Provincia do Pará 06 de Maio de 1947

1 , COM 06 MAIORES CARTA– ZES DA RADIO E DO TEA– TRO, REUNIDOS NA, MAIOR "FElí:RIE" MUSICAL DESTES ULTIMO$ TEMPOS! -eom- OSCARITO MARION CATALANO Emilinha Borba Yolanda Fronzi Olga Latour Cesar Fronzi GRINGO DO PANDEIRO ALVARENGA & RANCHINHO JOEL & GAUCHO cm.o l\lONTEIRO NFLSf\N GONÇALVES BOB NELSON CARMEN BROWN QUITANDINHA SERENADERS e NAMORADOS DA LUA MUITA ALEGRIA! PIADAS OOZADISSIMAS ! SAMBA•'> ALUCINANTES! AS MELHORES MUSICAS DO CARNAVAL DE 1947! ARAUJO-Rr. KHRISES.LEni"'~ NITZ NOVAIS - A sra.. Laura Maia 1.,ovais, no dia 4 do cor– rente, solicitou em casamento para o sr. Khrises Leibnitz No– vais, sargento da F. A. B., atual– mente servindo em Belém, a srta. Maria Salomé de Araujo, funcio– nária do Tribunal de Justiça do Estado. -- Pelo sr. Artur Teixeira da Silva, alto funcionário do Palá– cio do Govêrno do Território do ODr. Di ·1 L • pes Ferr • r tendo ae1mldo em viagem de cur– ta d~mora até o Rio de Janeiro, despede-se por este melo <le seus amigos e conatltu!ntes, estando a sua disposição no Hotel ItaJu– bá. Durimte · sua ausep.cla, res– ponderá. pelo e~crltorlo o dr. Ed– gar Olyntho Contente. (1135 ws, soc10 aa nrma Lazaro i,san– tos Cia., daquela capital. A sua estada será de curta duração nes– ta cidade, devendo regressar pro– ximamente à capital maranhense. FALECIMENTOS Sr. RAIMUNDO DE SOUSA AZ'i:VEDO - Em sua residência à madrugada de ontem falecei{ o sr. Raimundo de Sous~ Azeve– do, antigo administrador da Em– prêsa Funerária da Santa Casa e que, até bem pouco dias ante~ do seu falecimento, vinha servin– do na secretaria do Hospital de Misercórdia. O extinto era casado em i.egun– das nupcias com a sra. Ana Pe- uro. NOVO ESTABELECIMENTO DE MODAS FUNCIONANDO EM NOSSA . . CAPITAL ----- 0 METRO D:P. OURO é a denominação do novo estabelecimento de moda.A oferecido à soc!edadP. paraense por QORDEIRO DA SILVA. Ins– talado à rua 13 dP- Maio, 138, o O METRO DE OURO possue em ex• poo.tçll.o um mal!'nl!lco sortimento de fazendas, sedas. cas!mlras, tubarões, etc., bem como actmiri!.vel estoque de perfumarias. · Todas as pessoas.que têm vlsitadn o O METRO DE OUP.O manl!éstam sua 81'.tle!ação n§.o somente pelo tratamento que lhes é dispensado como também pela qualidade dos tecidos ali em estoque. RUA 13 DE MAIO, N. 138 (989 HOJE! As 15 e às 20 horas O CORSÁRIO NEGRO últimas exibições AMANHÃ, às 15 e às 20 hs. Sensacional ESTRÉIA! U.tliWÃ,&d HOJE, às 20 horas. último dia A NOVA PRODUÇÃO DA "ATLANTIDA"l UM SUCESSO · AINDA MAIS "O ÉBRIO" e "SEGURA ESTA MULHER" RETUMBANTE QUE DA ESPETACULAR E APARAT()SA FANTASJA MUSICAL DA "METRO", eem Fred Astaire e Lucille Bremer Y0landa e 8 Lad,rão EM TECNICOLOR A SEGUIR Um grande filme! Um 1rande erpetAeulo '!Ue vlverá eterna– mente na téla., e que emoclon.ari o públtcq durante. ---- anos e anos! ---- F HIOB os Sasrificadf>S Robert M~ntgomery, Bonna Reed, John Wayne SANNA_ FOST:IR-Cf.A1JM lrAIN -ED[AR BARRIER LEO CARIIILLO O IANE FARRAR J, EDWARD BBOM.BERG • FRITZ FELD HUIIE CRO_HY_N A'i 20 hora1 A'.s.20 horas A's 20 horas Beau Geste LLOYDS DE GAIVOTA -- com -- GARY COOPER. Ultimo dia! LONDRES NEGRA Ultimo dia! Ultimo &la! P O E I ASAO JOÃO A's 14,30 e às 20 horas A's 20 horas - Ultimas de Medo que Domina ~om JOEL MC CREA; e Malandros sem sorte eom O Gordo e O Ma1tro; e Farrapo Humano em despedida! Idilio na Selva em Tecnicolor AMANHÃ, no POPULAR ESTRtlA DO EMOCIONANTE DRAMA DE FUNDO SOCIAL PECADOS DOS PAI S (Imp. até 18 anos) - com HELEN VINSON e LYLI TALBOT. Juntamente: - "GAIVOTA NEGRA" A PEDIDOS; EM ULTIMA EXIBIÇÃO AMANHÃ, no POEIRA! ESTRÉIA: - "N O I T E DE SUPLICIO" ES TE MUNDO Ê UM PAW EíRO EMPOLGANTE DRAMA DE MISTERIOS, com JOHN BEAL; e "DIVORCIO" - com KAY FRANCIS com OSCARITO, CATALANO, MARION, CIROMONTEIRO, ALVARENGA e JOEL !.1 GAUCHO, EMILINHA BORBA E MUITOS OUTROS' RANCHINHO, AGUARDEM! "DESPEDIDA" Com VIVIEN LEIGH e CONRAD VEIDT CAPITULO LXIX cera consideração, senhor duque, J vosso mui devotado servidor, No dia seguint<) àquele em que "Armando, cardial de Richelieu".I o rei Luís XIII, segundo os conse- Um quarto de hora após ter si-1 lhos de seu bobo L'Angely, toma- do encarregado de levar essa car– ra a resolução de enciumar o sr. ta a seu destino, Cavois vóltou com 1 Baradas, o cardial de Richelieu e. respos.ta do cl.uque. O sr. de 1 expedia Cavais ao palacio de Montmorency tinha recebid0 ma- i Montmorency com uma carta di- ravilhosamente o mensageiro, e rigida ao principE>, concebida nes- mandava dizer ao cardial que a- tes termos : ceitava a entrevista com reconhe- " Senhor duque, cimento e que estaria em sua casa "Permiti-me que use de um dos à hora marcada, com o conde de privilegies de meu cargo de mi- Moret. 11istro para vos exprimir o grande O cardial pareceu muito satis- desejo que tenho o.e vos ver e fa- feito com a resposta, perguntou a ' lar seriamente convosco como um Cavois noticias de sua mulher, e dos capitães principais da campa- soube com prazer que, graças ao nha que se vai iniciar. Permiti- cuidado que tivera nos últimos me, por outra, que vos exprima o 'oito ou dez dias de não reter Ca– desejo de que a entrevista tenha vois senão duas noites no Palais– Iugar em minha casa da Praça Royal, o casamento gozava da. Royale, visinha de vosso palacio, mais doce serenidade, e tinha re– e peço-vos que venhais a pé, sem entrado na ocupação ordinaria. séquito, afim de que esta entrevis- A' tarde o card1al mandou o Pa– ta, para vossa satisfação, eu o es- dre José pedir noticias do ferido pero, permaneça secreta. Se às Lathil. Ia bastante melhor, mas nove horas da manhã vos fosse ainda não podia deixar o quarto. conveniente, tambem mo seria. No dia seguinte, ao· nascer do "Podeis fazer-vos acompanhar, dia, o cardial, segundo seu habito, se não vedes nenhum inconvenien- desceu a seu gabinete, mas por te e se ele consentisse em fazer- mais cedo que se tivesse levanta– me a mesma honra que vós, de do, alguem já o esperava e anun– vosso jovem amigo o conde de Mo- ciaram-lhe que uma senhora dis– r·et, sobre o qual tenho projetos farçada, que declarara não querer em tudo dignos oo nome que trás ser conhecida senão por ele, ti– e da fonte de onde vem. rha-ne apresentado e esperava na "Acreditai-me, com a mais sin- ante-sala. O NOSSO FOLHETIM VERMELH ROMANCE HISTóRICO DE ALEXANDRE DUMAS 11 édito na língua. portuguesa - I)ireftos de tradQç/i.o e reprotluçâo asseguratitJs à A PROV.tNCIA DO P[lRA em todo o Estado - Copyright Fi'ance-.Presse O cardial empregava tantas pes- 1 dlsfarçaõa., acbou que não devia soas diferentes em sua policia que, !l,créscentãr õüttas reéomenda– pensando que se tratava de al, ções. gum de seus ~~entes, nem mesmo Cinco minutos de1;>9is, Guille– procurou ad1vmhar quem era e mot voltava conduzindo a pessoa mando~ que se? camareiro Guil- anunciada. ' cida parecia bastante intimidada, permanecer incógnita, já que a. disse-lhe : confissão porá em vossos labios o - Madame, de,::!jaste uma audi- sagrado sigilo. encia comigo, eis-me aqui, falai. - Então, disse o cardial sen- Ao mesmo tempo, sua cabeça tando-se, vinde aqui, minha filha, levemente caída para trás indica- e dobrai vossa confiança em mim va que estava próxima a um des- já que me invocais ao duplo titu... ses espasmos provocados pela ema- · lo de padre e de ministro. ção ou pelo temor. A jovem aproximou-se do car- o cardial era rr uito bom obser- dia!, pôs-se de joelhos a seus pés e vador para se enganar com esses levantou o véu. sinais. ' O cardial seguia-a com os olhos - Pelo terror que vos inspiro, com uma cm:iosi•lade que demons– madame, disse ele sorrindo, seria trava saber ele que se tratava de levado a crer que vindes a mim uma penitente invulgar, mas as– da parte de meus inimigos. sim que essa penitente levantou o Podeis estar certa de que mes- véu não pôde impedir um grito mo que viesseis da parte deles, no de surpresa : momento em que estivesseis em - Izabel de Lautrec, murmu- minha casa, ai r,t:.rieis rainha. rou. - Pode ser mesmo que eu venha Eu mesma, Monsenhor . Posso 1 do campo de vossos inimigos. esperar que minha vista em nada Monsenhor, mas de lá saio fugi- mudou as boas disposições de tiva, para pedir-vos, ao mesmo Vossa Eminencia? tempo, vosso apoio como padre e - Não, minha menina, disse o Ela permanece11 de pé à porta. como ministro: como padre ve- cardial apertando-lhe a mão com O cardial fez um sinal a Guille- nho pedir-vos que. me ouçais em vivacidade. Não! sois a filha de mot o qual retirou-se, delxandó-o confissão e como ministro venho um dos bons servidores da Fran– sozinho com a pe!ll!oa que acabava implorar vossa proteção. ça e por consequência de um ho– de introduzir. E a desconhecida juntava as mem a quem estimo e a quem Ao cardlal foi l 1 astante um olhar mãos em sinal de súplica. amo, e desde que estais na Côrte lemot, mtroduz1sse a pessoa que · pedia para lhe falar e que provi– denciasse de maneira a que nin– guem interrompesse sua confe– rência com a desconhecida. Quan– do quizesse dar uma ordem qual– quer, tocaria a cs.mpainha . sobre ela p~ se asseturar, pelos - E'-me facil cuvir-vos em con- de França, onde vos vi chegar Depois, lançando um olhar ao tr'ês ou quatro passos que dera no fissã,o, se quizesseis permanecer com alguma de.sconfiança, devo relogio, viu que ·lhe restava mais gabinete, de que ela era jove.m e incógnita, porem ser-me-ia diflcil dizer que não tenho ,senão que a– de uma hora antes da chegada do pá.ta reconhecer, por suas vestes, proteger-vos sem saber quem sois . provar a conduta que tendes se- duque de Montmorency e pensan- que era de distinção. - Já que tenh,1 vossa promessa guido. do que uma hora lhe seria sufi- Vendo então, que apesar,do véu de me ouvir em confissão, Monse- ciente para 4espachar a se~ll?fª~ ~ .. }t\c3bffª Q.;~Q a .,~~:1 ~9r• não mais terei ra~o para. (Continúa amanhã)

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0