A Provincia do Pará 29 de Junho de 1947
' t>omlngo, ~ c!e Junno de 1947 'A PR O V I N e .t A D O PAR A C I N~MA - Página 9 - - --------------------=-=---=~;:_:_::_:.._ g • "lnconfi enc1a Mineira" no cinema FalaviHt ~ cniema bra.Uelro e algumn ao lado p,rgMntou : - A propd!lto, como vaf a /Umc.gem da " lnconfldbicia Mineira!'? ,4. curi.osfdade era 1u.sta, uqrque esta i a úntca obra de vulto que "reocupava no momento os no.,)o., circulo! d nematograficos achando C!O'U~ que a ldéta de realizá-la f oi temerária. e outros que ÍUmes a..t. ~,r.: e que deviam &empre ser Jeitos aQui. Por t.sso mesmo Jof levantada, entre O.T que di.5cuti.am a fnlcfativa de Carmen Santos, uma que.rt4o palpitante de ordem artbtfca: -Vnl /Ume como a ;'lncon/ld~ncfa Mineira" 1á pode ser produ– rfdo tto Brcull 7 Quais as malares dificuldades para a sua rc:afü:a('áo ? Serdo a., materiais ou a., intelectuais? O argumento da •·Jnccm/ldencia" /of e.,crfto como ,e .1abe por Bra.sú Gerson d.entro de um critério absolutamfflte nu><krno. Creio me.smo que ele é, no seu gene-ro, uma ,ovfdade por .1er mats que a biogrt1fla d':- Ttradente.1 e outro.1 homen.t a biogÍ-a/la - Pode dizer-se - de uma 1déta revolucionarta, de um utado de espírito coletivo num determinado setor do tempo e do espaço. A conspiraçdo CU 1789 não chegou a se concrett;ar, de modo palpável, na vida e:ctcior. Foi. mats uma fnten.sdo que uma realidade. E dai a.s sua., qualidadu negatt– va.f ;-ara o cinema, Que prectsa, para viver CU ht.stôria:1 viva.t con– C'Tetcu, em movimento. Na .. /nconJldencta Mtnetra" tudo sil.o épísó– üto· desligada& e que ac(!fftecera,n em periodo.1 muito e.spa.çados. De pastttvo cinematografavel, segundo 01 processos co.stumeíro.1 do cinema, só há dua.1 cotsa.1 essenctaú: Barbara Heltodora querendo et·itar que o marido, Alt'arenga Peixoto denunda.,.1e 0.1 companhel– TO& e a altivez e a ruignaçdo de Tiradénte& nos quase tris ano& em que i:iveu na& calabouço,. torturado mela justiça da corte. O autor do argumento, procurando um caminho novo a u:em– plo do que Jb Lu~wig ao contar a r;ida do& grande.1 homêna, d.eu â con.s-pzraçdo, em s1 me.sma, ~ honra., de verdadeiro protagont.sta do fUme. O argumento é, portdat• a hí.ttórla, narrada e comentada por palavra& ~ i~age1:3,_ da marc11a de uma con.1piração, parUndo da .s:.: • preparaçao 1dcolog,ica. com a., primeira., iementu da rebeldia plantadas no terreno 1á adequado para tsso, panando pela chegada. à tnt.,ml~ dos conspiradore.s, daqi:.elu que a& delatarí.am para chegar afinal a prisão e a.o julgamento do.1 cabeça.s. Pru5ufndo eue alto valor tntf;lectual, o fUme não nos mo.1trará, pol&, a .. I nconfidencta" como uma .1imple.1 mo.nífestaçáo de hf.3te– r t.tmo patrtótico. de algun.1 5onhadorc.1 mineira&, .1epa.rados da vtda e do mundo. Pelo contrdrto: ele no.1 diz que a tentativa de VUa Rlca estai.a enquadrada dentro do me.smo espirita revolucionário bur– gul:1 do .1'kulo dezoito. qi:e Ju:idou a demcc.T4da norte-amertcana cm :776 e criou nc França, em 1789, uma nova ord~ soda! datTutndo e,., celhos prioileotos .1eculares da ;-e.aleza e da nobreza. ' Tiradentu e .1etr.s ccmpa.nhciros (&obrctu~ José Alvaru Macie;J ndc c;ueriam apenas ;ibcrl.a.t o Brasil da corôa portugu.e.1a. Querúun 1, m rouco mau ; queriam fazer do Bra.3ü uma grande república, 1 prcnpc,ra e rica, que cria..1:c, aqua, rua.1 índlUtrta.s, sua.,, .. fdbri.cas de /erro" e logo se coloca.ue na vanguarda da., ma.ioru naçóe& euro- Ele& conheciam a literatura revolucionária da época. Adam ' péias. 1 Smith, o pa.e do liberalismo economtco 1 fator do r,rancte. d.e.1envolvi- 111ento do mundo 10b o re91me atual, tinha .1fdo traduzido por Clau– dfo Manuel da Coita e a traduçdo foi inclui.da no proceuo dos incon– Jtdentes como .subver.rlca•. . Tiradentu sabta de cór a proclamaçdo ~ 1ndeyendencía norte-americana, votada pela convençd.o de PhUa– dtlJia. E em N1mes, na Fra~a. o e.1tudante ix>bre J08é Joaquim cta Mata, um carú>ca, propunha a Jef/eT.t<m :im acôrdo com 01 Esta.dos Unidos, VCtdendo-nos a 1m;em repúblfca ,-:aofo.1' e arina.s, empre.stan_ ao-no, ..meatrcs de fdbrtca.s" e dando-lhes no.1' em troca, ouro e dta– ,:nante.s . •• OLGA LATOUR ESTREOU Nú CINEMA EM "ESTE MUNDO E' t;;-t rANDEIRO", MAS EIS AQUI COMO O DIRETOR DE "LlMOll" PENSARIA EM TR.\ 1'SFORMA'-LA PARA O PAPÉL , ------ DE "CINC'O ALMAS" ------ - Ma., onde 0.1 recur10, para recon.1tituir tuda LS10 ? - per– ountará muita gente, alegando que os JUme.1' h.L!tórico.s om.erlcanOJ, como 0,1 de CecU B. cLe MUle, exigem montagens que aqui ,eriam fmpouiveú. E ,em e,ua., montagen, a •· rnconfidencia" apareceria de.scolorida, dando uma fmpressdo d.ua. .strosa, de apeTa em Teatro OOrato .•• CINCO ALMAS ou TABU'? A alegaçd.o 1erla ju.sta .1"i ,e tra~1e, no ca,o, d.e um argumento e.•cr!tv num e1tllo vuluar, apena,1 J)Ora falar ao.s olhos do u-pectador. 1: então ele teria que lar..çar m4o da Ucntca de De MeUle, log,lcamen– te. paro que aparece.1,e na tela tudo o Que compunha e v-tda brasi– le-tro de.ue final do .século dezoito. E dez mU contos, num pa.ú onde tlm fUrne ndo dá nunca uma renda bruta de 5.000, seriam insufl– ci,n e.s para tantas mon.tagen., upectaculare.1•. . /,la., Carmen Santos, preddente da Branl Vitn FUme, encarou a quutdo pelo ,eu prUma. verdadeiro, e a aua lnteiaqen.da , ao seu bont gosto deve•1c a ótima orlentaçdo tomada na filmagem . O me.rmo critério que pruid.iu . ó. feitura do argumento preoolece na sua rc.aU– Z?Ç4V. e o lado Interior da " JnconJtdenda", o drama tritndo pelo, hi• conJldtnte.s, .sua., Idéias, .1eu altrultmo, a sua an.rta de líbeTta.çdo, os uu.s ,onho.t de um Brcu.U melhor é que predominardo no grande ~, pet6cu.lo cLe arte 1JToduzido no .studlo da Tltuca. Nada de monta– uen.1 que confundam a "'lnconflcUncfc" com emplcuto.1 cenografi • co,. Apena, o u.senclal, c rigorosamente certo, para ambientar e d – tuor a tragidfa de VIia Rica dentro da sua época, e quanto a l..sto n4o há perigo. A muma ortentaçdo predomina na confecçdo do., figurino.1. Agora trata-1e do principal: de criar, pa-ra o filme, o que afnd'a ndo ertste nem no.s arqulvo.s e nos m.u.,eu.s - a fnCOTWgraJLa du,e.s admtrdvet., prfrnelro.s revolucfonário.s da América do Sul. E mat, ainda : de tran.1plantar para o Jflme, com tu.1tew, a maneira de ,er. de falar, a ezpreudo, a fnqufeta.çdo ideológica e patrtóttca do.s lJra.,Ueiro.1 daquele tempo. ruo é uma tarefa intelectual e Carmrn Santo.s, que a coordena. talvez 1urpreenda o público com uma obra de mtrlto ucepc-tonal. Te.stemunlLel certa vez dl.(cu.saõe, 1ua.s com o autor ao argumento ,obre detalhe, d.o filme, e 1af conuicto de que ela ndo é apena., a muJher bonita que conhecemos airavi, da tela, t-m papei., ntm ,empre, de acordo com seu temperamento. E' tam– ''Limite" ficou terminado em l ln°tegral como por exemplo, a Peixoto. Ele deveria escrever o ;930. Cinema sUencloso com uma destas borrachelras de cenário e seria o diretor. Aln– uma unlca legenda, mas Intel- Cecll B. de Mille ou ao dlver- da me lembro de alguns deta– ramente sincronizado por um tido e agraclavel "Escola de lhes. Maria começava assim o acompanhamento musical es- Sereias ... ". , !lime: Pela estrada vinha o reclalmente colhido para o til- Mas não foi lsto que desa- ruido caracterlstlco do carro me, o melhor que Jã fora fel- nlmou Maria Peixoto. Ele rea- de bol, até que a roda entrava to até então, se o maestro uaó !lzou o mme por curiosidade, no foco da maquina, em prl– não tivesse selecionado e tam- pouco se interessando que des- melro plano, e 1a se afastando, bem colaborado na partl~ura se renda ou não ."Limite" tal deixando um sulco n a terra. musical de "Barro Humano", feito para satisfação pessoal e A càmera seguia o sulco e a– cuja estréia em São Paulo daqueles que, verdadeiramente comp:>-nhava um córrego até marcou um acontecimento atê cineastas, queriam antes de as maos de uma lavadeira er– então Inédito no valda adan mals nada saber que lugar guendo as rouplnhas de um re– cntão Inédito na vida cinema- ocuparia o nosso cinema, não Icem-nascido q_ue ela '!'tendia tográJlca do pais. como Indústria mas como ar- na corda. Fusao da mao •etl- Rui Galvão deverá cuidar cio Ja nos seus estudlos? Então som e provavelmente Rui San- Marie talvee mude a hlstórl3. tos terá o trabalho de càme- alterando o tipo de mulher da ra. Mas para chegar a esta es- rldade, e entre tant.as cai,dt– colha de artistas e de técnicos, e.atas que têm testes fotográ– r,uanto trabalha Marlo Peixe- flcos, talvez surja uma nvva to quando para realizar a.m estrela, entre elas quantas po– fllme escreve a história para derlam figurar encabeçai:do um tipo que ele criou e dai a I elencos de l!lmes, pois multas dificuldade de encontra-lo na são as provas que vimos e não vida real. E se a Atlàntlda não menores são as chances que ronsentlr que Olga Latour tra- encontramos em tantas candl– balhe noutro !lime que não se- datas. E' preci.oo que ele quebre de ,-~z o fatalismo que o perse– gue. . . "Cinco Almas", '"Onde ,1 Terra Acaba" ou Tabti ? OMALANDRO E A GRANFINA Calmamente o cinema brasi– leiro atravessa uma fase t:X– cepclona l em vista da grande nceitação por parte do p~bll– CC' pelos rumes nacionais. O movimento é tão próprio ~ue ecaba de surgir no cenário ci– nematográfico brasileiro mala nlgun., produtores, que se dis• põem a produzir celulolde1 sem quebra de continuidade, tendo Já traçado um plano de produção para o ano Inteiro. São eles Claudlo Lulz e ArauJo Filho. Wm um e.,phito • é uma vontad• . te, no conceito 'mundial do ct- rando a roupa sêca, e marca- HL1mlte'\ o maior fUme que nema. E pode-se dizer que, da como um vatlclnto, o sinal Já realizamos a té hoje. Clne- neste ponto, Maria Peixoto da _corda. Era esta a apresen– ma puro, totalmente arte, ob- , enceu, porque "Limite" é des- taçao de Tiradentes. Jetlvo, sem a mais leve conces- tes poucos !limes, que podem No final, tle ldealleara. Tlra– são à bilheteria. Por Isso nun- ser citados ao lado de "Faus- dentes subindo para o fôrca. ca foi exibido para o públlco, to", "Lirlo Partido", "Callgari", Dep9ls I' càmera descia do ai– que se acostumou através dos 1-camlnhos da vida" e seu rea- çapao que se abria para 0 !limes norte-americanos, a lr llzador citado como Basbst chão e via-se então o sal~a– aos cinemas para se divertir, Murnau, Flaherty, D. v. Grl~ men to do solo. Fusão demora– e natural, e que por Isso mes- flth, Einstein, Dlglza Vertov ... da~ ll!'quele m~mo pedaço de mo a um filme subjetivo como Mas teria Marie Peixoto fel- cbao esterll, surgiu uma vege– "Exwe"', ão daria um apolo to um filme apenas, sem pos- ~ção, slmbolo de que a Idéia slbllldade de repetir tão co- nao morrera. mentada realização ? Ainda desta vez, o filme r,ão Isto nem ele poderia resp,.m- 1 1o1 realizado por Marie Pelxo– d.er, sem que estivesse nova , to. E um longo tempo se PM – lniclativa no nosso cinema. lsou, se_mpre animado pela mes- Em 1931 Marie PelxotJ e ma Ideia. C.irmen cSana od nau na ue E foi assim que nasceu a Carmen Santvs partiram para Idéia de "Cinco Almas". Não o. Marambaia, e lã, num melo é _o filme dileto, a sua realiza– hostil batido pelo sudoeste çao. como ele próprio diz, mas constru.lram uma pequena cl~ sErve para adquirir novo t rei– dade entre os pescadores na- no afim de poder apresentar tives, com todo O conforto, e "Oncle a Terra Acaba". Embo– tnlclaram a confecção de "On- ra cui~ando da sua próxima de a Terra Acaba"'. produçao Já estã selecionando • os elementos desta outra pell- Meses de solldao, dt traba - cuia provavelmente seguindo lho arduo e tamb_em de mal a seguinte distribuição: Gupi entendidos. No mes de outu- _ Carlos Valando; Marco _ bro do mesmo ano a filma- Geraldo Gambôa; Cary _ (!em parou e nunca mais foi Neuse casado e Nyrka Valta.se Iniciada. e Olga Latour, que nele acha Passaram-se quatro anos. 1 o "tipo que servJrla para o pa– Em 1935, Marie conversando pel que foi o de Carmen San– comigo em Iblcuy, foi Induzi- tos... ". do a !Umar "Maré Baixa". Nos A primeira produção de am– boo será "O Malandro e & O,:anflna", sob a direção de Luiz de Barros. O elenco é t0nstituldo dos seguinte. artla– tas :i Laura s uarez, Silva Filho, Claudio Nonelll, Maria do Céu, Iria Dei M~r. J ullo Dias, João Martins, Zé Trindade, Tullo Bertl, Vicente Marchelll, Pe– dro Dias e Harnlsh Jr.. A fo. tografin é de Rui Santos, sen– do o som. nacional. de Vltor de Barros. 0 B.EUO NUPCIAL DE CARMEN MIRANDA - A "soulh amerl:an. danclng dynamo" assim é que oa Ianques costumam c!bamar à embalxa.trl.z do samba nos EE. UU. - está agora ".amarnda" pelos laços do matrimonJo ao produtor de filmes Alfred Seba3tlan. A cerimonJa .(ol celebrada por moos. Patrick J . Cancannon, na Igreja. do Bom Pa3tor, cm Los Angeles . Dlante do altar, Carme.n se portou como todas as noiva, : não domJnou esse nervosbmo a g-radavel d e fcUcldade, que B3 _noivas sentem em momento tão solene . Dcpol.s velo o beijo nupc.J_a.1 1 com u.m cal~r qu_e nao e.xlstc nos beijos cinematográficos. Os fotóg-rafos vigilan– t es nao perderam a cena tao viva e emocionante, como se vê na gravura acima . A cêna é bttm o retrato d feJJcJdade . A madrinha de Carmen foi sua irmã Aurora, agora I lrs . Ri– chard, tendo se"ido como padrinho mr . i\l. E. Seba3llan, Irmão do noivo. - (Foto INS) 'stllls"' preparatórios, figura- ~até "Onde a Terra Acaba" vam Sllvlnha Melo, Tlmbo r,rosseguem os preparativos (uma morena bonita como Ja- de "Cinco Almas". A sua hlotó– mais o nosso cinema aprest:n- ria é simples e toda a sua ação tarta -outra, e que hoje sob seu passada ao ar livre, sem um verdadelro nome cesou-se e l'nico interior. São quatro pre– não pensa mal.o em filmes) e sldlãrlos que fogem. Cesar, um ainda Milton Braga, Alceu Pe- médico fracasoado, posado por na, cujos deoenhos eram ma- Geraldo Oambôa; Dunga, o rav1lhosos, e Rui Costa, o co- homem mau, com Meuse Ca– laborador de Marie em "Llml- &ado Simão. o acrobata de clr– tc". O "Correio da Manhã"' lco, que é Carlos Valando; e o chegou a publicar uma pagina poeta, Suéka, um estrangeiro em rotogravura com cênas do cujo papel está para ser dect~ lllme. que não chegou a ser oldo entre Alcldes Mesquita rodado porque Mario não pou- ou Mauro Vasconcelos. Duas de conseguir entrar em ent-en- mulheres têm papels prlncl– dimentos na Clnédla, para um pais no filme : a mulher da cl– cmprest1mos de uma càmPra, dade, sem pa.s.sado gem tutu- SEUSP CASADO - IJtscoberta de ~lárlo Peixoto, para •'Cfnr1r Almas" As rmrnlcaj li serem ouvidas r,cssa comédia musical são "Sorri"', valca · "Cabocla", can– ç~o: Roman~e a Moderna·•. fox cnnç.lo: "E,jQu~tdn". s:unba; · zuzu•· rox ; ''Mir.h::t Vizinha", l-P mba: "Mr:-ce.drs"', con:l:lo.: to• de.:; r:itos d~ nutorln de Clau– dJo Luiz e "Nervo, c1P Aro" cambn de Lupl•clnlo 0 :Í•I~ gues. Ainda serão executada.a nessa pe!Jcula as melodl'.ls º'La Danza·· - tarantela de Rossini c uma arta da ópera "O Bar– beiro de Sevilha". O funclo mu– •lcnl é de Guerra Peixe, a tu~n– dú em ··o Malandro e a Oran, !!na'", a orque•tra do Teatro Municipal e o regional de Clnu– d1onor Cruz. "O Malandro e & Oranllnn .., tem como produtor · crnl ArauJo Neto, Gendo qu,, · erá estreada brevemente p&– la Dr:i.sll Vita Fllmeo. UM FILME BRASILEIRO Corresponqencia dos Fans Todas as caria. dirigidas final. Letras é lmposslvel pu-lllngua··. o mesmo modo de <11· a esta aecção devem ser bUcar-se. dizer piadas. ~ der~ ada, para a reda- Bob - (Belém) - Exata• Slela - (Belém) - Cary çao de A PROVINCI DO mente Igual ao que aparece Orant e Claudcte Colbert. 1937 PARA' - Secção de clnc- nos fllmc3. O mesmo Jeitão, a - Frank Capra. Acont~eu ma - Trav. e. Salt.5-100, mesmo. vontade de "morder a naquela noite - JO. 104, que serão respondjda na ordem cm que forem sc.ndo recebidas. t Maninha - (Belém)-Con– \ tlnunmos atendendo no seu pedido. Inlclalmente chama– mc» a atenção para o endere– ço da Laralne. que vem de dei• 7-nr a Metro. firmando contra– to com a RKO Radio, onde lambem estão Loreta, Ro~ert Young, Dana Andrews, J•1hn Wayne, Shlrley e Franchote o endereço é RKC Radio Pic•u– res Studio,;, 780 Oower Street Los Angeles Cal Os outro,; to~ ~os podem receber cartas na .htlantMa Cinematogrártca R. v isconde do Rio Branco. tlio c!e Janeiro Tudo O.K. ? . J . \V. - !Belém) - Não •• dc, cspere. Ar, cartas recebidas pelo,; arti.ta.s são reopondidas, mas é precl.so considerar que não somente a sua fol dlrtgtda para lngrld. Portanto, paciencla. Medeiros - (Belém) - Fo– ft.m multas as musicas apre– Rntadao em "Dinheiro não di!. Mas Isto é outra história ... ro ... é Many Nov~i.. e a ou– Flnalmente, em 1937. quan- tra, aquela que gosta de um do Carmen Santos desejava dos quatro homens, cuja es– rumnr "Incon!Jdencla Minei- trela não deve ser outra senão ra", por nosso Intermédio foi Olga Latour, a nova Olga, sem --caltzado um entendimento en- maqutlage dlferente daque1a tre Carmen Santos e Marie outra de "Este Mundo E' Um Pandeiro'\ filme de estréia. Existe ainda um personagem, chamado Roberto, e por , lnal talvez não seja aproveitado. porque trabalha no Instituto cio Petróleo. O a rgumento e direção de Marie Peixoto. O cenário está entregue a Paulo Va.nclerley, Norma Shearer voltará a filmar Quem lmagJnou, escreveu o enredo e escreveu tudo quanto •·uma aventura aos 40" faz c,u– vlr - fiquem oabcnclo que foi um médico, o dr. Silveira Sam– paio, que pode amar multo a medicina mas tambem am1 o C.lnema - não conseguiu rea– lizar apenaa um !lime bresl– lelro diferente Dirigindo-o, · uldando com multa senalbl– Udade, finura e um eaplrlto 1ellcioeamente malicioso, o ci– neasta que está começando. e 1ue começa multo bem, segun– do Já viram "Uma aventura 803 40'º - fez queatão de dar ao lllme muitos ambiente.,, oo mala variados e lntereasantea ambiente•. Acontece, por e– xemplo, que o filme começa cm 1975 - o que Já é uma for– r.1a de apresentar ambiente&. HOLLYWOOD. 28 (Reulenl - Depola mostra oa ambiente., 'lorma 8hearu, br1lha.nte lntb- do,; prlmelros dias do herol ela pret.e. em t.empcs ldoa, recuaou-u aventura - aeus prlmetros ! volt.Dr ao écra.n, para filmar cuidados entre a.s mãos de Ba- d!;..~~p~erLo~:::;·· W1~~e !~ bá, seu primeiro concerto (?) n.st.ro prlnclpa.1 d.a J)eucula "Then de violino nnt.e a famllta en– and Now", tuendo o Importante beveetda, com o papá. comovi– papel de Machlavelll. o rume 1' do, lmpertlgado, todo engoma– baaea.do na novela de Somenet. do, retorcendo o petulant.wlmo ~~~ºie;~~ 1'r~~FS09 ~::~ bigode, depats o ambiente do tão retumbante suceMO em todo grupa escolar. com o c1o.Mlco o mundo. cigarro fumado "16. dentro, on- A conhcc.tda ut.rêla Susan Pe- de só se vai com a licença do tera, famosa por aeu deaempcnho profeMOr". . . Depois os ambl- ~ ;;~fe:ar~ª ~~••~~ = tad~gtl~e~~:u~~T: co~~ felicidade". Podemos citar •em 1 - - · malot' esfor_ço, ,?.ove-me", um r.:a r?to a.cima , e.._"U~ _du~u cê na.s do filme "O , tal:ir.dro e a Granftna", com Ma.ria do éu bonlto btu~.· e H ( h'ld !1 d:J- e Cláudio Nonclll e _:11nd:i tiva FUho e Juli:1 Dl:u e• cst:r r.1:ih uma pc11zula nacional zen hearts nquela cançao do entre tantas que esta.o sur[lndo ncua fe!>rc Uc p od.azir que ora se verifica cr.-1 nosso pais ~m;~';;~i';oae ~ :~n~":; 0 ft~ sequên~lu... Mais tarde, o odot.tvo. de nome Timothy. Desde amblent.e de quem uté. mais algum tempo, Sw;a.n esté. 10fren- ou menos encaminhado na vi– do l'.le paro.U.la parcial da . . , Depola, o ambiente do • • De Waldemar TORRES ~~~:~he~~lto~~~~~Ô~ . a!br::. l~ u~~~;n 1 :;~l:;:,e~~ - •~e~: t.es antes da "aventura" que do"' de.cdc a apre. ,cntaç.lo on– esoa teve ambiente a valer, bem de "O• Cineastas... que entre– se vê. .. go.m "Uma aventura aos 40", O que se concluo ele Ludo é ao apreço do público. expli– que --uma aventura aos 40 .: é c:.m logo que desejavam fa– um rume Inteligente com ai- zer coi'la muito melhor. mas guns defeito•. naturalmente, que nào foi pos::lvel. •• Isso mas com qualidades tão mar- POdt ser sJncero. mu: ª. ver- dade, lambem. é que o publico ca.ntes tão expoaw. tão lm- ,erá no rume multa coi.oa que pressionante!, mesmo, oquJ e ali, que o,; defeitos podem •er (ContloO.a na Qfdma p6,:lno) • f"J:íl'!o c o-detro e Ana Lurta numa cêntl do filme "Uma ■Ym• tur:i a.os 40... Um pa.sse..lo pela Guanabara não pt'dia. ddz.3r de fairr parle do roteiro de uma nvcntur;\ a.os 40.. . O mar é um i-randc catlmulani-t,, ou, Jtl qlllserem, lnaplrador . •• •
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