A Provincia do Pará de 29 de junho de 1947

• 1 DOZE PAGINAS PREÇO : Cr$ 0,50 ------------- t u.,J.Jli.DOR: ANTONIO LEMOS - vrgao dos "D!.ár10s .AHoe1aC1os" - FU'NiJADv i!!).-1 187ó --------------------------------------------- ANO LXXI BEL~M-PARA - DOMINGO. 29 DE JL'NHO DE 1947 NUM. 14.877 __________ .,;_ ________ .,. _____________ A 15 DE STO CONF DO ' 'A HUMANIDADE DOS POVOS DAS E' A PATRIA FOI INICI.4.DA A ELABORAÇÃO PR oe E sso ,, DO PROGRllMA DO CONCLA l'E CONTRA TRES A M E R I e A s Será dada fo"?-8 permanente M~ princípi~ d~ ~ta de Chapultepec VER E AD o R ES BANC~l~IOS "NÃO SERÁ OLV DADA BRASILEIROS E MINEIROS A LIÇÃO DO El}[O" PRESOS EM EM GR É VE Afirma o sr. Osvaldo Al·anha num hanquete PORTUGAl - Socorro mutuo entre as naçoes do hem1sfer10 d O ministro a WASHINGTON, 28 (A. P.) sam te:: comunicado aos seus RESOLUÇAO BRASILEIRA - Vários funcionários revc- delegados". WASHING'.fON, 28 (A, P.) laram que o principal cara- bar a unidade de espirito sob - E' do seguinte teor a re- cteristico da sessão especial o qual se deseja que a con- solução br sileira aprovada. de hoje, da l\tesa Diretora da ferencia redija o trabdo. pela Unlio Pan-Americana, União Pan-Americana, foi o A principal questão que se por unani.mldade: Justiça considera ilegal uma visita dos mesmos à A. de Menores Ramadier enfrenta novos movimentos paredistas PARIS, 28 ,A. P.) - O gablnête reWllu para encontrar manP,lrPs de terminar dS gréves dos· minei– ros de carvã0 e dos bancários - 350.000 operários do carvão; .... '100.000 funcionários de Bancos. Estas gréves - e há outras ern preparação - minoni r"'rJ~•,,~--' a autoridade do govêrno Rama– dier, que enfrenarA. a sua prova mais séria na próxima senama, quando a A-jRembléla Nar.lonal responderá. a.:i pedido do "pre– m:ler" por um voto rlP. <1onfianc na sua politi:::a econômica. O primeiro ministro Ramadier certamente atrairá para 3Í as iras dos trabalhe.,tores, por não ter aceito o acôrd0 negocia.do entre o ministro da ?rodução Industrial. Robert La.conte, e o Sindl,.,..,to rlof Mineiros. O gabinête, à r oite pas– sada, rejeitou o acôrdo, E-mbora o Sl11dicato tivr.sse anunciado que o entemilmer.to era plenamente satisfatório e que estava pronto a ordenar o reinício do trabalho. Não foram dadas as razões para a rejeição do ,3,côrdo, que incluía a promessa de Laconte, de bônus àe produção de 60 francos por riia. e melhoramf'nto das rações de pão e de vinno para os mineiros e de medidas para atenuar as suas obrigações de acôrdo com o novo plano fi.;cal de Ramadier. TERMINOU PARIS, 28 'Reuters) - A últi– ma. hora. anunciava-se, de fonte oficial, que foi resolvida a gréve dos mlJ;Jeiros de carvão da Fran– Çà. Manifestar-se-á a A. Comercial sobre oferecido pela Soe. Brasileira das Nações Unidas ao presidente Vide!a l'tIO, 28 (Meridional) - A Sociedade Braõibi":I elas NaçôeR Uni– du homenageou ,hoje, o sr. Videla, no Hotel Qu!t,.,ndinha, oferecen– c'.c-lhe um almôço. Saudando o presidente chiténo, o sr. Osvaldo .4ranha disse: - "Outrora pedíamos adminr, n~as nunca confiar, no mundo de hoje, os homens de Estado que não podem, sobremodo, por suas idélas, pertencer exclu– sivamente ao seu país. V. excia., e um dêsses h•:iniens públicos, des– sa nova éra política mundial. V. excia. é um homem cuja idéia € ação tornaram o Chile uma rea– ·lidade. ll:, sem dúvida, uma gran– de honra, pre~idir os destinos chi– lenos. Ma~, ainda maior é presidi– los com o sentido das eternas res– ponsabilidades do homem para com o povo e para com todos os povos. o muudo não comporta mais as grandes figuras nacionais Elas tiveram sua grande éra quan– do da indep'?ndência de nossas terras e da em~mcipação da nossa gente. Hoje, porém, um mundo pequeno. para OIS seus perie:os e problemas, há responsabilidades que não podem mais circunscre– ver-si! às frontelt-as. Tudo era mundial : concrpção. ação, irl.éla e homens e até esperancas. Chile e Brasil são ma1nrei:: juntos e, ainda maiores. quancln irmanados e M– sociados aos demais povos. Não cievemos caminhar para um mun– rl.o só porque a diferencfa.ção é a fonte do aper:'eiqoamento, mas porque nada podemos esperar de um pafs só. As nações que se ex– clulrem, em . sf mesmas, das que se extremarem êm suas aspir.ações, acabarão destruldas por seus ex– cessos e extrr-mos". Referiu-se, a seguir, aos rxemplos do Japão, Alemanha. e Itália "que começa– ram pelos ex~es~os de nacionalis– mo e terminaram pelo expansio– nismo, trazen,~o a ruina para os seus s,ovos e a r.ltuação atual para todos os povos". Esta lição, ttcres– cmt.ou " ueire.mos Dutra, que pcNH.mciot1 o seguinte discurso: "Senhor Prr-~idente. A afêtuosa estima - testemunhada, durante esta vossa vi&ita, pelo povo brasi– leiro il nobre nação irmã e ao seu primeiro magist!'ado - reafirma a tradicional amizade chileno-bra– sileirn que, vell1a de mais de um século, nutre-~e de raizes profun– das, mergulhadas na consciência dos nossos dols povos. A união entre 0 Chile e o Brasil t'!ssenta, principalmente, na comu– ,1hão dos me:,mos ideais, na soli– dariedade em tórno de princípios já vislumbrados pelos nossos an– tepassados, n:1 , ocação democráti– ca das nossas gentes, e no fervo– roso espírito americanista que nos •mima e congrega. Por isso, ja– mais uma núvt..m toldou os hori– wntes claros ele nossas relações, pela impossib1lldRde de se conden– sar 110 c1,ima de confiança em que têm vivido e prosperado os dois países, - clima propiciado pela sabedoria dos nossos maiores e que, de mãos dadas e corações abertos, como agorii, nos encon– tramos. have~:e,rnos de preservar para as gerações futuras. Deixastes tntre nós, Senhor Presidente, quando de vossa mis– são no Brasil, o traço indelével de vos11a ação dlplomática e do pres– tígio da voss't eminente persona– !ldade. Havíé!is chegado a êste pais, como embaixador do Chile, num dos mom,•ntos mais graves da nossa vida, às vésperas de acei– tarmos a gm.rra imposta pela ~ gressividade tot.alitária. E da sa- cada dêste palácio histórico, tives– te conosco o v1)sso primeiro con- a.cto. ouando assruzur~t n nru:. Sério incidente motivado por estivadores portuguêses acordo não-formal alcança- acha de pé é o saber-se se o "A Mesa Diretora da União do pelos Estados nldos e tratado deve entrar em vigor Pan-Americana, com o obje- Brasil, para resolver de nte- automaticam~nte após sua tivo de facilitar a decisão da mão os pontos de vist dlver- conclusão ou apenas depois Conferencia do Rio de Ja- gentes sobre o tratado, a fim de consultas. neiro, por meio de acordo de que a conferencia p-ossa Nos ante-projetos de tra- prévio entre os governos, se proc ar do modo mais tado, o Brasil, os Estados con-:iorda em: suave po ivel. Esta decisão Unidos e outras nações de- "(l) Empreender consultas foi acompanhada do llcordo fendem a posição de que as entre o sovernos sobre os pr elimin.ar para realizar-se Repúblicas americanas de- pontoa principais do tratado a conferencia em meados de vem imediatamente sair em que deve ser assinado no Rio RIO. 28 (Ml - Procedente de agosto, pos lvelmente no dia socorro de qualquer outra de Janeiro, a fim de dar fo1- Hnmburgo chegou. ontem, a esta 15. nação americana atacada. ma pel'm nente aos princi- captal, o navio brasileiro" San- A tarém", trazendo 579 passam~i::-os Outros paises, inclusive o pios incorporados na ta de - Os mesmos func1-ona'rios Eq d "'1' i d Cb pult .. •• e para o Rio, na sua mór parte ua or e o " ex co, pe em :i. epec, e, par.. .....s brasileiros repatriados que se en- dissna.m que os dois paises consultas ou estipulam que fim, o comité especial da contravam na Alemanha. com se decidiram tambem joeirar o a assisfoncia deve ser pres- l\les , Diretora, que preparou ~abe, registou-se, a 7 do findan- problema através da Mesa tada à nação atacada pelos o relatório sobre os vários te, um 'incidente, no port.o de Diretora, na crença de que outros paises americanos projetos apresentados pelos Lisbõa, motivado por estivdore;; isto seria o método mais rá- "il~dividual ou coktivamen- governos, deverá submeter à portugueses. Sôbre o assunto, o pido para ajudar a conclu- te" . 1 sa, até 2 de julho próxi- com.andante do navio, capitão são dos tr.abalhos, acresceu- o E t d lJ 'd · l - d t Valdemar Pereira, afiri:nou nada s s a os m os vee1n mo, uma se eçao e pon os tando que os Estados Un1·dos com preo - ' di f d t i i d poder adiantar, porquanto tinha cupaçao esta ver- un, amen a s que s rva e de, primeiramente, falar ao dirc- temem um conflito de pon- gencia de pontos de vista, a unto para as menciona- t.or do Loide Brasileiro. Confir- tos de vista na conferencia, com a crença de que a ques- das consultas. mou, entretanto, que vários tri- 0 que poderia ter um efeito tão vai às raizes do prlnci- "(2) Que a Mesa Diretora pulantes brasileiros foram obri- psicológico nocivo e pertur- pio aprovado em 1940 na se reuna no dia 9 de julbo g_a_d_o_s_a_fi_c_ar_ p_r_e_rn_s_ e_n_1_L_ is_b_õa_.__ t_ru_çõ,:_es _:q_u_e_o_s_:g:...o_v_e_rn.:.o.::..s..:....;:p:..:o:.::s_-__:_c.::..::.o:11:.::f:e1:..:::·encia de H_a_v_a_n_a_ ..___;__a_fi_n_1_d_e_c_o_n_s_i_d_e_ra_r_as_ 1_n_s_- G NO A ERI ID u AI TERIA FRACASSADO OS DISSIDENTES DA UDN A REUNIÃO DE PARIS FORMARÃO NOVO PA.RTIDO Sugere-se uma consulta a Washington para esclarecimento do plano Marshal1 f:Por Sylvain Mangeot, d&. Reuters) - A reunião elos O Jla. ellV'1'1-llWK~0 :;h.,.,..J,it ú,i ónrl~ . ~ União com o PSP -,,- De ambito nacional a nova agremiação PORTO ALEGRE, 23 (M) - O deputado federal por Sãi.> Paulo, Paulo Nogueira Filho, da ~ção Renovadora Popular da UDN t n.t: (: ~1-irY,orf A --, ,.,..... • ~ ....... ...:1 ... ,_ _ _ .....,____ ....._,, _ ' RIO, 28 (Meridional) - Ti– veram a maior repercussão as àeclarações do Ministro da Justiça sobre a visita noturna. feita pelos vereadores e jorna– listas de serviço, à Assistencla de Menores. quando ficou cons– tatada a existencia estarrece– dora de uma série de falhas e erros graves. O Ministro da. Justiça considerou a visita co– mo um atentado ao regime le– gal e uma proc,, ~ação inc:dita às autoridades constituídas, prometendo a punição do:; re.s– r-onsáveis. Sabe-se que os três \ereadores foram Sagramor Scuvero, Luiz Gama Filho, am– bos do P. R. e Tito Livlo, da U. D. N .. A primeir::1, falar.– do à imprensa, a propósito do assunto, afirmou: - "Li a notn do Ministro da Justlç2. A ml– r ha opinião é a seguinte: Pri– meiro, não sei onde está o cri– me Disse o meu nome ao ftln– r.ionário e fui reconhecida Pe• los outros serviçais do S.A.M.. F'ui reconhecida, até, pelas asi– lo.das. Se é crir,,e entrar numa instituicão oficial, 11ue tem •;erba :rara se manter e que, ao invés d e cumprir a sua fina– lidade, envergonha a nossa si– tuação de gente civilizada, quero saber que nome se dá ao ato dos responsáveis pela mi– ~éria, pelo sórdido antro que é G SAM. Somos nós criminosos por termos feito a reportagem para mostrar ao povo o que :se fafl: com o dinheiro do po•m, sob o titulo de Assistencia ao Menor e Amparo à Infância. $eguramente há um ano v~– nho visitado o SAM repet1- das vezes e constatando as mi– sérias e as desgraças que ali s ~ ·0·0.1+fir, l1 P rl&:iiYA. Í

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