A Provincia do Pará 01 de Maio de 1947

amigas e dos amigos de SêUS pais. 11 ~A•u,,,.,,uv u.u uvo.,,.,.., ..... 11 , i Santa Casa. JOSE . MARIA - A data de I ci.nsultó:'9 : Manoel Barata, ll3 hoJe_ assm~la o aniversário na: 1 _ Das 9,30 às 10,30 - Fone 22S7 ta1ic10 do inteligente garoto Jose I Residência • GentlJ Bltten. court Maria , filho do sr. José Francisco 386 ...: Telefo~"- 2ao2 ' da Graça, funcioná.rio dos Cor- reios e Telegra!os e sua espõsa, (991 uom NELSON 11:DDY e SUSANA. FOSTER. A' TARDE: CrS 5,50 e Cr$ 3,G0 A' NOl'l"E: Ct$ '7;20 e é',t 3í90 ...~-.-.--~-- .,;-~ ---- ------ ---- --- --- e,-------- -·- -.L-- de joias, reéolveu conc~r neàte g:rande mês de Maio, à. sua numerosa. e ~ta :flregue&ia, o espe– dG/li 'ssi.mo dese<:mto • 30'%, n.ais preços marcadoo. . .A:@rove-iibe ..· lll. ~ e~ jqi~, relqe;ios, bi-j@U.– ter-i~ e ~;te~ J.iMll"l, ~. pfi9 ooMo 1'8fl1l. S()estremês. QUADROS DE CORAÇÃO DE JE~US E DE MARIA QUE POR AI VENDEM A 300 CRUZEIROS, VENDE-SE ?(0 FOTO.. PORTUGAL a Cr$ 100,00 Praça Portugal, n. 65 986__ 1 CAPITULO LXVI guenos - tinham feito deste um menino mimado . Afastou o rei, e;,fastou todo mun– do, declarando que não esqueceria o insulto que lhe tinha sido feito e a parte que o rei tinha tomado nesse insulto a não ser oue lhe fi– zessem justiça, enviandÕ o mare– chal de Bassompierre à Bastilha, ou pela concessão de um duelo pú– blico, no genero daquele que ilu:::– trou o reino de Henrique II e que tinha terminado com a morte de La Chataigneralc. O rei procurou acalmá-lo; Ba– radas teria perdoado um golpe de espada, e mesmo um golpe de es– pada vindo do marechal de Bas– sompierre lhe t eria dado algum orgulho, mas nlío perdoava um golpe de lardeadelra. Tudo foi pois inutil, o ferido não saiu deste ultimatum : um duelo juridlco na presença do rei e de toda a côrte ou o marechal n a Bastilha . Baradas retirou-se, pôs-se em seu quarto, não menos majestosa– mente do Aquiles de sua tenda, c;uando Agamencn recusou devol– ver-lhe a linda Brlséis. De resto, o acontecimento tinha causado alguma confusão no selo dos lardeadores, e mesmo entre os que não hrdeav,'\m. O duque de Cuise e o duque d' Angouleme, os primeiros, tinham pensado que e- ULTIMO DIA! ,:Jí.s 14,00-19-21 he:ras GAltY COOPER Kaw MiHand Robert Pres-to A's 14,30-19-21 horas ·B,ett,.y Grable June Haver I R I S A'S 20 HORAS A's 14,30 e às 20 horas --em-- -- em -- Kay Francis A's 14,30-19-21 horas o Gordo e O Magro, em AS IRMÃS DOLLY --em- Joan Fontaine lvlALANDROS SEM SORTE DIVORCIO no romance --e-- (Imp. até 10 anos) Estupendo drama dA aventuras! AMANHÃ! TECNICOLOR AMANHÃ. com BRUCE CABOT; e IDILIO NA SELVA GAIVOTA NEGRA OVALE DA MORTE com BOB STEELE Estréia - FRED ASTAIRE, em DIVORCIO con1 DOIWTHY LAàIOUR. Tecnicolor YOLANDA e -- --com-- AMANHÃ !. E O LADRÃO AMANHÃ! ESTREl!\! Arturo ESTREIA! TECNICOLOR! MEDO QUE DOMINA BEAU GESTE de Cordova AS IRMÃS DOLLY TECNICOLOR S. JOÃO: As 20 hs. "Medo que domina" e "A Tentadora". Amanhã: "Farrapo humano" Domingo, no Olímpia- Estréia! "O Corsário Negro", e/ June Marlowe e Pedro Armendariz O NOSSO FOLHETIM A ROMANCE WSTóRICO DE A L E X AN D R E D U M A.S h éditn na lingua portugues1 - D:;·cit0~ de tra dução e reprodução asseguraMs a A PROV:í:NCIA DO Pl.:ltA em t()do o Estado - Copyright France-Presse ram demais nesta casa de familia, e tirando-lhes os chapéus, tinham ga.nho a porta e rnido juntos. Fechada a porta e chegado ao cutro lado do limiar , o duque de Guise parou e perguntou, olhando para o duque d 'Angouleme : - Pois bem! que pensais disso? O duque encolheu os ombros. - Digo ql\e meu pobre rei Hen- rique III tão calu.niado não se de– sesperou tanto, afinal de contas com a morte de Quélus, de Schom berg e de Maugiron como nosso bom rei Luís XIII com. a arranha– dura do sr. Bara das. - Será possivel que um filho se 'J:i.reça tão pouco com seu pai, murmurou o duque de Guise, ati- rando um olhar para o lado, como se quisesse ver através da porta o que se passava no quarto qne vi– nha de deixar. Por minha fé, gos– tava muito mais do rei Heniiq~,'.2 lV, por mais huguenote que ele ti– \'êsse cont inuado no fundo do co– ·ração . - Bom, dizeis isso porque o rei Henrique IV está .morto, mas en– c;uanto vivo, vós o abomin:weis. - Tinha feito bastante m.,,l à nossa Casa para que não fossemcs dt seus melhores amigos. - Quanto a isso eu admito, dis– •;c o duque d'Angouleme, mas •O (~U2 cn 1~8.0 admito é essa aparcn– cia ::.i~:olut'..l que quer~is t~r1h2.m oo fül1os com os maridos de suas n:ifos; dessR semelhança, sabeis '.)Ue não é dado a todo mundo go– :::ir ? Assim, começando por vós mzu caro duque, e o sr. d'Angou– Ieme apoiou-se ternament e no braço de seu interlocutor ,p.:mdo o ,~-_, sobro os degraus da escada, co– meçando por vós, eu que tive a h onra ele c:mhecer o marido de volõsa mãe, e que tenho a felicida– ôc ele vos conhecer, ourn dizer, sem a menor malícia, bem ent en dido, c,ue nf.o há a menor semelhança c 1tre vós e ele. - Meu caúi duque, meu caro c1uque ! mm·mu~·ou o sr. de Guise, n ão sabendo, ou melhor, sabendo p~~ d 01nn.i3 ao~.1dc um interlocutor tr.o falaz como o sr. d'Angoulem:, podia couduzi-lo, tomando um t al cz.mi :1.110 . - l'.l:~s n ão, Ín,3istiu o duque cem ar de bo'.1cmia que assumia com ta:::it a arte que nunca se sabia ao cer to se est::wa fal::ndo serio ou brincan e.o, mas n ão. é visível, por Ceus . Nós no3 lembramos todos, n vossa exceção, do defunt o vosso pai. Ele era grande, sois pequeno ; tinha o, 1~:-~riz aquilino, ao p~isso c:ue vós o tendes comum? tinha os c,lhos negros, vós os tendes cim::eu– t cr. . -- E.ct :n.1 cs~: r::i,1.!clo que t :;a:.: ( ! 1 1.""I cic ~- 1 ·1 ' · _,\ v :--""' b.,,_l,;,fra de joo-c ê'que·eu ·ui~ o ·t~;_hÕÍ~ ., - Porque sómente possuis o que r,ão tem relação com-a guerra, vós CtUe nunca vistes o fogo. - Como, exclamou o duque de Guise, nunca vi o fogo? E em La Rochelle? - E' verdade, eu me esquecl::t, o fogo tomou parte em vosso batis– mo. - Duque, disse o sr. de Guise, separ ando seu braço do do sr. õ ' Angouleme, creio que estais num mau dia, e é pois melhor que nos separemos. - Eu! num mau dia! que pois vos disse eu? Nenhuma -::oisa de– sagradavel, espero-o, ou teria sido sem má intenção A gente se pa– r ece com quem quer, comrEcê:.1deis, i&3o é questão de sorte . S: ;·á que z,1, por exemplo, me par eço com meu pai Carlos IX o qual era rui– vo ele cabelos e ruivo de pele? Mas né.o é p!'eciso desolar-se por isso, a gente sempre ::i, parece com al– guem. Vede, nosso rei, por exem– plo ! parece-se com o primo da rainha mãe que ,'eio à França com ela, com o duque c'e Braciano, lem. brai-vos ? Com Virginio Orsini, Monsieur então, parece-se com o marechal d' Andre como duas go– tas à'agua; não duvidais, vós rnes– mll, com quem vcs pareceis? (Continúa amanhã)

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0