A Provincia do Pará de 25 de junho de 1947

rt:glsfo de seu novo es t'"u _____,.....,_,.,." ,,,,... V>JU6'""v "' P umui<, qual 6 feita a supnssão da se- cer em Mln.rus. Enquanto isso, re– entn. te cláusula, que eons.tava do gressa ao Rio o deputado Afonso •- Ji"J.'anco, que foi a Minas levar à anterior: - "O casamento, como direção l!'eal da UDN O ponto de contrato civil, poderá ser cl~sfeito vista da bançada mineira do pa1·- pelo divórcio"• ~ tido, eom relação à propalada pa, MODIFlCAÇAO clficação da. polftíca estadual, NO P. S. D. CARIOCA RIO. 24 (M) - A comissão PRESIDIRA O BANCO executiva do PSD aceitou a re- l)A PR.il :E'EITURA nuncia do sr. Gilberto Marinho, o SR. DODSWORTH da presidência da secção carioca, RIO, 24 fM) _ Está assenta- ~ elegeuJ.. em seu lugar, o sr. de. a ida do sr. Henrique Dods- Edga.rd .te.0mero. worth para a pfesidência do SEM SOLUÇÃO A CRISE Banco da Pirefeitun, devendô o DO :f>. T. B. OAúCHO presidente DUtra. !',Ssinar, ama- PORTO ALEGRE, 24: (Meridio- nhl, o decreto de nomeaoâ(). s:illl) - PrO&Segue, ao que parece, aem 110lucão, a crise do PTB lo- VOLTAR.A AO P. S. D. cal, Já foram feitas várias ten- A ALA DI~BIDENTE tativas de conciliação entre as ~ conentes dissidentes do partido. RIO, 24 (M) - SegUndo rumo- A última. tentativa da reestrutu- res que c;orrem nos clrculos polí– raçlo dos diretórios municipais ticos, a ~ hama.da ala independen_ fracassou. Tem-se como certo o te do PSD mineiro reunir-se-á, afastamento definitivo das ·hos~ hoje, à noite, sob a presidência te11 petebistas do sr. Alberto Pa.s- do sr. M;elo Viana, para tratar qul),lini, como resultado do maio- de sua reintegração no seio do ,ro d!ts demarches. p:irtido oficial. Abordado pela re- A SORTE E' DOS portagem, a propósito do assunto, PAALAM.ENTARES... o sr. Melo Viana afirmou ape- RIO, 24 (M) - O cronista par- nas: - "Não posso dizer nada". lamentar de um matutino revela Negou-se a confirmar ou desmen– qúe o terceiro prêmio da Loteria tir que a reunião seria hoje. sa a salvação da Europa PARIS, 24 (A.P.) - Dois aviões quadrimotores, tendo como insig– nias uma estrela vermelha, pou– saram, hoje, no aerodromo de Le Bourget, proxitr.10 a esta capital, trazendo a bordo parte dos dele– gados soviéticos que participarão das conversações, a serem inicia– das sexta-feira proxima, para a salvação da Europa. Condenado à morte o comandante nazista de Linz FRANKFURT, 24 {AP) - Karl Schoepperle oficial das SS e que, num campo de concentração nazista lançou um prisioneiro aos cães, que · devoraram, foi, hoje, juntamente com quatro outros oficiais, condenado à morte por enforcamento. Schoepperle, foi comandante do ce.mpo de Linz, subsidiário de Maul– thausen, na Austrla. E' culpado, ou– trossim de haver assassinado 20 pri– sioneiros e torturado dezenas de ou– tros. Três notas sôbre a energia a • 1ca George Fielding ELIOT (Copyright dos Dlârlos Associados) ou c o m um i n g 1 ê s, o o r i e n t a l (ou o russo) se considere obrigado a igual padrão Três notas mais ou menos isoladas sôbre os 111- de honestidade. Absolutamente. o que ele espera é t!mos fatos relativos à energia atômtca. que procedamos de acordo com os nossos padrões, NOVA IORQUE - via rádio - 1. Há poucas noites, jantei no trem de Was- sabendo que os dele não são necessariamente os hington com um homem intimamente ligado aos es- mesmos. Talvez êsse hábito mental explique a pro- !orços americanos pelo controle inJernacional da ener- po~ta russa de ~upressão im_ediata de tódas as armas g!a atômica. Disse-me ele que nao podia compreen- 1 atomicas em virtude de açao nacional por parte de der por que alguns congressistas e jornalistas se cada estado. Itamaratí para o grande concJave RIO, 24 (M.) - Noticia-se que o secretario geral encarreg~do da organização da Conferencia dos Chanceleres, a se realizar nes– ta capital, já, iniciou as providen– cias de modo que nada venha a faltar para o importante certame. Assim é que o embaixador Lui:a Faro Junior passou todo o dia de ontem, no Quitandinha, estudan– do detidamente os compartimen– tos que melhor prestar-se-ão para as reuniões plenarias e dos Comi– tés, veriiicando, igualmente, a questão das acomodações para as delegações. Afirma-se, outrossim, ser certa a presença do presidente Truman, no Rio, por ocasião da inauguração da Conferencia. DIVERSOS TRATADOS SERAO DISCUTIDOS N.tl .. CONFERENCIA DOS CHANCELERES RIO, 24 (M.) - O Itamarati está cuidando ativamente dos pre– parativos para a proxima instala– ção, em nosso país, da Conferen– cia dos Chanceleres americanos. Já. fo! designado o sr. Luiz Faro Jr. para atuar como secretario geral do certame. Falando à repor– tagem, disse ele que, até o fim desta semana, serão conhecidos, e– xatamep.te , o dia e mês em que será instalada a Conferencia. Apu– rou-se, ainda, que no decorrer da mesma, deverão ser discutidos e assinados oito tratados inter-a– mericanos. Outrossim, admite-se como certo que o conclave estude a importante -,uestão da equiva– lencla de armamentos, ponto de relevancia politica para a defesa continental. Impossivel a pacificação preocupavam tanto com a revelação do "segredo da! Já tenho ouvido louvores à aparente bôa von– bomba atômica", implicada na execução das propos- tade russa de acreditar na nossa palavra a esse res– tas de Baruch, caso essas propostas sejam aceitas. 1 peito, visto como a proposta russa não se refere nes– Na realidade, conforme ele salientou, os Ests. Uni- se ponto a qualquer fiscalização internacional. Os dos nunca prometeram ou sequer insinuaram que Soviétes querem ver primeiro a bomba atômica pros- RIO, 24 <M) - Ao que parece, qualquer outra nação em alguma organização rece- ,crita, para depois pensarem em garantias e fis- eS t ão plenamente confirmadas as biam informações acerca da maneira de !a- calização. Mas _como podem eles ter certeza de que informações relativamente às di– b rica r e faz e r d e tonar um a bom- 1 nós, que possmmos tôdas as bombas atômicas, as ficuldades que entravam a pacifi– ba atômica. O que nós dissemos que faríamos, ! destruímos, ainda que concordemos com as sua pro- cação do PSD mineiro. Conforme com as garantias necessarias, e depois de um sis- ' p~stas? O que parece é que estão dispostos a acre- registamos, pessôa autorizada, tema adequado e viável de contrôle internacional ter• ditar na nossa palavra. Isto é muito interessante, chegada de Belo Horizonte, anun– sido criado e experimentado, foi comunicar a uma mas os nossos amigos russos não nos considerariam ciou a existência de um forte mo– organização internacional o conhecimento cientifi- muito inteligentes se isto nos levasse a diminuir as vimento anti-valadarista em ter– co básico que fosse necessário para facmtar o em- nossas exigencias a respeito de garantias e fiscali- ritório mineiro, partido de certos prego da energia atômica para fins pacíficos. De- zação antes de mais nada. elementos pessedistas, que con– claramos que, nessas condições, cessaríamos a fabri- 3. Minha terceira observação se refere a dois sideram inconveniente uma opa– cação de bombas e daríamos aos estoques existentes artigos publicados recentemente em "New Repu- sição ao sr. Milton Prates, por– de bombas o destino previsto por tratados, que ain- blic", nas edições de 24 de fevereiro e 31 de março, que contraria aos interesses do da não foram concluidos e que, pelo que sei, ainda a respeito de atividades atomicas militares na Ar- Estado. O movimento ter-se-ia não estão nem redigidos. Mas nunca dissemos gentina. Diz o reporter de "New Republic", escre- alastrado por diversos e impor– que ensinaríamos ~ alguem como fabricar uma bom- vendo de Buenos Aires, que importantes depositos tantes municipios, daí decorrengo ba ou fazê-la explodir. de uranio foram há pouco descobertos na provinda sério embaraço ao trabalho do sr. Afinal de contas, se o uso ou, até, a posse de ar- de Mendonza, que a legislação do país, re- Crtstiano Machado, emissário da mas atômicas vai ser proibido, como prevêm as pro- lativa à energia atomica, foi classificada co- dissidência, ora em negociações postas de Baruch, que necessidade teria alguém des- mo "1 e g i Ia ç ão m i I i t ar s e e r e t a" e q u e na capital mineira. Depois da se conhecimento proibido? Sem dúvida, isso Ievan- foram formulados convites a cientistas atomicos a- reunião de hoje, havida, no Se– ta a questão do que deve acontecer com a formula lemães e de outras nacionalidades para colaborarem ~ª<!º• _entre os membros da qis– e os dados que estamos empregando para manufa- sob controle oficial, em todos os Iaboratorios clenti- ~idencia do PSD, 5;0b a presiden– tura das bombas. Deve tudo ser destruido em pre- ficos argentinos. Essas notícias de certo modo es-, eia do sr. Melo Viana, soubemos sença de uma comissão internacional? Mas, neste pantosas parece que em geral pouco chamaram a· que nada ficou reslvido. Isso caso, como os outros poderão ter certeza de não ter- atenção na imprensa americana. Talvez muitos jor- mesmo foi confirmado pelos srs. mos uma cópia secreta, escondida nos arquivos do nalistas pensem: "Ora "New Republic" está sem- Melo Viana e Carlos Luz. O sr. Ministério da Guerra? E o que se fará com os pou- pre atacando Peron. Depois a Argentnia é um país Noraldino Lima esclereceu ape– cos homens que estão ao par de todos os pormeno- fraco e muito remoto para' nos causar qualquer a- nas que "seriam realizadas_ outras res da fabricação? Lógicamente, eles deviam ser eli- borrecimento, ainda que lá se trabalhe um P"Uco reuniões". No entanto, D;lais pon– minados como os homens que ajudaram o Capitão com o átomo". Mas eu não sei se é possível encerrar deradamente, o. sr. Lair To~tes Kidd a esconder o seu tesouro. Pode-se dizer que os o assunto com tanta facilidade. disse: - "Eu, por mim, aceita– outros terão de acreditar na nossa palavra em al- Não seria melhor que o nosso governo procedes- ria o sr. Benedito Valadares, para guma fase da operação. E' certo. Mas será que acre- se a um inquérito oficial e fosse oficialmente infor- acabar logo com isso. Mas os ditarão? mado de que nada de mais existe, como a imprensa outros companheiros não admi- 2. Talvez esta nota não seja tão isolada da an- argentina, açulada pelos artigos de "New Republic" tem a continuação do mesmo à terior quanto eu apressadamente pensei quando es- coléricamente afirma? Afinal de contas, embora se~ frente do partido e sem que êle crevi o primeiro período dêste artigo. O que vou di- ja muito dificil um ataque atômico argentino contra seja sul;>stituido, n~ conc:ordam Jer também decorre de uma conversa recente - des- os Estados Unidos, não se pode deixar de levar em quanto a qualquer entendimento ~ vez com uma autoridade inglêsa de vasta expe- conta o estímulo que Peron encontraria para a sua I direto com a direção. Desse modo, ••;meia na Rússia e eni várias partes do Oriente. polftica agressiva se as outras repúblicas sul-ameri- nada ficou resolvido e outras reu– Afirma ele que os russos são, sob muitos aspectos, canas começassem a desconfiar de que ele tem pelo I niões serão realizadas". O sr. Mil– muito parecidos com os orientais. Por exemplo, em menos uma bomba atomica no bolso das calças. Não ton Prates, finda a reunião, disse: todo o Oriente se acredita que, em negocios parti- esqueçamos de que Hitler se serviu da sua aviação, 1 _ "Não há dúvida de que a pa– culareJ, a palavra de um inglês 9u de UD;l americano co;n grande exito e durante vários anos. para inti- cificaçã(! far-~e-á, não se saben– seja tao boa quanto uma garantia material. Isto não midar a Europa, ganhando grande parte do conti- do, porem a.mda, em que con- silmifica que. llOi ieUi ~ ~ ~.\,DQ i;i.ent,e sem _disp_arar um tiro. dições", • ;--, - - .......... , ,., • ;1.CA ..L:')..l.\:l'V>', õ 1.,.1-a,,.;c1.,1.u-v.::, i,lt!lU oi·. tJOSe Augusto reumu-?e! hoJe, a Camara, à hora habitu~l. ' Retificou a ata o sr. Ponce Arruda , . Da n_i.atéria do e~pediente constax:a~ duas mensagens do Executi– ' o. a primeira:, enviando uma exposiçao de motivos, do ministro da Fazenda, justificando a neccsslda- de c;a pr<;>mulgação de uma lei questões que mais parecem cha– que a1:1-tonze o Poder Exe_0utivo radas ou advinihações, do que subordi_nar ao regi_me de llcença propriamente .perguntas E a re– o <?omercio bra~ileiro com o ex- sentou um projeto detérm· p d tenor; 3: segunda, remetendo o que, na proposta do orç;~1:i,~ ante-proJeto da refori:na ~o s!s- geral da Repúblic.a, seja or aniza– tema b~ncário nac10na., que da, pelo Ministério da F~zenda ma:nda criar o Ba:1-co Centr\11, au- uma lista dos funcionários que to~iz1;ndo o governo, apos s11:a serão aproveitados nos diversos cna_çao, a promover a reorg~m- órgãos do país. zaçao do B1;1,nco do. Brasil ~ <?nar: A seguir, o presidente anunciou o Banco H1potecár~o .Brasileiro, o a designação dos srs. Getúlio Banco Rural B~a~1leiro, o Banco l\1ioura, Lima Cavalcanti Hermes Industrial. Brasileiro e o B~nco Lima, Munhoz da Rochá e João de Invesymento~...Importaçao e Henrique, para comporem a co- Exportaçao .Br3:slle1ros. A refor- missão encarregada de 26 d ma tem a fmal!dade de regular o corr t i t . · ª 0 meio circulante e disciplinar os • en e, n roduzir, no recinto da édito 1 . - d . Camara, o sr. Gonzalez Videla cr s, a~ a.p icaqoes e cap1- presidente d Ch'l ' tais, por mterméd10 do Banco O , . 0 1 e. Central e promover 0, difusão do si· Flores da Cunha requereu crédito no território nacional e de~endeu um voto de congra– através de organizações especiali~ tula9o~s. que foi aprovado, com zadas, semi-estatais ou de econo- ? mmi st :º da Ag:ricultur3:, ~r ter mia privada, sob a forma dos ido ª. Mmas, assistir ao 1mc10 da mencionados Bancos. O Banco do colheita do trigo. . . Brasil será o modelo dos bancos Foram aprovados vi!!nos proJe- comerciarn, extinguindo-se as to~ constantes _da ordem do dia. atuais carteiras de depósitos, cria- ..t!im explic3:çoes pessoais, o sr. dos os bancos citados. o Tesouro Caiado Godoi leu u!ll telegra!lla, entrará com 50 por cento do ca- que recebe~, de apoio ao pr~Jeto pital de cada banco. O patrimô- de mora.tona pa_ra os pecuaristas. nio inicial de cada um dêles será . O sr. Gerv~sio ~zevedo falou de 100 milhões de cruzeiros. A dl- s9bre as providências que o ~o– retoria do Banco Central será no- verno es~ tomando, no sentido neada pelo presidente da Repú- de aproveitá-lo.. ·,uca, com a aprovação do Sena- A sessão termmou às 18 horas. · 1 0. O Banco Central terá poderes :ara fazer emissão de papel moe– la, cuja faculdade será retirada -10 Tesouro. Depois da re!orma, as instituições de previdência não noderão operar senão com seus associados. Haverá dois conselhos: de fiscalização monetária e de previdência. NAO E' INIMIGO DOS FAZENDEIROS Foi à tribuna o sr. Tristão da Cunha, para dizer que o seu apar– te, na questã? dos pecuaristas, correu o Brasil inteiro e deu a impressão de que êle é inimigo dos fazendeiros, o que deseja des– fazer categoricamente, em virtu– de de ser filho de um Estado criador de gado. Leu uma carta que lhe dirigiu um pecuarista goiâno dizendo que os que real– mente se dedicam à criação de gado estão em ótima situação. PODE SER APRESENTADO Referindo-se à pergunta ante– riormente feita à Mesa, acêrca de um requerimento para a criação de uma comissão de inquérito e que o presidente sustentára ser aceitavel somente com a assina– tura de um terço da Câmara, pro– metendo, entretanto, re-examinar o assunto, o sr. Café Filho pediu que cumprisse, agora, a promes– sa, porque deseja a criação desse órgão para examinar as irregula– ridades existentes na previdência social. o presidente retrucou que o orador podia mandar o reque– rimento, porque chegara à con– clusão que nada impede seja o mesmo submetido ao plenário, ainda que assinado somente por um representante. Não obstante, a discussão foi adiada. O sr. Eunápio Queiroz apresen– tou um projeto autorizando o go– vêrno a encampar a estrada de ferro Ilhéos.conquista, na Bahia. EXTINÇÃO DO DASP O sr. Vieira de :M.elo encareceu .11 necesidade da extinção do DASP, acrescentando que o mi– nistro de Estado, no regime de– mocrático, tem responsabilidade perante o Parlamento. E depois de várias considerações, provando a desnecessidade do referido ór– gão, di.sse que dos concursos alí rea,lizad,os constam, geralmente, Aceita a Austria como membro do Bureau Internacional do Trabalho GENEBRA, 24 (R.) - A Confe– rência Internacional do Trabalho aceitou hoje, a Austrla, como Esta– de membro do Bureau Internacional do Trabalho. O govêrno austrlaco comprometeu-se a expurgar suas leis trabalhistas de todas as modificações Introduzidos pelos alemães. A resolução de admitir a Austrla com as mesmas obrigações e os mes– mos direitos dos demais mem– bros, foi calorosamente apoiada pelos delegados da França e Suiça. Mais uma vitória da coligação RIO, 24 (M) - Em sua rem;,1.ião de hoje o TSE deu provimento ao . recurso da Coligação Demo– crátira de Pernambuco, pedindo a anulação de quatro secções do municipio de Salgueiro. Com esta decisão, o sr. Barbosa Lima per– de mais trezentos votos, sendo, agora, de pouco mais de cem a sua diferença sôbre o sr. Neto Campeio. OUtrdos recursos inter– postos pela Coligação, com iden– tico fundarento - participação, nas cesas, de funcionários demis– siveis "ad nutum", estão aguar– dando julgamento, no TSE. Liberada a exportação de babaçú RIO, 24 {M.) - O ministro da Fa– zenda baixou portaria, ~oje, libe– rando a exportação de amendoas e oleo de babaçú, de produção do Ma– ranhão e do Pie.ui, desde que a ex– portação se efetue pelos portos. da– queles Estados e sejam os pedidos visados pelo orgão competente do govêrno estadual, assegurado, assim, o fornecimento, para o sul do pais, cl/'<i quantidades indlspensavels ao cónsumo interno. O mesmo aplica– se a oleo de tucum. Tais produtos estão sujeitos ao re!llme de licença prévia, da Carteira de Importação e Exportação do B!',nco do Brasil, organismo pela crise da indústria RIO. 24 <M.) - Falando ao "Diário da Noite", sobre o pro– jeto que ontem api;-esentou à Ca– mara, wlicitando a extinção da Cetex, o deputado Barros Carva– lho, da UDN, de Pernambuco, dis– se: - "De modo nenhum deve a Cetex subsistir, pois a sua ação só servirá para agravar, ainda mais, a crise da grande industria c o fenomeno sentido e apregoa– do por todas as classes. Quando a Cetex poderia reequipar a nossa i.í'.dustria de tecidos, preferiu não faze-lo, prejudicando o mereado interno e externo, com medidas que, de nenhum modo, podiam ser executadas sem graves prejuizos para o povo e para os industriais". Depois de 11.eentuar que não há mais razão para que a Cetex con– tinue a ser o orgão controlador e diretor da industria téxtil bra– sileira, adiantou: - "Evitou esse orgão a exportação de tecidos, jus– tamente quando havia fome do produto no mundo, promove~o o descredito da nossa industria no exterior, onde já tínhamos contra– tos assinados, na Africa e nas repúblicas sul-americanas, fatos esses que são do dominio pllblico. Passando os deveres da Cetex à imediata direção do Poder Execu– tivo, entendi que viria facilitar a re:habilitação dessa industria, jâ tão prejudicada na guerra. Con– tudo, o governo deve ter uma ori– entação mais 1,egura nesse senti– do, em beneficio da prooria eco– nomia nacional". Salienfou que a crise da industria paulista não é mais nem menos do que uma con– sequencia do descaso da Cetex pe– lo trato dos problemas que lhe es– tavam afetos. Recebido pelo presidente Outra o general Spaatz RIO, 24 (M.) - O general Spaatz, comandante das forças aéreas do exército norte-americano, ontem che– gado ao Rio, depois de passar o do– mingo em São Paulo, foi recebido pelo presidente Dutra, no Catcte RECEPCIONARA' OS OFICIAIS DA FAB RIO, 24 (M.) - O general Carl Spatz, comandante da aviação nor– te americana e atualmente nesta ca– pital, oferecer!\, amanhã, uma recep– ção a todos os oficiais da FAB e ~uas fam1!1as, no Gávea Gol!. Spaatz de– verá regressar aos Estados Unidos, na próxima quinta-feira, Franco vai participar do banquete de despedida a Vva Perón BARCELONA, 24 (R.) - Proceden– te de Madrid e vle.jando de avião, aqui chegou, hoje o ditador Franco, que vem a esta cidade afim de com– parecer ao banquete de despedida a se roferecido a Eva Peron, cuja par– tida para Roma está marcada para amanhã. COMITE' Dl!l RECEPÇÃO LONDRES, 24 (R.) - Lord David– son, presidente do Conselho Espa– nhol da Grã-Breta.nha, nomeou o vi– ce-almirante G. P. Thompson, ofi– cial de ligação com '" · prensa, uin– to ao com.1té de recepção à senlibra Eva Peron. O almirante foi chefe da censura, à imP.reW:;ll d-urante a guerra.. p;rã- reJeição dos vetos da e - mara Municipal. Pela Constitui– ção, o veto é aprovado pelii, maioria dos presentes e os dols tel'ços só podem ser exigidos e~ casos especiais, previtos na Carta Magna. Em virtude disso, vários entendimentos se processam no sentido de serem sanadas aquelas :ráihas sancionadas pela maioria:. Chegam ao Rio refugiados de guerra RIO, 24 (-:M.) - Procedente de 1A Pallsse, c~gou a eit;a capital o pa– quete fran1'éês uForm1~s,./', que tr,,,uxe 199 passageiros para o Rio e ,erca de 300 em trânsito para os portos do rio da Prata. Granel.e pnrte dos via– jantes de terceira classe é composta d 8 1•efugiados de guerra de diVf'rsas naclonalldades e que emigram para "' Argentina. O w•vlo seguinl pari,, o sul hoje. O Exército brasileiro não recebeu bombas voadoras RIO, 24 (M.) - Telegra.ma8 de Washington, divulgados pela impr~1i– sa, revelando fornecimentos de ma– terial bélico, feitos pelos Estados Unidos so Brasll. dizem qne o nosso país havia recebidri bombas-voad0ras ouvido pela reportagem, o genc 1al Mllton Almeida. cllefe do Estado J\-f/i.ior do Exército. negou categot1ca– mc:,te houvesse o Bras11 recehldo hcmbas voadoras, adiantanr1o que, ;:elo menos, no que diz respeito ao nosso Exército, a noticia é Inteira– mente lmprocP.dente. Reforma dos militares RIO, 24 OVO - O general G·,1e– des da Fontoura, q:.ie adquiriu p:ojeçso com sua atitude intran– sigente, face a'.J golpe esadonovís– b de 10 de novembro de 197, va– lendo-Ih"!, isrn, ser reformado pelo artigo 177, além de contí– n:.ias pe1·egrinaç.ões durante o pe~ riodo dita.torial, falou à reporta– s-em, sôbre a lei de reforma dos Fl.ilitares, recentemente aprova– da pela Comissão de Reforma dos Militares. E referindo-se ao ma– nifesto publicado contra a cita– da lei, o qual contém, entre c.utras, a sua assinatura, decla– rou: - "A lei projetada é des– necessária, inconstitucional, hu– milhante e prejudicial 'à discipli– na. Desnecesária porque, para afastar do exército os militares indignos de vestir a farda, já se acha o govêrno de posse dos meios legais necessários, que são o Có– digo e o Estatuto dos Militares; inconstitucional, porque a nossa Carta M:agna não a_dmite delito de opinião; humilhante porque coloca os oficiais em cndições de cidadania nferres as demsáedet cidadania inferiores ao~ demais brasileiros; prejudicial à discipli– na - e altamente prejudicai - porque traz, como consequência imediata, a espionagem e a dela– ção". Sôbre a gravidade do mo– mento em que vivemos, alegad?, pelos partidários do projeto, disse: - "Esse e o eterno pretexto. E' muito conhecido pelos que pre– tendem abrir caminho para o ar– bitrio e para a tirania. Essa. lin– guagem foi empregada às vés– peras do nefasto golpe de 1937". E acrescentou: - "Ainda acredi– to no espirito liberal e republica– no do nosso Congresso e espero; mesmo, que outras adesões sur– jam para o nosso manifesto. E alimento inceras e ardentes espe. ranças de que o Clube Militart que é o órgão da classe, por ex. celência, tome a si a defesa dás garantias e dos direitos conferi– dos, pela Constituição, a todos os cidadãos inclusive os cidadãos tardados"• ..,.,.._.,_.

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