A Provincia do Pará de 27 de junho de 1947

,te da. Jlepübirca, para- aprÕvarem ltas as diligências devidas. o plano, cuja elaboração nos -- Idem. Inventário de Dalila ·confiaram para não termos, ama- ,Ferreira Bastos. Vista aos lnte- nhã, o direito de não nos quel- retSSad~: • :xarmos, i;enão de nós mesmos. Escrlvao Romano . . PleiteQ,ndo a indicação do su- Ação exi:cutiva movida pelo_ I. perintendente e chefes dos De- dos Marit1mos contra Celecma .,partamentos, pela bancada fe- Monteiro Friíia. "N. A.. Sim". deral da Amazônia e a sua parti- --No requeri~ento d?. Insti– cj.pação no contrôle da execução tuto,, dos Comerciários. N. A.. do plano, passemos adiante no 8111-1__ • • exame do ante-projeto. F.r.crivã Sarmento . . . o diretor do sesp apresentou Atentado. Requerente - Muno- trestrições quanto às atribuições sa Bechara. Requerido - Severl– de Educação adicionadas as suas no ·Feliciâno da Silva. Em afir– especificas de Assistência Médi~ mação <!_os peritos. E.5crivao Leão : co-Social, quando a _comissão Inventário de Rogero de Sêna declarou c.ue lhe caberia a res- Cabral. Julgou O cálculo. ponsab!lidade do respectivo de- __ Idem. Inventário de João partamento. . . . Antônio Monteiro. A conta. Embora. seja hoJe indiscutivel JUIZO DE DIREITO DA TER- com:portar o caso, pela sua ex- CEIRA VARA - Juiz - Dr. Sadi tensão e complexida(le, direções Montenêgro Duarte. autonomas, se bem que em per- No requerimento de Jorge Be- telta harmonia, tratando-se ape- chara. "N. A.. con~usos". .:gas de wn plano regional, só Escrivão Lobato: mesmo um reexame técnico po- Inventário de Albino Luiz da derá oferecer a solução mais efl- Silva. Julgou o cálculo. ciente, e, por certo, a. Comissão -- Idem, idem, de Veríssimo e o Sesp, a obterão. Valente do Couto. Em fórma de O departll,mento de Crédito e partilha. Produção, atribuído ao Banco da -- Idem, idem, de Joaquina :SOrracha, abre margem a iden- Marques Dias Lage. Em auto de tlcas apreciações. adjudicação. Já não nos queremos referir a -- Idem, idem, de Francisca amplitude dada à Carreira de , Soares Gonçalves Filha". Desglne érégito Agrícola e Industrial do •o escrivão, dia e hora, para fazer– Banco do Brasil, no projeto sob se, nos autos, os pagamentos aos a consideração do Congresso e legatárlos, de açôrdo com a von– da. autoria, entre outros, do de- tade da testadôra ". puta.do Agostinho Monteiro, vice- -- Idem. Inventário de José presidente da Comissão, nem aos Joaquim Esteves Julgou a parti– Bancos que estão sendo crútdos lha. cm função do Banco Central. Escrivão Pépes : Restringindo-nos ao plano per- Despêjo. A. - Valdomiro de_ Oli- ti te à A • · i d veJra Gomes. R. - Antônio F. ne1: mazo~ia, ser ª e Tato. Transferiu para o dia 4 de C<lllSiderar a convemênci~ do res- julho próximo, às 10 horas, a au– pectivo 5ns)Jtuto. de crédito, guar- diência. dar equiJ:listancia na orbita do __ Idem. Ação executiva mo– financiamento dos diversos de- vida por Alberto Borba contra An– ~artamentos, sem preferênclas tônlo Assunção. Vista ao exequen– por qualquer deles, por lhe ser te. 11arte int~grante. . . -- Idem. Inventário de Her- Além disso, e l_!lUlto especi~l- m!nia Ferreira da Gama Malcher. mente, a Produçao tem órgaos Vista aos interessados. Jc,cals especializados, e q\le, re- -- Idem. Embargos de obra fundid::>s, aseguram, como de ne- nova. Embargante AdrH\.no 11hum outro modo, 1;ficientes ser- Francisco Martins. Embargados - ViÇQ,!l. José Pedro das Neves e sua mu- O governador Moura Carvalho I peito quenutro pelÓ tempo con- assinou ato: sagrado a faina muito mais tran~- Nomeando a normalista Maria. cendental, na ag~nda do secretario Luiza da Costa Rêgo, ocupante Ide Estado. Inalscutivelmente, _o do cargo de diretor efetivo de general Marshall tem pelo Br~s1l G E 1 d c •t 1 d - um apreço especial. Sem pedido rupo sco ar a . api ª • pa rao de audiencia, apenas alertado por L, do Quadro_ ú_~co. para exer- uma carta do sr. Oswaldo Ara– cer, en: substitmç_ao, o cario de I nha, duas semanas antes, da pre– Sub-Diretor-TécmCi:i, padrao U, sença em Nova York do diretor do mesmo Quadro. lotado no De- dos "Diários Associados" 0 ge– partamento de Educação e Cul- neral Marshall comunicou•ao em– tura. baixador do Brasil que nos rece- 0 sr. Armando Corrêa, secre- ria no dia seguinte ao de nossa cretário geral do Estado, _profe- chegada a Washington, às 10 ho– riu os seguintes despachos. ras da manhã. Com grande de• EM OFICIOS: Departamento Esta•ual de Se– gurança Pública - Capeando pe– tição n. 1526, de Francisco da Silva Oliveira, com anexo - Ao Procurador Fiscal, para exame e parecer. --Departamento de Educa– ção e Cultura - Com anexo - Seja informado ao govêrno, qual a função que a professora Hele– na exerce na Secretaria do Ins– tituto de Educação. -- Departamento de Educa– ção e Cultura - Capeando peti– ção n. 1602, de Raimundo Car– doso Cunha e outros, com ane– xos - Ao D. S. P., para baixar o ato, na forma ora apresentada. -,- Comando Geral da Fôrça Policial do Estado - Capeando carta, n. 79, de Jcronlmo · Wer– neck de Oliveira - Dê-se ciêi:t– cia ao delegado de Policia de Igarapé-Mirí. ---,.- Departamento das Muni– cipalidades - Capeando carta n. 58, de Lauro Salomão Rossy, com anexo - Oficie-se ao reclamente na forma da informação presta– da pelo sr. prefeito de Ananin– deua. --Departamento Estadual de Segurança Pública - Capeando oficio n. 359102680, do Departa– mento de Obras, Terras e Via– ção, com anexos - Arquive-se. EM PETIÇÕES Adalglsa Santos Nascimento - Ao D. F ., para opinar. --Apolonio Pinheiro da Sil– va -Baixe-se ato de exonera– ção, a pedido. sapontamento fiz saber ao Depar– tamento de Estado que a minha presença em Washington era sim– plesmente em trânsito para o Ca– nada, onde tinha encontro mar– cado justamente para o dia que ele fixara. Com uma indulgencia c!esvencedora, o general Marshall determinou o nosso encontro para quando eu voltasse de Toronto e Ottawa, da! a nove dias. E assim se fez. Nada me dá maior satis– fação no estrangeiro do que vi– sitar um homem público em com– panhia do representante de nossa terra. E', pois, com o sr. Carlos Martins, décano do corpo de em– baixadores em Washington, meu amigo de trinta anos e um "blg" pelas suas qualidades diplomati– cas, que me encontro na pequena sala de recepção do novo edifl– cio do Departamento de Estado, que ocupa o general Marshall. Que maior privilegio poderia as– pirar um jornalista que ajudou o Brasil a participar da guerra, do que se ver face a face do maior soldado que a dirigiu do lado da nossa aliança ? Digo ao general Marshall que um dos tópicos essenciais do pro– grama dos nossos diários consis– tia na preparação do povo bra– sileiro para assimilar e compreen– der os problemas de ordem inter– nacional. E' fato que não tem nem podemos esperar tão cedo tenha o Brasil a ressonancia ex– terior que possuem os Estados Unidos. Não se comparam as res– ponsab!J.ldades que arcam os nor– te-americanos, na defesa da paz dos povos, com as no!isas . Tam– pouco está ao alcance da nossa ----------------- JAPÃ ;~udilh; re-;olucionário, que ins- tade popular. Em um regime de gu~is de câs;s) - Encaminhe– pira, com o seu exército e o se_u responsabilidade, como O nosso, as se ao exmo. sr. dr. Secretário Ge. povo movimentos de rebeldia h- classes armadas e seus chefes pre- rnl do Estado, nos termos da in– beraÍ na parte sul do hemisfério. cisam oferecer o exemplo de fide- formação prestada pela D. D.. Já tivemos um pronunciamento lidade e submissão às instituições --Da Secretaria Geral do át" mt ua con livres. Onde o Exército, a Mari- democr ico m ar por s - nha e a Aeronáutica se mantêm Estado - (Autoriza paagmcnto ta"· t i fieis à lei e às autoridades legí- para Edgar Viana) -- A' Con- Levandº a mão à corne a aur - tadorla de Estado, para emitir l l Ma r h 11 consul timas, que as encarnam, a de- cu ar, o genera s a - - 1 d parecer. tou O embaixador Martins : mocracla nao corre o r sco e se t to d Ob _ "Mas será possivel que te- ver sobrepujada pelo domínio dos --Do :;:>epar amen e ras, nha acontecido no Brasil tudo is- elementos que procuram outras Terras e Viação - (Comunican– to que diz O sr. Chateaubriand ? ", vias, fora dos comicios, para al- do que o funcionário Manuel Ma– fez O secretario de Estado, com cançar o poder". ria de Macedo Gentil. iniciou ar surpreso. O general Marshall é um dos suas funções naquele Departa- - "Sim, respondi-lhe. Não mais subml~sos secretários de Es- mento, no dia 2 do corrente) - busquei este encontro com O ge- tado que amda viu o ~ongres5<!. A' D. D., para verificação e ne– neral Marshall : mas desde que A sua autoridade. no se10 dos dois cessárias providências. TELEGRAMAS Do Ministro de Estado das 'l\e• lações Exteriores - (Comunf– cando embarque de trigo) - li.' D. R., para tomar conheclm,ento. --Do Coletor de Oriximiná. - (Informando sôbre pagamen-· •Ol tlltld ··o ".L ·a ·a ,V - OOS&O -O1d ap 13ssarna1 opmi:itumu<>o) - nnmr ap O'!!Al1:isa oa -- ·suu sop1Aa'!) so 'Clt!d •·a •a ,V - ('8snos ap O'!!~my um~UOJV op s<4uarn1:maA ap ai mâ, conhecimento. CART ,\ De Hergonea Lustosa - (Di– rio-ida ao exmo. sr. governador) -"' A' D. D., para informar. ele se apresenta, tenho prazer em partidos políticos, .é apenas des- --Do Departamento de Edu– transmitlr-lhe esta revelação. E I comunal. . A Constituição erigiu a cação e Cultura -- (Encami– que homem pacato, arregimen- responsabilidade do e~ecutivo pe- nhando o oficio do presidente do DEPARTi,MENTO ESTADUAI. tado, 0 senhor, seu exército, seu rante o Congresso, l!m1t~ndo mes- Conselho Escolar de Ananindeua) povo fizeram um "outlaw" do mo a_autoridade do presidente, em - En ~awi.r.he -se ao exmo. sr. dr. !)E GAUDE Estado Novo no Brasil! o gene- relaçao à polit!ca exterior, pa~a Secretario Geral do E~tado, nos DC'.-:'.'.!:::::~-:3 ral Dutra quando aqui esteve an- fazer com que o Senado e, parti- termos da informação prestada tes de mandar as nossas forças c~larmente, sua poderosa Comls- pela D. D.. . do Diretor lutarem da Itália, desembarcou sao _de Negocios Exteriores- com- --Do Serviç0 de Cadastro Ru- um democrata-autoritarlo, para part1l~em com a oriE:ntaçao_ do ral - (Retificação dos termos do O sr. Orion Loureiro, direqir logo se converter aos dogmas executivo, Woodrow Wi]son vm a oficio n. 352, de 9l6i47, e referên- do DES n,•ofc,•iu ontem es seguin– constitucionalistas norte-america- 5Ua obra de cooperaçao com a eia, o de n. 354, de 1116147, am- tes despác"C'º : nos. Era, em materia de direito Eur<?~ª comprometida e depois bos desta chefia, sôbre presta- E~'( OFICIOS público, um índio da jungle de mutil!zada, na paz, pela resisten- ção de contas do doudecimo de --Do DEC p~di:ido__inspeç.ã,o Mato Grosso _ a mesma jungle eia com que lhe respondeu o Se- fevereiro do corrente ano) _ de saúde e:m Maria Emil!a Brai,!– que O primeiro Roosevelt palmi- nado em r~tificar os tratados, que Volte' à D. D., pa:-a os fins soli- J co da costa. Cecília Veloso Pom- lhou com Rondon. Disse-me em puserf!-m fim ~ primelr~ guerra citado. r,lona - Ao SAMS. dado momento o sr . Getulio Var- mu nd1 al. A un1dade de v 1st ª 8 en- -- Do Conselho Administra- EM ?ETIÇõES gas que nunca pensou convocar tr_e Senado, Camara e execut~vo tivo do Estado - (Informando --De Au~usto da Silva Brito eleições dentro do periodo da naçi terr. termo~ de comparaçao, aprovação do projeto de decre- requerend.:, certidão de tempo de guerra. Mas o general Dutra ao hoJei com O q ... e al! ocorreu, a to-lei n. 908, a favor de João ~erviço - Ao ch~fe_ do ~partà• volver dos Estados Unidos, lhe partir de 1919 · _<; 1 ompree nd eu-se Batista Monteiro ) _ A' D. D ., mento uara a3 aev1dos fms. mostrara a conveniencla e a opor- que com o deset..endiment? dos para emitir parecer. tunidade de abrir os comicios ao dois pcxleres _nada se, con s Lró!. As- --Do Departamento de Obras, Telegramas retidos l Jovo brasileiro... s1m, as hlpoteses ae conflito se v · _ (E mi Ouvia-me o general Marshall .mulam de um e outro la~o. Se TGrras e iaçao - nca - Encontmm-se retidos, no D,e• intrigado e meio perplrexo, sem o governo dos Estados Umdos é nnando requerimento de Pru- partamento dos Corrci:Js e Telé• articular um comentario. Depois um govern<? de opinião, 0 general dencia Serapião dos Santos) - grafos, os seguintes telegramas: volvendo-se para o embaixador Marshall timbra em ser o pri- A' Contadoria do Estado, para Cô,ndida Caci. passagem Silves- Martins: melro a dar o exemplo de obedi- informar. tre de castro, 32; terceiro sargen- - "Ele é um homem tão si- encia ao Congresso, comparecendo --Do Departamento do Ser- to Darmes Mendes, Base Aérea de lencioso (sllent) e tão reservado". horas a fio às sessões, às quais é "Iço Público - (Düerença de Belém; Maria Ferreira, passagem Retruquei-lhe: c~nvocado, para prestar declara- proventos) - Encaminhe-se ao Simeão, 1430 ; Roman; Ernestina . _ "Mudou, meu caro general, çoes sob_re pontos multas .vezes exmo. sr. dr:. Secretário Geral Silvri santos, avenida 3 de Maio, mudou muito, após as semanas de secu_ndano~ da pol!tica exterior da do Estado, nos termos da infor- 171; Joaquim Teixeira, rua Nova., convivencia com os americanos em Uniao. Tao gra_nde é o acata- mação da D. D.. 28-Pedrelra; Laurestina carneiro geral e com O chefe do Estado mento _que ele dispensa ao poder --Do Departamento do Ser- Azevédo, Tito Franco, 1294; Ra1- Maior do seu Exército em parti- Ii;glslatlvo, que vi em vyashington, viço Público - (Situação de es- mundo Nonato Silva, praça Cen– cular. Velo bonapartista e volveu ~ova Yor_k e no Oh10, pessoas crivães de policia) - Encami- tenário, 49; Dequinha Filgueiras, comicial. Foi uma conversa es- ~urpreendidas de 9ue um condutor nha-se ac exmo. sr. Secretário D. Pedro, 147; Zubul, Rodovia. petacular. Sem ele, sem a sua d_a sua res,1Jeitab1lldade se pres- Geral. snapp, 200; João Reis, 14 de Abrll intervenção como chefe do Exér- t.-sse a aceitar debates, algumas --Da Coletoria Estadual de 402; Cordeiro, Pacre Eutíquio, 114r; cito, como sustentáculo militar do (Continúa na sexta pág.) Afuá - (Remetendo comprovan- Braimgo; Aguania. -------------------- O PORVI futuro, ser seguida. E não o será, BAUR-0, maio - Na segunda derar os povos asiáticos, defen- Japão, dando-lhe um sentido cer– metade do século passado o Ja- dendo-os dos cupidos aventurei- to às suas fôrças criadoras, de 1 pão foi bombardeado por poten- ros, cuja cobiça lançava o grande maneira que, em curto prazo, êle elas européias _ que, no afan de e poderoso Império do Meio na pudesse volver ao seio das nações organizarem seus impérios, não mais desgraçada desorganização, unidas, totalment.e democrati– tinham pelas ao lançar mão de retalllado de concessões estran- zado, tornando-se, no dizer do dr. · todos os meios, inclusive o de fa- geiras que tinham tratamento es. Itiro Kiyosc, "uma maravilha sem zer cair sôbre populações indefe- peclal, como se fossem senhores precedentes, pela formação de Lima FIGUEIREDO l porque o pais ficará totalmente desarmado, salvo se a polftica in– ternacional der uma cambalhota e sejam os próprios Inimigos de ontem que venham a rearmá-lo, na conformidade das suas conve– niências. A luta do mundo contra o comunismo soviético que se es– boça e a posição do Japão em face da Russla, fazem claquele país um posto avançado no Pa– cifico, e levam-nos a desprezar a hipótese formulada. Tal qual o dinamarquês, terá o porque, no seu diminuto govê:f• nipão de organizar comunidades no, seus suditos só haviam expê• agrícolas, executando uma lavou- rimentado cs horrores e as dure– ra intensiva, grimpando monta~ bas da guerra, sem gozarem as nhas, descendo vales e aprovei- delicias da paz prometida. tando as planícies. Para isso não (Para os •·Diários Asoclados) sas, chuvas de metralha e fogo. no meio de escravps. Após ocupar uma gran5_le I19t.encia sem arma- com os demais povos e os bene- 0 povo nipônico comeu, naquela a Mandchuria e o Joel e infil- mentos". f!cios da liberdade em todo O te,r. ocasião, o pão que o diabo amas- trar-se na Mongolla Interior e no ritórlo nacional, bem como impe- aou e recebeu a humilhação im- Norte da China, o Japão foi gu!n- De fato, as verbas monume11tais dir a repetição da desgraça da posta pelos estrangeiros como um dado à categoria de "bicho pa- gastas com a manutenção da um guerra por atos do govêrno, pro– aviso celeste. Compreendeu a li-, pão", pondo um dique nas aspi- exército gigantesco, com grandes clama O poder soberano do povo ção e erigiu, mais tarde, um mo- rações dos soviéticos que viam na quarteis, copiosos armamentos, e lnstitue a presente Constitul– numento ao Comodoro Perry, Asia o caminho para conquistar arsenais, fábricas, campos de ins- ção. A administração do Estado americano, como a dar gra,as aos o mundo. trução, escolas, quarteis-generais; seus deuses, àquele que lhe abri- Convenceram-se, então, os ja- com uma marinha poderosa elas- deriva da confiança dep:isitaàa ra os olhos e o orientara na ver- poneses que tinham a missão di- sificada como a terceira do mun- pelo povo, seus poderes são exer. dadeira senda do pl'ogresso. vina de libertar seus irmãos aslá- do; com uma aeronáutica bem cidos pelo povo e seus beneflcios Mutsuhito, o imperador Meiji, tices, organizando a Grande Asia dotada de meios - serão agora são auferidos pelo povo. Eis o homem de larga visão, que aos 14 Oriental, num ambiente de co- empregadas.em fomentar as fon- principio universal que norteia a anos era já extra-Ordinariamente prosperidade e estabelecendo um tes de produção, levando o bem- humanidade e no qual se baseia inteligente e vigoroso, no dizer equilibrio de fôrças entre brancos estar, a alegria e a felicidade ao a presente CoJ;lStltuição. Repu– do nlponófobo Upton Closê, oci- e amarelos, de sorte que disso re- povo. diamos e rejeitamos todas as dentalizou o Japão, que, em pou- sultasse a paz mundial. Era esse Sua Constituição vigente, a par. constituições, leis e rescritos que co mais de cinquenta anos, se seu sonho. E tudo fizeram para tir de 3 de maio andante, abo- contrariem esse principio. tornou uma grande potencia, der- reali2!á.-lo, exigindo do seu povo mina a guerra, garante o exer- O povo japonês, desejando a rotando efpetacularmente a Chi- todos os sacriflcios. Somente no ciclo das chamadas quatro liber- paz e reconhecendo o elevado na, em 1894, e a Russia, em dia da derrota compreenderam dades, eleva o individuo e tira Ideal que governa as relações hu- 1904-05. Sua indústria, sua ag,ri- que, se quisessem sobreviver, te- do imperador as prerrog-ativas de manas, decide confiar sua segu– cultura, seu comércio, sua mari- riam de tomar outro rumo, e sem intrometer-se nos negócios do go- rança e existência à justiça e nha e sen exército cresceram a relutancia aceit"ram as imposi- vêrno, cassando-lhe o titulo de lealdade dos povos amantes da olhos vistos acompanhando o de- ções dos vencedores. descendente dos deuses. Pelo seu paz. Almejamos uma posição hon- i envolvil)lento do seu território Os deuses que abandonaram os preambulo, pode~se calcular a rosa na comunidade internacio– om a. incorporação da ilha For- nJa:>ões no dias angustiosos da grandeza do conteudo: nal, que se imponha por conser– ~osa, da Coréa, d11 parte sul da guerra, deram-lhes novas chances "0 povo japonês, por 1ntermé- var a paz e eliminar para sem• ,ha Sacalina e do arquipélago de felicidade ao ralar, gloriosa- d!o de seus representas regular- pre a tirania, a opressão e a es– de Curilas. o "Grande Japão", à mente, a paz sôbre as suas ilhas mente eleitos no Parlamento, re- cravidão da face da terra. Reco– medi~a que se wmava forte, pas- vulcanicas. .O general Douglas / solven. do assegurar a si e eus nhecemos que todos os povos do sou a. acreditar que poderia 11- M;acArthur .oi o nume tutelar do descengtmtes o !ruto da har n!a mundo têm o direito de livrai:- se do medo e da pobreza e viver em paz. Acreditamos que nenhuma na– ção deve pensar somente em si, esquecendo-se das demais, e que as leis da moral politica são uni– versais. Seguir essas leis, acredi– tamos, constitue um dever de to– dos os paises que desejam manter a sua soberania e conservar-se em posição de igualdade com os outros. Vê-se que a Carta, com tal exordio, oferece condições para um rápido soerguimento da na– çã-0. E o Japão, com essa base, poderá galgar, de outra maneira, o titulo de grande potencia, ape– sar das limitações impostas pelo Tratado de Paz, as quais certa. mente serão duras. Atualmente o Japão tem seu território igual ao do inicio da ltra de Moiji (1868) e possue uma população duas vezes e meia maior do que daquela ocasião. Tem o mesmo território e mais gente pa.ra comer - fato que orientou sua política expansionis– ta, sob a bandeira de "um lugar ao sol". Essa política p·:oduziu o:iAus i-:esultaçlos, não devP.ndo, no Mas vamos supor que o Japão continue desarmado para sempre, cumprindo, rigorosamente, o que determina sua Carta Magna. A primeira coisa a fazer é o "brith. control", porque a Lei de Mal– tus é um fato ao qual não há fu– gir. Concomitantemente, terá que procurar ser uma espécie de Sui– ça, de Holanda, de Dinamarca, de Noruega. Não podendo realizar a indús– tria pesada, o japonês terá que se empregar na de precisão, apro– veitando as suas qualidades de habilidade e adaptação. E como o suiço, poderá fornecer ao mun– do excelentes aparelhos e instru– mentos que exijam alta técnica. Como a Holanda, t;erá que apro. veitar ao máximo suas terras, aterrando paués, ganhando ter– renos ao mar, mesmo que tenha de refazê-los, de tempos em tem– pos, quando forem revolvidos pe– los maremotoi. e terr~motos, ""'"-' lhe faltarão elementos, mercê da Ela veio agora. Hirohito, tAo facilidade dos trabalhos de irri- grande nos momentos da angui,. gação e do uso da fôrça elétrica, tia de :,eu povo, dar-lhe-á, de porque, de há muito, toda sua fato, uma paz radiante E, parà. fôrça hid.ráulica vem sendo uti- que o mundo possa tê-la também, lizada. será mistér que todas as naçõoo do globo tenham em vista o que Finalmente, como a Noruega, reza o artigo 9. 0 da nova Consti– lançando-se ao mar e industria- tuição japonesa, qualificado co– lizando seus produtos de multi- mo "único na história das Cons– farias maneiras. tituições: "Aspirando sincera- Para t-Ornar-se uma grande po- mente mna paz internacional tencia, o Japão terá, ainda, que baseada na justiça e na ordem, fazer emigrar para a ilha de Ho- o povo japonês renuncia pafa caido, parte da população do sul, sempre a guerra como direito só.• na qual há uma densidade de berano da nação, ou a ameaça mais de 200 habitantes por qui- e uso da fôrça como meios de so– lômetro quadrado, enquanto na- lucionar disputas com outras na. quela ilha, a mais sententrional ções. do Império, pol'tanto, mais fria, há ainda grande espaço vital. Para olcancar este objetivo o Além disso, o Japão far-se-á Japão não possuirá Exército, Ma– grande nela cultura de seu povo. rinha, Fôrça Aérea ou outros po– Antes da guerra já apresentava deres militares; não reconhecen– o portentoso titulo de pais quase do, outr0ssim, o direito de beli– sem por cento aifabetizado. Ago- gerancia". ra, como foi feito ao tempo de Japão, acredito no teu porvir. Mciji, o Japã-o procurará beber Considero teu povo pertencente ensinamentos das ciências e das a uma ra ça competente Há al– artes, em todas as fontes abun- gumas arestas a aparar para que dantes do mundo. não sofrallJ novo trambulhão. Hirohito _havia escolhido para Não há melhor lima do que a seu reinado o nome Showa, que amargura, o sofrimento, o de– significa "paz · radiante". Nin- sengano e a humilhação. E: tu jjUem compreendia essa legenda passaste po1· isso tudo,••

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