A Provincia do Pará 07 de Maio de 1947

gos e companheiros. óOLAÇõES DE GRAU INSTITUTO SANTA CATARI– NA - No dia· vinte e cinco de maio, o Instituto Santa Catari– na, conceituado estabelecimento de ensino em nossa terra, diplo– mará mais uma turma de jovens professoras, em cerimônia solene, que se realizará no salão nobre daquele educandário religioso, às 9 horas. Antes da cerimônia de colação de gráu, as diplomandas assistirão u'a missa comemora– tiva, celebrada na Capela do Ins– tituto. Convidando-nos para esses atos solenes, esteve em nossa. redação uma comissão de noveis profes– soras, composta das srtas. Maria Celia Braga de Aguiar, Celeste Dias Ferreira Santos, Edmea Luiza da Silya Barroso e ,t\.rlete tourdes da Costa. VIAJANTES Sr. JOSE' OODOY - Acom– pinhado de sua espõsa, sra. Lola .J?erez Oodoy, segUirá para POl'– .tugal, viajando à bordo do "Hi– làry", o sr. José Oodoy, conheci- recebE:ré. o nome de Ana Lucia. Tanto a parturiente como a re– cem-n1tscida, se encontram em satisfatorias condições de saúde, sob. as vistas do dr. Gastão Viei– ra, conhecido médico paraense. PROCLAMAS DE CASAMENTOS Estão correndo os proclamas dos seguintés casamentos: l?,aimundo da Silva, calder!)iro, residente à travessa Tupinamb1Is, 249, com Oscarina tj.a Costa, cos-· tureira, residente à travessa do Juruna.s, 447. --Estevam Sandoval dos San– tos, comerciante, residente· à ave– nida Nazaré, 541, com Inês da Costa Rabelo, prendas domésti– cas, residente à travessa Apina– gés, 100. -- Joaquim da Sena Teixeira Nogueira, marceneiro, com Faus– ta Medeiros Bittencourt, prendas domésticas, com residências à. tr1wessa 14 de Abril, ns. 289 e 287, respectivamente. -- José Ribamar Milhomem, aeroviário, :m.a,ranhense, residen– te à avenida 15 de Agosto, 134, com Ilka Sarmento Nunes, pa– raense, professora normalista, re– sidente à rua Caetano Rufino, 14. na madrugada de hoje, ·domina– ram, pela violência, a Otaeflio Oliveir, tomaram-lhe dinheiro .e documentos. A imprensa regista o fato, cri– ticando a passividade das autori– dades policiais, ante ós roubos e assaltos que se sucedem nesta ca– pital. Bolsa achada Os jóvens Hélio e Ernâni An– glade' e Astrogildo Amoras encon– traram, ontem, u.ma ,pequena bôl– sa de. couro de crocodilo, posi;ivel– mente pertencente a estudante. O objéto achado está à, disposição de sua proprietária nesta redação. , r_ , . ~ l . NELSON EOOY HOJE As 15 e às 20 horas Sensacional Estréia! -' ::SUSANNA FOSTER• CLAUDE RAIN -EDGAR BARRIER LEO CAH ILLO,JANE fARRH J, EDWARD BROMBERG • FRITZ FELD • HUIIECRO_NlK ,"';.,;;,,; •. J.it( "~il,iÍ/'lt,_~,b CC !! A NOVA PRODUÇÃO DA "ATLANTIDA"! UM SUCESSO AINDA MAIS RETUMBANTE QUE "O ll:BRlO" e "SEGURA ESTA MULHER" ----em--=---- '' O · Corsario N gr ,, OMeiro de Ouro NOVO ■i,TABELJi,CIMENTO DE MODAS FUNCIONANDO IIM NOSSA CAPITI\L _,.. __ . ___ o MET~O DE OURO é a denominação do novo estabelecimento de :inodas oferecido. à sociedade paraen,u, po,; CORDEIRO :PA. SILVA.. Ins– talado à rua 13 de Maio, 138, o O METRO DE OURO possue em ex– posiç!\o um ·magnitlco sortimento de fazendas, sedas, caslmlras, tubar(ies, etc., bem como admirável estoque de perfumartas. Todas as pessoas que têm visitado o o METRO DE OURO manifestam 11ua satisfação não l!Omente pelo tratamento que lh~s é dlspenn,d11 como também pela q~alldade 4<13 tecidos alt em estoque. RUA 13 na M.&JO, M, 138 GAIVOTA N· ORA TJ CNICOLORI GUARANI I (989 DIVORCIO COJD. lllR!llOW CABOTT I KAY l'RAWCIS, I S. JOÃO 1 (IMP. ATE' 14 ANO#l A.'s 20 DtU · SENSACIONAL ROM;l.NCJil D.O CINEMA MIIJQCANOI TYflONE POW'ffl, ne A!II 'º htlJ-S GARY coo.-.a, no 4's 20 hora1 BBT'J'Y OJl,ABLE, ao teenlcolor SEXTA-FEI RA UM G~NDJ;; FJLME! lJM GJl,ANDE ESPJTACllLO QUE REVIVERA', ETERNAMENTE, NA T;t::LA,, E QUJ EMOCIONARA' O P UBLICO DOBANTE ANOS E ANOS! ESTE MUNDO É ·uM PANDEIRO Fomos os Sacrificados JOHN WAYNE com OSCARITO, CATALANO,, MARION, CIRO MONTEIRO, ALVARENGA e RANCHINHO, JOEL e G;AUCHO, EMlLJNHA BORBA, NAMORADOS DA LUA, GRINGO DO PANDEIRO, QUITANDINHA SERENADRS, CARl\'IEN BROWN, OLGA LATOUR E MUITOS OUTROS! DONNA REED ROBERT MONTGOMERY CAPíTULO LXX - Obrigado, Monsenhor, tenho inteira confiança em vós. Venho justamente implorar vossa bonda– de para livrar-me do duplo perigo que corro. - Sí. é uma súplica que me fa– zeis, ou um consêlho que me pe~ dis; minha menina, não fiqueis de joêlhos, sentai-vos perto de mim. - Não, Monsenhor, deixai-me assim, peço-vos. Desêjo que as de– clarações que vos tenho a fazer guardem todo o caráter de con– fissão, pois de outra maneira te– riam o caráter de l\ma denúncia 2 deter-se-iam em minbà bôca. · - Fazei como quiserdes, minha filha, disse o cardeal. Deus me livre de combater as suscetibili– dades de vossa consciência, por mais exageradas que sejam. - Desde que me fizeram per– manecer na Fr,,nça, Monsenhor, apesar de ter meu pai partido para a It;ália, com o sr. duque de Nevers, obrigaram meu pai a re– conhecer duas coisas ; a fadiga que eu experimentaria numa lon– ga viagem e o perigo que eu cor– ria numa cidade que podia ser cercada e tomada de assalto. Por outra, ofereciam-me junto a Sua Majestade um lugar que 11ó podia satisfazer os anseios de u'a môça, mesmo mais ambiciosa que eu. - Continuai, e, dizei-me, não víeis, nêsse lugar que .ocupáveis, algum perigo ? - Sim, Monsenhor. Pareceu-me que haviam especulado minha ju– ventude e meu devotamento à mi– nha real senhora. O rei, seja de motu-próprio, seja levado por conselhos estranhos, o rei pareceú ter para comigo, uma atenção que eu certamente, não merecia. O respeito durante algum tempo, impediu-me de me dar conta dos transportes de Sua Majestade, e mesmo sua .timidez se mantinha de resto, ·nos limites de uma ga– lante cortezia, e entretanto pare– ceu-me um dia que devia relatar à rainha algumas palavras que me disseram vir da parte do rei, mas, para meu espanto, a rainha pôz-se a rir, em me dizendo : "Se– ria uma grande felicidade, queri– da menina, si o rei por vós se apaixonasse". Refleti a noite in– teira sôbre essas palavras e pa– receu-me que haviam tido sôbre minha permanência na c.ôrte e sóbre minha posição junto à rai– nha, outras intenções que não aquelas q u e tinham deixado transparecer..No dia seguinte, o rei redobrou em assiduidades. Em oito dia:,, veio três vezes aos apo– sentos da rainha, o que nunca lhe acontecêra. Mas à primeira pala– vra que me disse fiz-lhe uma re– verêncià e pretextando junto . à rainha uma indisposição, pedi-lhe permissão para retirar-me. A cau– sa dessa retirada foi tão visível que a partir dessa noite o rei não O NOSSO FOLHETIM A 'lE MELHA ROMANCE HIS1'óRICO DE ALEXANDRE DU M AS 11 éll!ito ria lingua portuguesa - Direltos <le tri1.clUÇM> e reprodução 11sseguratiús á A PROVtNCIA, 1)0 P!iltÁ em t-'Jdo o Estado - Copyright Franoe-Presse somente não mais me falou, como não mais de mim se aproximou. Quanto à rainha Ana, pareceu ter por motivo de minha suscetibili– dade um grande desgôsto e quan– do lhe perguntei a causa de sua frieza, contentou-se em respon– der : "Nada tenho contra vós, se– não o ressentimento do serviço que nos podíeis te_r prestado e que não nos prestastes". A rainha– mãe mostrou-se ainda mais fria que a rainha. - E, perguntou o cardeal, com– preendestes a espécie de serviço que a rainha esperava de vossa parte? - Pressentf 'fflgamente, Monse-– nhor, mais pélo rubôr instintivo que sentí subir à minha fronte, que pela revelação de minha in– teligência. Entretanto, como, sein tornar-se benevolente, a rainha continuava a ser delicada para eo– migo, nã,o ni.e queixei e continuei junto a ela, prestan4o-lhe todos os serviços ao rr,eu alcanoe. Mas ontem, Monsenhor, . pa.ra meu grande espanto, Sua Majestadei que desde hé, dua ssemanas não vinha aos aposentps da11 Eenhor-a13, entrou sem prevenir ninguém de sua chegada e eom o rôsto sorri~ àente que não é de SfilU hábito, saudou. s1Ja muJ.ner, beijou a mão de sua mãe e diri~fu-se pe,ra mini. A rain~a me permitira 11e,ntar~me em sua presença, . mas à· vista 4,io rei. levantei-rne. :&le, porém, fel!l– me ,ottar à minha postção prtmt– ti.va e, sempre prineando corri a anã Gretchen que a l:nfanta Cla– r11-Eu(lênia, manclol.\ à sua &obri– nha, o rei me dirigiu a palavra, romanee ·-& LL6YDS DE LONDRES AlJ GBSTE DOLLY ·com Maci;,letne Carrol cc:11a RAY MILLAND, AGt;ARDEM! "DESPEDIDA" - com VIVIEN LEIGH e CONRÀD VEIDT. informou-se de minha ~aúde e enµnciou-me que na próxima ea- 11ada eonvidariâ as rainhas e per– guntou~me se as acompanharia. ;Era cqisa tão extraordinária, tais atenções do rei :por u'a mulher, que ~u sentfa todos os olhares postos em mim e que um rubôr bem mais ardente que o primeiro, me cobria o rõsto. Não i-ei o que r@sPQP.dí a Sua Majestade ou me– lhqr nãp re11pop.di, balbuciei pala– vras i,em sentido. Quis levantar– me. O rei me .reteve com a "'ão. Recai oaraliJMd0,. na cadeir11,. Para eaGonqer mipha perturbação, to– niei a pequena Oreteben llin me1.1s J.>ra90s, m.ars ela, que nesaa posi• cãa via meu T(lsto por mais baixo que êle estivesse, p(lt-se a dizer– me eJn voz alta : "Por que oho– ralà ? " E, com efeito, l~lma11 in– voluntárias corriam silenciosa– mente de meus olhos e deslb1avam pela!! maçãs do l'ôsto. ;N~ sei que· ~entido o rei deu a minhas lágri– mp.s, porém apertou-me a mão, tirou bombop,s · qo bolso e Qfere– ceu-os à anãl!linba, a qual garga– lhou maJ. dosam11v.te , saltou de meu11 bra.çg11 e foi cochichar com a ra!n\l.a, Sõz.inha e isolada, não ousei levantar-me, nem perma• n~er em meu lugar. Uma tal in– df~eão não podfa durar. Sentf o sll,ngue war ~m meus ouvidos, mi– nhas fontes batiam, os móveis pa– reeíam-se lllOVimentar, a1;; parll– des paveciam osoilat, senti falta- rem-me ª* f&-;m.,, a vida retirar– se de m1?1:I, t deiimalei. "Quant\Q rt:-entrei na pos~e de meus sent:idoiJ, estava clr,it,ada em meu leito e f,frn•. ót1 l'.•'nrg·1s esta– v11, s11ntada i'Ur.to 11, mim. - Mme, de Fargie, repetiu Q cardeal, sa:n-indo. - Sim, Mol)1>enhor. - Continuai_ mtnha menina. - Não peoo outra, çoisa, mas o que ela me dlri@'lll t t.lln estranho, a11 felicitações que mt diriiiu são tão llumilhant~:;. as f•Xortações que me fez são tão siniulares, que não fiei como repeti-las a Vossa Eminê;ncia. · · - Sim, fez o cardeal, ela Vo!l disse que o rei esti,.va apaixonado por vós, não é ? Ela vo~ felicitou por ter operll.do em aua Majesta– de· um ;milagre que a própria ;·ai– nha não pudera fazer, exortou~ vos a entreter da melhor maneira possível êsse amor, afim de que, sucedendo na's bôas ~aças do :rei a seu favorito que o repulsa, pu– desseis por vosso .devotamento, ajudar oi; interêsses politioos de roem; inimigos. - Vosso nome ;não foi pronun– ciado, Monsenhor. - Não, para o primeiro dia, se– ria demais, porém ad'f1nbel • ciúe vos disse, ela, não f - Palavra por palavra, Monse, nhor ! - E que lhe respondestes ? .t'!Olllâíla)

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