ele!- hoje foi aceita pela UDN e que têm ne~hum~ ;,,~ça qu~ nao seJa dada pel_?s seu, que embora reconhecendo que o torado ex-oficio e as sobras, · , l d I d consorcios, nao tem meIO de entrar em açao, sal- 'texto constitucional dá poder:es atualmente atribuídas aos parti- ~;.~id!~te ª:oift~à~ governa or, ao vo com a f?rça - e por i:ecisão. de seus consoclos. , ao Presidente da República para dos majoritários. Segundo essa fórmula, caberá Qualquer açao qu~ as Naçoes _Umdas J?ll:dessem dlci- "prover, na forma da lei e com .:o PSD uma secretaria, dezesStiis dir sôbre a rrurneira de auxiliar a Grecia ou a Tur- as ressalvas estatuidas por esta VAI COMEÇAR í)refeituras e o apóio, a~nas ad- quia ou de resistir as agressões soviéticas em qual- Constituição, os cargos públicos A LEGISLAR , ,; ministrat!vo, do governante cea- quer outra parte. teriam de ser executadas, afinal, federais", assim conclui seu pa- RIO, 6 (Meridional) - A c,- 1 rense. pelos Estados Unidos, visto que nenhum outr<? con- recer: - "Estamos em que o mara Mui:iicipal aprovou, ontem,~ Por seu turno, a facção política sacio é bastante forte para fazer alguma coisa de Senado Federal poderá pronun- e- seu Regimento Interno e, <!ora- f l.iderada pelo senador Qlavo Oli– realmente afetiva. ciar-se sôbre o pedido de a pro- vante, deverá começar . a legislar. velra, terá compensações cprres- A China está dilacerada pela gi,ierra civil. A vação à escolha do nome do sr. pendentes à sua fôrça eleitoral. Fnmça mal começa a restabelecer-se dos ferimen- João Carlos ~chado, feita pe~o SUB-PREFEITURAS• ANTE-PROJll:TO tos recebidos; os seus recursos militares foram so- exmo. sr. Presidente da Republ!- PARA O DISTRITO DA CONSTITUIÇAO brecarrerrados até quase o extrc-mo com a manu- ca, pe,r~ membro do Conselho d~ FEDERAL PERNAMBUCANA t~nção de dt'as divisões da Alemanha e duas na In- Educaçao, não só porque a 1~ 1 RIO, 6 (Meridional) - A Co- RECIFE, 6 (Meridional) - O • . · - . . . f t d número 174, promulgada na v1- missão de Justiça do Senado en- sr. Gilberto Osório, relator da Co- ~o chma. A _?ra-Bretanha, _ 0 mais . or e e nossos gência da Constituição de 1934, cerrou a discussão da lei orgânica missão Constitucional, apresenta. colegas, mmrestou a sua mcapacidade de pros- assim o recomenda como também cio Distrito . Federal. Entre as rá quinta-feira, ao plenário, o an– seguir lia Grécia, na Palestina ou em qualquer outra porque esta Casa do Congresso já emendas aprovadas, figura uma te-projéto da Constituição do parte. Se a maré da agressão russa tem de ser do- adotou igual medida em caso an- do senador Luiz Carlos Prestes, Estado de Pernambuco. minada, será dominada pela nessa rr.pidez em· agir terior, chegado ao seu conheci- 1 autorizando o Prefeito a criar TERMINADA A APURAÇAO Se estivermos preparados para agir e quisermos agir, mento". · j ::uh-prefeituras, de acôrdo com as DO PLEITO POTIGUAR a ~ituação pode ser dominada sem combate. Mas Este parecer conyém um voto ".l:cessldades admJnistrativas. NATAL, 6 (Meridional) _ o se estive1'mos preparados apenas para conservar e l?ngamento fundamentadi:, con- &LES t QUE PRECISAM 'IRE já terminou a apuração e desejarmos somente conversar, então estamos pre- siderando que as nomeaçoes sô- DUM MOVIMENTO julgamento dos recursos referen- cipitando-!los para a derrocada da civil!zaçã?. bre as quais se deve pronunciar RENOVADOR . . tes ao último pleito. Porque, em qµalquer dia aziago. seremos obr1- º. Senado são somen~e ~C!uel~s de- SA(?_PAULO, 6 (Mend1o~al) A diplomação dos eleitos de- gados a agir, quando for demasiado tarde, quando signadas pela Constit~1çao. Con- !=}e av1ao, regr_essaram ao Rio, ho- pende, entretant•J, dos ju}gamen- ti ermos relativamente mais fracos e os russos sequentemente - afirma O ~e- Je pela manha, os deputados Ro- tos que serão feitos pelo TSE. es v • ti ad presentante paranaense - afora meu Andrade Lourenço e Antônio imensamente fortes, qua nd o O suc_esso ver pass. 0 os casos referidos no citado arti- J:<,eliciâno, que integram, respecti- para o lado d~les, quan_do eles se tiverem convencido go 63, número 1, é lnconstitucio- vamente, na Câmara Federal, as Diºstri'buiºdo a' Ter~~;,. 8 como os alemaes e os Japoneses se convenceram, de na! toda e qualquer lei que res- bancadas udenista e pessed!sta de "'""'"'r que nós não queremos ou não podemos lutar. tringir a livre faculdade do Pre- i:'ão Paulo. os · que dizem que agir agora" implica no risco sidente da República, no preen- Falando à rep9rtagem, antes de da guerra, estão de novo nos recomendando a po.- chime1;1to, po,~ nomeação, dos car- tcmar o aparelho, declarou o sr. lítica da Inação, a política de lll'Jl, de 1935 e de gos publicas . 1;,omeu Andrade Lourenço,. que, 1936 a politica que tornou a guerra inevitavel. seus FAVORAVEL A APRECIAÇAO ~entro de alguns dias, expl!ca;á, ' _ . - O senador Ferreira de Sousa, aa tribuna da Câmara, as razoes argu~~nt?s estao co_~denados pelas severas llçoes da por sua vez, esposou • ponto ele que levaram.-DD • iomar eonheci- expenencia. O presid_e~te e o ~ecret~rlo de Estado vista do relator, para que a Se- mento do ea.so do sr. Paulo No– apri:nderam aquelas llçoes e estao dpl!cando.-as. Nu- nado aprecie a nomeação , uma guelra Filho, apesar de se.r fran– ma hora trágica da qual depende a maxima decisão vez 'considerada a existência da ramente favorável a que o parti– de no21'a história, eles merecem o apoio de todos os lei votada. pelo Congresw em 1946, do do brigadeiro se coloque mais cidadãos (tiontinua na oitava pagina) perto das massas. Vara o.processo conir;,i a u. J. e. RIO, 6 (M.) - Foi dlstribulda 110 juia Mourão Buuel. da "r~ Va– ra Clvel, a ação proposta eo'ntN a Juventude Comunista. Como noticiamos. a Inicial do fei– to é de eutorla do Terceiro Procura– dor da República, sr. Plin!o Travas– sos, O sr. Jorge Amado louvou o dis– curso do sr. Hermes Lima, dizen– do que, apesar das noticias vei– culadas, que dizem respeito ao fe– r:hamento do Partido Comunista acredita que a Justiça Brasile!r~ sa~rá honrar suas tradições. A pior crise já verficada no Ruhr HERFORD (Alemanha), 6 (R.) - A Comissão Aliada de Contrôle im– pôs, 'Virtualmente, um "black-out" sôbre e.s noticias a respeito da situa– ção alimentar da zona de ocupação brltãnica, ao entm1c o Ruhr na ter– ceira semana daquilo que se está descrevendo como "a pior e mais longa crise até hoJe verificada na– quela região". Explodiu uma bomba na platéia do cine "Metro". no Cairo CAIRO, '> (A. P.) - ~ pessõa.s foram ferido.ti qu&ndo uma bdml'ía explodiu ~ 1 urante a projeção que se efetuava, esta tarde, no cinema "Me– tro", de propriedade de uma emprêsa norte-americana. As vitimas foram levadas para o h°:\Pltai. Ao se verificar a explosão, estabe– leceu-se o pf!nlco dentro do cinema. Mela hora depois, o edlflclo ainda estava dominado pela fumaça, en– quanto a policia efetuava Investi– gações. Os bombeiros se conservaram nas sercanlas, prontos para Intervir, cáso se dedarasse algum Incêndio. O petardo, aparentemente, foi co– locado na platéia e. 110 arrebentar ouviram gritos da assistência que, aterrorizada, procurava as saidas de emergencla. A policia descobriu .que o explosi– vo fôra colocado debaixo de um as– sento, e, ao explo<!lr, arrebentou o soalho, ao mesmo tempo que des– truiu o· trilho de segurança existen– te na frente da platéia, enquanto os fragmentos derrubavam porções do fôrro. Grande multidão, fóra do cinema, aumentou o congestionamento cau– sado pela chegada da policia, dos bombeiros e das ambulãnclas, dai re– sultando severa Interrupção do trá– fego na rua Soliman Pasha. LEIAM: ''9 eRU~ '' de CONTRA O FECHAMENTO ,O sr. Prado Kelly declarou qu~ embora adversário da doutritià c,,;munista, reconhecendo o perigo qµe, no futuro, poderá correr a, tra:.1quilidade nacional, em virtu– de da mesma, nem porisso deixará de falar em nome d,e diversos ~eto1 es da Ópinião pública, Õfl c:;uü1s invoca, para leva.ntar g 1 ç;; wntra o fechament.o do ~ tido Comunista. E acrescentou: - "Sei, sr. PJ.9• sidentes, que doiscidadãos, irife·• liw11.,nte vinculados à responsà– u ;1d;.de da ditadura, provocam o proüunciamento do Tiribunal ª .Y...·;. µerior ". Disse que todos acr9. tam que a alta Côrte conside:r;àfi o assunto com a atenção merell cida. Referindo-se à possibilidade do fechamento do PCB, pergunta effl que leis se basca.Tia o govêrno, no momento, para dar cumprimentô à determinação do TSE se nas leis de 1935 ou nas que vieram à luz na fase da ditadura. Inda. ga se, cassado o registo ào PCB, os parlamentares perderão o man. dato. E diz que se estes não fo. rem cassados, estarão fr•1strado11 os import.antes efeitos cm medi. da judicial, pois haverá. úe qi;.al. [JUer modo, a a·epresentaçio r.frti• va do PCB. Disse h iner (nitros motivos de apreensões, con lra meio milhão de eleitores do PC~, que não podem ser proibiJos de constituir outro partido, cor.e, ró– LU!o e conteúde democrática. Con. fia que os julzes tenham p:isada e medido toàas essas c!rcun&tân• cias e documentos, ao emifirenia o seu voto. Confia que o Govêr– no e o Pa:·:amento mant2r-~e-ã.o solidários na defesa dos princí– pios cardiais do regimr E termi– nou declarando que,. se pudesse dirigir um apêlo a quantos se in• teressam pela soluçãÕ do assun– to, seria no sentido de que as auto. rlzadas opiniões que se expende• ram a respeito. reflitam o amor ao Brasil, amor à República, tan– tas vezes ferida, no curso de seu destino e agora redimida sob o influxo da Constituição democrá• tica sob a qual o pais espera vi– ver largo tempo, para o progres– so de seu povo. O sr. Lino Machado, do P&, diz que é da mesma opinião áo sr. Prado Kelly. O sr. Pedroso Junior apresen– tou á Mesa um projeto que regu– la o -pagamento de determinada importância, a título de partici– pação nos lucros, a empregados das emprêsas econômicas. O sr. Henrique Oest. encami– nha um requerimento , pedindo uma sessão solene para o dia 8 de mafo. O presidente disse, en– tão, já estar marcada uma sessão conjunta do Senado e da Câ– mara. Emprego ? Afim de au:lflÍtial' as pessôas desempregadas e que não podem pegar um anuncio, A PROVINCIA DO PARA' tomou a iniciativa de,;de o dia 27 de abril, de publioor gratuitamente as suas ofertas, na secção "Anuncios populares". Assim agindo, esta– mos eertos 4le .,.mtnJaar pan; ~e• ateis numerosas pessôas, homens e mulheres, que ainda não tiveram uma oportunidade. --- -- - - ----------------- --·· ------ ... - ·------ •

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