A Provincia do Pará de 25 de junho de 1947

foi a brilhante vitória das armas brasileiras na Itália. Após rever as disposições para o ataque a esse baluarte nazista, o marechal Mascarenhas de Mo_ rais escreve, no capitulo que tem o titulo supra-citado: "Aviões da F. A. B. haviam ar– razado a resistência germâni® de Mazzanca..'11?,, numa arrojada participação no combate terres– tre e num exemplo inesquecível da união dos expediclonários do ar e da terra. As vinte horas do dia 20 de fevereiro, o Batalhão do major Uzeda (I/1.º R. I.) procedeu à substituiçã.o de elementos ame– ricanos em Mazzancana, passan– do a noite de 20/21 em verifica– ção agressiva do contacto. Imperava na tropa brasileira a certeza da vitória. A jornada de 21 de fevereiro as– sinalaria, de qualquer modo. a captura de Monte Castelo. Mos– tl'm·ia a tropa brasileira que a sua técnica e a sua agressividade co– operariam decisivamente para o bom êxito do Plano Encore. Desembocou o nosso ataque à hora prefixada, isto é, às cinco horas e meia da manhã. As reações inimigas fizeram-se sentir enérgicas e crescentes, dan– qo marg:im a lances imprevistos e tltjtuaçõ~s inevitaveis. ó Batalhão do major Uzeda P,;rogrediu com certa ousadia :,ô– 'bre a crista, enquanto o III/1.º li. I. mantinha a frente atingida, defrontando alguns pontos ·fortes :Uemães (Antes das sete horas, o ÍII/11 R. I., reserva divisionári::i., ocupava Gaggio Montano, onde passou a aguardar ordens) . As nove horas. a 5.ª Cia. II/1.º :a,. I., comandada pelo capitão '\taldir Sampaio, foi empregada pêlo coronel Caiado na esteira do l:3atalhão Uzeda (I/1.º R. I.), em v1rtude desta unidade estar de– sênvolvendo esplendido ritmo no seu avanço. Resistências contrá– rias, entretanto, ·forçaram. os montanheses americanos a mar– çar passo ao Norte da Capella di Ronchidos. Monte Della. Torra.ceia oferecia uma reação tndõmita ao progres– ro da 10.ª de Montanha. Em presel'lça de tal situação, não se realizou o que fôra pre– visto ao Plano Encore: a simul– taneidade rítmica nos ataques dos montanheses e brasileiros a Della 'Í'orraccla e Monte Castello, res– pectivamente. Não obstante isso, a Divisão Brasileira continuou a atacar, de conformidade com a ordem do ge_ neral Crittenberger, vinda, aliás, ao encontro dos desejos da tropa brasileira. Tirandv partido da precisão e violência da artilharia do gene– iràl Cordeiro de Faria, (A nossa Artilharia, superiormente orien– tada pelo general Cordeiro de ~aria, apoiou a ação sôbre Mon– te Castello, com oportunidade e qecisiva eficiência, ora em bene– ficio do conjunto atacante, ora em proveito de um e de outro iatalhão. Teve papel proemi– :i;lente na tomada do mencionado baluarte e sua açã.o nas últimas l).oras de jornada abreviou a de– ê!são do ataque. Posteriormente, vârios prisioneiros de guerra que 1:1,s concentrações preliminares 1~sse ataque ao Monte Castello •J)ram de arrebentar os nervos de qualquer um"), o ataque brasilei– ro redobrou de furia e impulsão, t!')ndo em vista conquistar Monte Castello ainda na jornada de 21 fevereiro, o que seria um índice ronvincente da agressivida<le de (tossas tropas e um aüxilio ponde– deravel aos montanheses ameri– cãnos, contidos pelas resistências de Della Torráccia. Pouco antes do meio dia, po– ~~ houve algu,ma Jxi.ll'Jurgia l_â avançava em direção' a Abetaia e assegurava valiosa cobertura à ação que contornava a por!iosa resistência de cota 887. Finalmente, às 17,20 .horas, a defesa inimiga el)trou em colapso· (As primeiras tropas a alcança– rem o cimo de Monte Castello, neste ataque, foram as Cias. co– mandadas pelos capitães Everaldo José da Silva e Paulo de Carva– lho, pertencentes ao 1/1.0 R. I. e III/1.º R. I._ respectivamente). Seguiram-se operações de lim– peza, com a captura dos defenso– res remanescentes, e a ocupação definitiva das encostas setestrio– nais do arrogante morro. A soldagem das novas posições brasileiras em Monte Ca~tello, com os demais da porção orien– tal do setor, logo se operou com a ocupJ.ção de Abetaia pelo Ba– talhão Ramagem (II/11.º R. I.) . O Regimento Sampaio in:stalou– se definitivamente nos objetivos conquistados. Destacaram-se elementos fortes do Batalhço Franklim (III/1.º R. I.) , para guarnececer Monte Della Caselina, com postos avançados da Divisão Brasileira, com o du– plo objetivo de garantir a cober– tura das posições recém-captura– das e assegurar a imediata toma– da do mivemento ofensivo, apesar de ainda não ser favoravel a si– tuação aos nossos aliados em Del– la Torraccia (os defensores de Monte :Oella Torra.ceia resistiram com redobrada obstinação e ain– da na jornada de 23 de fevereiro contra-atacavam os montanheses americanos. A conquista de Monte Castello significou o desborda– mento · em curso do reduto de Torraccia e passou a desempe– nhar um valioso apoio às opera– ções da 10.ª Divisão de Monta– nha. De tal forma sentiu o ini– migo o torneamento de Torraccia, que sua artilharia, na manhã de 22 de fevereiro, castigou os brasi– leiros ocupantes de Monte Cas– tello co;n pesados e constantes bombardeios. Torraccia ainda não tombara e as posições brasileiras de Monte Castello, na jornada de 24 de fevereiro, ainda recebiam mais de mil granadas dos ca– nhões germânicos) . E assim Monte Castello passou para as mãos brasileiras Dezenas de cadáveres, muitos deles contendo até máquinas in– fernais de destruição, estavam ali a testemunhar o encarniçamentc da luta i;rolongada e a provar a requintada criminalidade das fôr– ças que guarneceram o sinistro morro. Com a captura de tal elevação. escrevera a Fôrça Expedicionária Brasileira o capitulo mais emo– cionante de sua vida. Monte Castello, resistindo du– rante três meses às investidas das armas aliadas, erigira-se a cida– dela da presumida invencibilida– de germânica. Para o.;, brasileiros, no entanto, 1·epresentara um simbolo e um marco na vida de nossas tropas em terrr.s de ultramar. Constituiu o índice do valor de nossa g(;r_te. Significou a sangrenta forja de nossa agressividade. Traduziu a odisséia anonima das atrevidas incursões de nossas patrulhas, avançau::lo sob nevadas cortan– tes no gPlO resvaladiço, a se es– gueirarem através dos núcleos da defesa inimiga, e'm busca do pri– sioneiro e da informação. Sumidouro de centenas de vidas patricias, a sua captura pelas nossas fôrças constituiu um dever de conciéncia e um imperativo de dignidade militar. Assim.lou o ini– cio de Pma série de vitórias es– plendidàs para nossas armas, vi– tórias que elevll:ram o nome do Br~il e o prestigio ~o nosso Exér- c~~.:~!. -' ---"~-. -· --~---~-"----·,;.'~ \1ma vez por mês, cu quando convo– cado pelo diretor. § 1. 0 - As resoluções 11erão toma– das por maioria de votos e consta– rifo de e.ta. lavrada. em livro espe– cial, assinada por todos os presen– tes. § 2. 0 - As atas concernentes aos trabalhos do Conselho Fiscal s,;,rão lavradas em livro .separado, observa– da a lei que regula a matéria, e de– las remetidas copias ao Presidente ciR República, ao Ministro de Estado dos Negocios da. Fazenda e ao Pre– sidente do Banco do Brasil BIA. Art. 7. 0 Os membros do Conse!ho Consullvo e Fiscal serão equipara– dos, no caso, aos membros do ç·on– selho Fiscal do Banco do Brasil SIA. Art. 8. 0 Os serviços da Carteira se– rão executados diretamente, ou atra– vés da organização do Banco do Bra– sil S!A, con!orme as circunstâncias aconselharem. Art. 9. 0 Os funcionários da Cartei– ra serão escolhidos, por indlcaçã'.l do diretor, pre!erenclalmente, no •Jua– dro do pessoal do Banco do Brasil SIA. Art. 10. 0 O diretor, assim com,, os tunclonár!os da Carteira, serão res– ponsavels, civil e criminalmente, pe– las infrações dos dispositivos legais referentes à mesma. Art. 11. 0 A Carteira disporá do se– gu!ntes recursos : a - os lnstltuldos pelos Decretos– ltls ns. 2.611, de 20 de setembr'J de 1940 e 3.077, de 26 de fevereiro de 1941; 1 - consignação em pagamento e, em geral, a s!mportfmclas em dinhei– ro cujo levantamento ou ut1llz:1ção dependerem de autorização judicial 2 - depósitos em dinheiro para ga– rantir a execução ou pagamento de serviços de ut1lldade pública, recebi– dos dos consumidores ou assinan– tes pelas emprêsas concessionárias; gados a recolher e manter, o In.st!tuto 3 - contribuição a que !!cam obrl– c:e Prevldenc!a e Assistência dos Ser– ndores do Estado e as Caixas e Ins– titutos de Aposentadoria e Pen.sões e por esta lei fixada no equivalente a 25% de todos os haveres verificados anualmente, em seus balanços. b - fundos especiais criados e for– r: ecldos pelo Govêrno Federal, ou i:·ro– vlndos de outras origens; c - saldo resultante da liquidação do acêrvo do Departamento Nacional do Café; d - saldo apurado nas operações de financiamento do algodão per– tencente ao Govêrno Federal; e - produto da taxa arrecadada pelo Govêrno Federal para a defesa do algodão; f - ·financiamentos obtidos de en– t,dades financeiras, medla1i.tes prévia autorização do Govêrno; g - contribuição do Banco do Brasil BIA representada pela !mpor– tl\ncla dos créditos em vigor a 31 de dezembro de 1946, a qual terá carater reitatlyo e consequentemente de livre ut!llzação; h - redesconto, observado o art.lgo 3. 0 a parágrafo único do Decreto-lei n. 2.611, de 20 de setembro de 1940. Parágrafo único - Os recursos pro– venientes das letras c , d e e serão aplicados no !!nanclamento das la– vcuras que lhes derem origem. Art, 12. 0 A Carteira emitirá, tam– bem letras hipotecárias para em– préstimos destinados: a - reajuste de dividas de produ– tores; b - aquisição de pequenas pro– i;;rled.ades rurais; c - compra de partes de proprieda– des rurais cuja divisão seja prejudicial à sua exploração econô– mica ou comprometa. a !lxação do homem ao campo. d - !!nanclamento 11, longo prazo. § 1. 0 - As letras hipotecárias S<)rão ao portador, negoclavels em balsa dos valores de Cr$ 100,00, 20(1-00, 500,00, 1.000,00 e 5.000,00, ao prazo maxl– mo de 20 anos; vencerão juros de Vió a0 I.\P.9 P!l1rnv11Ls Qe1ne11tr!1_lJll.tnte, poe ao proJeto :Z4:1, a.e 1947, de modo a ser a,mparada a produção anu1tl. Art. 15 - A execução dos servi– tos da Carteira, as relações e respon– sab!lldades entre est.a, o Govêmo • 0 Banco do Brasil S/A, serão ajustadas em contrato entre o govêrno e 0 Banco, respeitadas as prescrições <les– ta lei. Art. 16 - Pela aplicação efetlv,i do numerário proveniente do créatto rotativo mencionado na letra g do- ar– tigo 11 e pela utilização dos 11en-tços elo Banco do Bras!l S/A egte perce– berá uma cota do lucro liquido 1tpu– rado pela Carteira, a ser ajustada com o Govêrno. Art. 17 - O lucro liquido rema– nescente será escriturado em "!undo de reserva e previsão". Artigo 18 - O Diretor da Carteira ~ubmeterá ao Gov~rno, para exame e devida aprovação, dentro do prazo de 60 dias, a reforma do atual regu– lamento da Carteira de Crédito Agrl– :ola e Industrial do Banco do Bra– ;l!, Sociedade Anon!ma. formula do projeto ora apresentado de qua11tla que se eleva a , . , ...... . Cr$ 6.77!1.740.524,80, Nilo estão &! computados os recur– sos que à Carteira deveriam ser le– v11dos pela fiel Interpretação do ais– posto no decreto-lei n. 3.077, d., 26 de fevereiro de 1941 e que amplla– nam aquelas disponibilidades de quantia supet'lor a dois biliões de cruzeiros. A esse total, que l!le !l.vlzl– nna de nove biliões de cruzeiros, Jus– te é que sejam acrescidas as possi– bilidades do redesconto. Os novos r.ecursos provindos da li– quidação do acêrvo do Departamen– to Nacional do Café, das operações e taxas ot'lunde.s do financiamento do algodão, acrescidas do aumento de 10% na contribuição dos Institu– tos e Caixas de Aposentadorias e Pen– sões, neste projeto estabelecidas, ele– varão as possibilidades da Ca.rtelra à cifra superior a doze blllões de cru– zeiros. Sendo o aumento da produção a única e racional soluçlío para o pro– blema que aflige governantes e go– vernados - a Inflação, com o seu saquito de malef!clos - nada mais se faz mlstér aduzir no sentido de ser decretada a autonomia da Car– teira de Crédito Agrícola e Indus– trial do Banco do Brasil B/A. Ela se torna mais urgente e !m- Art. 19 - Todas as regalias, con– cessões, privilégios e obrigações atrl– buldas a atual Carteira de Crédito Agricola e Industrial do Banco do Brasil S/A, por !orca da lei n. 454. de 9.17-37 e decretos leis ns. 221 de 2711138, 1.003, de 28112138, 2.611, de 2019141; 2.612, de 2019140; 3.077 de 2612141; 1.002, de 29112138; 1.172 de 27/3139; 1.230 de 2914139; 1.888 de 15112139; 2.071 de 7 13 1 4 o; 2 _238 , de perat!va quanto reconhecida, por to- :&/5140: 2.157 de 3/41 4 o; e 2 _639 de f ~os, éadlctrlação de ''estabelecimentos Z6llOl40 são transferidas à carteira de e cr O especializado de amparo à Crédito Agrlcola e Industrial, torna- lavoura e pecuária" como preceitua da. autônoma pela presente lei. 0 artigo 150 da Constituição Fede- Art. 20 - O Oovêrno promoverá ral. a adaptação dos estatutos do Ban- Será essa autonomia o passo deci– cc do Brasil SIA às disposições dPsta s!vof !nevltavel e !mpresclndlvel, na lei. r.atural transição para o Banco Ru– Art. 21 - Revogam-se as dl,po– slções em contrário. Sala das Sessões da Comissão Es• peclal de Pecuária, em 7 de Jnnho de 1947 - Domingos Velasco, presl• dente. - Agostinho Monteiro, rela– tor. - Galeno Paranho. - Edu-udo Duvlvler - Rui Palmeira - Dolor de Andrade - Milton Prates - I<egls Pacheco - Cordeiro de Miranda - l\'Iontelro Galeno Paranhos - Ed,•ar– do Duvivier de Castro - Costa Por– to - Plinio Lemos - Ernanl Latl– ro - José Crlspim - Flores da Cunha - João Henrique. JUSTIFICAÇÃO Seria dlspensavel qualquer justifi– cação sôbre_...o desdobramento, dlscl– pllna e regulamentação do "Crér!lto à Produção". Da sua antiga e Impera– tiva necessidade registraram-se no pais as Iniciativas de organização no Imperlo e na primeira República, in– felizmente nãn levadas a bom ter– mo. A última tentativa, já na segunda República foi frutuosa. A Carteira de Crédito Agrlcola e Industrial do Banco do Brasil fun– dada em 1937, a! está, com um volu– me de operações de dezesseis biliões de cruzeiros em dez anos de exer– clclo. Iniciada com reduzidos recursos oriundos da caixa do Banco do Bra– sil, logo depois exigiu maior nume– rário ·que lhe !oi, gradatlvamrnte, proporcionado através de copiosa le– gislação, alinhada no artigo 19 do projeto ora apresentado. ral. O presente projeto não colide, por– tanto, com a orientação do Govêrno Federal na anunciada reforma da lei 9ancárla. Essa reforma, dada a sua magni– tude, não poderá ser plenamente efetivada, nas suas varias moda·•!da– des, em prazo curto; assim sendo os orgãos especializados como o B?,nco Rural, terão de aguardar, por força a fundação e ln&talação do Banco Central, regulador das demais :nstl– tu!ções de crédito. Este projeto encerra a contribuição que a Comissão Especial de Pecuá– ria julga por bem oferecer ao estudo do Congresso Nacional e à medita– ção do Govêrno da República. Sala da Comissão Especial da Pe– cuária - Domingos Velascos, p~esl– dente - Agostinho Monteiro, tPla– tor. Não se reuniu a C. E. N. E. RIO, 24 (M.J - Não realizou-se. t.oje, a reunião extraordinária da Co– missão de Estudos dos Negocios Es– taduais, convocada pelo ministro da Justiça, para o estudo das medidas a serem adotadas, quanto à extin– ção dos Conselhos Administrativos dos Estados, à proporção que forem sendo promulgadas as respectivas constituições. Nova reunião foi mar– cada para amanhã, às nov_e horas. tar do Plano de Valorização a Amazonia, foi instalado o direto– rio local do Partido Social Traba– lhista, em reunião realizada no dia 23, na residencia do sr. Democri– to Noronha, à avenida São Jero– nimo, a qual compareceu eleva– do numero de políticos lccais. Essa reunião política teve inicio às 21 horas, sob a presidencia do sr. Democrito Noronha, tendo o deputado João Botelho, após re– ferir-se ao atual panorama poli– tico da Nação e traçar um ligeiro historico da fundação do Partido Social Trabalhista, lido o "Mani– festo à Nação", documento em que se encontra definida a orien– tação do novel partido. A DIREÇAO ESTADUAL No decorrer dos trabalhos de lnstalação, foi escolhido o direto– rio estadual do Partido Social Tra– balhista, que assim ficou organi– zado: Presidente, deputado João Botelho; vice-presidente, sr. De– mocrito Noronha; 2. 0 vice-dito, de– putado Carlos Nogueira; secreta– rio geral, Mario Chermont; 1.º se– cretario, Romeu Santos; 2. 0 secre– tario, Benigno Goes Filho; tesou– reiro, Oscar Nauuco de Olivei– ra. Resolveram integrantes do P. S. T., depois de estudar a situa– ção politica local, formar na coli– gação paraense que desputará as eleições municipais sob a bandei– ra da Frente Unica Paraense. O Tribunal aceitou os embargos RESTABELECEU A SENTENÇA APELADA E JULGOU IMPRO– CEDENTE A AÇAÓ PROPOSTA O Tribunal de Justiça do Esta– do julgou o seguinte feito : Embargos civeis - Capital - Embargante, Joaquim Tavares Inacio - Embargada Maria dos Prazeres Maciel Guimarães, pela Assistencia Judiciaria. Relator - Desembargador Curcino Silva. O Tribunal resolveu, adotando como parte integrante deste o re– latorio de fls. 72, receber os em– baggos para, reformando o Acor– dão embargadp, restabelecer a sentença apelada, que julgou im– procedente a ação proposta. Foi voto vencido o do desembargador Maurício Pinto e vencedor o do desembargador Augusto R. de Bor borema. ----- --- - ---- Reunião para decidir sobre o escoamento do café RIO, 24 (M.) - Os representantes da lavoura e do comércio cafeeiro de São Paulo reuniram-se, na ma– nhã de hoje, no Ministério da Fa– zenda, juntamente com a comissão liquidante do DNC Segundo apurou a reportaeem, a reunllío prend&•se ao escoamento da safra cafeeira, ten– do sido assentado que 70 por cento de. exportação serão constltuldos de café velho, sendo os restantes do produto da nova safra. Afirma-se, a.Inda, que o ministro da Fazenda apoia a medida, mostrando-se favo– ravel à bôa solução do caso. Walter Cassela, Miguel Barbosa Aze– vedo, Maria Irene da Cruz Rocha., Maria Augusta de Oliveira e Maria José O Monteiro, De Aqulqul - Benedito M&rtel e Walter Farias. MOVIMENTO DO PORTO Ontem entraram: Aviões NC-88901. de Buenos Aires; PP-NAN, do Rio; vapor "Juta!", de Nova Iorque; "Sobralense", de Aru– manduba; motor • Correio de Irl– tula", de Irltula: "Vlzeu", de Tu– curui; "Idallna", das Ilhas; "Luzl– nan Dias", de Marabá; vapor "Belo Horizonte", de Mana.us. Ontem salram: Aviões PP-AVZ, PP-PBS, PP-PCK e PP-NAN e PP-AVL, para o ~lo; NC-88901, para Nova Iorque, PP– PA W, para Iqultos: PP-CCM, para Manaus, PP-NAN, para o Rio: mo– tor "Pedro Ludovico", para Tucun1!; 'Ararlz!nho", par& Ouamâ; vapor "Dei Rio", para o. Afr!c& Ocidental· '·Duque de Caxias", para Manaus. MERCADOS DE GENEROS IIOltlt.l.CH.I. O movimento de ontem careceu de 1mportancla, funcionando com pou– ca animação. Esta posição p'l•ém, foi oriunda do sentimento religioso que se manifestou num dos mais festejados e respeitados cm todas as camadas populares. CASTA-NBA Mercado depreciado sob a pre~slio elos compradores. A tendencla é para s baixa, vigorando as cotações de Cr$ 150,00, mluda, Cr$ 160,00; média. P Cr$ 200,00, graúda. CACAU Ainda em vls:or a cotação de Cr$ 7,50, estabilizada nesta base para a ~eallzação de negocios. AMENDOAS Babaçú, 3,20: Curuá, 3,00; Maru– murú, Cr$ 1,00; tucuman, CrS 0,80. TIMBO' RAIZ Estavel, a Cr$ 3,40. o quilo. ALGODÃO Pluma, CrS 6,00, o quilo; careço, 27,00, a arroba. Estavel. COPAIBA =oslo, 13 volum~ de anzols --Gothcnburg, 96, 94 de fe~– gens e 2 de motores marttlmt111. Em trânsito - 1,099 volumes, com 55. 883 quilos. ---O ''J'uta.i", a ohepr entem, 1141 Nova Iorque, traz para Belém, - Leite em pó. 2.999; pimenta, ::ao: eo– minho, H!O; tinta de couro, U; sul• !ido de sodlo, 45; geradores e per– tences, 15; lanternas de projeção· '1: Inseticida, 72; louça esme,ltada. 55; cintos plll.stlcos, 2; brinquedos, 18; radlos, 11; regadores, 4; vert. r~frl– gera.dores, 3; espirais, 2; m11.qu 1 nls– n1os, 4; cutelos, 34; vidrar!& de ,nua, 68; !errolhos, 40; moitões, 4: tinta.a, 19; fluido de !relo, 30; pregos, 5, ta– chas, 4; arame galvanizado, 295; c-10- ceto de calclo, 55; alcatrão, 111; rnda caustica, 75: automovels, 10: elw,ss1s de caminhões, 15: pertences de au– to. 142; ferramentas, 40; pertmcet1 de maquinismos, 5; artigos pll\stleos, 14; bombas, 15: trv.nsformadores t-lé• trlcos, 2; refrigeradores, 28; ILuNS, 10; caixas registradoras, 2: e0adur11 'de arame, 2; geradores e pertenee,, 7: bater!ag, 19; cimento, 5.000: tu– bos galvanizados, 329; bdnqucdot p,áetlcos, 3; motores e!Atrlcos, lt; r.io !nhos de ceerals. 60; garrafas tef• mlcas, 2; motores marltlmoe, 111; eal• xas de aço, 11; fonografos portell, 2: ventiladores, 6; eetopa, ao; mequt• nM de escrever, 6 maquinas do e,,, crever portatele, 1: artigos de fa.tl !lll– cla, 10; taças, copos, etc.. 460; olea– mlneml branco, 10; oleo lubrlf!<'llll.• te. 416; graxa lubrl!lcante, ,no; aqu41- cedores, 4; hellces, 1: estampas f; rnbo de arame de aço, 59: chapa~ de aço, 150. artigo de r.vlação, 53; dlver• sos, 57; fogão de cozinha, 1; lamJ16-– das miniatura, 2. MALAS POSTAIS O Correio expedirá hoje: Avião "Pan-Amerlcan", para KOY& Iorque. e escalas, Registado, à.li 111 • fecho, às 17 horas --Avião "Pa:~ Amerlcan", para ·:3uenos Aires, e escalas, às 16 e 1'1 horas. --Avião NAB, para Terezina. La– v~ e Rio de Janeiro, às 16 e 17 hO• r2.s. A cotação de CrS 8,00 continua em --Avião NAB, para Terezlna, La– em POS!- pE< e Rio de .Janeiro, às lt: e• 17 hO• vigor, estando o mercado çâo Indecisa. CUMARU' Os Interessados nguardam o Inicio df.. safra com a oferta de CrS 17 1 0() e Cr$ 18,00. O mercado, contudo, per– manece lnattvo. PELES Mercado !raco. Devido a pressão dos mercados consumidores, não hã por enquanto esperança de melhora As cotações em vigor são: Veado, Cr$ 15,00, Caetetú, CrS 22 00; ',uelxada, Cr$ 20,00; caplvo.ra, v 1 s l~,00; maracajá, 60,00; e onça, ~n.oo COUROS V ACUJ\1 Mercado fraco, sem lnter~sse por parte dos com.,radores, v!go•ando n últ!mr coto.ção de: Couros de boi, verdes, 2,50; couros de boi sêcos, espichados, 3,50. SORVA Paradr e nem entradas. GRUDE Calmo e com algum Interesse a: Pescada, 17,00; Gurljuba, 11,50 FIBRAS Em posição estavel, continuam as ras. --Avião "Aerovi:J~··. p:u'l P<~?t ot Spal.n, Trujllo e Miami, às 16 P 17 hor~s. --Avião "Crrnse!ro do Sul·', 1>ara Terezir.a, Salvador e Rio de Janeiro. c'IG 16 e 17 horas. --Vapor "Mandú:'. 1 ,ara ·J'rtnids.d eNova Iorque, às lt e ; i llora.s. --Motcr "Roux•n:l"' para as Ilhas e Xlr:gú, às 15 e 16 horas. --Meter "Parintlns", pafa o Ti>• c:mtlns, às 15 e 16 horas. E. DE !Elmo DE BRAGANÇA Slt!das de São t::m::: sciundr.s-feiras. Mll;to às 5,30 bo- rns.. Terças- feiras, Hort.rlo. ás li hora.a. Quart&s-fe!ras. Misto. às ~.30 ho• ra.~ s~~tas-!etra.s. ''lato. t.a $,30 ho– ra~. 8&bados, Horário, t.s li bor&1 --0 trem honrlo üe terça-!elra, regresso. de Bragança quarta-feira; che;sando, à t"rde e o de sabado, re• o;ressa segunda-reir&. che1·anclo tam• bem à tarde, AVENTURAS DE TANCREDO * ::'<: @) ~ @ € ~~ - "- . ·-.... "'il!! -

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