A Provincia do Pará 03 de Maio de 1947

Conclúi a mensaitem dizendo: •-A--~~- ....., .uvva a posicão do govirno ------ - -- -~-un, 1 ;;:-d~- 2!wt1r';:'~~~ u;~~X::a~1~0~ª 1; "Revelando os seus propósitos Crise DOJítica na -:açaa cruzavam os 11.res. Tanques dea- lea!s e patrioticos. querem os tra- crttos como "Poderoaoe monstros de balhadores declarar a V. Excia. França BUENOS AIRES, S <Rl - Diversos e-1e1 08· públicos de Assu 1 l ap.fJ, peaan<lo so toneadt.8 I' de um que, baseados nos princípios da ftºenraam dtranfsf 1 odrmaddos e_m dhospitais de emergencia, para cuidar de ~~n~ ~:_J~~~ 11 ~ª=ii: ~':~~~~~~fá ~~-- paz social, estão firmemente de- PARIS, 2 <Por Harold Klni, da s e er <?S· epo1_s as sangrentas batalha.~ que se feriram nas vtéttca. id .d Reutero) - Os r.lrculos parlamenta- ruas dessa ap t I i I d c 1 os a cooperar intimamente res franceses consideram certa a re- · . c i a , no lll c o a semana. Um comunicado do governo N 1 com as classes produtoras, como nuncia dos ministros comunistas do paraguaio anuncia que fuzileiros que se rebelaram domingo último re ir a A eman!la, mais de 50 m!l ope- fórma de se consen:ulr o aumento .gabinete de coallsão da F•ança, em cebendo conséquentemente a a- • " ' .- r tos destilaram pelas ruas de ~ip- ~. • d A ' • • • • burgo, ostentando bandeiras verme- da produção. Nesse sentido, lu- vista da recusa de continuarem a- es..o dos s1mpat1santes civis, so- e o equipamento pessoal do capi- lhas e ,;artazee nos quais s& lia "es• tar:;o ini;istentemente pela maior potando a atual pol!tica governamen- f 7 eram numerosas baixas, ten~o tão HeIJ.ri,que Bernardo Ocampoa, tap:ios com tom&" e "que,emos a or- produtlvidade do trabalho ele- tal dr, congelamento de sali\rloa e es- sido alem dl"-"" detidas 700 dos comandante do batalhão . 1depi democrAttca, ao 1nv'8 da con- . • tablllzação de preços -,- - flll!l " vando ao máximo a assid_uldade os comunistas man:lfestaram sua re- civis que a eles se aliaram. . 0 • ao mesmo. apesar das dif1culda- 1 cusa à polltlca do eab!nete Ramadier Noticias ainda não confirmaàM 8'.'BIAS DE~ROTAS DOS LE- Na EBpanh,a, o Movimento Clandes- des que se lhe deparam". 1 durante a reunião de quarta-tetra úl- declaram que morrel'am niU pes- GALISTAS tino soctallstii distribuiu ma;nttestos AGRADECE O PRESIDENTE tlma e confirmaram ontem à noite soas, durante uma batalha de ce.- OLORINDA, 2 (R) _ (Do en- ~o!':~~m~~:din~J:.'!~~ta'!ec;~: Agradecendo, o presidente Du- 0 que faz crêr que deixarão O go~ saem casa, na qual os legalistas e- viatlo êspêcial) - Os franco ati• tra o atual reglme. Ma.le de so.ooo tra discursou, dizendo que rece- vêrno havia redu nd ado em fracasso lim,naram o.<; baluartes dos rebel- rá'dores entraram novamente em pessôat< partlcipiirar.::. de manlfesta– bia com satisfação a mensagem ªn;á reunião de em·ergencta. do ga- des com o emprego de artilharia ação, nos principais bairros da ci- ~es comunlstll!I e pr(!-es.Iavu, em e reforçou sua convicção de q:ue, blnete, realizada ontem à. noite os de campanha . Diz•se que, entre Triea\l!, ao D:18'lllo tempo que aúdl- no mome to dif . li I ta 1 lsti • dade tentando "esor..,a.n' 8 A• a a t.Ni itáll.an011 des.tllavám pelas prin- n 1c que nossa comun s s ns ram em que a po- os mortos, há mulheres .e crianças. ' · v " .....,_ • ~?pais ruas da cidade. terra atravessa, o governo encon- littca econômica e financeira do go- Em virtude da rigorosa censura ção do governo, que coiltinúa, ape- tra, na parte dos trabalhadores, vêrno havia redundado em trcaasao imposta pelo governo de Morini- lando ~a. t()dos os recursos, afim a. compreensão e a aJ"uda sem e1• qiue ofsltpedidos de aumento de sa- go, é duvidosa a situa,.,:~ reinante de impedir a extensão do movi- - . . · ..r os, e os por diferentes grupos de ,,_, .. aFa auais resultarao 1mproflcuos os trabalhadores, deviam ser aten<U- na capital do Paraguai, mas se- mento que tende a ·se alastrar por esforços que está coordenando em do,. . gundo Informações recebidas aqui, toda a capitií.l. Pelas noticias re• beneficio do pais. D'estacou, a Todo, os demais partidos do gabt, por vias indiretas, parece que O guitradas à madiugada de hoje, seguir. -qtre os brasileiros jamais nete, lncluslvé o Socta.lista, repu- cáos <está C""'""""do em Aasun- desenvolvem-se gu,.,.,.ilhaa no pro- deixaram de cumprir os seus de- dlaram O ponto dt> vista. dos comu- -'"Y"-• ~- • • t nistas. o primeiro ministre, Ramadler ção. Despachos da fronteira adi- prio centro de AB.'!ünção, sendo em 'Ileres no campo m ernaclonal, declarou então que cabia à Assem- antam que a luta no centro da ci~ pregados. morteiros e metralhado– Jnas reservam-se, agora, como blé!a Nacional decidir se ainda era de.de causou vastos estragos. Rul– :sempre o fizeram no passado, o rayoravel ao programa por ele apre- ram diversos edifícios, entre 08 ras, enquanto que em outros pon. direito de decidirem, eles mes• sentado em janeiro passado e apro- tos houve cerrada fuzilaria. A– mos, sobre seus destinos, recor• vado pela Confederação Geral do quais a iireja de Encarnacion, o nuncia-se. embora sem confirma– dando as palavras de José Bonifá- Trabalho, sob o contr6le dos comu- Quartel General d9s Servi~s ~ ção, que forças compostas de va– cio: "0 Brasil quer viver em paz nlst;iÉDIRA UM VOTO DE CON• Transportes Militares, a Est9,çã'o rlos civis armados, estão infligindo e amizade com todas as outras FIANÇA Marit!ma e outros . serias derrotas às forças de Mori- nações. Tratará iguaimente bem a Ramadler acrescentou, Igualmente, Morinlgo assuni\u pessoalmente todos os estrangeiros, porém, ja- que não estava preparado para con- o comando das fórças legalietas, nigo, o que vem demonstrar que mais consentirá que intervenham siderar quaisquer renuncias no mo- em virtude de haver fugido pãra a reiniciaram-se as atividades e que nos ne.gócios internos do país" mento, mas que _apresentará hoje à Argentina O s~ comandante em é evtdente não t.er sido ainda sufo- . · tarde, o seu programa de govêrno à h f l ed 1 S 1th cado o principal foco rebelde, mas, Frisou que os problemas inter- Assembléia Nacional 8 que pedirá e e e, corone er co m t· . nos estão, hoje como nunca; in- ,1m voto de confiança para o mes- QUESTAO DE D~ - AFRt- ao contrario, que· ter-se-ia com- timamente l!gadoi< às relações en- mo, MAM os REMLDES õtnado uma tregua, entre os con- tre os povos e destacou que o go- De acôrdo com a nova Constitui- BUENOS A~. 2 (AP.) _ Em tenderes, para o sepultamento de verno precisa de contar com o ção. 0 voto de confiança só poderá despacho de Ponta Porã, disse ~ numerosos mortos tombados nos ttpoio do povo, 1mra poder cuidar !f~so~cl~~~~u~! h~~~m:Ü~~~o dep:;: eorrespondente qµe os rebeldes W• Últfmos'<lias de lutas em Assunção, de. nossa segurança e dos nossos lamento. o ministro das Informaçõee, radiaram, de Concepcion, uma interesses. E acrescentou: "Não Pierre Bourdan, fez hoJe a seguinte mensagem a.o povo paraguaio, es- Em P,!1-f!S, cêrca de 100 m!l operá– rios top11itam parte nlis od'memora– ções áe ~1inelto Mato, conduzindo bap.deiras véi'i:nelhas e cartaz1111 exi– gindo aumeio de ll&lárlos e algune deles, atioa· ·o o sener&l De Gaulle. Gritos de " .. orez ao podi,r" ec°"– rain. por toda a grande Praça da Coµoordla, quansio o vlee-Prltt\.~.b'o núnlstro comunista dlrilrtu sua níen– sagein aos opeiíírlos tràriceses. Mil e k'flenl&S cag,s ,epulaPes • Jl:"__............._ J.Jl"llil'J- .......~ , - dr• n os termos do artigo 28, pa– n,grafo único, uma comissão de seis membros afim de estu<'ar a maneira de combater a. inflação e cuúa discus..'mü fõra adiada. RPferindo-se à politica. paralba- 11a. r, sr. Vieira Melo àfirm.ou que !' inconstitucional o át.o da As– sembléia daquele Estado, que ccm– ce,de, ao governador, o direito de expedir decretos-leis. O presidente declarou que o sr. Hnmberto Moura e utrs apre– sentaram um reuerimento, pediu~ do uin 'voto de pesar pelo fale– cimento do sr. Vicen~ SaliQ\a, antigo deputado do Cerá. · • pedld- . foi aprovado. Na ordem do dia, foi óiSÇ,µÍ!ÍQ.Q, pela ~rceita vez. op r~jptl>·28/qffe se refere aos pecuaristâs. O ~r. Lino Machadb refere-se à ce.nsura que sofreu um discur– so por slprõferido. E' aparteado pelo sr. Fl6res da Cunha, que diz ac.hP.r que a Mesa não temi competência ~ra cens:t,!!ar as JÍià– iavra:;i contidàs nos dtscUl'SOs dbs parlamentares. L"lb U'lv.U1aE,Vf!i.llC1 ex-ditador RIO 2 (M.) - Ne. mensagem que, atravé~ de uma emlllaóra locAI, dii't- · giu aos trabalh&di>res, o sr. Oetulio vargàs declarou: - "Procure.ndc> destruir eu construi. Ma~ romperam o ritmo' do tràbalho. Já temos novÍI.! altas do custo de vida, a.s dl!lculda– des e.i;tão pesando stlbre todas ae classes e existe o espectro dp deaem– prego como arma da resçio, ame&• çando e que!Írandc a energi& dos trabalhadores". Novo movimento revolucionário na Bolivia NOVA YORK, 2 (R.) - 0 radio desta cid&de anunciou que, segµndo comunicado oficial divulga.do em. La Pàz, foi esmapdo na Bollvla um mo• vlmento destinado a derrubar o go– verno e do qual tiveram a inicia.ti– va antigos adeptos do ex-prell.dente, tendo à frente a maior parte dos jo– vens oficiais do Exército. Foram !el– tiLs mais de cem.prlsõeis. Acrescenta. o orador eJJJ-e é in:- S , be - ra~ente contra o ~ament.o el · o rece rao a liberoade d'ó Parliiffiéiith. • o sr. José Jófill cti!J.l;iou o sr. vencimentos os I.4no Macb'ado, ach11-jicfo ort.i funciona'rios quit"""' ~~ os ~!,DlOS U~dQ} a . ~ ··~~~fig.!:'° co º st com o Imposto de A seguir, entróu e~·, lt d um réquerimenio de u · . eD. a , autoria do sr COlilta rto ~ai RIO, 2 (M.) - O dil'etor da Des- a votação do 0 projêto 2fi ' pesa Pública. recomf!p,dÔU à Pagado- O sr. Sig!!retto Pacp~, - -~: :,o d!~~';if !ª~i:!-!iit~u;ng,e~~~ di.~ta do P1P..uf, leu u~ tel -nhum tunclonário pllbllco, attvo ou que dá. 00°;,a de vários - triativo, ou pensionista, percebendo natos naquele Estado. O sr. Wél- rQrouneração superior a 24 mil cru– llngton Brandão, anarteia-o pe- Zl\1ros anuais, receba seua honorirlos ' ' sp que exll>a o recibo de en.tre11a da (Co21t1nda na oltan pag.) DElélaração do Imposto de Renda. podemo,; transigir, quando es- comunicação: - "Parec~ bastante pecialmente aos que se encontram tiver e mcausa a lealdade para !mprovavel que os comunistll.8 con- A çã ti d M ,. • 1 õ t • • •1• !i~~~:r:J;jf!l~~cfs°c~:i!i~ ;:li:~f~Fii~=i:~1~:IJJà:lti~l~i t~]f)l~!CE~ffi~:?~~~~~;~I S re aç es ex er1ores a-mer,c .. an.as 1 1 alXI ID Grécia mas fundamentais . sem preocupa- nam que, na eventual!dade do~ co- cc Smith. e~tavam fugindo. S WE LLEC' ções outras e com a, certeza naco- mun!ástas! renunciarem!. Rlatmadlerrcnruº" Diz a mensagem que o SUCe""" Ufilfl0r ,; ·o ã N nA á mear c nco novos m n s ros. e - ,. --.,. operaç o que a a!t<"o receber • 1 tados nas melras de outros Partidos. da revolução é uma questão qe sem reservas nem reticências, de afim de evitar uma crise ministerial I dias e pede aos soldados que c~– todos os 6eUs filhos". . de maiores proporções. Essa atitude, . sem a luta imitando o exemplo dó dos trabalhadores manterem-se slção da partt> de alguns socialistas, E t .. "C l d ' Est • Depois o.e frisar a necessidade i entretanto, vtrta encontrar séria opo- coronel S~ith . . que ainda se mo~tram hesitantes em acrescen a . o ora os . a. assiduos ao ti;abalho~afim de au- participar de qualquer govêrno em mos na frente de batalha; não lu– mentarem a produçao, para que que os comunistas nio estejam re- tamos contra o vosso partido ou seja resolvida a atual c~ise· em presentados. contra qualquer outro partido, mas que se encontra o pais, assim con- _ tão somente contra a ditadura de rluiu-o ?.residente Dutra o seu dis- tismo, pedindo a Deus pela sau- Morinigo. Aliai-vos a 1tós, que vos curso: Comemoramos ,em_ pleno de e bem est!r de ?ada um,,. bem esperamos de braços abertos. Ces– regime (egal este primeiro de como de sua~ famJhas,__ exo. tan- sai a morte de vossos irmãos, cujo Lvos. Qu1zera, nest~ oportun~jade do a todos para que Juntos te- sangue ensopa o solo de nosso n.<aio. Outros haveremos de come- nha1:1-os sepipre o pensamento e ais. Viva O Paraguai!" morar. pr~stando público testem~- a aç9:.o. ~.oleados para a grandeza ITORIAS DOS REBELDES PA- nho, movidos dos mesmos senti- do B,s1! • GUAIOS mentas e visando os mesmos obje- RIO, 2 \M) - A Imprensa ves- BUENOSR!IRES 2 (APl tivo pertma desta cap1tal destaca a a- . , _ . Quizera nesta oportunidade em firmação contida no discurso do Despachos de Pc-nta ~ra m~o~– em que 'agradeço vof;Sa mensagem general Dutra, ontem dirigido do mam que um transpo que ei– apertar as mãos de m,ilhões d~ Catete aos traba,hadores . Disse o ,-:o~ Assunção, com soldados e mu– trabalhadores das cidades e dos presidente: "E' impossivel mçoes para os rebeldes, ruma ago– campos para reafirmar-lhes 8 transigir quando estiver em jogo ra para o sul, onde a rebelião se minha confiança em seu patrio- a causa do Bras·,, •· . alastra• . . . -_:::::::::::::::: ::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::: : Os revoluc1onanos contmuam com a sua.tatica de guerrilhas, nos Precisa de um Emprego ? Afim de auxiliar as pessôas desempregadas e que não podem pagar um anuncio, A PROVINCIA DO PARA' tomou a iniciativa desde o dia 27, de publicar gratuitamente as suas ofertas, na secção "Anuncios populares". Assim agindo, estamos cer– tos de encaminhar para atividades uteis numero– sas pessôas, homens e mulheres, que ainda não tiveram uma oportunidade. l suburbios de Assunção, principal– mente em Limpio, .Huque e San Lorenzo, verificando-se mortes de 1 ambos os lados . Dizem eles que interceptaram f uma comunicação telefonica de Morinigo, na qual o ditador con– firma essas ·opernções: Informam os despachos .que um hldro-aviã.o, pllot-ado pelo tenente da · Marinha, Juan Alborne Ortlz, tendo como mecanico Antonio Zo– loaKer Ros.si, juntou-se aos rebel– des. O radio de Concepcion disse que os rebeldes derrotaram um ba– talhão de engenheiros das forças f;overnistas, ao sul de P0lt.reiro No– r ilho, ::apturando 50 pr ision eiros e grande quantidade ~ arJUM le'V'el ,._. .,UD-,:,eeretarto de Estado doe EE. UU., Copyright doe ."D. Aseoolados) NEW YORK via rádio - A proposta do senador Vandenberg, para que o Cong~esso estipule que o auxllio americano à. Grécia e à Turquia. possa ser suspenso "por voto regular do Conselho de Segu– rança ou por voto da maioria na Assembléia Geral" das Nações Unidas, causou agitação entre muitas das noss~ auioridades em rela– ções exteriores. Alguns dos membros do Comité de Relações Exte– riores, a elogiaram por seu objetivo de "erigir a autoridade e pres– t-igio das Nações Unidas". Outros a acusam de estar "totalmente afaste.da da realidade". Disse o senador Vandenberg que se "preocupava com o sentimento que se generalizava entre o povo" de qtie a pôUtica do presidente Truman "passa por cima das Nações Unida.s" e, aduziu, embora não concordasse com êsse modo de pensar, resolveu propor a emenda "par::1, tornar claro que os Estados Unidos estavam ·agindo dentro da letra e espírito das Nações Unidas". O que pretendia declarou, "era às Nações Unidas autoridade sôbre o programa, para que a exerces.se caso de •ejasse". A iniciativa do senador, reforçando a autoridade das Nações Uni– das com a introdução de sua emenda à lei de 400.000.000 de dóla– res para ajuda militar e econômica à Grécia e à Turquia, mereceu o amplo e entuasta endôsso com que foi recebida. Contudo, o se– nador é um estadista muito hábil e realista para .não concordar que a emenda finalmente adotada pelo Comité de Relações Exteriores elimina um grave perigo que a sua proposta original encerrava. A sua sugestão de que a ajuda à Grécia e à Turquia cessaria se o Conselho de Segurança assim decidisse por "voto fonnal", teria sido inquestionavelmente considerada. pelo :i;tremlin CQmo o grimeiro i:!AASQ – às claras para restringir o direito de vet.o da União Soviética no Oón– selho de Segurança. A proposta de que essa ação fÕ6se decidida pelo Oonsel&o de Se– gurança como se fôsse uma questão de forma, é surpre~nte. As questões levantadas pela proposta da polit~a ac6rca da ~a. e <Já( Turquia são fundamentais na :sua significa9fi,b intérna'éltmal. ~ já houve em tempo algum uma questão de "substância." é justa– mente esta. Em que autoridade poderia. ae estribar o Có~easo doa Estados Unidos para exigir que as ~ações Unidas, em vista dos têr– mos da Carta e dos regulamentos já adot ados pela Organizaçf.o, se contr:-: d'.sd~ss:: declara ndo ser uma quest ão simpleism.ente "de forma" uma que é obviamente de "substàncià'" ? De igual rnpdo, a sugestão de que a Oe.rta e os regulamentos das Nações Unidas sejam postas de lado a favor do Congresso Ame– ricano, e que uma simples maioria da Assembléia Geral votasse na questão, em vez da maioria normal de dois terços, poderia ter sido apontado pelos outros países como mais uma prova de obcessão dos Estados Unidos de que o resto do mundo deve concordar submissa– mente com a modificação dos regulamentos do jogo internacional r.-mpre que êste pais «fonst~re conveniente. Não esqueceram as restrições à Liga das Nações, nem a nossa tentativa de revisar o estatuto da Cõrt'e Mundial. . • A Carta das Nações Unidas foi ratificada a. menos de dóis anos. Se fôsse agora emenda.da. "de f!l,to" apeha:s à nossa instância que poss~vel chance poderia ha!'er pà,rr8- cw,e os op~ros estados membros continuassem a apoiar Prç>visões que ê'les podem achar desvantajosas aos seus interêsses individuais ? O senador Va.ndenberg agiu com todo acerto ao insistir que a redação da lei seja assim emendada para estatuir que a assistên– cia· à Grécia e à Turquia te.rrnánaria se assim o pedisse um go– vêrno instalado por u'a maioria. do povo em qualquer dos dois países, ou se o próprio presidente determinasse que o seu programa estava cumprido ou que era. incapaz de cumprí-lo. Mas sob as atua.is con– âições do mundo, a sua proposta para forçar a questão coin res– peito ao exercicio do direito do veto pela Russia só podia enfra– quecer a organização Internacional. Se fôsse adotada, poderi.a ter compelido a União Soviética. a exercer o seu direito de veto dentro do Conselho ao se decidir se a presente questão era "substancial" ou "de forma" . impedindo assiiµ o Conselho de agir, ou então se retirar das Nações Uni~s. E is)p bem poderiam ter feito as outras potências particularníênre as Illel'lOres, a perder toda a fé na per– manência da Carta. A emerlda em seu texto definitivo, reconhece que a quescão é de "substância" e não de "iorm.e.", e que não contém nenhuma suges• tão para que· os Estados UiJ.i.dos, quer a Assembléia Geral, quer o Conselho de Segurança, modifiquem os seus principios e regulamen– tos eata~lec1dos a pedldo dlste Oovêrno. Mas declara que se qual• quer um do.s corpos achar o nosso auxilio continuo à Gréc!a e à Turquia, "desnecessário e inconveniente", o auxilio será cance– lado pelo presidente, e que na determinaçí".o desta atitude, os "Es– tados Unidos abrem mão do exeroicio do veto ". u....i...u.-·.uta';t\,Jt™ , ., t~'JJJ~.n ::1.n.o, u- f1rmou apenas : "vocês aguardem o sacontef-iment.os . Vocês vivem di-– zendo que o partido não sai . . . A· guardem, aguardem". RIO, 2 (M) - A reportagem da "Meridional" apurou, em fonte f1<1e.digna, qµe o general Angelo Mendes de ~orais, atual coman– ·dante da IV Região Militar, se– diada em Juiz de Fora. será no– meado interventor federal em Per. nambuco, em substituição ao sr. Amaro Pedrosa, que teria ped!dó> demissão em virtude da crise poli– tica qua se manifestou naquele Es– tado. PARLAMENTARISMO PARA GOIA'S GOI4N!A, 2 (M) - Tambem ~ Assembléia Estadual de Goiás vêm sendo feitas tentativas para a a– doção do regime parlamentarista. O mais ardoroso defensor da inovação é o udenista Wilma,r Gulmarães . Sabe-se. pon m, que p:ir principio, a sua proprla ban– r.:,..(a é contrariá a qualqu er ten– dcncia parlamentarista n a Const i– t:.ü,:,:'.o de Goiás. uma vez que o ,, .,celto presidencialista já está f,rm'\dn na Con~tituição Federal C:e 1946 . PROTESTO DA ASSEMBLEl& PERNAMBUCANA RECIFE, 2 (Ml - A Assembléia K~tadual aprovou, por unanimictã– de de votos, "um veemente protes• t.n contra quaisquer tentativas de cercear a autonomia do Estado, pelo que seu povo deseja a posse, e mais breve possível, do go·;ernp;;. dor que fôr proclamado pela Jusi/– ça Eleit oml". REJEITADA UMA ~QCAO - APLAUSOS AO PRWSIDEN'I'll DUTRA JOAO PESSOA. 2 (M) - ~ de a11itada sessão, a Assem~f~ Estadual rejeitou u'a moçto de t; plausos ao presidente outra,. p_!tla ,:omeação de membros do Consé; lho Administrativo do Estado, i.i– querida pelo líder pessP-dista Jo[o Lel!s. Resolveu, assim, a Asseq{– bléia, ratificar o ato da delegaç(o de pod&es ao Governo do Es~ CONFERENCIAM COM O ~ SIDENTE RIO, 2 · (M) - Conferenciou ho: :e. pela manhã, no Catête, coin 'ó preddente da República, o sena.– dor Vitorino -.:'reire, que se fazia acompanhar dos deputados Aluizio Perreira, Afonso e José Matos e Lafaiete Rezende . f.OMENTE NA TERÇA-FEIRA O JULGAMENTO DO P .C.B . RIO, 2 (M > - Não mais prosse- guirá amanhã, cqmo se esperav.1:, o julgamento do Partido Comunis– ta. Segundo fomos informados, Po.S· s!velment e na sessão de t erça-feira proxima será dado o voto do de– sembargador Rocha Lagoa, que no momento está estudando os autos do volumoso processo . ANULADA A DIPLOMAÇAO l,>O SUPLENTE DO SR. FELINTO MULLER RIO, 2 (M J - Em sua <;essão de hoje o TSE deu proviment o ao -re– curso da UDN, contra o ato do TR de Mato Grosso, que diplomou o sr. Felinto Muller como i;enador, hem como o seu rnplente . O TSE mandou anular, apenas, a diplomação do Stiplente, manten_– ao a do sr . Felinto Muller. A UDN vai .~ecorrer dessa decisão para o .Supremo Tribunsl Federal. CONCLUIRAM SEUS VOTOS RIO, 2 <M; - Segundo apura– mo;;, o ministro Ribeiro da Costa. e o desembargador José Antonio Nogueira, do TSE, já concluiram ~eus votos sobre 0 processo que pe– de o c,incelamento do registro de P.C.B,

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