A Provincia do Pará 03 de Maio de 1947

Entretanto, o que o ditador fez aí está na mi.séria, que dé&sora. a, nacionalidade. .Já,mostramos que o aviso pré– vio e de 1860, a, construção de casas para operãrios e classes po– bres é de 1882, o síndicalismo agrá,rk> é de 190~, as juntas de conciliação e julgamento são do decreto 1687, de 5-1-1907, as pri– meiras caixas de pensões, ferro– viários e portuários, apredizados agrícolas, escolas de enatno in- dustrial, antecederam 1929. · Mostramos tudo isso e as inú– meras leis e depretos que reite– ram, modificam e complementam esses atos oficiais, como uma po– lítica trabalhista em nJ,arc}m. E acrescentaremos, outros de– cretos e leis, a respeito. Os sindicatos profissionais e .sociedades cooperativas, dêcreto 1637; de 3-1-1907, Pensão aos guarda-civis que se invalidassem em serv~co ou coq– sequência dêle, decreto 3:'72t de 16-1-1919. ' . Lei de férías, 4.932, de 1925. Estabilidade de emprêgo, inde– nizando os despedidos sem jus– ta causa, lei 62, de 5~6-1935· qe salário minimo, 185 de 14-1-Í936· a de número 222, de'10-6-1936 mo: dificando as anteriores dé fé– rias, 4.932 e 19.IÍ0S, de 28-3-31; ·a 367, de 31-12-1936, criando o Ins– tituto dos Industriários, são atos Por · ocasião da. inauguração do curso de aperfeiçoamen~o que o Instituto Agronomico cio Norte instituiu para os agro– nomos do Banco !le (;redito da Borracha, o sr . Felisberto Ca– margo, diretor daquele Insti– tuto, pronunciou as segumteii palavras; O Instituto Agronômico do Nor– te é um órgão destinado à reaJiza– ção de pesquisas cientificas do a– gronomia, na região geoeconômi– ca do Norte. Com o objetivo de levar a efeito seu programa de trabalho, que consta de pesquisas cientificas, so– bre assuntos de interêsse econô– mico para a regiíí,o amazônica o Inst~uto já instalou as seguintes secçoes, a saber : 1) Secção de Melhoramento de Plan!as e Experimentação. Esta Secçao possue um laboratório de Citologia. 2/ ~ecção de Biologia, com labo– rato_rios de Botânica, Limnologia e F1topatologia. 3J Laboratório de Quimica. 4) Laboratório de Borracha. 5) Secção de Economia. . A obra que o Instituto vem rea– lizando pode ser julgada pelo exa– me e estudo dos relatorios das suas secções técnicas e pelos trabalhos que se acham em andamento. O ,:rnstituto Agronômico do Nor– te nao é um orgão de fomento, co– Il:º · o vulgo pensa. Para realiza-. çao da obra de Fomento Agricola mantém o Governo federal 'sua~ secções especialisadas em todas as capitais_ dos Estados. Os governos e~tadua1s e os dos Territorios man– tem, tambem, serviços proprios de Fomento de Produção. Tendo sido criado para servir de cent!o de estudo3 científicos é ao Instituto Agronôinico do 'Norte que compete, após os trabalhos ex– perimentais,_d~r as indicações té– c1!1co-agronom1cas para orienta– çao ci~nti~ica da prndução. Com essa finalidade as secções técni– cas .do I::sti~uto realizam o que se .~iama crencia agrnnômica. O Ins– ~:tuto pesquisa e experimenta. Es– Oud<idos e resolvidos os problemas, C' Inst1tuto presta colabornção ci– entifica às partes interessadas. Cem relaGão ao importantíssimo programa da formação de serin- \4.'LUS,J., U'CDUÇ I,(_ t,;.ucgilSLt:UUUi:), _lJ.LU• cutava intereli8ar-no:. sobre uma certa assocta~ão da qual fazia parte e que, segundo entendemos oferecii. "b: reikfn.st" aos visitan~ tes da América Latina, sem che– garmos a perceber por que. En– fim, o cavalheiro não demonstra– va pressa e, muito gen,tü, procu– rando falar o 1nglê11 mais com– preensível para um estrangieiro, &eguiu-nos na nossa peregrinação para o compartimento de baga– gens, procurando auxiliar-nos, in– formancl,o-nos sobre os usos do pafl!, Qµa11do ~e despelÍi\l, à por~ ta do taxi, prometeu procurar-nps dentro de poucos dias, para o tal do Congreli,'JO que o sr. Getúlio fechou para reassumir a ditàdú.ra . O que ficoµ !le amago da. legis- 19,9.ã,o trabalhJsta, que PPS.§a ser atribuído à ditadura, é dificil en– contrar. M"obilirou sindicatos para efei– tos de guarda pretoriana, como o~ lnstitut,os paríi, dispor dos seus saldos, não contFibuíndo com o terço a que estava obrigado. O direito d@ participação dos lucros, o restabelecimento do di– reito de greve, são da Constitui– ção vigente. Eis desfeita grand.e partia da burla getuliana, e o mais virá a sar de bastante "moreno", figu– rava democraticamente entre os demaia. E lá estaremos nós, ocu– p~ndo um pouco do espaço que amda resta ! · Isso é a Military Liaison. Quan– tas ve11es lá voltarmos, tantas ve– zes seremos recebidos com a n,}es– ma satisfação. Independentemen– te de~sas visitas, porem, sempre há Mister Hioks, para nos fater cçm:_ipanhia num passeio, para a– plamar 'l.lma dificuldade enfiill à .nossa disposição para o' que déle precisarmos. Assim fomos tratados nós as– sim são tratados todos os qu~ vão à Military Liaison. . ~ desconfiança abrigada a prin– c1p10, seJa ela perdoada ante a admiração que hoje sentimos, ao con)lecer e,;sa organização e a gente que nela trabalha. E, f P.– lando a verdade., ela nasceu pelo desconhecimento que disso temos ~m no11sa terra ... E' lamentavel que o Brasil não possua, ao menos noi;: pontos_ de_ entrada do pais, uma orgamzaçao como essa, que dê ao estrangeiro umà acolhida tgo amavel, diminuindo-lhe os embaraços, ajudandp-o a crirur ambiente, ganhando-lhe, assim a simpatia - que será uma voz vÍva a fazer. profaganda do que viu e de oomo fo tratado, angariando– l{le turistas, conquistando-lhe pre– ferências. •· _:::_ ÊM~';;ii do Brasil, Comér– cio e Indústrias B. A. - Verifi– cado, cmbarque..:1e. -- Frll,llCiSGO Marta Bordalo - A' vista da informação, como re– quer. A' la. secção, para os de– vidos :ê!ns. --Br11,5i.I Extrativa timitada - Ao chefe da posto fis,;ial em Icorâcf, para assistir e informar. -- João Miitlllll Rebõqças. -- F'!!.usto Pária de SQusa - Ao cilefe «:lo s~rvi90 no Cáis do Porto, p1J.ra designar um furn-iio– mírio, p,fim g.e assistiP, e~traif os ate!lta!tps e inforr:µar. Feito o de– pósito, volte a despacho. --Jayme BeUC,qimol & Qia. - 4o ehefe do serviço _no CIÍ,is do Porto, pa..ra verificação, assis– tência \j inforll).a~ãQ. --Brasil lilXttativa Lil;nitaqa - 4lo chefe do U!rvjço no C:'.:.is do Porto, para providenciar, me– diante a apresentação do des– pacho e informar. - Afonso Oosta 41; Oia. -oscar, Banoos & Cla. Ltda. --Compap,hia Industrial do Brasil. -- Ji:mprêsa Soares S. A. -- Jayme '.Benchimol & Ola. - A' la,. secç~, para extração do atestado pela Da. via. do mani– festo. --Marcos Athias & Cia. e Indústria. --l\ff...ary Jean Arno!d. -- Cunha & Çapela. --Duarte & Fonseca, - Ve- rificado, embarque-~e. -- S. A. White · Martins Dada baixa no manife::;to geral, entregue-se. · -- Peres Sooral & Oia .. -- Goncalves Pereira & Cia.. --MigÚel Felipe & Cia-- -- Do mesmo. --Emprêsa Exportadora Pa- raense Ltda.. --Belchior Costa & Cia.. Ltda.. com "um air faquin" no Sena, depois de trocar o !';ibão de mar– rociro pelo casaco de gentllho– mem europeu. Have:rá matança hoje no Matadouro do 1\/ll:Bguarí Comemora amanhã mais um a– niversario de sua fundação o Ma– tadouro do Maguarí. Em virtude do evento, a (iireção do referido Mo.ta.douro avisa ao público que a matança eerá realizada afim de a– ténder ·aos portadores de cartão -- Pessôa & Ci::i. Uda.. p:,,ra o <ib 5 do mês fluente. -Jayme Benc:-1.:-'..:"ll & Cia.. ------------- - --Emprêsa Eo:1~·cG S. A.. ~T --Jayme :aenchimol & Cia. l°liOV?S h1.stal@,:;ões - A' 2a. secção, para extração do Extern,o,Í·n. do talão do serviço extraordiná- -""""'l!-v rió;Ig:g~~ arquivar. Santo Afonso Coletoria de Rendas do Esta- à do em Breves - Ao oficial Otá- Ho,ie. s 8 , 30 horas, a, direção do Exterm,,to Mi1cto Santo Afonso vi~ França; para conferência. Ar- inaugurará a~ · -ova i t I • qu1ve-se. . . " •- ,s ~ a açoes --. Departamento dos Correios desse mstituto de educ9:çao prima- e Telegrafo&. na, que p::i.ssa~ã ,,_ fu:1e1ona~ dora- --Govêrno do Território Fe-1 vante no -pred10 ,;,to a Avenida Se– deral do Amapá - Embarque-se. nador Lemos n. 293. --Govêrno do Território Fe- A PROVINCIA DO PARA' re- d.eral do Amapá - Processado o I cebeu convite p::tr::i assistir a essa competenté despacho. cenmoma. ojuda de custo. --Do Dep!l,rtamento do Servi– ço Público (Presidio S. José) - A' D.D. para os devidos :fins. --Do Departamento Estadual de Saúde (Colonia do Prata) - A' vista da informação supra, à D.D. para atender. --Do Departamento do Servi– ço Público (Mourão Ferreira & Cia.) - A' D.D. para atender. --Do Departamento do Servi– ço Público (Nascimento & Cia.) - A' D.D. para proeessaF o pa– gamento. --Do Departe.mtlllto do Servi– ço Público - A' D.D. pare, aten– der. --Do Departamento do Servi– ço Público (~ veri.no Bispo de A– rs.ujo) - Tendo o requerente sido exonerado, fica o presente expe– diente prejudicado. Arquive-se. --Po Departamento Estadual ãe Saúde (Antenor Pantq~a de Je– sus) - A' D. D. para as devldas a– notações. --Do Departamento do Servi– ço Público (Joana Hebe dos San– tos) - A' D.D. pai:a atender. --Do Departàmtinto do Servi– ço Público <Silva, Silva & Cia.) - A' J?. D. para processar o paga– menco. --Do Departamento do Servi– ço Público (Inspetoria da Guarda nessa sttuaçao, o provenro mte~ gral do cargo. Efetivando, de acõrdo com o artigo 18, do decreto-lei n. S.902, de 28 de outubro de 1941, José Dias Maia; no cargo de "Estatls– tico-Contador" - padrão P, do Quadro único, lotado no Depar– tamento de Obras Terras e Via!)ão. Chegará hoje a .esta capital o senador Magalhães Barata Viajando em-avião da Navega.. ção Aérea Brasileira, chegará ho– je a Belém o senador Magalhães Barata, presidente do Partido So• cial Democratico, seção do Pará. O chefe político será recebido em Val-de-Cans pelos membros dá. Comissão Executiva do P.S.D., deputados pessedistas à Assem– bléia Legislativa f' correligionarics. O senador Magalhães Barata. que, segundo c0rre nos meios polí– ticos locais, vem articular a cam– panha para as proximas eleições municipais, demorar-se-á a.lguns dias em Belém. seu tempo. __________________ ......,--,--- gais de cultur_a, o Decreto-lei n. estabelecid!l-s. pelo Decreto-lei n. , ()b. • • . 1 • ! ,,., " 1 de Ford teria necessidade de pro- mento de semelhante programa, formação de seringais de cultu- 5.185, de 12 d.e Janeiro ~e 1943, es- 5.185. o umco processo que nos Je" V0S o nst1tuto .f!iJll'fODOffllCO C'edor ao retalhamento de suas salvo o caso de se atiraFem à ra só poderá ser resolvido como tabeleceu, pelo seu artigo 7. 0 , p~- chegou às mãos para informar, , ·t;• · r, 1 plantàçõe~ e à subdivisão da Con- formação de seringais feitos a obra elo governo e com os recur- r~grafo "b", que oflBanco ~e Ore- 1:ra proveniente de Manaus, Esta- ' N. 1 }h · ,} ! cessão em pequenas propriedades. esmo, conform1 vinha sendo de- sos a serem obtidos dos 3% da. dito da Borracl}_a µrestara, P?r ao do Amazonas, e solicitava um _] _ orle e o seu tra~]a o em nro l _Desde que o Im.tituto Agron. õmi- fendido por inúmeros leigos em renda tributária de todo o Bra- ~1eio d~ emprést~os, 11-ssistênc1a emp~éstimo destinado a •operações ·. 'ffl . u , · · ' Jr , e', do Norte se estabeleceu no Vale economia agrá1·ia. sil, durante o prazo de 20 anos, fman~ell'a :para o plantio e cul- de lm1pe~ em u.ma plantação de . ,., d • • d } \ c:o Amazonas, foi sempre •nosso A meu ver, só elll.ste um recur- conforme tive ,1 prazer de ter su- ture, 1siste~atiqa de Bevea por pro- ca,sta1:he1ras e de seringueiras, tia ~-anao e sefifig&}S e CU tura_ 1 pensamento que a obra da forma- so único, razo:wel, que consiste gerido ao nosso governo antes da cessos racionais, de acordo com a que nao obedecia às normas da té- ~ ção de serincais racionais não se- em empregar Ema peq,iena quo- organi:i;ação da Assembléia Cons técnica moderna". cnica agronômica ip.dicada. • ~ A • _ria .re~lizada,. nesta re:_i:ião, pela ta do capital cc:etivo da Nação, tituinte de 1946, como se poderá . o item "d" do mesmo artigo es- - Tendo ~onhecimetlto da situa- fCP"IaO . rmi.azon1ca miciatlV:l partwular. . . . representado pela sua arrecada- verifica.r pela leitura do prn::es- tabeleceu o seguínte: "saneamen- çao mundial da pr.odução de bor- · t, Com a margem de lucros dom1- ção fiscal, na formação desta so SNPA· 2 · 456 14.S, G . M. Agric,, to e colonização das melhores zo- racha e sabendo que, no Oriente F 1 . b t · CAMARGO r.ante em todos os ramos de ati- obra de defesa nacional, social, 8 !lOl 45 , P. R. 23 · 393 1 34 · Exp-. nas µrodutoras de borracha, ex- cs seringais pertencentes às gran~ e 1S er O .X vidade na Amazônia: não é possi- econômica e, fü1almente, agrico- Mot · Fa-:c nd ª 2 · 376 14.!:>, que me- pressamente para nelas serem àes companhü1s não suportam (Diretor do I.A.N.) vel ainda pensar em evolução agri- la. Expresso-m~ assim, referiu- receu aprovação do MiniS t ro dr. p~antados e cultivados seringais e mais a concorrência da pequena cola, i~to porque os lucrós nos es- do-me à parte agricola em últi- Apolonio Sales•·· espécies de Hevea de maior resis- propriedade, foi sempre nosso pen- p&.l'a cl.emon,str11.r quanto cus~ou A obra de Ford' no Tapajós pode tabelecimentos Hgricofas estão mo lugar, apes~r de ser o assun- Deixando. assim, bem claro qual tência, indicadas pelo Instituto samepto que, aqui na Amazônia uma obra inicialmente desprovida e deve ser julgada como uma -es- muito IonGe de se nivelar com os l to principal, para não ficar cho- é o ponto de visca dn Instituto A- Agronômico do Norte". o único meto de se formar serin~ de técnica e quanto significou a cola de plantação de seringueira e lucros de qualquer casa de comér- cante com a norma geralmente gronôniico do Norte com rehc.ção à. gais de cultura com possibilidade obra quasi milagrnsa da mesma como um centro de assistência so- cio. seguida, de enc-arar as questões formação de seringais de cuitura O referido Decreto-lei determi– na, portanto, que os financiamen– tos para formação de seringais de cultura sistemática sejam concedi– dos em se tratando de plantações baseadas em prvcessos racionais, de acôr!fo com a técnica moderna, utili:i;ando-se variedades indicadas pelo Instituto Agronômico do Nor– te. Nas operações financiadas. pelo Banco de Crédito da Borracha, • t'ompete ao Instjtuto dar o seu pa– recer técnico e indicar as varieda– des de seringueira a serem culti- vadas. · Estas medidas tiveram por ob– jttivo resguardar o .Banco de Cré– ciito da Borracha de empréstimos para possíveis plantações de cará– ter anti-ecopôinico. Que )lá 50 anos se piantassem 1:eringueiras não selecionadas, era admissível; mas, hoje, adotar esse sisteina arcaico e já abandonado por todos os países que se ocupam eia cultura da 15eringueira, s:!ri.-'1 um verdadeiro crime contra a écono– rr..ia do Brasil . No Oriente, já existe uma legis– laçã.o que.faculta e auxilia o sa– crificio parcial dos velhos serin– gais plantados de pé franco , para substituição por culturas de clo– nes, isto é, de enxertos de plantas de maior rendimento. Até a presente data, este Insti– tuto não teve a oportunidade de t-xaminar um único processo -de fi– nanciamento solicitado através do Banco de Crédito da Borracha, que tivesse por objetivo realizar plantações dentro das condições de enfren~ar a concorrência mun- técnica, que conseguiu ressuscitar cial ·sem similar em toda a região Compreendenc'!.o que a ~'lica 50 _ 1 agrícolas em último plano. na região, seja-me permitido de• tjlal, cons1~te em adotar O critério t:rês milhões de seringueiras já norte do pais. lução prát!.ca e objetiva para O Procedendo à entréga desse clarar que, apesar de não e.cr~ di- da_ formaça:o dos pequenos serin- quasi mortll.s, em Belterra. Uma escola vale pela doutrina, problema da plantação de serin- esboço de plan•jamento para es- tar nas possibilidades da inicintiva gí'!is, orgamzl;,d?s sob forma _de vale pela formação cultur.al que g-ueira i;onsiste na realização da tudo pela C.C.A.W .. espero particular, terei O maior prazer de nucleos coloma1s. 1 Muitos criticas têm se insur1.üdo oferece e irradia. obra sob a supervisão do Governo contar com o apoio da comis- cumprir O meu dever preS t a nd º centro, a compra simbolica das Até hoje nenhum governo esta- ' a Diretoria da, IAN apresentou, e~ 1 são na revisão do assunto e com tode. a assistência técnica aos abe- A 23 de dezembro de 1S43, a Di– retoria deste Instituto submeteu à Presidência do Banco de Crédito ãs. Borracha uma proposta de co– J~ boração, sugerinG.o a idéia de se proceder à plantação de seringais cm forma de peq'.lenas proprieda– áes, de dois hectares cada· uma, e ofereceu o melhor material de clo– rrn de seringueira que possuia na– c;ue!a épeca. Os . dados referentes a essa proposta for~m publicados, çomo anexo, na Circular nfünero 1, do IAN, datsda de 26 de de– zembro de 1943, No ano seguinte, l"m 1944, o Serviço de Informação 1'.gricola do Minlsterio <la Agricu.1- tura publico.u uma segunda edição da referida Circular. AIJÓS longos debates, conseguiu a Diretoria deste Instituto obter a tiprovaçã.o de um acôrdo entre o Jl.1inistério da Agrir.ultura e o Ban-._ co de Crédito da Bonaoha, que se 1·egulamentou pelo Decreto-lei n. fi.910, de 27 de r,etembro de 1944. Este Decreto-lei, de fins de 1944, \'eio apro~J.mar o Banco da BQl'r!\– cha e o Instituto Agronômico do No÷te e afast'lr o pro1;rama dos denQ!:ninados "seringais de emer– gênci~". A compra dos seringais de Bel– terra e Fordlandia, essa grande es-· cola de formação de seringais, rea- 1i1z)u-se e1:1 de;:;fn1bro de H>-15, em tnomento extremamente opo1tuno Plantações Ford, feita pelo nosso dual ou mesmo fed_eral em todo o _junho de 1945, o esbôço de µm uma colaboração mais estreita, negados que quiserem realizar Governo, através do Ba,nco ().e Cré- Norte do país realizou uma obra pbnejamento econômico para for- de moC:o a preparar O caminho plantações de seringueiras, com a. dito da Borracha. Não tenho em social em beneficio dos operários mação de seringais de cultura na para realização de uma das devida técnica. mesmo sob O regi- rr,ente diminuir o mél'ito ds.s apli- rurais que possa se assemelhar à Amazônia, sob o regime do cole- maiores obràs de caráter social me do capitalismo, toma nd º em- cações das somas ac;um11ladas no do Ford, em Belterra e Fordlan-1 tivismo. - . do país". (Trecqo do oficio diri- préstimos ou não do Banco de Cré- Banco de Crédito da Borracha, ãia. . gido à C.C.A.W., em junho de éiito da Borracha. nem me compete pronunciar-me so . : No oficio que dirigi ao senhor 1945). Atendendo a uma recomendação bre este assunto; mas quero pedir Sob o ponto de vista da forma- 1Diretor Exccuth,ü da Comissão de do Senhor Presidente do Banco permissão no Sr . Presidente do ção de seringais de cultura, o que i Contrôie dos Acordes de Washin- , Este é o ~nto de vista do Insti- de Crédito da Borracha, 0 Institu– n. 0 .B. para declarar que não po- se observa no Oriente, no maior: Gton, figuram as seguintes decla- tuto Agronômico do Norte. tr- Agronômico do Norte organizou, deria ser dada melhor e mais con- centro de produção de borracha de , rações : Debatendo pela imprensa de cm colaboração tom os agrônomos ciente aplicação a esse dinheiro, cultura, é o fracasso do regime do ' "O projeto visa a Amazônia, Manaus assuntos ligados à econo- do proprio Banco, um curso técni– do que conquistar a grande obra capitalismo. j com'.l objetivo principal, não só- mia da ·produção de borracha tive co de aperfeiçoamento que hoje SQ realizada por Ford. Diante da situe,ção atual, mun- mente porque os planos gerais oportunidade de publicar e~ "O inicia na séde do Instituto. Niio se trata de saber quantos c!ial, da produção de borracha, o do Instituto Agronômico do Nor- Jornal", no dia 6 de abril do cor- O objetivo prmcipal deste CU'!'• quilos de •borracha o seringal vai i:istema do capitalismo pode se te se limitam à região geoeconô• rente ano, o seguinte : so consiste em divulgar os estudos· produ.zjr, e qual vai ser o rendi- considerar poi::to . de marge~1. Â;S m!c~ do _Norte, por norma e:d- "O problema da borracha de e trabalhos feitos no Instituto A- mento, o lucro em cruzeiros qm1 o grandes propne?ades de sermga1s mmistrativa de trm orgão reg10- cultura na Amazôp.ia não é as- gronômico do Norte, em Belterra Governo vai aufeFir com aquela d_e cultura cammham :pa~1; a fa- nal, como tambf,m p'li' considJ- sunfo para ·iniciativa privada Ei no Exterior, sobre os méto~o3 compra. lencia, em todas as reg10es _do rar que o problema d2 prcduçao porque esta não tem O menor in~ modernos para formação de serin- 0 que o Governo comprou com mm:_ido º nde se c.ultiva ª serm- de, bc_rracha de cu\~:.ira, _:prxa O teresse pelo plantio racional da gais no novo mu nd º· 5 milhões de cruzeiros, foi a maior gue1ra. pais, eu~ assunto r:.e cara_ter so- seringueira. Os capitalistas os Neste curso; que será feito em escola de formaç.ão de seringa,\s de c1al ? m!l!tar de e~~rema llllp?r- homens de negócio, os inctus- dois turnos, pelo prazo de 4 meses, culturi~ para a r1;i.lão P.l!gtropica. Se é certo que o mundo cami- tancia para a regi::-.o amazômca triais do Vale Amazônico não 2 meses para cada turno, serão O _q_u_e o Governo_ comprou_ com on~aocd1·aiª1i·cªmdoi,an,opacsaSsÇ/oªdapafsosrom,Pacªa:oª e para defssa conti':tental do no- vêem lucro nem interesse na for- prestádos aos agrônomos do B.C.B. _ ~ vo munc 1 o " d 1 • i ,.N · 0s últimos esclarecimentos sobre o 5,1:1-ilnoes de cruzeiros e o mven- de seringais de cultura na região • · · maç..o !! ser nga s = suas pro- assunto. tano feito pelo proprio Banco re- cmazônica não há outro caminho O esboço deste pl:rne.jam_cnt_. .o ! prias expensas· A l - b ~-elou c~rresponqe_.r a çerca de _12 1 a ºe"u;~.. A plantªça-o da ºeri·n- • . . b . .. . . , s pre eçoes, em como as de- ' P rt i d t f ~ .. ~· ~ ~ econom1co cc aseia no s:stema j Na Amazôma ainda não se le- nionstrações de laboratório ou de ez~s a im · 0 ape ii-_ e cu.s o, 0 ! 0 gueira só será econômica para o econômico do coletivismo, por- va a serio o problema da forma- campo, foram c,rganizadas espe- er.~1P.1J,IJ,1ento ext~emr.mente vallo- pequeno proprietario. As grandes que não há, em toda a Amazô- ção de seringais. O que 1nforef1- cjalmente para QS técnicos do Ban- i>?, foi a l{ranõ.e hi,;li,o de eomg ;rea- empresas não poderão sobreviver. nia, ambiente para organizar se- sa é a produção aventureira do co de Crédito da Borracha, mas ll_zar, _técnica e ncionalmente, se- Se o Ford não -tivesse nenhuma melhante tràbalho pelo reg1·me d b h da t • nnga1s de cultu•·a pa_u rosa, · a orrac a, casa- serao franqueadas a toda e qual- • • c:utra razão para suspender seus do individua-lismo, salvo a exce- h d d j 'i' é "'- lt n _ !!-, o Ç,Olll,'9 e ,acar , ....,;S ~- quer pessoa interessada no assun- Be !lrra e Ford}liPQJa nãQ reprfl~ trabalhos no Rio Tapajós, bastaria ção da obra que está sendo rea- deirni,, de tudo q~'1 não envolva to, que pocl,erá acompanhar O cur- rentam o papel do cavalo de considerar a crise que ameaça os I lizada pela C'.lmpanhia Ford. empate de capital por longo so de aperfeiçoamento e tomar 1:-,•cia, com? dizem os criticos gra- f,e!;_ngais das granC:cs empresas Os pr.op ::i::ls governos locais pr1:1izo ,Parte em qualquer debate que pos- C~5!?S que 1g~!'Pl':. o problema, ·:cs 1~~:.a,cd~i,;l°. a-isso. p ,e~°-pu~t~r- 1 n!-<> têl:11 ~~~O:'. pi:tra ~e~EV~lvi- . .,;<)-~ ·;.~ Q_f~M :sa.,.Bel". util ao mesmo curso• •

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