A Provincia do Pará 04 de Maio de 1947
Págw T2 A PROVINCIA DO PARA' - ---- --- -- -------------- - Be Pllil m nao te a IAN'ATORJ.0 D!' B'ELIO,I - 1li tempot, aob OI au.1plclos do r owtrno federal, fot lnJclada • corut.ruclo de rnnde aa..natorlo, situa.do no ba.lno de S&-nt.a Is :i.bf :l e destinado a tuberculo101. A~ oln,u 1am adbntadu e Ji em rl.u de condud.o, qundo bODft ordem pa,a sua p.uali %&(40. Ili. cerca de cinco a.nos o rra.nde edlflelo que se eri;:ue por sobre os muros da ne crop:'.1o de_ S&ttl.:li 1.abd, t:t\i t.m cor11pleto aba.ndono. Os bd.t6es encontraram aJí Tu Co nm po p3.r.1 iu su.u sortfdU, Je,·1ndo todo que a.li encontram: tubos de agua, u i ot-o, calhas ; ~ oJ~. Ce111 1au parede, ubunuda.l, o m.aJHtoso cdlrlcfQ. que se dtttlnan a um rtm soda.l e flla.::iuoplco multorio, foi a,;o~ ln•adldo pt lo .i:rutagal. As fotos mostram alguns a:.,>~tos <lo .. natorto de Btlfm, ve.ndo-u os tanqut:1 e bad:u onde presmtc:me..nte 1: bnd:L a roupa doa doc..ntu e e..mpnradoa e outras que comprot"am O abandono a que fol ttlei;:ado .o era.ade a.a natorto. .SO .iORRO PUBLICO P_A.RA OS TUBERCUI.JOSOS A t ' as. paredes do novo Sanatório foram furtadas - 3 milhões de cruzeiros postos fóra - Dados alarmantes sobre a gravidade e a extensão do mal - Revelações do dr.Maurício Coêlho de Sousa à A. PROVINCIA DO PARA' FRANCES Domingo, 4 de Maio de 1947 O P.5.D. não cogitou do assunto, :afirma • sndor. Magalhães Barata ,Veio, apenas, rever amigos - Somente em junho inic.iasá a campanha para as eleições municipais - A chegada, ontem, N presidente da Executiva pessedista paraease Pelo a,·iã.:, da NAB, que ater– rl&sou ont.em, às 17,SO horas, na gou a Belém o senador Maga– lhAes Barata. Mu.Jtos eram os boatos que clrculavam A respe.s– to do subita ,úgem do presidente do PSD, secção do Pará. Afim de snber os moUn>& de sua vinda a esta capital, nossa rep,ortagem d1- rlgiu-se ao aeroparto da N. .\.13, n& base de Va1-de-Cans, para ouvir o senador pessedlsta. INTERDITADA AO POBLICO ABASEAltREA Quando o carro que oondu.&la nos.sa reJ)Ortagem, chegou à bar– reira que separa a entrada da Base, grande era a aalome.raçl.o de carros, que Ml encontravam sem poder t-er acesso ao aeroporto. Nosso carro. como o.s de.mais, tot De prontidão as Fôrças Armadas APENAS MEDIDAS PRBV!.."ii'Tl• VAS PARA GA.RANTL\ DA PAZ E TRASQUILIDADE PUBLICA M forçu armada.a bruilalru e.n– conua.m-u em rtaoroa pronLICl&o por medida eatrttameote milltar. A.a n.zõcs desta. proTldeocta Ttaam ez– duaha.ment.o a tranQ .uillda.de • pu popular poia, hl aI.guna dtu c1r• culu-am boat.oa de que um le9'a.nte de t.ende.nciu MQUerdltt&I estarta H prepara.ndo. OI EdltlCIOII pUblloos, CorTeJOII e Telqnfoa, Oorupanbla Te.letonlca e vt.rloe OUU-0. elt.Ao aob a IUard• do Edrclto. Ta.mbf:m a Htra.nhc» e1t.i vedada. a entrada na Bue Af.r. de Val-de.Ca.na, tendo, ontem, Yl\rtoe automove.La dei.D.do de cruur • 11- nba dlvlalontrta na • trada que ln• àquele aeroporto. A medlda, como ac1ma noe referi• mot, t.em como dnlco obJeti•o e'fl– ta.r qualquer mo'ftmcnto Q.Úe poua vlr a ter con.sequenct.u alarmantel para a populaç&o. Não mais se realizará hoje a Páscoa dos militares Conlorme t.e.m 1,ldo ampbmeute noUciado, deve.ri & r~Uur-se ho– je, no Quartel da Bue Aúea em \'al-dc-Cans, a Pbcoa doe mWta– rcs. cerimonia religiosa em que recberlam a Santa Comunhlo grande número de militares da AéronauUca, da 1\larinha, do Exército e da PoUcla Mllltar. on.. t.em à noite, porim, a:U.eram em nossa. redação os membros da CO• zn.laio Orpnhadora daquelu oo• n,cmora.çõcs rell: iou.s comunican– do-nos que, por mot.i"os de f6rça. maJor, a aolenldade fora transfe– rida para o próximo domlnso, no mesmo local, ás mesma.a horu. OUÇAMA: obrt.a:ado a eat.aclonar a lO.?BO da rodovia. e nosso reporter Junta– ment.e com o fotografo. obriga– dos a descer para ae Inteirar do que se J)8.:SIAva. Deputados., senadores e grande número de oorrellglonirlos do se– nador Barata, fóra de seus ca.r– roa comentavam a ordem que o oficial do dia dera. N~em, a nlo ser os militares, teriam aces.. oo à Base. Procundo por nossa reporta,cm. o ot1c.1al nos Infor– mou que recebera ordens do Co– mando e que estas eata\'am sendo cumpridas. Com a chegada do cel. comandant.e, foi da.da auto– rização para os carros otlcl.a.is terem aees.,o "º aeroporto da NAB. Mas li era tarde, o avlAo QUe tru1a o senador Barata fazia bastante tempo que havia ch<a•– do e o carro do governador Moura Carvalho que trula o J)l'e.a1dente do P . 8. D. paraen,e, Ji trans– punha a b&m!lra. Nosso carro rumou então para a TUA Presidente Pernambuco, re– sld!ncla do senador. PALA A NOBSA REPORTAGEM Ainda no portAo de sua re&l– dêncta, a. excta. nos prestou aa primeiras declarnçõea. Pergunta– mos primeiramente qual o ol>Je– livo de sua viagem. Rupondeu– nos que apc~ rever os a.mJgos. =--J)OSSl~.i~n~~ ' 8. D.. Aflrmou-noo que aboolut., . mente nlo existe isto na, flle!– ras do parlJdo. Apenaa de!ertou o deputado Joio Botelho, • 111&1 ele nAo faz !alta" - dllN-no&. A respeito du próximas el1l• çõea munlelpals, declarou que 16 tratari deste usunto em J!ll\bo, qua.ndo vtri entlo entrepr•s.e com todo o ardor ... lutas deito• rals. Perguntamol entAo: Bel!m ole&eri .. u prefeito ? Absoluta– mente. ,.O P. S. D. nem cortta deste caso, O prefeito aerl. de U• ,Te escolha do governador eJett.o", - rU!)Ondeu-noo prontamente • senador. Quanto 01 rumort11 que __. na cidade de -1""1" d-– na capital !edersl. d1"ae o -· dor Barata que o ambiente 6 de calma e nada Indica quo a - seja pertUrbada. VlAJARA' AINDA lll!ITS MM Despedindo-se de no... ,opor• taaem. s. excla.. noa dllse que via• J?l..ti.!l para o Rlo, no próx,mo dia 15 onde 1rl rein!ct&r 1Uas nt!"'"' dades no Senado, entrando c.n– tão em Intimo contacto e-r.:l oa representantes paracnus p:i ~• uma açio em conjunto, vlsan'1o dar a.o Pará uma maior ajuda do Oo\'êrno F-edcral. "RADID ;TUPl" O aenador aanta., •u.ando cbe1an ontem • na fttlldhda I na Pruld~nt• Pera.a.mbae.o. MOTORISTAS ... CAMISAS, MODELO EXIGIDO PELA INSPETORIA DE TRANSITO, Camisaria Paraense (1200 AVISO A Cua Amaral de A. R . Costa & cta., comunica aoa 1eua estimados frigu....., e ao pllbllco em geral, que está expondo à venda o melhor café do Parà. Experimente que não mala que• reri\ outro. , Completo eortlmento de genercys allmenLlcloe na.clonai.a e estrangeiros, de primeira qualidade. Bat.ataa a.merlc&naa a preços sem compete.nela. Peça pelo fone n. 3.850. CASA AMARAL 8 ~P~i:::iii~~Jt,DE NOVEMBltO (1De7 elem- Dental ALMEIDA, IRMÃO & CIA. ARTIGOS DENTARIOS CIRUBGICOS Representações e Conta Própria RUA SANTO ANTONIO, 95 - FONE: 3996 Vende-se ("3 Motor elétrico J)IU'a indústria, 30 H.P., 550 volts (corrente ele bonde), e quadro completo de mármore, voltlmetro, amper6metro e reostato, etc.. ÓTIMA OPORTUNIDADE Vêr e tratar ao Boulevard Cast!lhos França, n.º 140. (1110 I A vida intelectual ... (ConU.11uaçlo da t . 11 ,.,., conlcm de ante.rali!> 3 opr ,wuçlo do Partido. O ParUdo f n ,·on– \Jldc do povo: q11oJquer et..·.·td~– c.!e io::1.ce1tnvel p..r:1. o P,"!"tldo 6 lps:t facto "antl-dc.n· rattcr ... Se r u. r e a 11 :- mo I n t r a n• slgente ou soflsmtl clnl~'> ? Em todo o cuo, ~ comg o Parlldo JuaU!lca aa aua.a me<!!• du rcprealvu. Quanto mal& rl– gtdo se torna o controle e,ta– tal, tanto m&1s ~ ouve fakr n• per!elçlo ela democ:n.cla aov14- Uca. Tudo lndJca quo a be111 111.1• cedida reallZaçlo dai tarefai ur– gente. no campo lndultrlal too– nom1co e clentlf100, do co Ide.. radaa oomo uma queatão de n– da e de morte pera o 1l6tt.ma &OVl~tloo e o Putldo Bolchtvl• que. Ellta a rado porque t.odoo oa recurSOB mat.ertat.s e btelcc– tuala do pala devem aer dedlca– daa ao fortalecimento doo plaaoa do Partido e nenhum aeto,- da vida nacional dever, eacai-, t •ua vlg\lancla par um momento que oeJa. -~ ~~.:. ~, Crelo que !oi Jopda luz oobre 08ta qu..UO por um l.rtlio pu– blicado em destnque na revln& No.,- Mlr, de Moecou. «nümero 11-12, llltG) que ,e referiu lrea• çAo eterna em relaçio 110 a• purgo Uterarlo. Bel(Undo o utl• 110, °' amadora burrucs:s cla ltt-e.ratura alnttlca tal~:> cnfu• 1 ecldos com a supre.&slo de Zo• ishchenko e Akhmatova. J)Orque ·• b1.L5CUU1 em noua Jlteratura lraçoo do !adlia. deblUdado, de• gencreac:encta e 1mpotcnc1a lnte• lectual". Nenhum livro, Isolada• mente, 6 dl,no de rcprcse.n~r um grande povo. Bm suma. nlo IIÓ o povo aovl!tloo nAo pode ler nada nem ver nenhum filme ou peça .,m a Permlaaio do Parti• cio, como tambem o estudioso ea• trangetro da Rúala oonttmPo– ranea flcari !orçado a acreditar, por !alta de lndlcaçõea e,n oon• t.rarlo, que a •'Rlluia" e o "Par• lido Bolchevlata" nAo ato ape– ruu lrueparavet.,, mu tatlo M :=,ando rapidamente lden- Oo !enomenos acima analla,. dOI nio alo Importante. apeou para a compreendo do cenarlo 10,tltlco oontemp0raneo. Tem eles estreita relaç&o com a aU• tudo da UntAo Bovl6tlca - face do exterior e doa problemu ln• te.rnaclonaia. TANCREDO
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