A Provincia do Pará 22 de junho de 1947
Página 8 A ~ -~OV!NClA t>o i"Aft A. Domingo, 22 de junho de 194'1 ------ ------- -- - --·- - ------------------ M o D A s ·O ATA u DE (Contln6a~lo d.a HUma ,....) gado. calamitosa e e.zisga, quan– do Henriqueta despertou de um pesadelo. Era mais ou menoJ melo dia quando o tnrmaceuUco Joú.o Alfredo espirrou pelo beoo da Plme!lta, fazendo umn cé– leunu. dos diabos e Juntando gente: o PE (Contln ua.çlo da t.• pas.) continuando em sentldc di– verso, em consequenrlu. do pecado. C,1D O... berl como estou vendo yo,. ce...• - "E' mais Yeros..lmtr, diz o bispo "que 1580 seJJ& produto duma en!ermldua., multo embora . . . Noticias da Moda um poeta rom3no dl5$e · •o que Ili d: terr!vel na pob.-..ra é que ela faz o homem r!dlculo". L,to é, aem düv1.d11, um ex.a.gero, pob que pobreza não f rldJcnla senão <!o nio sabe supo:tar-se llrn•mente. O algodão •ó é rl– diculo quando quer n!ve!a.r com • cêdo.. A qu~stão está tm. nio que:e:: ra.lr do meio coclal em qu~ se ~lvc. Umn. pet...~::i de modesb po– llçio, que ,ive entre seus ~!&. at-3 rcpruentando o pi3.pel con– wnlentc; ffl!l5 u preteilde, por 'ta.Idade, tmpô:-sc cm outro meto c:rpc,sta a sofrer humilhações doJoro:o.s, por menos orgulhou q,ue ~eJB. E' verdade que- ,e deve detprenr u p9SÕ8..S 1ue co.nst– deram um crime a med1ocr1dadc de fortun::i e que avaliam ~ outros pelo traje; mas C: te.mpre bom evitar-se o seu ~cárneo. Exbte um modo d'! st.lr -!:e t1Pff1 mod~a e com gr que 111pre o maior eleganc!a. BMt3 furr um escudo demorado para combln.Ar as no~a.s n..:esstd.ade3 com 0$ meios de que dispomos. Os tecldos leves são grac:Jooos e requerem menos din.'lciro na IU& aqulstçio e menor cuidado no felUo. OI tecidos posados exl– pm uma bóo. modista. E' melllor economimr em tecidos e na quau– tldo.dc de trajes do que nos fel– tloo. Um ,·estld'o bem talhodo se– gue a forma do corpo e l!e vnlo– rlr:n; um vestldo mal cortadb taz perder e. eletràncl:l. N:lo com·ém nunca exagerar oc. feltloa de moda, em nenhuma J)(lr_ te do traje: nem mu.Ito ape:ta– dos, nem de.maslac!o largos. Um dos detalhes cm que mais se nob o ex::igéro 6 nas manzas: Ierga.s demais to:nn.m o braço de– uJe!tados; multo Justas mostre.– moa defeitos porque, ger!!.l.mentr,o, os braços, não tAm uma formo. ner- feita e só os bra90> dos estátuas podem ser modelados de acõrdn com a e:sUttca.••• O decote i pcrig~ para B.! mulhcre.s que pa.ssaram d::i r,rl– melra Juventude, porqu:.- a m.3:-– ca da velhlce se gra.va no colo mesmo quando o resto do corpo ainda se conserva Jovem. Por 1.s.so tia mulheres de "certa Idade.. de– vem renuncl:lr ao decote, e, ta.m– ~m. as moça., magras, de pcic rn..""\lgada e amnrelenta. de ombrc:– sallente e os.rodos. Desde que 'e decote é Invocado ocmo neceadrl: em algumas !unções de etiqueta aempre fica o recurso de dl!ar~– lo com tule ou renda o que < multo melhor que apresent4r um aspeeto desagradAvel. DI •SRANTUNG'' - Este vestido e&tllo "chemes!er", em ahan– tunA amarelo canino. cc,m dupla m a de botões <lourado... Em alumtung azul rei. aJustado a cintura por "pinces", o corpete ,;e, ;,ro1ongar1 na !reute. sujeitando as "pinces" na sala, é o J\OHO segundo modelo. O teree!ro tem um lindo trabalho de "ninho de abelha,", qut recolhe a runplltude do corpete e da - -- 'tala --- IIIAQUILAOE E IDADE • A beleza não tetn Idade" - diz ulguem, com sobras de ra– do. Então, é um erro prescin– dir dos cuidados da beleza por– que ae é multo Jov,cm . . . E outro erro porque Jã se vai al– c11nçando ·a madurre. . , o que acontece é bem dUe– rente daquilo que •e preconiza i. mulher de 16 anos, e à que a Unge os 50 anoe . E' o exa- 1ero que se condena, o exase- 1·0 no "maqmllase" e em r.ol – aa da moda . Porque a verda– de é que não hà motivo p11ra aU:ocar a verdade é que não hi motivo para •ufocar a vai– dade, essa vaidade pela qual ae f umprem todos os detalhes lnerentea ao arranjo pessoeJ, para nlo parecer uma vend!- 11! · O. defeitos da pele e m4u chei– ro do $101', deuparecem, usan– do LJMPACUTIS, moo Poesia ... .CoDUDua~o 4a ~ pie.) ELEGAN'l'ES - Estes dois lindos modelos que deveram ser ta- 11:adi,s, em fazenda delicada, são multo próprios para a esta– ção q11e se aproxima. As mangas três quartos realçam sua ort- --- glnalldade --- CONSELHOS U TE IS Unha em bom esbdo qullome– t.ros e quilometros de cerda em .suag propriedades. Na vU~. entendeu de coru:• trulr. Caras, naturalmente. O mals alto edlfklo da nm do ComércJo. o únlco no gênero. aliás, rst;wa &endo feito por elo. Tinha - e p:gsue, o.indo. te não o crerruba:am - três pa– vimentos, e o povo que no:neta tuco, c~l~tr.0:.1-0 de "o i:obrado C:o velho Joc:i ". Quando i:e p!nnt.a\'n a cum1el!'a, os amigos p:1~3vam ao largo e olh:nam p!lra o Jocn. treoado, no mais oito andaime. radiante. coisa c:ue i:oucas \'Czes parecia ncont.ecer cm f.U!l ,·tdo. HenrlQueta tam– Mf!l oparecln : ,·lnha av!sa-lo da hora e.o almoço ou do Jan– tar. GrlLtvn, de baixo : - Esti na ho:a, ó Jaca ! Qrg-J!...'t:i,·a-!:~ do homc.r.1. Tl– nlm ,·ont:id!? de sub1r nt! o:1dc ele te nchava rr.as lu:lia a c:s– cada e o po,·o. cm bnll.o. a trandt:ir, poderia \'er, re o!hn5· se ps.:-a c1m:i. o riue n~o deveria \'er. Era a unlcn coisa, t?.lvez. que H~nr!q.icta não fazia. não que o !r!o:inho de um àe~jo lhe não csplcassas...~ o G;osto de 1 ser cotr.1:> o seu homem. Ora, n poder de serec lgcats. 1 feitos um pt1:a o outro, e~que– ciam mcita co~ ou encobriam proposlt.ad :imente a \'erdaC:e : a diferença de Idade, a auscncl.3 de fllhos: mas ema ro!ldõ.o a dois niio é proprlament~ rolidão: I! um a:remedo, que à.s ,·ezes traz. teilclêode . No melo desse labor, &!lo após ano, a esquesltlce do Joca se prosunciou uni_a vez. de ::1octo ci.ngular e perempto:lo. Surpre– c=11eu a r.:ulher dizendC'l-lh! : - Sabes que j.1 estou b: m rr.aduro e que este meu ,•elho corai;Ao Já b:lteu muito. Pre– c~s pre,·enlr o futuro. Bo– tei tudo no teu nome : as pro– priedade.3, o gado, as cas:13 da rua. Quero, agora, que me pro– metas u.mtL co~. Henr!queta ou,·la aqu~e re– pente do marido, melo ser!:i, meio espantado., - ora, pa..lõ o que dera o Jaca. esta:-1.a giran– do, estaria tnaluco, ele a quem a velhice horrorizava? E &ó tc,•e que perguntar: - Que queres que eu faça ? - Tú... tú ha5 de me pro- meter que nunca te ca~arás ou– tra vez. Riu Henriqueta com aque!as palav:a..s. . - Estll., bobeondo, Joca . Que ldél!l mais besta ! - Esclamou, numa gargalhadn, que era no mesmo tempo um remoque . - Mulher, talo serio. Nlio costumo urtncar, tens a certe– za 1. , • Prometes ou não pre- Se você quer rejuvenescer dE2 anos em vinte minutos: timo. gema de ovo, cinco gotas de glicerina, cinco de amor.la – co, cinco de sumo de limão, uma pitada de Corax. gante, não usa mais do que ai- metes• gumas Joias. O acumulo ,lles- _ -m:: q~l&~icê: }::..vf riso) tas, dá a impressão que são _ Prometes ou nAo prome• rantas!as. Multas JoJas, fica tes 1 bem nas clga,n~.- 1 - Prometo : Jamais me ca- sarei com qualquer homem êe- Estenda esta pasta no rosto todo, !lcando melo hora sem se mexer, sem falar, retiran– do então com agua morna. Pela manhã deve-se trajar, pois de t,; . dê preferencla, vestidos claros. Joea colocou as mãos peludas Use o pepino, pois esta ver– dura tem a• vitaminas da be– leza. O suco de pepino aplicado na pele produz cõres novas e grande ·beleza ao rosto. O preto, o azul marinho e ou- :C,br~uªe:~à~ ~~sc:e~· ~ tra.s cores são aconselhavets à I entendlmento no papel. Em se- tarde e à noite. guida, tornou : • • • - Resolvi, eu mesmo, cons- 1 Na.. praias, t<cnha c&!dado com o cabelo. O sol torna os cabelo., sedooos, em sêcos. Lo– BO ao tomar banho de sol, pro– teJa seus cabelo... ... Não é distinto, usar multas Joias. Sempre a mulher ele- As louras devem u.sar nos la– b!os baton de t-0m claro, leve, enquanto as morenas devem u:,ar um baton "mandarine'' ou coral. · PATO NO )TUCUPI •\ -SON~ BAR LUCY LOMAS VAL~NTINAS, JON"fO A SiIDE DO ORAM-PARA' rARQVE DE DIVERSOES PRADO NOVO ã:l!t.A. C~.U... '\NÇAY - E.i~•! três Undos t!lod2h>s p:ira r.ientnas, i,:-~o :nutto o:--g1nals, tstando em grande moda no sul. o pri– miJ'ro deve ser !~lto tm llnh~ aeul, tendo umo. gollnha branca e punhos da mesma cõr. O cinto deve ser em matéria plástica. O do centro próprio para meninas de dez a doze anos. tam– hom fie:,, muito bem = Unho de cõrea clnros. As flechas que lhe accvem de enfeite pc<lerà ser bordada ou apllcadaa. O úl– timo l!ca muito grnc1oso e-n xadrez, sendo o peitilho em "vo!- truir meu próprk> tumulo e par& ts...co J6. reservei o pedaço de ter– ra no cemitério. Vou fabricar também o meu próprio caixão. Tepnõso, gecarrlo, melo cabe– çudo, - assim não tinha olhos ,-.m ver o a.ssotnbramento que as suas palavra.-; causavam a Henriqueta. Ficou o dito por dito e decldlo, a oonsclencla. do homem estava ladrilhada 1 de argumentos, nrw adiantava ob• l•tnr. Tempoc; depois, toda Concei– ção conhecia do repente âo ve– lho Joca; sabe-se com que velo• cidade essas col.sa.s circulam. Os cidadãos mais conspJcuos da terra riam tacceclosamcnte e murmurava.m do alto de 6UBS ' gostosas art!culações : - Aquele Joca tem cada ~~éúa-se medo às crl:lnç... Na 6\Ja susptcacta &emi-rustlca as mies de tamllla tart.amu– denvam para os filhos tra,·ca.sos iiu.stos tremend08. - Te boto no calxão do ve– lho 1 A col.sa delxara de ser engra– çadn,~parecla mais agouro; ,:ra como &e estlveSR: atrulndo algu- :f:CU de:r~~es:m~~~e:;aJ~lh~ mort.e. Dlzla.-se que o c11lxão J6. 5e nohavo. pronto, colocado em cima de um glrào, ,num ca.nto da sa1a· de Jantar, onde u VI• sitas podulom apreciar, r;e qul• zessem. Era um ataudo nefrl"O, feito a cnprlcho, envernizado. a madeira a luzlr como um eape– lho toda vez que uma rest.ea qualquer recolhia sobre a !u– nebre supertlcle umn nesga bri• lhantc d!l luz rolar, Os rumores Unham funda– mento. Entret:into, o que ago:o proocupa\-.i as pes:.oas da vila nio era. a esquealUce do homem mas a calma. a paclencla quan rl.aoW'..n. com que a mulher do noS!'.o herói te habituara 6.quela.s suaestões macabrBA. Hou\"e tam• b~m quen! ,se cndJrelt.11.!.. e para o eemltér1o, a ver como la o túmulo do velho Joca. Par:tvam boqutabe.rto3 : - Que beleza 1 Era um monumento . E aJnd& é . E!tá 1,. no Cem.Jtllrlo Ve– lho, asalm chamado porque construiram outro depois destes aoont.eclrnento11 . Todavt:i, o nos.so Joca não morreu do coração: morreu tol - M:itnram o velho Joca t Como foi como nAo foi. o ho• mem esbvn morto. Enoontra– ram o rodá.ver. com ctola furos no peito nas pro:dmldades do sitio do Rlach!to, unu dns pro– r rted:id~ da mulh~•. O no:-.co Joco. ou caira numa emboscn– da ou toµra duelo a ba!o. com alg-ucm, ac quem não se, roube quem ros::c até hoje. !e"nndo n plor. Ma!dou-:e. Maldou-:;e reutto C::H Cazuzns, r.uis quem :abta. quc::t tinha czrte:n ? P.acr.::i. toca n enterrar o mor– to. Pel9. t:irdlnhn. !Bin da fa• ze..'1do. p1:a o czmltérlo C:i vUa que era perto, um cortejo de gent:? g:ossa. co:np:-tmind:>-!e i:obre o:; despojo> do desgrn– çnc!::,, com ar perpler.:o e curlot'J A vlú,·a. acar:ad:i a umn das nlç:is d.o nt.:lude, tro.:in os olh:s secos e o rosto duro como pe– dra . Os grandes e pequen'Js t!o lugar, gent~ como polvilhe. or• rebitarem-se poro. o caminho e rJt estnv.im :i ve: toe o homem la ser mesrr.o enterrn.do no atau– de e nn :.epultura qu~ ele pr6- p:1.J com:trulra co:n a.3 mãos par~ :;ua últ.!!ru e rollt..1.rla mo– radio. Pob:c Joca.. i o~:·~··ARMANDO ::.:::-::i1 i{ PINGARILHu1~ :{ ml!t11to especl:t.lbta cm :,; ~Doenças de crianças;{ i': Consultório: Sto. Antonio, cs !~ ::; ,Km !rente• f'a.rmrc:a C Sant.0:>):0: :-:neshUnd;.: Gentil Blttcocourt,~ :-: n. 41 - Telefone: m a '·• i:: ~on1uJtas: daa lil b 11 e 4 M ,~ l( da tarde :-: }; (1739 tl ;:. ...........::.••-7µ..., ..................................:; Dosto!ewskl desesper~va- se com essa eternidade cul- 1 pooa. Esta raz do h,,mem 1 um ser subordinado pelo <'eF– t!no, e ele niio se conrormn– va com a subordinação. E' que para ele, há semr-!• o problema da liberdade 6 <!a vontade . Por !~o. rala!'do de K!er'ãesgurd, escreve /.n– gel VasS!llO, como se aJUl:ls– se a Dosto!ewskl: "La rcn– c!encla de 1:>. culp:i, obie:o <!e la. angustia, conduce a runs– t.!tulr-se en "lnfln!tanie:-ilt" culpable". 'n ra'.e do J)Toblem~ do destino reside, portanto. o problema do bem e do n·i,1, Isto é, o problema do p.-c,do em toda sua plenitude Quando discute çom o Lls– po de T!Jon, Otravogul'l co– loca o problema con,o re o extralrse da própria c~petl– enc!a pesso:il: "Tud,i !s'o é insen sato, mais do qu~ !n– .sensato" dlz ele. "E' o m2u próprio :.eu" sob vi rl,1s .ns• pectos. e não outra rr.~~3 . Quando, porém, rn1;,rego e,t:,, rro.se , você certame.'lle pensa.rã que ainda duvlJo, pen2ndo que não sou w . mas é o· próprio demonlo· . 'l'ljon !!lnça-lhe olhar ln– terro"'ntivo. Insiste: "Z ~L,– da agora você o vê". E. r-· n– do de lado a questõ.o do que se trataria de uma alu-:1'.:i– çâo mórbida, acrescentn : ··você continúa a ver um11 uma Imagem preclsn?" "E' estranho'', reS!)C)nde stravoguln, Irritado, "~ue você Insista, quando Já lhe disse que O vejo . Sem dú,:1- da que o vejo: e velo t:10 Operários A Fábrica "Guaraná Simões", para suas secções de garrafas e guaraná, está admi– tµ1do, desde que apresentem seus documen– tos de reservista, trabalho e saúde. • (2128 - "Multo embora? .. - "03 demo:ilos crfst,om certamente". A répllca de Stra•ogu!'l é nervosa e veemente · "C:-eh> no demonlo, crel? cano,•c:i– ment:? num demortlo pc~s~::1 t nã~ aJ~górlco ... " o dláloeo contlnú:l nF,ss dlap:i:ião sombrl:>: "Pcd, nl– guem ncredlt:lr no IJ'ooo, &em acreditar em Deu15?'' Stravogu!n arrast:i-~e p,lo cr me como al!;uem que : c,n – tlo.se uma e3trnnha r.:1tt,:n.. rio em bl"har a i,r(•:,rla én.rne. Qu:indo .:.onfrt::i seus pecados, está coin a alma na b6ca, sincero e r P.1 o– luto. Ao bl:;po, que Ih• ouve a confl.s:ão atormentada ,. o !nterrcrua tobre a natur1.--za moral de ~.uo.s crença~. 1,9.. ponde: "Exute-me, 1,:,ctre T!Jon: nece to • p2racar a mlt:'1 mf!l'.mo. Esse: é o mru objetivo. todo o meu obJet!– .-o". Stravoguln fal:ivn • seus olhos pareciam !lumh.a– dos como num extase. "Só assim, bem o te!. d::s,pa:e– c.erá ea&a ,,1.sio. E' pO! rose motivo que bus::o o.. ..-:rrl– mentcs sim llmttes. ~ oa bu::co em mim mesmo''. A slncerld:ide de Strr.,o– g-u!n era de b.l forma !nes– pero.da que T!jon se e:t,,,r : ''3e vccê !\Credita que prde perdoar-se a si mesmú, al– cançar o perdão neste mundo por melo do solrlmenlo. ae 11pres:nto. com fé ess,, pro– blem:1, então você é- um crente Integral! Por que ,.n- 1.ão e,ti dizendo que não acredita em Deus?" E' que: para Dostolev.•Jcl, o pecndo é a exlstenc!a e n sua n c~ação, uma prova abs,1rda e1a união entre a vida e a morte. 'OSVALDO SOUZA ADVOOAOO C!'luaa, aln1t, em genJ: lnnn\Õ rios, testamcotartaa, ltqU1d1çõcs, etc .• Csc.: lbnõf'l Canta, 71 - altoa. .PONE: 2072 (2048 aaa aua.s' torres, e o êco doa Jfusoa na• aua.s rua.. calça– da& e ml.oterlOSM. Pode••• eatar certo lambem que, ama Tez por ano, na cidade • arredores, 01 carteiros, tão caroa ao poeta Francla Ja– mes, levarão à multidão de leitores eaaao dua.s obraa ln– cljapend.vela: o caWogo da )lanufatura de Arma... e B1- clcletaa de Salnt-El~nne e o das sementes V!lmorln– Andrleux. TI --- ~P" s1:ísst bord3do com "poi.s''. --- mesmo de bo.la. naq.:...ue ... l_o_m ___ o:.:dru::..:.·_;_____________ ------------------------~ Nu noites de Inverno, à lua da làmpada, com o lapls IIU.ll )<nao sobre o boletim de eacomenda, o gato ronro– nando ao canto do lume, a.. cutanhaa aaaando 10b a clnla. ela o 11ue eu sonlurlo com os meua livros de cabe– ceira na minha !lha deser– ta.. Na minha Uha deserta, tio monótona com :auo. a rela, IIUU palmer.aa , ...a leitura me tranaportar!a a um Jar– dim com canteiros de mo– n.n,oe, roselru, colméia.. em cortiço, àleaa, um p6ço. Ma verdade, quero crer que ainda na !lha mais âr!da, ,nala deserta, alimentada a •~os. queimada pelo ool, ~rando t.rtstemente que 1ml bai'!;o me vleqe libertar, butar-me-!am ea.seo livros à Dilo e fechar os olho.. para IDContrar a França. ORIGINAL - Este modelo !o– ae ao comum, pelo su:i bel:, com)>!naçio. Deve aer confec– cionado em "pois'' e crepe que não seJB pesado. As costaa ~ão feitas Inteiramente de "pois··. RECEIT AS DA SE MANA BOLO DE OURO Receita - Três colhere• de manteiga, Dua.s xlcanu de açucar. Duu xlcanu de fari– nha de arroz. Qu:,tro ovos, ma15 duna claras. Cinco ou seis colher.. de leite de cóco. Uma colher raao. de fermento. Bate-se o açucar com a man– teiga., Junta-se na aemaa (4 ) , o leite de cõco; a farinha de ar– rot, as claras em neve (IS) e o fermento. Ba.te-ae bem e va.! "° tomo em forma untada. OUÇAM A: "&ADIO TUPI" • CAPITULO ClX - Ma.s como voa pudestes bo.ter? pcrguntou o C:i.rdia..l. m:il podendr, ambcs custcntar-K. 7 - Bate.mo-nos senta.dos cm nog– $3S sega, Monsenhor. C' multo « modo, qu.:mdo &e estt doente. - E Ylnde, dlur t:ib C01!i&.5 a u;,im, depo:s dos edite.a que publi– quei a.::ibre os duelos! E' ,·erdade o.cre:ccntou o Cardlal. que n6o 10u n,!l!a mln15tro e que, nlo m:ils 'l cHtdo, a.contccc.rt com ctse me– i:1orcmento. o me~mo que com to– â:,o: oa outros que tentei; em um :ino, du3 erüol . . . ~ ~df: 1 ~~fn\1'.°incu cnro Uo, PffiUntou Ime. de COmb.:ilct, que o ar. LclthU, i a.s.slm qce ,·oa chs– mam. nlo? vinh:L vos oferecer teus i..e.n1ç03: de que atn:ro !!ia os ser• ,·tços que CU! :enhor vos vem oft– ttccr? Lsihll moetrou a espo.da. . - Servlçoa ao mesmo u.mpo o– ren.alvos e dcfenalvos, dJ:.ae ele. O ar. Cardlal nlo tem ma1s captte.c de ruardna, nem auo.rdu: sou eu quem devo ae.rvtr de tudo Isso. - Como! nlo tem ma.is capitAo d~ ru,ardu? d1uc uma ,·oz de mu– lher ctrts de Lo.lhll. Parece-me q,ue tem aInda o aeu Cn vela, que f: t3mbcm meu Cavob. - Ah, dtsae o C.lrdJ:i~ con?1eço ~~ vo:.. parcce-r:ie. Vinde ci. ~.uerld.a ma.d=.me CBvolj vtn.dc n•" mulher lt.ata e raCCtrn, fflat- g.rado estu perto d01 trinta anos :i ter as tormu começando a de– ;aparecer debaixo de uma ccrtn riJ~:hii~~~.r:1/t!?.ºmente en. - Ah I d.la.se ela W resando u r.u\os, et-vos entlm livre de voa– ~ horrtvel mlni.térlo e de toda a preocupnção que DO$ trazia! - Como "que nos trozia "? dls– ac o Cn.rdl:tl. Meu mlni&térto vos flT'0porctonava preocup3ç6e:;, tam– hem a vós. querldtl 1enhora? - Ah! aou eu quem sei! Nlo dormia nem de db nem de noite. Teml4 sempre parn Vossa Eml• nencúi ataum.i catâ&trorc na <:".UI meu Pobre Caveis ae vt.&e envol– ' 1do. De dia, pcn53va nluo e es– lremcclo. ao menor ruido. De nol• te, sonhava com Isso e me acor– ,:ava aobrcµ3 lt.:ida. Não tendea a ld~ d01 maus tonb01 que tem u'n mulher quando derme ao:>tt– nha. - Ma.s o u . Cavala, perguntou rlndo Mmc. ~e CQmb!.let. .. - Sim. eu 14. me delUvn. com f'lel Ora I o pabre C11vola! Oraç.:is a D~us, nlo lhe falt.4 bOa vonta– cte, tivemos dez !Uhos em nove ena.a. Q ar. Cord1D1 tinha-o leva– do cond&.:> ao cerco de L3 Ro– chelle onde ele tlcou oito m!~I FeUzmcnte cu estava gràvldn c.,unndo c~ partiu, de aorte que nio houve tempo perdido. Mo.a o tr. Cardlal ln. ca.rreaá-lo para a I lo, can r.enhorn. Comprcen– d laso? E anbe Deus por quon- • - ----·-------------- º NOSSO FOLHETIM A ESflNGE VERMELHA llO~:tA.'\'CE IDSTORICO DE ALEXANDRE DUMAS lnidlto n.a lln,ua portacueaa. - Dlreltot de lraduçlo e reproduçAo auo~os l A PROVtNCI/1 DO PARA cm todo o Estado - Copvrt,ht France-Prenc.: to tt.mpol porem tlnt.o eu pedia - Sim, que ele vai para a ltA• u De.na que acho que ele rcz um lia! Ah I nlo o conhece.is e.Inda 11t1b,re e que, graça.a o mh,hoa r.e.nhor CardbJ. Ele, detx:ar•m~? nr~ o sr. Cardi31 perdc,J seu Ele, separar-~ de sua mulhu- luJlllr. :lnhai dl;; ~~:i,~1~f ~~~ Cavou: n~? M~a ele vos deixava por mJm, r,0~~~i. º:"/~ =l:°l!\.g,~ QU; ~~ ~:. ~~~s~:?ou~: com etetto, que Deua noa e1>nnde, mulher! Aborrecer a Deus deltan– querlda madame Ca'lob devol- do-:;.e com ela vez por outra e por \lend-;,-vos vouo marido e, a mlm, :icuol Nunca! meu tio. - Mas e os deveres C:e t:C:a rou. - Oh! disae M.me . C2vow, um go? marido eum tio e nAo , 11. incs-1 ma cotta... - De que cargo? -Mas, d1sse o cn.rd.Jat. te Ca- - De.lXB.Ddo meu aervtço, Cavala w,ls não me acompanho.r, acom- JY.lU& ~• o aervlç.o do rel. pa~~.1~-nºo~~!? pua ondt? pcr. 1,..tL;-do v~ =~~ui;~to~~g~r~ kU~totoJ~e,I~~~~ra es&al l r:t~~r p~ g~~ J1 ~~~~ &ent.ado aua de.miado a Sua Ma– Jestade. - Zle vos dlue o que ta fu.cr ? rerguntou Mme. do Oombelci. - Será que ele t.em neceutdade êe me dizer o que fari? Então lA 1~ n ui de ante.mão? ~tlo et: nAo vejo t.udo atrav& dele como nt rov éa de um crlatal? 6< cu voa cllgo que tudo li ut6 te.Jto par est.1 bora1 é porque J mi. Ca-;-o:,~1n~a ~~cU:r, ':ª1~: ~~uiJt~ g:: =-4:!!:n~ ~ libra.a vlo !au.r !alta em l"0S– so pequen_::, pecuUo e, como 1lm– rlea particular, eu nb J:)0!50, de– c:.entemente. ~ r um captt.ão de GUnrdu por cets mJI libras. Pen– aal em vou::,a oito fllhoa.. • a~nJU:foaf"e 13 o ~vtl~:~1:~ ~:·. ~/~~~ ~T~~:· ~ ~~ vale ma.La que um toaar que o reJ toma e dt\ a t--u capricho? Nouoa fllhoa.? Groçu a Dowl eob!.o gor– dos e rort e tdea ver com vouoa proprloa olh0&. Entrai, pequenos, entrai t.odos. - Como, vo11SOS !llhoa estio ai? - A excoçio do ultimo que che- gou durante o cerco de 14 f'..o– chelle e que tA gendo anumcn– t<.do, polo nlo tem moto qu: cl:i– c:o m&ea. Porem pauo-..1 proc-.ll'a– çào a este que, no memento. eatA ,e mexenclo,, - Como, Ji tato gravida, que– rida nada.me Cavob ? _ . Grande mlla,rel HA lá qw,. d um mb que meu m:irl!lo c&t4 ae volta. Entrai todos! Ent:al to• 1!011 o ar. CUdlal o permite. - Sim. permJto•o, mab a.o mu- :irio~:1t;.&fJ~~':•: .:::~~· .fo: ffl!Ji uma poltrona e unc.a.t•\'e&. Lathll. Lathll nAo r'-'pondeu e obede.. lCU. SJ f~ de p6 ma.la minu– to. t.cr- aetl 1-!r.Lldo -1. Curante t"'r.1;,::, ~d.:J 3 pro- aenltura dos c n-;.:>~ d.:-=h!:l·1• por rrdem de tan;.:anho, o mala velho !I frente. btlo rapaz de nov,:o =.n01, ~r~P~~• d~~~nail~~~t~': 1 r:: ulrn. até o uJUmo, que era um n,enln'l cJc !!ola unoa. Enfileirados em frente ao CU• ?,~~ ªl:C:m"ntan:~taº ~t~n~ de, \.O;. ~•O ºt~n: 1 -:e q~~\:~!: moa tudo, vós. ,·o;ao p31 e eu. ~:Olocal-voo de lt>elhoa para •rr•– ,ecer-lhe. - Mudame Cavols! ?Aada.me Ca100i.1 nAo ru,a devcmoa pór do lõelhoa acnt.o diante de Deua. - E d,que.lec que o representam. ror ouua, ~ o.. mim que me com– reto 11:> r orGcna a mew f!lbGa. C':: J:t!lho1, teu.a traquina.a. Os mcnlnoa obedcur~m. 1Coalln111>)
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