A Provincia do Pará 04 de Maio de 1947

' . PROVINCI DO PARA' - ----- ------------- A~TE :r: T_.ITERA TOP.A AVID1 INTELECTUAL A USS A SOVIETIC1 George Bernarde Shaw e a Era Atomica Tradução de Mário Faustino Vm do! dramatvrgoa mais Ja– mo~o1 do 1nundo atual. e ao me. mo tempa o mau genial e e retoluclondrto dot humorLsta.t da llngua inall1a. é Bernard Shaw, o célebre G. B. S. que tanta, controver,úu tem prot;0- cado no decorrer CU ,ua impa.s• , tvel e já longa Vida. Sua obra tntetra é o re/lczo cratalino de pro/unda agonia u p1ritual, real– çada por 1arca.,-mo o., mal.a Jcrt- 110, e frõnfC<U recelaçôes. Em 1903, 14 ute homem-conciencla preucntlu a chegada da Era Atômica, como litrd o lellor nes– ta /ala do Diabo. t,rada de aeu l"1TO .. Man and Supa– n14u •: o DIABO : - E o homem, por acaso nAo se c!eatrol a ai mc.lfflo nào obstante seu tio ponderado cérebro ? Tens per– co:-rldo a terra Ultlmament.e ? Eu a tenho percorrido e cxn– m cl aa maravilhosas invenções do homem. E dJa:o-te que na a.~ da vida o homem nada in– ventou: na arte de matar, nio hi duvida, aob,epuJa a pró– pria No.tureza, e produz com aua quimlca e com sua.a mAquJ– nas prap:1 1 peste e tome.· o camponb com quem estive hoje, come e bebe o que têm coml– do e bebido os camponeze.s dea– de hi dez mil anos: e sua ha– bltaçAo não mudou mais em um ~cu.lo do que ae tranrforma uma aombrlnha de mulher em uma aemana. Mu quando o ho– mem se dispõe a matar, leva conalgo mec&DWDOs maravllho– aoa que J)6em em ação, com um ligeiro tA>Que de oeu dedo, ocul– tas energtu moleculares, det– xamSo atràs o arco a nexa e as outras armas de aell.3 antepassa– dos. Vl aeus teares de algodão e ou\.ru coJ.su .-nelhantea. dota- (Para A PROVINOIA DO PARA) dos de u'a maquin&rta que qualquer rapaz preguiçoso teria inventado se Qu.lze.sse dinheiro em vez de alimento. Conheço suas torpes m.Aqu.lnu: de escre– n r, suas enjoatlv.u locomotlvas e sua., t.edioaos bicicleta.,: nada mata aio que Joguetes, compara– das com o canhão M&x1m e o submarino. Na maquinaria in– dUJtTla.l do homem. não se en– contra senão avareza e pregui– ça: seu coraçlo eat.A em suas ar– mas. Esta maravilhosa torça da vida de que te gabas é uma for• ça de Morte: o homem mede sua força por sua capacidade des– trutiva. Que é sua religião ? Uma desculpa para odiar-me. Que é sua lei ? Uma desculpa para enganar aeua aemelhantea. Qual é sua Moral ? A dos f a– rl&ew:, uma desculpa para con– sumir sem produzir. Que é sua arte ? Uma desculpa para reao– zJjar-ae com cenas de cam!ce– rla. Que ~ 11ua poUtlca? O cul• to de um déapota porque pode matar, ou melhor da.a chica– nas parlamentares. Puael uma noite em certa famosa legl&la– tura, e ouvt a onda cha.mar ne– gra à arela. e aoa m1n.1atroa con– teotando lnterpelaç6es. Quan– do aaJ. escrevi a carvlo, na porta, o velho ditado : NAo f•– ças perguntas se nlo queres ouvir ftlenttrH•. Compxel uma revlata do luaar e encontrei-a cheia de fotografias de Jovens que dlaparavam 11uaa armaa uns contn. oa outros e davam-se mu.rroa. Vi morrer um homem: era um pobre londrino, que ti– nha sete tubos. Deixou deusete Ubras e sua uposa aa gastou todu no funeral ; no dia aeguln– le foi para a r,brtca com seus sele meninos. Esta mulher não queria gastar aete penntea na Arte dos utilização poetas e das poesias e Por Pierre DESCAVES (CopJttaht do Sfntço PnUlcta de lntormaçlo) JI' um fato : nunca a Poe.sla !oi mais popular, ou melhor. nunca 80 ocuparam tanto com e.la. como hoje, na Frn:iça. DaB5 recentes manlleataç6u lluatram ê::lg~ Inter~ <'. podemos dtu.r. .... lnterfase pnlllco. Reoé Albert OuLman dá à publlc!dade ~~~::~~re!~:~ d~°!j:!rW03v:e,c:c5:s~~~o 8!~~ estabelece a prcrnls&a, de Que. sendo a J)Oe!lll de,tlnada a todo., te não apenas a algum cenAcuJos de 1ntcladosl tê.o !1mcnte a poe.,la que 10brevlveu e pas.sou de um &éculo parÔ. outro, é a que despertou as mala profunda.a ressonànclas no malor mlmero de cornç6es. lato posto, não convém Julsnr <como foi •~«Ido por Ju.Ucn Benda, num recente e sugestl\·o estudo) e poe3la, sob o ponto de vista d~ poetas, mas. em relação nos que a ouviram. entenderam, dJlu.ndlram e apreciaram. Ren6-Albert Outman aconaelha o taolamento aoa .,cancUdatoa à lelturn poética". Um outro perigo para o leitor de versos é a T . s . F. que não sabe ..respeitar os allêncloa•. Para que tomemos contato com um poema, 6 necessáno que &e esteja OOlado e em slltncio. 5.. o J)OCma acrad•. Pio deve.mos hesltar; lelamo•lo, 1010. em voz alta. musicalmente, para ·aprec:Umos a qual!dade 60nom d:L, vognLs. o r,cll desllmmento da.s consoantes. o. sua suav1ôade. ou <mt.lo o seu 6rpero martelamento. etc.. ..Enqunnto não ~oubennos lêr um \"ena, não u.berem08 aprecla.r um poeuu1... clJz. rudemen– te. o nosso tnJclador. Todavia no u:sunto. há cousa m..lltõr: Mme. Lucle Oulllet acaba de pÚbllcar um livro lnUtulado -Poe– tlcoterapta•, no qual esta dexendcnte de Claude Bernard expõe com a maior serenidade, como curou doentes.. ... com tran.,– fu.sões de poesia. De tato, professora na E\Cola de Pstcolo:;i!l. Mme . Lucle Oulllet ded.1cou-se. atentamente. ao assunto que e..~uda.. Parte do p!"lncfplo de que o nufdo poético póde sé.r con– siderado como a síntese de três poderes : o ritmo. o ~m e o pensamento: lembra que Hipócrates, no teu tempo, tez da ro:.:1..'\ n nuxillar da m\\mca e, baleando-se nisto. esforçn-sc para detcr– mlr.ar as qualidades sonoru que estão em concordtncta com os leLi harmonl02Sas do organlsmo que ac quer curar. Um nutdo poético detemúnado pódc dr comunlcodo aos doentt~. mnt., princlp:a.Jmente aos nervo:K>3, aoa deprtmld03, nos nnclosor A ..poettcoterapeuta,. deve saber, evidentemente, que o ale:mnd'rtno cl "ICO é um regulador excelente e... até um &anftero <e.scan– d!.do, não passa de um 11lmples calmante> : que o decasnl!:ibo tut1ue nas ncvroses: que o octoss0o.bo tun efeitos mat, ou me– nos, LõnJcoa. de acõrdo com a colocação da cesura:· que 03 vercos 5. 6, 7 e OsUabas combatem as obse.ssôes. Enllm. na o.pllcaçlio. deve-se considerar alndn outros elementos, como as sonorlda– de3 (UILVCS, agudu, doces. vibrantes. aveludadas, o.s rurdln..'l!, os ! t~:Jida~upõe-sc que &emelh:mte homeopatia exige tato, dedo Victor Hugo escreveu · •'comente : ..Queres curar teus m, tenuar as luas trl.st.ezru;? Lê os poetas sagrado3. dtda Junto aos seus tronco., de Um nr~o f um socorro. Todo livro é uma esmola "CsupUclo. R.?m tortfor no pé da let.ra - e do verso -. n.s ~rias de Mn· • ~ Lucle Oulllet. 66 pedemas nos rcgosljnr vendo com que cn ··Jr.no, t~c: !P, tempo, dr. calc.mldndc. c::tcmos cerco.dos e cut• ~~~t~~~;~t•~::a:u~~~~ªrrie':!s~ê ~~~~~ por ela mesaa e por educação de• seus filhos: a lei te\'e que forçà-la a deixá-los educar gratuito.mente; mas havia gasto tudo num funeral. A imaginação dos homens ful– gura, suas energias despertam ante a idéia da morte. Amam a morte e por mais horrível que esta· seja, mais prazer lhes proporciona. O interno eet.A multo fora do alcance de seu entend.1mento. O que sabem do interno lhes :!oi ensinado pe!Js dois maiores loucos que jamais exl.1tlram, um ltallano e um In– glês. O Italiano o descrevia co– mo sendo um lugar cheio de lõdo, .sujeira e serpente8 vene– noaas : um antro de tortura. Este asno, quando não mentia a meu respeito, se lamentav,. por causa de u'a mulrer que uma vez viu na avenida. O ip– glk se reteria a mim dtzendo que eu tinha sido expulso do cé\1 por melo de canhões e pól– vora; e até bole não há um brlf.ànlco que não acredite não constar esaa nNCla patranha da Bllilla. O que êle disso mais, não sei, o reato do poema pare• ce que nem eu nem ninguém mais nunca leu de cabo a rabo. E' o mesmo em seu todo. A fonna mala alta da llkratur& é a traJedla, aquela em que todo mundo morre no ttnal . ?4'u crõnlcu antlga,; tala-se de têrremotos e Umpestades e dlz– se que representavam a gran– deza de Deus e a pequenes do homem. Hoje em dia as crô• ntcaa deacrevem as batalhU. Em uma batalha dolll grupoa de homens disparam-se mutua– mente proJetels explosivos até que um dos grupas fuja e seja perseguido por cavalos que o dcapedaçam em 11ua fuaa . E Isto, concluem u crõnlcas, de– monstra a mnJeat&de dos Impé– rios e a pequenb dos vencldoa. A multidão corre pela.a ru.48 dando gritos de prazer pera.h– te a notícia destas batalhas, e Jncita seu governo a gáatar milhões na matança, enqua;i..to os mals poderoaoa mlnlstros õ_tp se atrevem a gMtar um ~Y no combate à pobreza e àa p ~ – gas que aio aeu cottdl.&n~– peté.culo. Poderia dar-lhe e.,:emplos mo.la , porém v~m a ter a mesma concl ... : o J)Odu que governa a terra não é o da Vida e 11im o da Morte: e o mdvet superior Q\le ezt!mulou a vida para o catofçs, de orpnlz.ar •se Q,L torma de vtda humana. não se dlrla:e para um Ideal melhor sem que pro• ~~fc~~ns:~~ ~c~!~i~~~o~ª~I p?.Ste. a fome, os terremotos as tempe5l:ldcs era.m demas!ado espa.!.módlcos em sua oçãc: o tigre e o crocodi!o saciavam-se com faclltdnd" e n!!o eram b.'"\.."· (Conlln(b na nona p4I.) Miami, abrU de 1047. Importada d'> Rio, nqul est.A n gmclo:a. M . 1.rt.a Lop~s de Al– n :e.da . vencedora do concur!o de b~:za promo\"ldo pc!os ..D~:ios ~ oct::u:jo~", o. coznr um prémio cxtrn ue n ,. Acro– \lP, Bra.!.11" ge.ntllment~ lhe ote:rceu. promovendo mab uma aprox1r.10.ção entre os J)O\'0S das duas Antérlcas. Por lnte:-médlo d:! out.ro brn• ,:Uel:o. de pa 11gem J)Or Mi!lml. tomos nprec;:entados à Jovem "ra.lnha". que está acompanha– da de suo. genltom e de CiUO. tr– mA Julia.. detentora do 3." lu– ear no mesmo concurs" . E n Idioma como sempre foi um l.:lço n unir pessoas da me.&mn. Ptu-la. numn terra eslrange. 1. ... Uartn está nessa !d::ide em que n mo;a começa n. nnscer, ma.s a criança ntlo desnp:irecl"u de todo . Satisfeita com n. no– vidade do passeio, t.alvez stn• ta mais alegrla pelo brlnquech ganho. do que propriamente peln glória de tl-lo corueguldo. Ela slmplesment.e se diverte e bate palmas a ês&e oovo mundo que se descortina ante seus grandes olhos curiosos. T1ve– m03 oportunidade de confirmar essa tmpresaão num pB&Selo QUll fl1.emos. Tendo-lhe sido otere– cldn umn viagem a Key West, tivemos o prazer de lev6.-1a. com sun mamãe e irml, em n06- Lord CECIL ------=--------=,-------,------- <::R::•::•~':::~~:.::: : ::::. T,re;._ s cimentos recentes na Uoláo SO- chava bem no. agrlculturo. A vlét.icn. têm sido objeto de es- 29 de moto, o bvesUA informou L..-!!!1!!~~~~,,,.,,..:_ peculaçAo em todo o mundo. Re- que na area de Kuban (norte do hJ velou-se a exutencln de corrup- Caucaso)' somente ,1nte e qua- _.. e Are vo Pub, 1 eínas ç1o em larga escala entre tra- tro dB& 164 estlções de trator c=Jlc b&lbadores e tuncionarios e co- estavam preparadas para a -'C" O nhecldM Ugurn.s llterarla.s to- lbeita. Em Julho. o Pra.. dll C _.... o. ~.;:,;15."1:~I;'!:~ :r:i"r'un~ ~do ª~~~~t ~ z l> o mente vlnculndo:;. Ambos são ,e- cobertura adequados do trigo f1 * 1Jl,e Paulo Plínio ABREU (Pt.ta A PROVINCIA DO PA.a.A') su.ltado do a!rou.·u.mento da d.l5- cm Dnepropetrovsk e Kra.sno- cipllna do Partido comunista dar, afirmando que uma negll- durante a ruerrn. Malversações a:encla desta especie podia ser na industria e na agricultura QU'1i{lcada de atividade antl- erum Ignoro. d.as e. mesmo, con- sovtHl.co.. A 17 de julho, o Pra,·- tavam às vezes com a convenien- da in !orm.ou sobre 1?Tegularlde.- c1a de diria:e.ntes do Partido. Boa de na entrega de trigo no. Ucrft.- pane da literat.ttra soviética re- nln. Oranja.s da provlncia de vela uma tendencla de se mos- Odessa foram acusadas de tor- t.ràr men05 tdeologlca em seu Jar recibos de entrega de trigo. cdnt.eudb e, tambem aqui. pa- E:stn.s criticas, porem, comtl- rece que o Partido transigiu, tulam apenas um preludio do 11- temporarlament.e. Mas apenas belo contra trabslhadores e fun- temporarlament.', pois ai por cionarl015 agr1colB5 que se.ria 1944. surgiram lodfclos de czy.e publicado cm agosto. Antes de seria adotada uma poatção ldeo- examlnurmos e.ste documento. Io,slca ma~ positiva. Com o :fim seria lntere.r.sant.e considerar n da emergencla de tempo de Po.sição da ngrlcultura coletiva gµerra. os lideres do Partido na União Sov1tt1ca antes d• ,·õltaram a:ua atenção para m guerra. usuntos internoa, para o novo O retomo do soldado à ter- Plano Quinquen&l e para 8 ne- ra deverl.a ter resolvido o pro- ceu.idade de concitar o povo n blema da mlo-de-obra e tacut- não d.lspender menos es:torços do t.ado ma.tores co1he.1tas, pelo me- q-Ue nos diaa dn. guerra. afim de nba nu regiões da Un!ão So,·il- que possa ser !nada a cabo a ttca nAo usolo.das petn guerra. obra de reconstrução do pais. Ma.,: muJW praticas irregulares Iasa tal efetuado medlante um h'aviam &ido adot.adas nas gra.11- expurgo de todos os setores da jaa coletlv3S durante a guerra, vida sovléUca - economia, 1nte- cln detrimento da produção. Ve- lectual e art1st1ca - oom o a- tidas reterenctas à dl.screpAncla futamento de todoa os ..rema- e abusos no trabalho das gran- nescentea dA éra ca1>ltallsta ", jaa cóletivas começaram a apa- dôe: "falsos ideais do mundo o- i'&er na imprensa ai pelo fim ~«!a~~~ b1:agu;1~ e ~~~ t.lc: qe 1946. o n. 11 de FinanÇU n'1m grau nunca antes verlfl- ~~~":~d~~~u ~=:i: t oãdo. O proprlo Partido COmu- provincla de Kulbyahey, onde n'lita foi submetido a uma vt- aa gratijas oolettvaa haviam per- ílJante aten~. M!lltos funclo- mltfdo QUe .. o~ có- narlos do Partido d"omunJBta fo- me.reiais tlzessem conte.a enor- r- demitidos de &eu.a postos e níee por mercadorias fornecidas . na :o~~fd~~~~~~â~~I~~= pelas granju. O artigo afirmn- mini5tração para exame dos or- va que a 1. 0 de janclro de 1945, aios do Partido. ~:n:-vra: d~':.~~~ LINHAS Gll&AJB rubios àa granJas ooletlvas, e Propanho-me, neste artl&o, traçar em llnha.J gerais este nã-, vo movimento. Durante o verão de 1946, po– dlnm•.se ler n& imprensa sovlé– ttca quelxo..s contra as "a~vlda– des antt-sovléttcas" de funclo– narl06 na Indústria e na agrl– c.ultura. Essencialmente, estaa a– tividades consistiam na lut.a por vantagens pessoa16 de parte de Inescrupulosos mdtviduos que o– cupavam postos importantes na Indústria e na P.grtcult.ura. Tal.s abusos só ae.rtam posslvels devi– do a uma frouxidão ou a uma efetiva conivência dos functo– narlos do Partido. Isso era par– ticularmente evidente na UcrA– nta, onde uma erande porcenta– gem de functonartoa do Partido toram dispensados de seus car– gos durante o Vl?rã.o. Os seguin– tes exemplos, tomados ao aca– so, dão uma tdéta da extensão e dA va.rted.ade doa abusos e das lirell'lllarldades. A 17 de agosto, o hve,Ua no– tlclou a deml.asão de certos ge– rentes de tabrtca11 e tunclona– rloa sindicais por terem apre– sentado falsos Tt>latorbs a res– peito da produção Industrial. F.sta é umn prática multo lucra– tivo., de vez que os bonus são pa– gots de acordo com a produção t ,·eriflcada. Uma semana depois, o orgão dos atndtcntos, o Trud, dedicou um longo artigo às Importantes minas de rerro de Krtvoy Rog, onde, segunde se informava, a produção era mul– to baixa, devido à mtl. organiza– ção, à falta da mão-de-obra, ao peaslmo equlp$\Jntnto e à Inati– vidade do movlau ..nto stakhano– vist.a.. O movJmE!nto sindical lo– cal viu-se em drsagradavel no– toriedade, ao ser acusado de que o seu comité dlr!gente Jáma.ls i;e reunta para ae bater sobre a produtividade do trab,,lho. Pou– c;ós daa mata tarde, 30 de agos– t.o, o Pravda n•,~!clou a extst.en– cla de'uma balxa. gerRI dos f.n– dtcea da prod.u1,:2o lndU!ttrJnl de– vido à tncapnctdade da lndus– ti-la de rolamentos de csf::-ras em fornecer às ... 'Utraa lndu.strtu es.senclo.1a. Tamhem teve isso o Mu etelt.o aobr, a agricultura. ~m mead08 de setembro, o Prav• ela notlclou o desperdício de ... l&l .000 tonelada~ de carvão co– mo resultaüo aos esforçoa en– genhosos e talvez tngenuos de administradores que haviam ex– perimentado o uso de explosivos nas mina.a de canão. Se esta ex– p'érlencJa llvesae sido bem sucedi - da. te.ria.moa aem dúvida ouvido falar de « outra Jnovaç4.o" sovié– tica no campo de engenharia de mina.a. Mas como a experlencla Fraca.a&ou, 01 adminlatradores dag minas toram acusados. En• tret.anto, é Igualmente provavel que eles tinham em vista nu.te • rir lucro pessoal, pois tntormo– se que se tenham ndJudJcado bonus polpudos por terem con– seguido uma elevadn produclío. O PROBLEMA DA AGRICULTURA Foi em meados do verto de U,46 que começaram n surgir atribula ...., estado de coisas à cóhtaôllldade errada e a negli- gencia. Provas de anomalla.s na organlzaçáo Interna dB& granJns coletivas apareceram no nume– ro I de 1946 do orgão ProdU\)io da.a Granjas Coletiva.a. Mutt.as gfanjas terlam deixado de dls• cutir n sua orgarilzação lnterna em reuniões anua.ls , enquanto que os presidentes (tecnicamen– te, os gerentea) de multas gran– jà:i eram acusados de não mau– terêlo a dl5clpllnn. o nlnrme !oi dado em março de 1946, pelo Bolshevlk, principal Jornal do Partido. Um longo a.rugo sobre o sistema. da.e ~a.njas coletivas ressaltava a tmportancta do mesmo como base da agricultura soviética e reclamava "uma co– ordenação adequada dos interes- ses publlcos e privados nas granja.e coletivas. Os abusos du– rante a guerra, no estatuto du granjas coletivas em Kulbysbev e Uzbck!stan focam abertamen– te demmotados -e o artigo concitava todoa a luta– rem decido.mente para acl– bar com as vJolações do estatu– to. O aut.or do artigo afirmou que, embora. a agricultura em peQuena escala de ngrlcultores 1ndivldun1s posga cuidar de ,t mesma, é neces:;arlo um contro– le mais rigoroso do Partido. A esta explosão de develaçõea trancas, sucedeu uma calmaria temperaria. Todos os esforços estavam concentrado:i na colhei– ta e os jornais andavam cheJos do exortação à competição so– cialista", que é romo chamaD\ a emulação na Unlõ.o sovtétlcn. Mas o tempo não !oi propicio. Houve aêcn cm mu.Jtns reglõe8 da Rússia e, em consequencla dlsso, foram menores as en– tregas de l.rlgo ao Estado. PECULATO DE FUNCIONAIU08 Enuemente, o comité cenual do P. comunista estivera a estu– dar o problema da agrlcult.ura aovtéttca. A 20 de agosto, a pri– meira pagina dos Jomall es– tampava um decreto com a n.s.;t– natura do Presldente do Con– selho de Ministros e o secreta– rio Geral do comité Central do Partido oomuntsta. o documen– to enumerava vlolnçõea do esta– tuto du gran.Jas coletlvaa e es– tabelecia medidas para so.no.r o mal. Aa prlnblpala acusações e– ram de peculato entre os fun- ~~::~~• ct:! 1 º~~ns :1elrvt - em t.erro. ou trigo - a tndJvt– duos e organt.Eações não autorl• zadna, fnlalflcaçllo de recibos so– bre a ent.rcga de t.rlgo ao Es· to.do , inverdade, sobre o numero de dJas em que certos lh– dlviduos haviam trabalhado e emprego suceb.Sl\"o de tra– balhadores flslcamcntc JM)r– feltos cm postos adminis– trativos . A modi!lcaçAo do que estava errado era colccnda nas mãos de um novo orgonlsmo. o Conselho dos AssUntos dru:: Orc..njn.s COlctlvus. mas, 1\ des– peito da w.1.vlrLd'! da\ ncu?n· çóes to:-mulodas. parece ler h3- Uma «rainha» brasileira na Riviera ame rican a Regina PESCE ro c!l:;-o. e consbtan:o3. pe.ln su:i d•.1pll:lclado rem nlct.:.c,ô(!,, qu~ a rai;1ha.z.lnha." é np~nas umn menina que ainda brinca cem a Vldn, e não umo mulher que flln.n com So;t.c. A ,•a1do.– de não lhe domino. a., palavras, nem E.e nota n menor r.ombrn de nrrogA.ncln nns suas ath.udes. Seu r,orrtro é franco e sincero. Durante o t-rajeto de Mhunl e U::Jma das llhota.., que !or– ma.n: a "cauda" dn Flórlda. Marta · n~P dlverttu com sua alegria ln Antll e despreocu– pada. Não há dúvttla que sua cé– lebre Vovó, n cr&.Jide Júlia Lo– pes de Almeida, ro 1bou às sll83 poesias a graça matf,-flna, para com ela envolver a a.,_\Qla deli- cada da neUnha. . . \ Mn.rt.a tom maneiro.a g.mtfs e 11ua companhia é n~ra 1 1\vel : ~Abe merecer as homcu,igens que se sucedem, num pl.'Ogr ma lrn('ado com o r::mr:o, r::i.r3 que leve uma bl:i imprc:s• "'. t.c .!iUa vlsltn. P.oje é um eh~. entre sc.nhorrui; da melhor socledndc; nmo.nhã, um pa· lo a um dos pontos de atraç!io t.urlst.lca; de– Pol,. um clube noturno. com "show:;" lnteresso.nt ..cs... E n.,;– slm transcorrem os dlns da se– rela brullelrn. Quando regrc.sMr à Pátria. out.ra viagem a espero, nté Pa– ris - prémio dos "Dlárlos As– sociados" - onde Irá conhecer 009 emoções e outras patsa– gen~. Depois... Depois seu e(t– mero reinado estará a termi– nar... Mas que Mnrt.a oontJnue as– sim, nlmple.s e gc.ntU . Que a soberbla não lhe contamlne a CUmo., manchando-lhe a beleza oom o estlgme da antipatia. A vaidade, Marta, é cbmo um vinho caplto!.O : eobe à cnbzçn e tolda a razão. Mas, após toda embriaguez,·sempre vem a -1- TR/IZ O '.íEO CORPO DE SUIOIDA PARA EU PODER ll'DPORTAR O 'NDIO QVB IEM MIM SE ESTENDEU COMO O CANS/IÇO DE UMA \'1/IOEM lNUTIL. AS TUAS POBRES LAGRIMAS E 06 TEUS PENSAMENTOS MAUS PARA ENCHER lO VABIO DESTE PO\IRE E FONEBRE SILl:NOIO TRAZ EM TI A VIOLENOIA DAS OR/\QOEB lNUTBl6 E A TUA PER.DlDA 1 ADOLEBamfCIIA -- AS TUAS BONIIOAS VIRAO DANBAR DE NOVO 808111! 08 TEUS OLH08 !APAOADOII O MAR VIRA' TRAZER NO SEU RUMOR A SENS/IÇAO DA VIDA MORTA. VEM CANTAR NO SU.2NCIO DESTA IMENSA NOITE A CANÇÃO INESPERADA S [VIRGEM QUE VAI NASCER DE TI COMO UM DESEJO VIII09( TUAS PALAVRAS CHEGAR/\0 ATE' M[M COMO O TEU BANQUE E DA BOCA Q\JE MASTIOOU PASSIVAMENTE O PÃO DO ttDIO NASCER.AO DIAS [NOVOS E UM NOVO SOL BRILHARA' SOBRE O ORVALHO Dl!'Bl'A ILONOA VI/\OEM DE INQ=AÇÃO E DESPmIDA. TRAZ OWoR~~ g~~sº!~~;: ~~~~~ ~'; 11 º~:~5a~ [COMO PESADELOS TRAZ O TEU CORPO DE SILENOIO, TEU POBRE CORPO 0:-lDE AS VISOF.6 DF. UM íDIA ANTIOO ADOIUIECF.RAM TUAS LAOruMAS CANSADAS EM QUE AS BONECAS ENOONTRARAM EM TUA [INFANCIA UM TRISTE A'..!31..1:~= TRAZ CONTIGO A INSPIRADA PORCA DO TUA PERDIÇÃO TEUS ESCURO:; SON– TRAZ CONTIOO A INESPERADA PORCA DE TUA PERDIÇÃO, TEUS I:'.;ct;ROS !SONHOS, E O MAL QUE ESTA' EM TI COMO OS TEUS SO. HOS VEM CANTAR NESTA NOITE PESADA DE NOVEMBRO A PEROZ CANÇÃO D03 !PASSAROS PERDIDOS VEM COMO SE FOSSE A QUE EU ESPERO, A QUE UM D111 SE PORMARA' EM MDI ICO~O UM NAVIO E ME ARRASTn\A' P.Mt.A UM PA!S BDl NOYE CAl,-TA NESSA NOITE ESPESSA DE NOVEMBRO O TEU ESPANTOSO CANTO FINAL. • ELA VIRA' DOS MABBS. -II- - SENTIREMOS O MISTERIO Dll88A ATRAÇÃO IRR!!8ISTIVEL SENfffiE.AIOS O FRIO EM QUE DESABROCHARA' ESSA FLOR MARAVILHO& QUE PERí,lDA NO INVERNO ERA O DESTINO INFORME E DESOONHEOIDO ELA VIRA' DOS MARES,..COMO AS PERDIDAS AVENTURA8 E BERA' O CONVI'l'E PArrAL. -ÍII- POR QUE DE KS'I'R.ANHAB TERRAS EU TE ACOMPAHJIO WA l!OMlljiNt. 1 E DTTRMO OUVlNDO OS TEUS PASSOS DE ANJO PELA NOITE _ QUANDO 0$ VELHOS DESEJOS DESAPAREOIDOS VOLTAM A' FLOR DAII ONDA!.' E A NOITE DO EXILIO LEVANTA AS SUAS ARVORF.6 DE SONHO -- DE "tJM TEMPO IMEMORIAL EU ACOMPANHO AS TUAS VIAGENS -- TU QUE VESTES OS MORTOS COM O QUE CAI DO CORAÇÃO DOS VIVOS EU TE ACOMPANHO PELO CEU ESCURO E OUÇO TOMBAREM AS NUVENS BOBRII [UM MAR DISTANTE QUANDO AS E6TRELA6 DESCEM PARA OS TUMUL08. TU QUE DE UM TEMPO LONOO ERGUES TEUS OLHOS 60.JIRII A NOITE E At'ENAS NAUFRAOOS APORTAM ESSE PA!S ESTRANRO 1ll.l QUI! 'l'U VlVES - OUÇO TUA VOZ CAIR NO MAR DA MADRUGADA PARA QUE O CEU SE DEITE SOBRE Tt COMO UM SIIPUlpfW E AS ESTRELAS BRILHEM NESSA NOITE ESCURA cdllo fllltlllNIIHlo. -- vldo uma. excepcional benevolen– clo. na punição cos responsaveia. A sentença. do costume para atos· desta natu.rea é o. de d.tz oiios de prisão. Pode ser muff.o bêm que ,. natureza generallzà– da <WI "lrregularldadea" tenha induzido o governo sovlétfco a ~rr :mn:ll d::~ % q~: ordem pratica poderão~. PQr úm momento, temperado o éfo das retórica.a do Partido DO Kremlin, poli! embora não si, poss& dl7A!I' QUC a galinha daa granJaa colctlvs.s não p6e ovos de ouro, a liquidação de umn proparção coo,lderavel de tra– bálbadorea e funcloonrloo açl– colas agravaria seriamente uma Jtl. aguda. crise de mll.o-de-ol:ira. O Kremlin preferiu o caminho do castigo moderado e da al!– moestação paternal. 09 Jarnall exortaram os trabalhlldores das ~~tª\=~: :S. :re:re~ eàtatuto das grnnJaa coleUvaa e muitos artigos de Importantes jomate 50vtét1C05 acentuaram a necessidade de ser inculca.da ~tu'fJ~~~ C:,~if::1:n~/~!~; hávlam errado. A EDUCAÇÃO DIUGIDA Foi por olelto de uma trllnsl– çAo natural QUe os lideres aovlé– tlCos voltaram a sua ntençAo po.– ra a educação. Aoe acus olhos, a reconstrução de eacola'.s e d![6- glos era de lmportancla aeébn– dllrla em comparação com & Imediata neceaslade de unir o povo solld.nmentc em torlto do Partido comunista e perauodl– lo a malares esforços no ten'elio da produção economlca. Dur ri– te • guerra, a educação que 11er– •lsllu foi naturalmente Íldapla– da aa neceasldades do dia. A co– educaçAo foi abolida D& malõr parte das ei;colas, foi lntroduzf– dn uma certo. medida de adã– tramento mtltt.ar e o ensino re:1- saltava a continuidade da vldã rovlétlca, especialmente como é eln apre.se.nt.adn na historia. e na literatura. 08 novos problem41 levantados pelo Plano Quln((lfC– nal de após•guerra tornaram e,- =:~1:. r;:~~ ~:;~ ~~;"pen~-~~u~u°a~~ asslm. Marta I Hás de saber cor– tamcnu:, que beldadea não fal– tam : falta é "chance•, Pbr– tant-0, que a felicidade de Cer sido escolhida entre tantas, n4o seJa debitada Inteiramente w t.cua encantos : que seja o.bra da wrt.e, que !oi bOa e cama– rada. v.f. ::;;aa f~":,:,. ~":6PM:. Esta é que vence o.grur~ e e:o– brevlvc n tut.as que não conhe– ces ainda mns que, infelizmen– te, hAs de encontrar na tua caminhada. A fonte da Juven– tude. de que tantas lendas n05 taJam, est.á dentro de cada um de nós. Marta ? ó o nolSO cora– ção. Procura con.se.rvA-lo bom e terno, como o t-ens hoje, para que t.eu eapirlto continue a.salm belo, mesmo quando o espelho não te asradar tanto. E os l\d– ll)lradores de hoJe serúo os ad– miradores de amanhã... Pensa sempre assim, Marta, para que não se apague centelha de alegria sã que brin– ca dentro dos tArus lindos olhos, e paro. que êsse sorriso encantá– dor conserve a mesma metautce exrn=~o nova l,eldade ler elettn, lembrc..-tc que scrll.., &em– pre rainha. - a mais linda du .rainhas - pnra o coração terno de sua mãezinha, •• ~ cont.cmplaç6ea: com u dJ.11- crepanclaa tdeolog:lcu. A teoria da contlnulda.de da vida ruaa devmt\ dar Juear à Idéia de umo. vJvn divisão entre a vida sovlétl– ca e a vJda pré-soviética. Acima de tudo, 6 necessarlo abordar to– doa OI auuntos com uma oon– clEnto Ideologia, • o Ideal do OI- ~º ::,,n:,~~~~d:~~~:j~: ,·~. conquanto e.sta reaflrrrll.– çlb da posição comunlata atlnla tb<ioa os setores da educação, a hhtorta e a llt-eratura toram 01 ~ao;u:à~ ~'!"!°'p;.,r:ite ~= tl a proteuore,, livros de estu– do e as lostltulçõea IJOdaioglcu filla<laa à Academia de clenclaa dll UR6B e daa republicaa qlle a constituem. Muitos oe que foram edcont.rados cm !alta em 11\&6 o\n111'1çõea, o principal er1t1!'o tom •Ido o Jomal comunl!ta ie– c'elitemente fundado CuHar& • V.ta .. que oe propõo a tarefa de VIMlar e guiar todas .. P?Odll– ç6e:, nrtlstlcas o cultural&. O 111!– mero dat.atto de 30 do novembfo de 11146, foi dedicado todo élb o. art!goa sobre o enalno e a s.n– terpretação da hl.stor!a. A aú- roe11~:= d:!d!1::P~~= tleos e o desprezo pela hlatorla, mala recente, especialmente a historia soviética, foram critica– - em mala de um artigo. ee– g'Undo 11 revista em questão, ...1- dlllt,i burgueana naclonallalnl" fa151flcadaa estariam em curao ili> Ucrlnla (acuaaçlo e.sta que Jl tinha sido formulada no co- ~~. ªW..!wrnS: ~:~Jc~ lhatltutoa hlatorlcos da Armtnla, ÔOOrila, Let6nla, Ucrlnla e l!)'.eJo-Ruasta :toram censurados: f º~~1~:;u:,e :.:ar:,:,,: 16 Instituto daquela república era ~ •biurda que o Partido 09- munbta determinou to éla ri ~cscrtta.. 08 LIVROS DIDATICOB Oa livros dldatlcoe 10bre a li– teratura aofreram deotlno ae– melhante. Um doe prlnclp•ll li– vros dJdatlcos aobre Jlte .ra1.un . contemJ>Oranea, o do profesaor 'l'lmofeyev, cometeu o erro la· mentavel e lmpcrdoavel de clu– slflcú M. ZO!chenko (a rlllJ)Ol– to do qual falaremoa mala adi– ante) entre oe ºmala destaca• dos e talentosos escritores 10- \'lélleo&", omitindo qualquer re– f erencla a escritores cujas ldelu são reoomeodavels aoe olhoe d0I comuntatas doutrinarloa. Um au– tor quo escreveu sobre Tolstoi (oi cemurado por dedlco.r tem– po demais àa lâélu do grande escritor. Os wlltutoa pe<1a1oS1- cos foram censurados pelo eeu en.slno da literatura e uma cir– cular recente pede que M pree– te mola aten~ l Utero.tura ao– vlétlca e aobre a neceuldade de se escrever ma 1s aobre temu IO– vlétlcos. Mas .. exprobaçOeo mais acveru foram reeervadu a certos ...,.-1torea mala conhe– cidos, relacionando oa NCrltol tcn:Y":::ºi!i~::,~ "J: estado aovlétlco. ARTE SOB OSN-A Um escritor de ~. erlãdora tlllo pode nulll ...., toialltt.rlo, tuer ouln cola qfle não seJa literatura-proplODda, O obJ~tlvo da arte, contai'lne & teoria aov16tlca nlo , aiir– às lndlvld1.t.lllbdea de -– l&lenloeaa • Ullm. ampliar & Yl– sl.o e n expcrtrncJa do que do men03 dot.'ld~ 1ntc!ectu•lmtnte, ma!I torn r compre,_;- , ,.1 U massas G - delttno W.torloo, ... t.l como • acha o me.amo far– rnul&do pela literatura cnn.onl– ca da Ideologia manw.ta e fao cllltar o aeu cumprimento. A u te exl8te para HJ'Ylr .. ~ poli nlnaUem, no eat&do IIOYII– Uco pode oonatllulr um fim • ai mesmo; e como a Yont.ade dU mauu ..U encr.rnad& no l'llr-– tl4o Bolchevllto., o artista nlo teln no. URSS outro d-o 11$ o de eervlr docUmenle o Pa~ a• evidente que o eoplrlto dor, em tala condlç6a, .._, freciuentemente entro. • r01trln1ldo, e que, QUalQUef fouxamento da vlgllancla parte da cen11UM oraanlmda lo 1overno dari mara:ffll a mantfcsta.çio de --arte p11ra". Ató agora o Partld-, t('m a habUldade de c,r>l"":-r recrudcnccncl.u com, " trnl- vencl.u da era C!lp! .,. · ••• de vez que oa escrttorc , ·:idaa haviam começado a -r U. w da Revoluç1o ou • 1 rlalll de)xado corromper pelo e. •• niat1 velha. M tarefu 111 -~mtll de npóa-guerTo. da eoclo,'ode - vlêllca, aeaundo o Part•do. r,oqae rim • moblllt.jlç&o total de IO– dÕe os recunos lntelectu~ e .. ducablonall o. eerv1ço do Cladó sõvlêtlco, e maior o.tençlo t. 1111• pecabWd&de de - oe tnla– lhadorea lntelectu&IL Pol ~ cadencia uma lll'IUlde -.mpomlla de propapnda e ed~, eciD o fim de' estimular o povo t. cad– secuç&o doe obJetlv011 _,,..,._ COI e lnduatrlall ----ij retorçnr a aua lealdade - o Partido Comunlata. Qua artllla CUJO trabalho - su,pelto de minar o. conf~ a determlnaçl,o do 1)0\'o, ou! lealdade ao Partido, devrrá rlglr-oe, l!Ob pena de .. r •u mldo. Mesmo no artil<w proc!uç6ea n&,, são p•.rl'l mu simplesmente lnóet: , rolaçio ao "espirita nac •n decretado ollclalmente. '– .u tio criticados e rldleul ria– doe que ae tome lml)O!!tvel elca encontrar apolo nl'J O Partido achou neeaaarlo firmar e,,ta poslç&o, nos mola eofatlcos, m, apto ano pa.sando. HnOII Durante a KUtrr• co manha, "a guerra petrl unld&cle e o enluslum na causa comum foram temente aarantldoa temor ao tntmJao cita razio, o. propap vemo aovlêtlco f!I'& tlca do que ldeolo doa heroll rua.. do xandre Nevaty. D SUvorov e mesmo Mlmulado e a cont torlca da tradlçlo ae um refrio com pndo. IIO\'l6tlca. guern, eenllu-• torno ao _.ia• l!ella obJetl- e donado. Dora nh,, cllvllorl& Rual&". o verioer Alam dlaao, PD'01'11110, - .. ln lllb-■ pfoemou nheol-loe J1CII' ra • do Oomo .. ~-. - o Partido. 1141a .... ..., a1a, • • aua 1nr1u ,. • ...,.. r , __

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