A Provincia do Pará de 27 de junho de 1947

Ü~iido;é~~"a"~~~~lt~.nt'~o ~t~~; de pesos e contrapesos, que aqui existe, e o qual funciona há mais de século e melo, com o único sobressalto da guerra civil, que não foi uma questão de. regime. O imperio da constituição é man– tido por uma corte de juizes, que a escuda· contra qualquer v!ola– ção, com que lhe ameacem a in– tegridade, do lado do C\Jngressc e do Executivo. Resulta, porém, a fôrça do regi– me do fato de nenhum dos pode– res tentar erigir-se t'm f0rça con– trária ao outro. Fis porqlil' um general e ex-chefe do Estado Maior que ganhou a guerra ter– restre e aérea se senta no banco das autoridades do executivo, in– quiridas pelo Congresso. Não será outro o motivo pelo qual um juiz da autoridade do ex-presidente da .Suprema Corte, Charles Evans :. ·Hughes, sustenta no seu recente livro "A Suprema Corte dos Es– tados Unidos" que até agora fo– ram mais profícuas e importantes para o desenvolvimento da Un!ãc as sentenças, nas quais a Corte manteve a autoridade do Congres– so, decidindo existirem, dentro df>s limites constitucionais, as faculda– des adequadas para que o poder :nacional fizesse face às exigen– cias indispensaveis a um pais que se expande, do que aqueles jul– gados que declararam não váli– das as leis do Congresso. O rit– mo desta democracia decorre da decisão dos que a dirigem cm auto-limitar as proprias faculda– des. O general Marshall se re– gozija pela humildade com que obedece ao parlamento, como o juiz Hughes se compraz em tes– temunhar que é mais profícua pa– ra a nação a Suprema Corte cu– nhar de validade um ato do Con– gresso do que sentenciar que ele desrespeitou a constituição escrita. Pode dizer-se que o general Marshall é o secretário de Est.a– do dos partidos tradicionais. Ele trabalha com a confiança de am– bos e prestigiado tanto pelos re– publicanos como pelos democra– ~as. Considera-o o presidente Truman como o maior dos ame– ricanos vivos; e é dessa eminen– cia que ele conduz com o Senado a política exterior da União. Existe, é fato, aqui uma diver– sidade partidaria entre a maioria do legislativo, que é republicana, e o poder executivo, que é democrático. Ocorreu essa mudança com as úl– timas eleições gerais para forma– ção da Câmara e o terço do Se– nado . Mas, as prevenções dos dois partidos tradicionais em nada in– fluem no labor desenvolvido pelo secretario de Estado, no plano in– ternacional. Republicanos e de– mocratas se acham convencidos, com pequenas exceções, de que os destinos nacionais dependem de uma política exterior firme, que ponha em xeque a ação destrutiva dos perturbadores da paz. A co– lPboração dos republicanos com o presidente e o seu secretário de Estado se baseia na unidade des– sa orientação, a qual traduz o sen– timento e a vontade da grande maioria do pais. Não existe dis– paridade de julgamento entre os dois partidos. em face dos pro– blemas da política exterior. A açã.o do sr. Truman é muito mais facilitada do que a do s:?U an– tecessor, porque entre Congresso e presidente desaparecnam as fricções. que fa ziam a divergen– ci~ entre o chefe do Estado e a "1a".nia ~, .parlamento. O rep1J– ·:tlicano •tendenberg, no Forum de (: lsveh.nd , fal:Ju da política ex– terna como se fosse Truman ou outro qualquer democrata. O dever do cidadão da demo– cracia é. cem'.> dizia Clemenceau, uma função sem repouso. Ela re- - ·· vs generais cnmeses ao Kuomitang, porque têm diante ciêles o quadro da guerra, preten– dem largas verbas para o equi– pamento militar e o engajamento cada 'vez maior de tropas frêscas. Discutiam com o ministro Sung, que, curto de recursos financeiros, lhes negava uma bôa parte das verbas que êles pediam. Costuma– va o ministro da Fazenda solici– tar minha intervenção junto aos chefes dos exércitos chineses, para c,ue mitigassem suas exigências financeiras, que sobrepujavam às fôrças do erário. E eu procurava conciliar os interêsses em litígio pela nossa experiência de pedir ao Congresso americano verbas que êle continúa a cortar, nos or– çamentos das classes armadas. Mas, digo-lhes que aumentei na China meu capital de experiência para tratar com os delegados do povo". Aproveitei o ensêjo para cum– primentar o secretário de Estado pelo discurso de Harvard, o qual, na linguagem do ministro socia– lista Bevln, póde ser considerado como "um dos mais importantes na história do mundo". Ou, como declarou lord Pakenham, falanlilo em nome do govêrno laborista na Câmara dos Lords, é um discurso que "póde marcar o início de uma nova éra nos anais da humanl– ciade ". Anteontem, o "Econo– mist " , de Londres, escreveu que a oração de Harvard abre um no– vo período nas relações entre os Estados Unidos e a Europa e em geral com o resto do planeta. A iniciativa do secretário de Estado pôs nas ·cordas do "ring" o So– viet. É êsse o maior golpe que ainda lhe foi vibrado, dêste lado do Atlântico. A polít.ica do general Marshall é a mais hábil possível, no sentido de contrair a influência, de que se queixam os esquerdistas, dos Estados Unidos na Europa. Éle pretende que a Europa tome nas mãos a própria causa de sua re– construção. Acha-se a América disposta a ajudá-la, fornecendo– lhe empréstimos e dando-lhe ou t r o s subsídios de matéria prima e artigos industriais, que lhe facilitem a tarefa de recupe– ração. Sómente o general Mars– hall deseja que os europeus pla– nejem a sua própria reconstrução, tomem a iniciativa do seu progra– ma recuperador para uma maior prosperidade e um mais ativo in– tercâmbio com o resto do planeta. Dólares e bôa vontade existem dêste lado do Atlântico, afim de dirigir a Europ:i. para um clima àe ordem material e espiritual mais saudável. É a Europa, hoje, um paralítico a quem o general Marshall dese– j3 ensinar o uso dos membros en– torpecidos. E o paralítico está efe– tivamente desejoso de se vêr restituído à sua capacidade de .:::aminhar, utlizando os próprios membros. "Não desejamos inter– ferir nos negócios de outros con– tinentes", diz Marshall. :E:le quer destrunfar a esquerda das cartas com que ela joga a todo momento de uma ditadura americana sôbre a Europa. Acontece, porém, que as esquerdas são o duplo adver– sário : a) porque são os maiores autores do cáos continental; bJ porque quebram tôdas as lanças para que êle continúe. Sua política àe alta de saiários e de socializa– ção é a grande responsável pelo ·• gachis" econômico. Mas esta não É: técnica de comunistas. Com a "free enterprsie'· é que a Europa se póde levantar. Mas a "private ,mtcrprise" está atada de pés e mãos, hoje, por toda a parte no continente. Interferem os gover– nos. de todos os lados, na livre iniciativa, em nome do principio e da disclplh a socialista, · o, '!\;u :: \JCU:L uo 'l.iUC. l.CO ua.;, J11-'~~j;l armadas ç_omo pioneiros dos direi– tos fundamentais do homem, não para que êles apenas os editem e os proclamem, senão também para que se exercitem e se cumpram. Nenhum ocidental jamais lutou t.anto quanto o general Marshall para salvar as instituições demo– cráticas na China. Não perdeu uma oportunidade. Não deixou es– capar-lhe qualquer ensêjo para restaurá-las, e, se fracassou, o fato se deve aos próprios chineses e à Rússia, e não ao mediador da guerra civil que o presidente Tru– man despachou para o oriente. Por sua vez, o grem10 azu1mo. ee– ta com o seu 0 :nve" em bôa for&na, havendo, ainda não faz multo, €11- mlnado do torneio o quinteto c,m– peão do Palsandú. Dessa forma, é de se prevêr uma noitada .brilhante a de hoje, na q,,a– dra azul. Em sua reunião de ontem à noite, i. Comissão Técnica de Basquet.,bol da FPD decidiu o seguinte: 1.o) - Desl~ar o sr. Moaclr Beck– man para dirigir o Jogo em dispu– ta do Torneio de Apresentação er.tre o Clube do Remo e a Recreativa, em substituição ao sr. Raimundo Castro, Quaisquer que fossem as decep- ções ali experimentadas, o general mergulhando. É um balanço cora– Marshall volveu ao extremo orien~ joso aos recursos e aos bens do te para ocupar o posto de secre- continente, sem distinção de leste t.ário de Estado, decidido mais do ou de oeste, de russos ou france– que nunca a aplicar na Europa a ses, húngaros ou luxemburgueses, doutrina democrática à prática que sugere o plano Marshall. Pre– das nações vencidas. O seu novo tende-se abandonar a politica se– duelo no ocidente será com o guiàa até aqui de ajuda lndivl– mesmo adversário totalitário con- dual à economia dêsse ou daquêle tra o qual já estivera empenhado pais, afim de concentrar-se a co– na Asia. Foi a influência russa, operação dos Estados Unidos num no Império do Meio, que lhe to- arcabouço continental, abrangen– lheu o sucesso da mediação entre do os problemas-chave da Europa. os contendores em armas. A crô- A Rússia conta vér o Velho Mun– nica das perturbações da ordem do sugado e exaurido pela série interna dos países para nêles não de encruzilhadas ·em que êle bate se exercitarem pacificamente as com a cabeça como cabra-céga. E instituições livres é hoje uma crô- se é com o organismo europeu nica especificamente s o v i ética. combaJido que contam os russos, Onde existir uma célula comunis- para inundá-los dos vagalhões ta, estará um fóco de resistência vermelhos, os americanos ai estão contra o êxito do govêrno popu- para colaborar na solução · dos lar. Em Moscou, êle travara, pela problemas da convalescença con– execuçáo dos dogmas democráti- tinental. Sua tése é o oposto da cos na Alemanha e na Austria, o fórmula eslava, mesmo árduo combate em que se Custou a guerra em sf, 300 bi– esgotou na China. Quer no Reich !iões de dólares aos Estados Uni– comicios que se efetuem debaixo doi;. Desde o fim do armistício, só de condições permitindo os par- para ajuda ao ressurgimento da tidos competirem livremente, sub- capacidade produtiva européia e metendo plataformas e candida- de outros continentes, o contri– tos, com intervalos frequentes, ao buinte americano deu 17 112 bi– voto popular. Prega que os parti- !iões de dólares. E, sem embargo dos encarnem associações volun- da bôa situação econômica de vá– tã_irias de cidadãos, e que nenhum rios Estados, o continente, que é deles deverá desfrutar privilégios, uma península da Asia, continúa por isso mesmo que os direitos bá- gripado. É preciso coordenar-lhe sicos do individuo consistem na 1t economia, dando-lhe essa uni– liberdade de opinião, de culto, de dade sem a qual o comêço da con– reunião, de associação e demais valescença será inexequível. Pe– direitos igualmente fundamentais quenas experiências de integração do individuo, os quais precisam ser entram a produzir resultados i-a– reconhecidos e assegura-dos. Er- tisfatórios. A união aduaneira dos gue, no seio do:; russos, a voz con- Países Baixos, Bélgica e Luxem– tra a hipótese da volta à Europa burgo, envolve um plano coorde– Central do tipo dos governos ar- nador, que póde ser o ponto dr bitrárlos. Pede para a Alemanha partida de outros entendimentos e a Austria, governos de poderes mais largos e fecundos, com a limitados, que protejam o homem Rússia e seus satélites, se o bloco contra a prisão, o confinamento, eslavo desejar e, apesar dêle, se o destêrro, o confisco dos bens, ou êles deliberadamente se exclui– seja tudo aquilo de que a Rússia rem. Depois do tratado franco– e suas instituiçõe:i monopartidá- britânico de Dunkerque, os proble– rias vivem ermas Como chave de mas comuns dos dois países en– abóbada do regime que advoga traram a girar em uma atmosfera para o Re!ch, o general Marshall amistosa de mais compreensão e consigna a necessidade de um po- solidariedade. As questões cru– der judiciário independente, com ciais que dividiam as duas de– autoridade bastante para dirimir mocracias começaram a esvaziar os conflitos entre os Estados par- um pouco o seu conteúdo de in– ticulares e o govêrno central, re- transigência. pare êrros e abusos cometidos ne- A maior fonte onde se alimen– las autoridades, fiscalize a regu- tlj.vam e revigoravam os russos, no laridade constitucional e proteja ocidente, era na discórdia franco– os direitcs individuais. britânica em tôrno da Alemanha O que há de sugestivo no plano e principalmente do Ruhr. Viveu de reconstrução da Europa, que O o Reino Unido um intenso comér– general Marshall propôs no dis- cio com a Alemanha. O p·otencial rurso de Harvard, são as linhas industrial germânico Interessa à impessoais em que êle foi vasado. Grã-Bretanha, pois que êle lhe Não se trata de trabalhar com completa a economia. Mas já a êste ou aquêle pais lndlvidualmen- França não lntrepreta por esta te. A bôa vontade, que dimana fórma direta a recuperação ale– dos Estados Unidos, se derrama· mã. Ela quer que uma parte do por todo O continente, sem excluir carvão da bacia westfaliana lhe nenhum pais. seja adjudicado, para que a sua economia se tonifique ·mais de- - "Nem mesmo a Rússia ?", pressa e ganhe em substAncia o interroguei o general Marshall. que não lhe póde fornecer o !feu "Nem mesmo a Rússia. Nossa subsólo pobre de hulha negra. En– ajuda, a ajuda dos Estados Uni- tretanto, agora, ante a pressão dos é em principio e concretamen- desintegradora dos russos, france– te dispensada a tcda a Europa". ses e britânicos se encontram mais Aqui crescem as apreensões próximos de um acôrdo a propó– quanto às resistências da Europa sito do tratado de paz do Reich. para sobrevi\•er ao estado de cw Vê-se que o secretário de Estado em que ela. vai insensivelmente é otimista no que concerne à fren- • - - 3---·- -- .. QinlS "RADIO TUPI" Uma partida sensacional no campo da Curuzú No Catete o embaixa– dor dos EE. UU. O público desportivo paraens1> vai Eentará possuído de todos os seu~ ti- Julzes de Linha - José de Sousa ter, depois de amanhã, uma tarde tulares, o que vale por uma bôa apre- e Danllo de Ollvelrit. cheia de emoções, com· a reallz«;l!.o, sentação dos quadros. Preço das entradas - Cr$ 10,00 e to estadlo da Curuzú, de um l!(rnn- Providencias para os jogos amls- Cr$ 5,00, d, amistoso entre Palsandú e 7·u- tosos de domingo 29 do corrr,nte -------------- RIO, 26 (Meridional) - O em– taixador dcs Estados Unidos em companhia do Ministro do Exte– rior ·esteve no Catete conferen– ciando demoradamente com o pre. sldente Dutrn. Sabe-se que a con– ferencia girou em torno da pro– xima coaferencla dos chanceleres, e a visita do presidente Truman ao Brasil. na. Representante - Tenente Euclir.es CLUBES EM FESTA SORVETE DANÇANTE NO SANTOS DUMON'l' No quadro cruzmaltlno aparecerão Morais Rodrigues. a~ figuras dos craques recentem~nte Primeiro jogo - A 's 15,00 h•iras contratados por esse grêmio, egrPs- - Paulista Futebol Clube x .'\uto sos do futebol nortista. Clube cto Pará. Domingo pr9ximo o Santos Du. m.ont levará a efeito em sua sede social um maravilhoso "sorvete dançante" dedicado a seus asso– ciados e familias. Enquanto que o Palsandú se ap•·e- REGISTRO DE OBITOS Nas repartições competentes registraram-se, ontem, os seguin- tes óbitos: . · A travessa do Chaco, 307, Fridi José Lopes dos Santos, paraense, pardo, com 1 ano; à rua dos Mundurucús, 1036, Paulo Dan– tas da Silva. paraense, branco, solteiro, investigador, com 22 anos; à passagem Bom Jesus, 13, Bernardino Xavier Lima, paraen– se, pardo, com 3 anos; no Hos– pital Juliano M01'eira, Antonio Jacomino Nascimento, amaw– nense, pardo, solteiro, maritimo, com 36 :i.nos; na canôa "Tupi", Abidon ele tal, paraense, pat'do. rnlteiro, marítimo, com idade lngnorada,; à rua Berna! do Cou– te., s 1 n., Osmarina Patrício, pa– rnense, oranca, :::asada. domésti– :a, com .::5 anos; à travessa An– tonio Ba:cna. 423, Sadi Tavares da Foru;eca, paraense, pardo, com 1 ano; à avenida Conselheiro Fur– tac'.o, 1315, Ana da Silva Mou– rão, paraense, parda, solteira, do– méstica, cr-m 40 anos: no Acam– pamento, 37, Maria Furtado, pa– raense, parda, com 4 anos; à pas– sagem São Pedro, 473, Maria Marlen~ de Oliveira, paraen.se, branca, com 5 anos; à rua O' de Almeida, GO, um féto, branco, do sexo feminino; à rua dos Pari– quis, 431, Maria Oneide Rabelo, paraense, branca, com 1 ano e 2 meses; à passagem São Cris– tovão, 64, Luiz José Gouvêa, ma– ranhense, pardo, solteu-o, JX)li– dor, com 40 anos; no Hospital de Caridad0, Maria Filomena da Conceiçiío, paraense, parda, sol– teira, Joméstica, com 84 anos; no Hospital de Caridade, Marti– nho Vilhenn , paraense, pardo, casado, braçal, com 63 anos; no Hospital de Caridade, um féto, branco, do sexo masculino. TOTAL - 16 óbitos, sendo 8 de menores e 8 de adultos. te anglo-frapcêsa. A solidariedade continental terá nos britânicos e nos franceses um ponto de apóio mais sólido · do que poderíamos contar num passado ainda recen– te, onde os desentendimentos en– tre Londres e Paris eram às vezes dilacerantes. O Soviet tem vivido, nêste caso do tratado de paz da Alemanha, dos desacordos lnconcebíveis dos aliados ·europeus. França e Ingla– terra, não se entendendo acêrca da Alemanha, fácil é ao Soviet exercer o papel de cunha para alargar as distâncias entre ambas. Desunidas as ·democracias ociden– tais, êle fica de mãos livres para turvar as águas e volumar as _pro– porções do cáos continental. Bri– tânicos e franceses unidos no que toca· à Alemanha, em uma fór– mula que reintegre o Reich na politica e na economia européias, perde o Soviet o seu maior trun– fo, que é precisamente a discórdia que lavra entre ambas, a respeito (Continua na oitava pa1.) Julz - Tenente Abl!lo de Sousa Lima. Julzes de Linha - Marlo Vilhena e Osvaldo Ferreira. Segundo Jogo - A's 16,10 horas - Palsandú E. C. x Tuna Luso Corr,er– clal. Juiz - Alberto Gama Malcher. Para essa reunião, a diretoria de, gremio "aviatório" contratou o jazz-orquestra de Berilo, o que é r,empre um sucesso. AVIS O ARL ET s:•c R E ÃO TR PODERA' EMO! Notifico a r,uem interessar PQll– sa, que, pela firma A. PÉRES & GIA. LTDA., representantes dos cmbarcadores STUDARD & CIA.. me foi comunicado o extravie dos conhecimentos originais ns. 28704, 28706 e 28705, Rio-Belém, relativc:a ao embarque de 10 caixas com lei– te de colônia, marca "L & C"; 10 caixas, idem, marca "AGC "; 10 caixas, idem, marca "ISCAS", pe– sando 1.148 quilos, pertencentes ao primeiro conhecimento. 10 caixas com leite de colônia, marca. "SESPE", pesando 382 quilos, pertencentes ao segundo conheci– mento, e pertencentes ao terceiro conhecimento, 10 caixas com leite, marca "CS & C"; 10 caixas, idem, marca "JORDUVAL"; 10 caixas, ldem, marca "R & C", e 10 caixas idem, marca "FIALHO", pesando, a0. todo, 1.526 quilos, sendo o em– barque feito pela STUDARD & CIA., sendo consignadas "A OR– DEM'', a bordo do vapor "co. mandante Ripper ", viagem 126, Ida. entrado em 19-6-47, atracad-3 em frente ao armazém n. 4, dc.s SNAPP. Cresce a "onda" entre os azuis, contra o ponteiro Em dias da icmana passada, nossos confrades de "A Vanguar– da", noticiaram que, ent;·e as– sociados do Clube do Remo, es– tava correndo um abaixo assi– nado no sentido de apelar para os dirigentes do velho grêmio de Periçã, :iue não aceitassem a in– cluGão do ponteiro Arleto Gue– des, antigo extrema do tetra– campeão, nas fileiras azues. Arleto já estava treinando en– tre os comandados de Dimas Te– les e o fato não deixou de causar sensação entre o público despor– tivo regional. Depois disso, um diretor azu– llno velo a público, declarando que Arleto ficaria no Remo, pois que o pretendido "abaixo assina– do" não seria tomado em conta, pois que os qus o promoviam eram "eternos maldizentes", como os há em todos os clubes. Essa declaração publicaram– na, anteontem, os confrades da "Folha Vespertma", enquanto, no mesmo dia, "A Vanguarda" inseria uma entrevista de Arle– to, na qual o ponteiro declarava que· fôra convidado por Dimas Teles para ingressar no Remo, Ontem, um grupo de associa– dos remistas, tendo à frente as figuras simpáticas e devotadas de Herbert Santana, Humberto Mi– glio, José Negrão e Rui Mendes, figuras indiscutivelmente pres– tigiosas da comunhão azul, pro– curou a reportagem esportiva de A PROVINCIA DO PARA, a propósito de quanto vinha sendo publicado em tôrno do assunto. Esses paredros declaram-nos, então, peremptoriamente: - "Os promotores do abaixo assinado, - e nós nos declaramos à testa do movimento, - não são "eternos maldizentes", mas elementos que amam enfebreci– damente o Remo. como os que mais o façam . e que ao nosso clube têm prestado, em todas as oportunidades, o melhor de seu devotamento. de sua dedicação. E' verdade que não temos lá in– vertido somas fabulosas nem an– damos a proclamar por todos ' os cantos que nossos bens particula– res estão lá dentro empregados. MÍ'li, nem por isso, somos menos remitas e sabemos defender com intransigência a dignidade do Rerr.o". E concluíram: - "Arleto não poderá ficar dentro do Remo. Sua presença nas nossas fileiras é uma afron– ta à dignidade do Clube. Toda gente nesta terra ainda deve lembrar-se de que êle. há anos atrás, indo oferecer-se para in– gressar no Remo, aceito, treinou numa terça e numa quinta-feira de certa semana de jogo, foi es– calado, e, no domingo. apareceu em campo envergando a camisa do Paisa~1dú e dando entrevis– tas aos jornais, ridicularizando o nosso clube. Essa é a razão de ser do abai:;:o assinado que já conta com grande número de as– sl.natu :•a.1, todas de sócios dos mais devotados e que estão dis– postos, como nós, a ir até ao pe– dido de eliminação se a direto- D2 conformidade com o artigo nono, parágrafo primeiro, do De– creto n. 19. 473, de 10 de dezembro de 1930, modificado pelo de n. 19. 754, de 18 de março de 1G:::1, aviso aos interessados para 1: ~:0.– marem o que de direito tiv~·:;:m. dentro de cinco dias, a p;:n,_· ( a publicação dêste, prazo fincic, os SNAPP, poderão fazer entreg~ C::.:is referidos volumes aos refe::id:::s representantes A. PÉRE.:S & CIA. I,TDA., para distribuição às fir– m:is compradoras. Agência de Belém (Pará), 26 de junho de 1947. - LGP-MLM. Lloyd Brasileiro (Patrimônio Nacional) - Antônio Dantas LI• ma, Ager.te. (2278 1:ia rati!ica: e;;sa ignomínia, qui, e a aee1taçao de Arleto em nosso meio". Ai ficam as c'.ec:arações dea qu'.l.tro próceres, declarações tex– tuais, reite-radas pelos que · 01 acompanharam. ------------------ o co EUROPA Jogará depois de amanhã em La Coruna na Espanha PORTO, 26 (Serviço especial O centro-médio Danilo tam- Dúi c,::;:,VITE DA ITALIA para a Meridional) -' A delega- bém está ameaçado de não poder PORTO, 26 \Serviço especial ção do Vasco da Gama seguiu, atuar domingo, para a Meridicnal) - o Va;:co hoje, com destino a La Coruna, eia Gama foi convidado a visitar na Espanha, ar.de enfrentará, FLAVIO TEM CONFIANÇA a Itâlia, pelo Roma Futebol domingo próximo, a · equipe do PORTO, 26 (Serviço especial Clube. Atlético, vice-campeão espanhol. para a Meridional) - O técnico ó presidente da delegação vas• EST1\.0 CONTUNDIDOS PORTO, 26 (Serviço especial para a Meridional) - Os jor– gadores Alfredo e Djalma estão contundidos e tudo indica que não atuarão, domingo próximo, contra. o Atlético, de La COp.ma. Flavlo Costa, ouvido pela repor- caina, sr. Ciro Aranha vai ouvir, tagem, manifestou sua confiança primeiro. o tzcnico Flavio Costa. na exibição do Vasco, domingo, sôbre o convite. dizendo que espera apres,mtar o Entre r.s pessôas autorizaêas seguinte quadro: Barbosa; da delegação do clube cruzmal– Augusto e Rafanel!; Ipojucan, tino brarlleiro, afirma-se, entre• Danilo e Jorge; Nesoor Maneca, tanto, que o Vasco 11ão aceitll,rá. F9,:iaça, Lelé i Chico. o convite.

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