A Provincia do Pará de 21 de junho de 1947

.--- #e•- ascériâldo à.s :rnals altas posi– G&I do pais e influido nos seus dettlnos. Por falta de recursos suficien.. te., porém, o nosso SerrJná,rio, com 1ntermtt.ências de funciona– mento, tem deixado de ser o vi– 'Vttro dos ministros que 11, nossa formação católica solicita, sendo dflnO de cooperação o esforço da Arquidiocese em mantê-lo, aoolllendo tqdos os que se quei– ram entregar a m16são do sacer– décto. ,Mtsgl.o que exige 4iducar o es– p&J-Jto ~ caldear a natureza na e,,eridade de vida austera, para os pra.zeres materiais não wturJ,lem a vigllia constante dos •~rlficios pelo amor e, o bem do ~..L e os próprlOfl cuidados e &f 1,we do lar e da farn1li1'1 otdam à asaM..ência e à solida– rtfdade a todas as criaturas hu- que necessitem ser soe.or – na. ignorancia e na pobreza. desalentos e nas tentações, ... persegulçlíes e ;pas lágrimas: • uslm r,ossam não temer, êles 06 enviados do Senhor, o perigo e as ameaças, as provações e a 1N>rte. ..aa modelagem deu-nos os Jlomue.ldos, levantou estatua a ftel e etano Brondão, ilumt– ~ o aollo paraense, com Mace– dO Costa, que os seus sucessores e dlactl)U}os tem dignificado e es– Jlkndem em dom Mario. - -Z.S.. a cohórte de abnega.dos q1.1e perlu.stra cidades, povoados e &elva1, edilicando, ensinando, ci– 'ViltaJ\do. M convicções cat-Olicas paraen– • nlo se alheiem do necessáxio a.mpuo ll()S semJnaristes pobre~. Z ' uma afirmação de 1' e de berançaa culturais. Catta precatoria vinda da Ca– niara de Xapurí. "Ao corretor de– signado para aprei,entar a con– ta de venda da castanha". Escrivã Sarmente: Inventario de Alda Gonçalves Neves da Cunha. Julgou o calcu– lo. Idem, idem de José Etelvlno Fernandez e sua mulher. Em ava– liação. Idem. Ação executiva movida por Jeronimo Bsrbosa &r; Ola. cop– tra Mana.e! Pacheco Serrão. De– feriu o requerimento, mandando dar c!encla ao Esc. Maia. Escrivão Noronha da Mota: Ação executiva movida pelo I. dos CoJl'.erciarios contra Carme– llno Lopes. Vista ao exequente. E.~erivão Pepes: Ação executiva. movida por Jo– sé Lemos contra Joaquim Rodri– gues. Designou o dia de 28 do cor– rente, às H! horas, para o prosse- Já houve quem dissesse que a ciência pode negar ou duvidar do que o cristianismo en:;-ina aos seus fiés, e 15eduzlr a inteligência e a razão; mas não levará ao coraçã~ torturado da humandiade o le– nitivo e o consolo da esperapça no perdlo, pa.ra as suas falt..!ts, nem a fôrça pa.ra resistir aos ::;eus defeitos, Não . amaciará as durezas e agruras da vida; e se ensinar que os homens são semelhantes por que vem da me:sma origem blo– logiea, não os ensinará que s!!.o irmãos par que filhos do mesmo Deus. Póde fazer homens corretos, mas n!l.o os fará bons; e o orgu– lho e a vaidade disfarçará. a dignidade. m!is não haverá a con– fiança e a paz de que precisa o mundo. "''"'' e ~-::ie"":i't~" E.rito.,&.Cia. ~ Ao --Serviço de Cadaitro Rural A ·i;~;;i,;~~e Despesa do Departa- cita -p"â,g;~;;_t~ ~ci;·~dife;;nç;,v~Íe 'rngistro da firma comercial I. Eo- chefe do Serviço no Veropeso pa- - Ao chefe da 2 ·ª secção. m enta de Finanças do Estudo, pa- vencimentos de Antonio de Almei- mino, com O capital d" Cr& 20.oou,on, ra conferir, permitir a saída e de- --Departamtnto de Finanças garã hoje, dns a às 11 hora& da ma- da Rende e outros) - A' D. D. para ª exploração do comércio de bi- volver informad!l, à 2a. secção pa- - A' 1 ·ª secção. nhlí.: para os devidos fins. lhares e botequim. sem !!lia!, com réi. os ulteriores do direito. --Equitativa Ten-estres, Acl- Pessoal fürn, contratado e dia- --Do Departamento de Ser- uéde à rua Maneei Barata n. 23, à --José dos Santos Garcia _ dentes e Transportes - Agrade- rista: viços Público -- (Encaminhando vila de Ico,acl, municlplo desta ca- Ao chefe do serviço no Veropeso cer e arquivar. Grupos escolares Augu&to Ollmplo conta da firma Carvalho Leite & pltal, rc-sponsavel. a mr.sma. pe~·ua- para conferir, permitir a saída_o ~bo~::~~ :Porto_ A' 1.ª Augusto Montenegro, n·arão do Rio Cia) - A' carteira de empenhos na, casada - Registre-se . devolver informada à 2a secçao • Bre.uco, DenJarnin Const•nt, Justo para os devldos fins. · Averbações: nara os ult~r!orea de d'··ei:to. secçao para tomar ccmhecimento. ~ --Oo Departamento do Ser- A. Coimbra & Filhos, !lrma co- ,- " ~ u Ollermont., Vilhena Alves, Pttullnr. de . --Pacha & Muntrªm Ltda. - T J 'd viço Público - (Encaminha fo- merclal, estabelecida à cldacle de Sn»- ~ 1 t Brito, Pinto M:irque3, Placldia Car- Ih d Ao funcionario Vitor Cardoso pa- e egramas re ] OS doso, José Bon!tacio, José Verisslmo, a e :Prt~ame~to - A' D. D. pa- tarêm, neste E3tado, pedindo para ra assistir e atestar, nesta e na 2.ª Cr.m!lo Salgado Rui Barbosa Dr ra os devidos fms. i.werbar no re3h,tro de sua firma a vi~ do Ma~ifesto as J?edições to- --Acham-se retidos no Dep.atrta- Fr.é!tas, F'lorlan'o Peixoto e Profes- ~~Da Divisão de FiscaJi:;açãô r..dm!ssâo dos novos sócios sÓ!ldàr!1>~ tius e parciais e o corte. mento dos Corralos e Telegrafos os • sora Anésla; Escolas Isoladas Prln- e Tomada de Contas - (Aposen- Hilário Mendes Coimbra e Apollná. --Pedro Nas!Jer & Irmão; eegulute• telegra.mas: Llndolfpo La- cesa. Isab I R I d E I d 1 . tadoria de funcionario Quirino de rio Mendes Coimbra. para 0 que Ppre- Marcos AtlliaG & _eia.: Belch~ cerda Filho; Lourlval Macias, 113 de Escalam ~ 01 e s:b:~~os° daspc~p!~a~: Sousa) .- Encaminha-se no sl'. senta o "fac-slmlle" da assinatura da co_sta: & Cia Ltd~.. Ferrel!a d N_ovembro; Mlnclas B_orralho, 14 de Orlentadorns do Enalno· Canto Or- fecretano_ Ge_ral, nos termos da.s razão social, que será usada pelo• Ollverra & Sobrinho; Paisano, N"arço, 4.40; Maria Jose, D. Romualdo • • ,nformsçoes e parec1:;res q.a D. F. mesmos - Averbe-se. Cardoso & Cia.; Nahon Serruya; de Seixas, 764; Pêrlcles Ucllôa Ou!- feonteo, Professora.s. de pre nd ª 5 • su- 'J;· C. , e Procuradoria Fiscal da Registro de t ~lll-, 1 : A D Amorim & Cia ã - · B t I M t ' !d e b• t itutas 8 adidas, aecretarlaa de razenaa. Ataualpa Pur~ell tradutor . . . mar es, ea r z on e.ro, ave» a . grupos escolar • lt I E 1 , Jura- --Sabino & Oliveira - A' 2." Jeronlmo, 1582; Manuel Nazaré; Be- 0 _ . eg r::._a cap ª' MOªª --Da PrccuradoriR Fiscal mente.do desta praça, pedindo O re- secçfi,o para extração do talão de cham Vigia Barreto; Saponeo; Fcr- ?•.oturn.•s, .c,acolns uas Sede• dos, Mu- ,Prestuçôes de contas) - A' D. g!stro do talão do seu lmpostQ de Serviço extraordinario e, depois tex para Maurl; Bellnho; e n onorl- nlclplos, Escolas Isoladas de pr.mel- D. para exame e conferencia. !ndústrla e Prof!ssli.o pairo no cor- nrquivar. na Sousa, Padre rrudencio, n . • 53. 11 ., ses:u nd ª classea do Interior;. Jul- EM P~TI('ÕES rente exerclclo - Registre-se. --Francisco Monteiro Noguei- _ ______ _ _ _ __ zes e Promotore, públ!coa do ln,erior --De Felecmno Candido de Licenças: ra & - Feito o deposito, volt!'l a DEPARTAMENTO ESTADUAL e dlt,rl st ª 5 do Serviço da Malrtri9., Lima - ( Reguer diferencia de Antonio Guerreiro de Olh·elra lei- despacho; Baixese Por- DE SAúDE Instituto Lauro Sodr6, Dlari, Oficial, vencimentos) A' D D para in- 1 1 d di d •1 _ taria Designando o oficial Marie 1 Serviço de Extlnollo de Formi:s~n. , formar · · oe ro ª praça, P~ n ° pe~m ssao Bezerra para ass!stir. D ,;:~;-}:JC110S Matadouro do Mii:guari e Departa- · --Da União Benficente dos pnra efetuar um lcllao à vila cio J\.Io 3 - --Hllario Ferreira & Cia. do D1'retor mento de Obras Públicas, Terr'.ls e Chauffeurs- (Requerendo dispeu- queira, not próxDlmfo dldomlngo, di~ 22 Vl ã d · t . - ClO corren e - e er o . Ltda; Cia Industrial e Comercial aç o. sa o_ 1mpos o de transm1ssao de Cadastro comercial: de :Produtos Alimel".tarcs; I3aena I O sr. Orion Loureiro. dlret,lr Despc~as diversas~ Propriedade) - A' D. D. para os Afonso Lopes l'ereira, leiloeiro da & Cla Ltda. interino do D. E. S., ;~rofei•iu on- Colonia Estadual de Tomé-Ar(l e ó.evldos fin~. d 1 A t · C Ih · D d ., y D D 1 . R i praça, pe Indo a eua nscri,;ão no -- n omo !l, eiros - a a j tem os ~eguintes despachos : Colonla Agrieola de Castanhal. -- e eoc emano ome ro Ju- caclastro comercial desta Junta Co- ba!im no manifesto geral, veri- ElVl OPJ:CIOS: Dinrsos: n:or - <P_:,cii':}dO conta em de merc 1 al _ Deferido. ficado, entregue-~. . Do D. E. C., pedindo inspeção O:-qucstra Sinfonl.::a f>araense, :Ma- tempo) - Ue~tiflqu_e-se. --,Ca!'los S3cntmgo & 9 1 !!:· Ltga de múde em Marh de Lurtle~." rmel Qulntlno c:a costa e Albert) de --De Mana Nair 17e1re Stei- A J ~ - 1 d ner (Re u 11 d 1 i Durante e. última eemana pediram - · , .. . secçao ~are, iqm aç~o Prnnça - Ao SAMS. Barrca Simões. 1· . - q er 1e seJa evo v - lr-gattza.ção dr, l!vros comerciais as d0 c,epoGlto e á 2. para os dov1- D A tõ . Al · ..., ,. ira Chnmados 2-o D. F.: aa a. imp9rte.ncla descontv.~a dos do~ fins. -- e .,_n mo ves i•cr,c • p,eus vEncimenros para a càixa de seguintes firmas: - Importadora rte --Pel'es ::'.obrnl & Cia. - A' EM P1;TI9õE.3; A bem de teus lnteressos deHm I montepio) - - -A' D. D. pare. infor- F'errngens. S. A. ; Alb~rto AcloU; y_ l " SMÇáo pa:·a extraçi:) do o.tes- _De An,ônio Alves Ferreira, 0 c~mpi.reeer ao Gabln:te da. ~lretorl~, mação e parecer.. eerfaty & ct:i. ., Ltda.: José Jacob tndo pela la. e 2a. via do Manifcs- Wal~emar Franco e Ant~n!o õo Geral do Dcpartnmor-,o de Fh1anças- --0.J. Coletoria Estadual de l Chama & Filhos; A. Mourlio & C!e.., to. Masc1mento Grello, proJeto de Dr. Atahualpa Rantnna Lopea e Do- l Amriuna _ <Relação dos funcio- em liquidação; Chna.r & c1:1,.; H. u. -Salim JVrustafa Assem. construção - De acôrc!o r.om ri, riv:,,I Snntr.ne. L_opes. E à Se:ru nd a • nár!os que servem na.quele Mu- Alves & Cta . ; Co:npanhh Inclustrlal --Miguel Felipe & Ci!i.. - Ao informação dn 6 • 8 • E • S •, Be~çâo da ,Divisão de Despesa, ª pro- , c:pio, 5:ob a responsabilidade da l do Brasil, s. A.; Ferreira Gomes. F'er- funcionario ,Teronir,,o Silva para aprovado, o.evolva-se à Prefeitura <:um.dora c:e dona Cerina de Macedo Coletoria) - A' D. D. para os de- regista, s. A.; Francisco santos & de diretor c!a Comissão c!e r::ctr.,,;•e.3 r.te Roc1c.3er,1. e o flri3undo à cE!'.:~GSl• ção do Gablr.ete Governamental --Que continue, até ulterior de– l!beração, a ser:;ir no Inst:tuto "Car– los Gemer,". Marl<t d<> Lounl•s Rangel .llntunes, professora de canto orfeo– n!co. lotado no Colégio Estadual ••pai. cic Cf;lr,;QH10" . --Que Maria Lucla Bentes Ribei– ro, Psta.tlt tlco do Depart,unento Eata– Ciual c:.e Estatlst!ca, contlnúa a to.1ier o curso para o qu,,l foi de,ilgnada por porto,r:a n. 521. d• 16 de a,r,osto de 1946, no Instlt~o Brasileiro 0 de Geo– grafia e Est atlst!ca. 110 Rio de Ja. nelro. --Que eontll1uem, aU ulterior de– Uberaçfio, a aenlr na Secretaria. do Instituto de Educação do Parâ as funclon1!.l-!as est aduais Helena Bar~ basa de Castro e Acácia Pontes • Sousa. --Q11e contlnúe a servir, até ulte– r;cr ctel!beração, na Faculdade de tiil, relto deste E,tado, a. professora Iv , te Marques de Araujo, funclonár~ 0,dldo. ao Departamento de EducaoCó e-- Cultura, PONDO A' DISPOSIÇAO: Da Dlretor!a do Departamentci tadual de Educação e Cultm:a, ult.erlor do1tb'~rnção, a professo~ OC:a!sa. Pamplona Bastos. ocupant, <lo care:o de professor do grupo e.õ ,,,r do interior. CONTANDO: Para efeito de ap05entador!a e ponl~l!dnde, nos termos · do art rn2 da Con'stltulç5.o Federal, a fRv do ocupante do cargo de encar1era111o dor, do Quadro Unice do Funclon~ !Ismo do Estado. Américo de BIU'J',. Brl~ido, o tP-mpo IJe onze {11) 1indt e cinco (5l meses de Bervlço públll prests,do ô, Prefeitura Municipal Cnstanl.1111, entro 1 de fevereiro 1932 a 31 de Julho de 1943. -- --------·------------------------- assistir e atestar, nesta e na 2.l' Municipal de Belém. Oe~t!L_ ~-----·-- v.ldos fins. cta., e Burle & Torrlnhae, Ltda .. ------- 1'AURU, li de junho - As de- r, ções do senador Getúlio Var– deeepcionaram-me. Em cer– momentos da vida nacional, ex-ditador tirar da confusã"' t verdade. Quem ler a série de dfloursos publicados em "A Nova lftlc:a do Brasil", alentada obra o !('vou à polt-rona azul da emJa de Letras, poderá sen- eomo sua opinião variava, c<!ln- 10,-pte o momento que o país es– • vivendo. Vemo-lo no ini– cio da grande connagração mun– dial, totalmente pró "eixo" e re– ae,IJando-se com as estupefacien– te., vitórias das fôrças armadas a-;rmànicas sôbre a Polônia, No– rdqa, Kolanda, Belgica e Fran– ca. Na Conferência dos Chancele– l'OI, no Rto de Janeiro, a impres– llo que Unhamos era ach:u--se o ex-:presldente num verdadeiro be– eo sem saida. Como poderia êle, Cepol$ do famoso d)scurso pro– r.unof do n11, Marinha, fazer um 1iro de 180. 0 e marchar contra a Alemanha, a Itália e o Ja– pão, rompendo as relaQÕes diplo– m,átiens com esses paises ? Ele, c/•1e era responsavel pela orienta– ç110 errada dada ao Bras!l no tan– gent.e à sua política interior, fi– eou mudo e quedo, entregando a, redeais do govêrno ao dr. Os– vàldo Aranha, para que, tirando– o d.aquela entalâdela, nos levasse 4e corpo e alma à esfera, de in– fluência americana. 'I'11do deu cerro. O Brasil en– trou na guerra. sem nada exigir_ r..,utou na Itália, perdeu vidas e 1~11 despe~as. Mobilizou um con– ::::tnJ~l!ite forte. além das suas ~es. Teve sua frota xp.ercante ,eauz1cla com os torpedeamentos qua sofrell. Muita gente sua mor– rt\1 na deshumana campanha da borracha. Enfim, esgotou-ee no auxil!Q prestado à citusa abraça- Lima FIGUEIREDO (Copyr!.;ht dos "Dmr!ns Assoclactos) da. A Argentina r::::.:·,tsve-se numa I Preparando o pais para a volta neutrnlidade intransigente que à democracia, foi a censura am. e– chegou a ser at;é qua5e irritante; nizada, dando ensn 1 ,chas a pn– ma.s agora arvora-se em nação bllcação ctas declarações sensacio– l!der da América Meridional e na!~ e.o sr. Jf;)sé Américo de Al– quer receber bene!icios apesar de meida, '10 "Correio da Ma-n h ü " e di.rante t'S dias IJegrcs da guer- Jogo em seguida ao lançamento ra haver enriquecido o seu tewu- da candidatura Eduardo Gomes. ro pelas magnificas transações Getulio ; entiu estar abal:ldo nos re~.l!zadas, !Sem nada haver so- ~eus ul!cerces, supol'tou um "fris- frido. son" da cebeça aos pés o Bri- mesurada do seu chefe. Tal em que Getúlio não recomendaria o Não condeno o sr. Getúlio por (!"-edeiro tinha a amcolo. ,Jos he- o zelo d·::i Ministro pelas suas fun- nome do general Dt:t: a, como haver levado o país à, guerra, réis, era um pu;:o, u.m ho:1e~to, , ções qu~. ao chegar d;>s despachos reu candidato à Presldôncla. Os mas O acuso de nífo haver defen- um bravo. Achou-se no mato I semana1J com o Presidente, man- ânin:.c~ Iam-se azedando no seio dldo o no!Sso interes11e, e;n:lgindo eem cachorror,, pois seno amigos dava chamar Eeus auxillares, afim dos 11migos dos deis chefes. A a paga adiantada. leais, por r---- r-,--,t(~nr~ ~arade- de que !osse posto em e:cceuçllo, trmnestade apregoada não veio zas, hs.•·· - sem delongas, tudo que êle lhe al!:?:l.x0. Getúlio apresentou o no.:. Foi ne 3 sa ocasiru.;i do rom:pimen.- t,.pJicou então uma ds.& suas I ordenara. E quantas vezes nutra me de Dutra. Algo lhe roncou to das relações c 'm O!! paises db rn.txilr ~ ___ ,, núo o fazia com conl!trangimento, sa- nas triua,s_ .. Andou certo. eixo que o sr. Vft.t'gas para sair- duvidaC::- ::, r. .:i t')mpo. 'bendo que VargaG eleborava em Quando o Presidente viu que :;.e bem, jogou Osvaldo Aranha Havia no Exército um horr._em erro, mas não conseguira demovê- com Datra à frente do Exército contra Eurico Dutra, utilizando também integio, puro, hcnesto e lo do seu intento. Certa vez fui tudo lhe ~eria · cliflcll, resolveu, 3 eu procesco de confundir, de fa- bro.vo , considerado por todos co- chamado à atenção porq_ue ;110 fe- entlo. na Lei Eleitoral. incom– ZC!r escuro, afim de que os puros, mo uma, reserva moral da Na- cho de um telegrama dirl:s;do ao patib!:lzar os ministros. Dutra os bons, os bem Intencionados fi- ç~o - E"i"Í<'O Ca·,w.r Dutra. Ge- Prnsldenf:e ~mpregar a pa!rwri:: deizou o Ministério da Guerra. cassem a!! cegas tateando, sem I tul!o v~ - -·!? · r --1r' , v,:,, nP''), eem cordiais mves de resp_eitosas. F01 nu1J1 a>nbi1mts de apreensão e de achar o fio de Aradne que os li- r0r cento, pelas provas ce len.1- Cs5e homem todo feito de zelo confusão. Houve nessa ocasião vras,e do labirinto em que o dade re~ _ •. tlcí:cP,, pas- e dedicação por êlll, que o sr. Gc. multa ccim que fedeu tant,o que Chefe os metera. sar esta rr{Yt.u,1.idade dou:rac\!l,, túlio Vargas elegeu vft!ma do i:eu me obriga a tapar o nariz com Getúlio Vargas tirou partido lançou a, candidatura do rnu mi- hiato apetite de maneio. o lenço e não me referir a ela. da guerra. Qualquer movime•to nlstro da Guerra à curul presi- J Correm o_s meses. A propa.g1mda No pro!.Jrio Partido - O P. S. para derrubá-lo seria impatI'i.óti- dencíal. na mas5a mculta, (ivlda da tudo D. - que deveria ele@'.er o general co est:indo o pai~ em armas. To- l que lhe proporciona uma farro. Dutra, havl.a gente de responsa- da'.via ouvi à puridade que no seu Lembro-me perfeitament,e bem carnavalesca. foi coroada de bom IJ;'J!dade, hoje bm:n Instalada, que encontro com o presidente Fran- que ·o general Dutra, relutou em êxito. Houve dinheiro a rodo, para afirmara: - "Este Partido está klin Roosevelt, em Natal fora aceitar.. Na sua mcdestla, achava honra a glória do bloco "~ós fraco. O General é um cadaver focalizada a sua permanência no ter subido mais do que mr,erava. Queremos ... '' 1 multo pesado para carregar-se", govêrno e que o grande cida,dão Deus lhe havia dado farro.s re- Getúlio embrulhava tudo. Seus Eram os amigos de Getullo, quo, da democracia lhe dlMera: "Con- oompensns pelos bons ato11 pra- amigos n.ndavam às t.ontl\s, no na confusão infernal por ele feita, t1n1Je, m~s eleito". Não sei se isto ticados no decorrer de sua vida. mundo da lua. Eis que chega a foram parar ao lado de Dutra. Ha– é verdade, porém, posso garantir Entretanto, o Presidente o de- concentração no estádio do Vlk"" via até um enc11rregado da propa– haver '>UVldo a narraçlo desse moveu de i;ua resolução e levou- co da Gama. Ao nosgo l'onheci~ gandn. com ordem de polc.otá-la... fato . o a dar-lhe o r.lm . A procissão mento vem a noticia de quf!, em A candidatura Dutra ia se ar- Pela sua atitude ~terlor ficou de pensamentos GUe passava pelo vá,rias empresas, estavam sendo ra.stando e a do Brigfl,delro de claramente provado que o ei~- cerebro do ditador a nlnguem confeccionadas faixas com letrei- ,·ento em popa, & medida que os Presidente nli.o desejava de modo fora. dado o dom de vislumbro.r. ros, pedindo IL continwi.ção do ent, andime.nt :os do dr. Getúlio algum deixar o poder e estava Dutra fora escolhido para obje- Presidente. Este, q:ue sempre dem cóin os cótnu!)fstas e com os "tu~ disposto a lançar mão de todos os to das suas má!l'icas. o 11omem a ler de vespera seui discurso!! barões" iam lançando a idéia de meios ao seu alcijnce decentes ou que elegera a lealdade como sua ao ministro da Guerra, dessa te!- o candidato ser escolhido por uma não. Isto dá foms da verdade aw principal virtude, ia ser hnolado ta não o fizera. Por que? ~a Ast.,embléia Con~titut11,te, pr~via– que afi~mamos acima, em holocausto à ambição des-,, voz corrente no meio dos aql~s _ ~ e~ta. _O& ~ntos a~w.- 1 vam-se, as paredes, os muros, as fachadas, os monumentos, eram 1 borrados a pir.e. Em mag-nificos curtazes aparecla,m, por todo can_ ' to, o celebre - "Ele disse" . Já. era de franca suspeita o am biente criado pelo presidente. Ele desejava derrubar a candidatura do homem que ele mesmo esco– lhera. Dutra não se deixava aba– ter com seu maquiavel!smo Nada pedira, nada insinuara, ID!ts uma vez lançado na luta, Iria até o fim da mesma. Mas, era preciso prudenc!a e presidente era bi– frente: a Outra hipotecava-lhe wlldmieds.de e a outros insufla~ "ª a campanha em seu proveito. Pe.ra não ~ar motivos de· queixa, Eurico Dutra astes de seguir pars Ilelo Horizonte, encetar sua ·cam– panha, pediu a Getúlio uma en– trevista afim de entregar-lhe uma copia do seu discurso. Getú– Jlo que deseJava um pé para rom– per com i.eu ex-<'olaborado:·, mar– cou, justamente, a véspera <la partida do general, de modo que não o pudesse ler, do manelra que, se algo de inco1w.enlente fosse dito, teria o pretexto para retirar seu apoio ao candid:ito do P. s. o .. Não houve nada de novo. A vaidade dn r.r. Getúlio foi incen_ Eada. A máqulnn corr0u direit!– nho sôbre os trilhos. Não houve pi-etflxto para rompimento. Quando do discurl!O de S. Pau,– lo, os ratos já fugiam do navio, preve,:ido o naufrágio. . . da can– didatura nutra.. Segu1ii paro, a Paulicéia o general com · 1:.eu "teain" reduzindo. Lá O!'l ' 1 que– ren1!$t,aa" envidaram todos os cs_ forços para que o comício n:i.,o fosse realizado- Por t1·6,s de toda essa confusiío eta facil ver-se a figura do Papai Gg:ande ..• A cam,pt1.nlla. cont~)iavEi. e ca.'18. dia que se passava enraizava-se feitas algumas referêncio.s 1~ no nosso espirita a convicção de gclras ao ex-pre~idente Sabendb que o presidente estava pronto que o i;:enernl não voltaria. atrü, para dar, na hora -'17.ada. um 1,er;nva-me te1•minantemente t. !!Olpe magistral. O negro Greiró- atendê-lcs. Vendo, porém, que rio se mc.vlmentava, agenciava iria. em onra I)erda, passar a 1101- mrgentos na Vila Militar, distri- te em claro, resolvi incomode.r o buia arm!tmentos, tornava-6e as- general, telefonando-lhe. :Míeu Gentor técnico do presidente. Um chefe atendeu-me declar11,ndo flr. amigo de,;te. ambicionando a Pre- memcnte que não mudaria coisa. feitura do Distrito Federal acon- alguma do qne Jó. havia sido re;., selhou-o - "Nomeie o Benja- solvido durante o dia. Só assitn mln Chefe de Policia... Ele é tive duas horas de sono ... bom na "valsa" ... ". Um elemi;nto do P. T. B. foi a O amigo foi atendido a 29 de Sií.o Borja e c!e Porto Alegre te– outubro de 194:S. Uma corda do lcfcr:ou-me, dando-me o resulta– trapeslo rompeu-ce, e o m·tl!lta do c,a mi.a mlst<~o. O documento estatelou-i:e no chll.o. firm:1rlo pelo clr_ Gl'ltlll!o Varg~s A luta presidencial pros~eguia. !oi H---, no comicio do Largo ela. Os amigos do presidente P- decai- Carioca. cl<1 tinham em vista ,i vttório. cio o , Getlílo Vargas não diz Brigadeiro e lamenta.vam-l!C: -- a w ,--(' --: tlf', quando afirma haver o "0 Getúlio em sua amti,;íí.o df's- atual Presidr>nte lhe pedido votos. mendida nllo se lembrou de! nós. I-I ,r.;ve um acôrdo político e nada, Como vamos ficar?" lll!'l-1-•. Com os votos dos trahalh!-!~ Os getulistas p~,r.~arc.m r• frc- tn, Furico nutra venceu por lar. quentar a sédc do P . S. D., n,i, ga mClra~m: r,cm eles venceria avenida. Churchill. DcsP.,iaYt1.m também, folgada,mente. Uma sim.. que o general Dutra, escrrve33c p!t:s m,bt:rarr1o nos m0stra i~so. uma carta ao sr. Getúlio. O pri_ Getl'll!o Vargas chegou a ser melro n.egou-3e a isto, peremot.o- consiclnrado um !dolo do povo - r!o,mente. J,i,mnis o fari:oi. Tinl1n a prc,:Q foi a mr-mi!estaçáo €11- razõcs para as~lm proceder. tu~b~tica que recebeu do mesmo, Por es~a altura já existi.a o Pr,r~ ,-;o ('l~. de shegada da F. E. B.. tido Trabalhista Brasileiro, cti pL l\C:i~. (l:,,pois, qne não teve pejo em ti: ,neo.do oelo sr. Hugo Bo?'ghi. Po- jo,::ar A, respcnsabilidnde da cri– HticoR dGs!::e Pnrtido e elo P. S rAatuul, q<te é totr,lmentc flU:t, sô– D . propuzeri;,.m uma f01•m1•la que bre o E(m1e honrado do inclit,o ge– foi aceita: uma carta.acõ:·do, aG- n eroJ Eurico Dutrn, caiu frnioro. sin_ado pelo general Putra. dirigi- l"<tmento no conceito popula!'. E, fia aos diretores do P. T. B . e não a,om, clepoh da ci:uri-e,da provo– ao sr. Gettílio Vargas. E~tavamos e:ui:t pela intentona dos s11rgen– na vespera do embarque do ge_ to~ ua VHa MHitar, todo o mundo neral para sua campanha eleito- vl.u quo o iciolo tinha os pés de ral ao Nordeste. Nessa noite fui barro ... procurado, em mlnna re~iclência. Enqus,nto Cetúl!& Va1·glf.8 se por dols i,roceres políticos cfü- afunda nri, c:impanha inglória de cutimos ~t~ As duas da ma.druga~ fazer conf11rii,0, E•Jrico Dut,a, da. Queriam que eu co11gegulEse procur0nd_o ac2rta, t,, lnz da ver– do general modificar os te: .TXJ.OG do cJ.a<le. cre,:~e cl.ianta do povo como documento, de modo que foosem verdadeiro salvadoi" nacional.

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