A Provincia do Pará 07 de Maio de 1947

A PROVINCIA DO PARA' Q,uarta-feir a. 7 -d"' rr: :iio (3. 1'.)47 11:C0S DO· SUL.AMERICANO DE A'.llLETISM0 - Três flagrantes das últilJllls provas do Campeonato Sul-Americano de Atletismo. A' esquerda, a passagem dos atletas para a saida do "Cro&s Cautry", que foi ganho pelo ltrasllelro Seltutilo Monteiro; ao centro, Lúrio de Castro pulande :a. salJo de vara, e, à direita., o atleta patrício Sebastião Monteiro, o do meio, vencedor do "Cross Cautry". -Tribunal deJusti~a sportivaainda foine01 siquer inst do, por que aeusa-lo~ Att,/ n ------------------------------ --------- M .ot o! A CORRIDA A FOGUEIRA CARTAZ DO DIA A i • vai o &portistas do Amal!'JOnas, gente . ~ I eLa:i: ·:a.Ae:a::dora em p o I '-'r: an Baricéa: . Dentro de ·uns poucos dias mais, tereis, .aiAlessa, esplêndida ; Ma– náus que é toda um sorriso .feiticeiro, prendendo 'aos seus múltiplos atrativos o forasteiro que a :procure, o -esqúadrão valoroeo do Mpto. Clube, de São Luiz do Maranhão,· que ;até 'vós vai para uma· tem- oda a cidade porada de jogos futebolísticos. •. · Já. tendes recebido -ai equipes .não menos valorosas 'de outras terras ·do septentrião. · ·· . · .•· Conhecestes, já, de perto. ases renomados · do "soccer" nortista. Ait1da não .faz muito aí estiveram os pernambucanos do santa Cruz, com valores· dignos de ,nota <,no seu plantel." . O quadro que, agora, ides conhecer, esportistas do , Amazonas, gi,nt-e bôa e amiga da Baricéa· encantadora, .é, :-porém, algo digno de um registo mais destacados na vossa história.·,desportiva. · E' · um clube moço, qtie, desde os seus primeiros dias ; soube se :mpor, por sua indômita bravura,- pelo destemor· de seus falarigi,àrios à admiração e ao respeito de toda gente. • ' A fama de seus feitos grandiosos · não a puderam conter. por muito tempo os . muros da..legendária. terra de Gonçalves Dias. · E da se espraiou, avassalante, com o· impeto das nóssàs pororócas, pelos Estados vizinhos. · . Dirigindo-lhe os destinos pontificam duas figuras a .quem os desportos, não aó do M'aranhãt\, mas de ,todo o Norte, consid~:ram hoje, e têm por :que fazê-los, ex~ressões de -primeira plana, grandio– .sal!, das mais bril}lantes: - Cesar e Alberto Aboud. . · Quando se escrever a história dêste periodo de,renascimento que ,,.i<i vivendo os esportes .nesta parte do .- septentriio, o nome de~es· dois moços há de 'avultar como dos obreiros maiores desse surto novo de vida , e de. progres.so . . A chefiar-lhe a delegaçio ·que vos vai ,visitar leva .o Moto -um outro valor marcante dos · desportos maranhens:es, o · coronel Clovis. Novoa da Costa. Queni · vai a São Luiz, encontra, sempre, . braços a'bertos para a sua estima fraterna, o ilustre e digno militar. Seus quefàzeres na .alta administra~o maranhense, jamais o impediram Escolhida ontem do capitalista a. sr. taça oferta Baltazar rica João Os círculos atléticos de nossa terra aguardam com indizível en– tusiasmo a grande Corrida da Fo– gueira que, sob o alto patrocínio da Federação Paraense de Des– portos, os "Diários Associados" vão promover à noite .de 23 de junho próximo. :Mal vieram a público as pri– meiras noticias do empreendimen– to e, logo, os amantes do esporte– base entraram a · movimentar-se. a_nsiosos de nele cooperar, Já par– ticipando diretamente da disputa, já .emprestando-lhe todo o presti– giei~para um pleno êxito da Cor– rida. O SAO DOMINGOS EM AÇAO O veterano lider ,iurunense pos– sue nas suas fileiras . uma . turma muito já tem brilhado •em ,certa– mes semelhantes. Ainda desta vez, o São Domin– gos não quis ficar atrás e foi , assim, dos primeiros a movimen– tar-se, iniciando desde logo seu treinamento. O PRIMEIRO TROFÍl:U O conhecido capitalista e em– presário João Baltazar, mal tam– bém. veio a público o empreendi– mento. num gesto desvanecedor de simpatia para ·com os nossos jornais, acon-eú a oferecer-nos rica e valiosa taça, para um 'tios prêmios da competição. . Ontem, o sr. João Baltazar--es– teve a escolher o troféu que vai 1 ofertar, cujo custo l!_scende a mai, 1 Paulista Futebol Clube (Convocação) Ensaiarão, amanhã, todos os atle– tas dos .primeiro e segundo quadros do Paullsta F. Clube, afim de ·me– lhor adestrar suas equipes para o campeonato do corrente ano. Desde já se torna impresc!ndivel a presença dos elementos abaixo mencionados : Pororoca, Germano, Mário, Miro. Bla, .DJalma, Tobias, Manuelzlnho, Max1mo.. Zé Preto, Mil– ton, Dica, ·smlth, .n.berto, Mimi, Castro, Bebé, ·Lima, Sapo, MuzUca e os demais. · LEIAM: "O CRUZEIRO" E• o que pergunta, em palpitante entrevista, o presidente Brazão Os incidentes ver,if1cados. do– mingo último, no Inicio, duran– te o desenrolar do Remo x Pa1- sandú, têm gerado os Dlais de– sencontrados comentários, palpi– tes de toda sorte. Há. os que vaticinam, num pes– simismo destruidor, incidentes bem maiores, catastróficos, até, nos futuros embates, consideran– do o que houve domingo como um pano de amostra do que ainda está nor vir. E éb.ovem os palpites, acusa-se o Tribunal de Justica Desporti– va, clama-se que êsse organismo está de braços cruzados, assis– tindo "de camarote" o que vai ocorrendo.' FALA O PRESIDENTE BRAZAO E SILVA Foi -por isso que ontem decidi– mos ouvir, a respeito, o presiden– te Brazão e Silva) da F. -,.,. D.. Encontramo-lo ha séde da en– tidade, dissemos ao oue iamos e sua senhoria· logo falou: - Vai por ai a!óra uma grita injustificada, completamente sem razão e acima de tudo inoperan– te. reveladora de um · completo desconhecimento das leis e dos regulamentos desportivos. O TRIBUNAL NEM ESTA' INSTALADO E orosse1rne o llei; t.or fP.dPnPn""· de Justiça Desportiva e, no en• tando, esse poder nem está ins– talado ainda. Ademais, · primeiro tem que se manifestar a Comis– são Técnica. Dessa, os boletins vêm à presidência e o presiden– te é. então, quem os encaminha, quando esse é o caso, àquele Tri• bunal. Não estando, como acontece presentemente, instalado, ainda, o Tribunal, à Presidência cabe jul– gar o ocorrido. UMA OPINIAO PESSOAL - Tudo isso. porém, - acen– tuou ainda uma vez mais, - de– pois de que, a respeito. se ma– nifeste a Comissão Técnica. o presidente Brazão e . Silva fez, ai, uma pausa, para., logo a seguir, exterrfür sua opinião pes– soal a respeito: - Como se trata de proffasio– nais e a infração é primária, pois que, a cada ano, os regimes ce renovam, meu ponto de vista pes– soal 6 o de que. se a Comissão Técnica não entender bastante a expuÍsão de campo, a pena a apli– car seria a de multa. Hélio, Mo~ desta e Isan deveriam, no caso. ser multados em cem ou cinquen– ta cruzeiros cada um, por exem– plo. ' E isso não ~c_o_ns~~~ue,_i~!l_ºvaçio.

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0