A Provincia do Pará de 21 de junho de 1947

acórdão. A ian u que a extin– ção dos mandatos poderia ser apreciada pelo TSE. Em seu voto, o .sr. Rocha La.gôa disse que tal c;everã ser feita pelo Tribuna!, uma vez requerida, pois eiendo fraudulento o registo do PCB são nulo, tod1>s os atos ctêle décor– rentes. PSDIDAS PROVID-4 CT.AS PARA A REFORMA DA ~ Ji;t,EITORAL RIO. 20 (M) - Em vista do apé– Jo untnime dos membros do TS!l, o procurador geral da República oficiou ao ministro da Justiça pe- 4 ,lp.do providências cabíveis ao P,rocesso da reforma da lei eleito– ral. A atitude do TSE foi deter– @nada por uma consulta do ~ da Bahia, sôbre a maneira de utilização dos titulos eleito- is que se acham totalmen- l preeuchido;; pelos prcsiden– da& meMs r~ceptoras. A consulta o Tribunal respon– que os títulos ,:levem ser oveitados cem a utilL çlo de um carimbo. MANIFESTAÇÃO MAIS POSITIVA DA UDN IUO, 20 (M) - E' aqui espe– ir,dô, amanhã, procedente da ~a, o sr. Prado Kelly, lider ~ nista na Câmara e que se– ndo inforDJ,am os circulos 'poli– s, trará as impressões do go– fêrnador Otávio Mangabeira sô– bre a situação nacional. Após sua ~hegada a esta capital, avistar– .se-á com o sr. José Américo. Adianta-se que, possivelmente de– P.Ois destia conferência. haverá. u"a manifestação mais positiva, por parte da UDN, quanto à situação nacional. ESTEVE COM O PRESIDENTE O SR. BERNARDES ruo, 20 (M) - Hoje, ao deixar o Oatête, depois de conferenciar cgm o presidente Dutra., o sr. Ar– tur Bernardes declarou: - "Tra– tei, ooin s. excla., de assuntos ge– rais de interesse público". Refe– rentemente às noticias em tôrno da pacificação da polftlca mineira, dl.&se: - "Não sei nada oficial– mente". SER.A PROO~SADO POR INJURIA aro, 20 (M) - Um matutino ~ Niterói será processado por in– juria e difamação à pessôa do lfovernador do Estado do Rio. Em nota à imprensa, hoje distribuida, o governante fluminense desmen– ~ a noticia divulgada pelo refe– rido matutino e segundo a qual o 11\ Edmundo Macedo Soares :tõra o mandante do brutal es'pan– o_ãmento de que são acusados os elementos da policia e do qual resultou a morte de um comer- Precisa de .t<amncro a repona-gem, afirmou o politico pault:sta que o sr. Ma.– rio Tavares, presidente do PSD de Sãp Paulo e que ontem re– gressou à rapltàl bandeirante de– liberou r:ão modificar, de fÓrma alguma, a situação política do seu Estado. O sr. Vergueiro foi rece– bido pelo sr. Outra, fazendo-!e acompanhar do ministro da Jm1- tt9a. Por sua vez e a propósito da. presença do polftico bande!– r11,nt-e no Catête, o sr. Costa Neto afirmou à reportagem: - "O ~r. Eduardo veio fazer uma visita de oortezla ao presidente da Re– pública". Não poderia a Fábrica de Motores fornecer os tratores encomendados RIO, 20 (M.) - O brigadeiro bue– des Muniz, diretor da Fabrica Na– clonei de Motores, ouvido pela re– port:i.gcm , a proposlto da noticia dl– vulgndo. pela hn pren5a, de que o re– fnldo estabelecimento não poderia orneeer es dez mil tratores encomen. dados pelo Ministério de. Agr!cultu• 1"1, em virtude do. cii,rencie. de recur– sos, por parte do Tesouro Nacional afirmou: "Nada eel eõbre esea no~ ticla, vleto, como, presentemente, es• tou residindo aqui na Fabrica. Ort– clalmente, tambem não fu1 infor– mado de nada... Os motivos da quéda de Juan Ca allero RIO, 20 (M.) - Despachos de Pon– ta Porli. revelam que, segundo ln– formações dos Prisioneiros, um dos niotivos <l:a retomrida de Pedro Juan Caballero, pelos legallgta~. foi a de– !lclencla eo servlçCl de Informações e cobertura de tropag a os revoluclo– nârlos. Acordo comercial italo-argentino por 5 anos ROMA, 20 (R.) - A ltallri e Ar– gentina assinarão, em Buenos Aires, dentro de 15 dias, u:n. acôrdo co– mercial e !lnancc!ro pelo prazo de cinco anos - anunciam os clrculos bem informados. Acredita-se qus o acôrdo incl11e as 5egulntes tranea– çõea: "A Italla. poder!\ comrrar, anualmente. 400 m!I toneladas d~ ce– reais, 120 mil toneladas de carne e 100 mil de sementes de linho. Exportará, por sua vez e princi– palmente, automovels. motores, ma– quinArla industrial e textll. Ser-lhe– à aberto um crédito de 350 milhões de peSOG, ao mesmo ~mpo que ob– t~rá l!m emprestlmo de 250 mi– lhões. mEmprego? Afim de auxiliar as pessôas desempregadas e que não podem Jmgar um anuncio, A PBOVINCIA DO PARA' tomou a iniciativa desde o dia 27 de abril, de publicar gratuitamente as suas ofertas, na secção "Anuncios populares,,. A•lm agindo, esta– mos certos de encaminhar para atividades utels numerosas pessôas, homens e m'ltlheres, que ainda não tiveram uma oportunidade. ttmento paternal voltando-nos pa– ra o Conires&'l Mariano que 112 está realizando no Cano.dá e en– viamos ,aos nossos queridos fllhos pala.nas de encorajamento e con~ gratulações, a par de nossa ben– ção. Se é verdade, como se diz quando Jesus entra num lar fa– ze-o com a sun cruz, é tambem ve- 1·idlco que Ele nunca entra num lar sem Maria. Não é a primeira vez que o nome de Maria tem s.ldo honrado, no Canadá. Há. mais ae tres seculo11 que o nome de Ma– ri,a foi dado a um rio, um lago e u a montanha do vosso pais. E' tambem 1 para o adoravel coração ele Maria que estamos falando. Desde os vossos primeiros coloni– rndores se prestou, no Canadá, homenagem a Maria e o grtto de ,uerra cleles era "Ave Puri!slma". 11.fas, ape_i;ar do fervor que tinham P?r Mnria, nunca poderiam ima– e;mar o e5petaculo a. que hoje as– st_ste o C~nadá. Na capital na– cional, milhares de pessoas fa– zem questão de professar, publ!. camente, a sua fé. E' com grande alegria que nós, em nossa peS.!loa nos re);mimos convosco, nessas ce– Jebraçoes, por intermedlo do nosso legado ao Congresso Mariano. Mãe de Deus I Que supremo titulo esse l A divina maternidade é a cha– ve _q~e abre, à fraqueza humana, lnfm1tas riquezas da alma de Ma– r!a. Nada do que foi criado, vi– s1vel ou lnvtslvel, pode comparar– se com Ela, em excelencla poris.so que Ela é a Mãe de Deus. Mas, Quando nasceu o abençoado fruto do seu ventre, não s6 se tornou ª· M~ de Deus, pela ordem fi– ~,ca de. natureza como tambem PP.• la ordem sobrenatural. Enchei vos– sos corações dessM verdades, nes– tes dias de extraord!naria gra– ?!'• que estão começando para vós. .1.enhamos sempre em mente que o coração da Mãe de Deus, cheio de piedade, está pedindo por nós ao seu cuidado, cheio de ansieda~ dade tenha sempre presente que cs olhos da Mãe comum estão sem– P!e fitos nela. Nenhum fato ou circunstancia passa despercebido ao seu cuidado, cheio de anseeda– de. Regoslja!-vos com a Mãe de ~us". S . _Santidade, a seguir, deu ~ bençao apostolica a todos os fieis que estão tomando parte t~as celebrações marianas. "Enxovalhada a honra do Islam,, PARIS, 20 (R.) - O ex-chefe do n,ovlmento revolucionário d08 rlfe– nhos, que talto.ndo à palavra empe– nhada com o goYêrno francês, pro– curou refugio no Egito, em princl– plos de3te mês, to!, ontem, acu~ado, pelo ministro do Exterior, Bldimlt. •·ne haYer enxovalhado a honra do L•.lam". Ab-del-Krlm abandonou o navio que o conduzia à França, depois de 21 anos de exlllo n.a ilha da Reu– nião, deeembarcando no Cairo, para pedir prot~ão ao rei Farouk. Res– pondendo, na Càmf.l,ra dos Deputa– dos, a um dos parlamentares que criticava o govêrno, por ter permi– tido a. fuga, Bidault d~e: "Quando a um homem se permite a mudan– Ç"- de resldencla, por motivos de saú– de, é a honra do Islam que eetâ en– ~ovalhada, ee ele !alta com a pala– vra, e não o goYêr:qo francês". Liberada a exportação de óieo de algodão RIO, 20 (M.) - O Ministro · da Fa– zenda aaslnou portarte. liberando 11 exportação de oleo de caroço de al– godão, um dos principais produtos da economia de Pernambuco, Parai– ba, Rio Grande do Norte • Ceará. tante. ECONOMIA. Na sessão de hoje, o sr. Mario Ramos voltou a falar sobre a eco– nomia e a moéda. Fez longas con– siderações em torno do assunto para justificar um apelo no sen~ tido de ser acelerado o projeto há dias por ele aprese.."ltado defi- 1c!ndo a unidade monetarla.'No de– correr do seu discurso, o represen– tante carioca declarou gue os pro– jetos que apresentou ao Senado são preliminares de outras pro– videncias que deverão ser toma– c]!ts, como a lei bancaria, a cria– çao de uma superintendencia de bancos e autonomia da carteira de crédito agricola e industrial do Banco do Brasil, que deverá trans– formar-se em Banco de Credito E'.lp9tecario, Agrícola e Industrial. Entao teremos arcabouço neces• ·sa~io para se tratar de um pia– neJamento economico. PROJETO SOBRE A PROMOÇAO DE MILITARES Em ligeiras palavras, o senador raulista Euclides Vieira encami– nhou à Mesa um projeto pelo qual os oficiais do Exercito, Marinha e Extinta a intervenção na Manáus Tramways RIO, 20 (M.) - O presidente da República assinou decreto extin– guindo o regime de intervenção fe– deral sob o qual se encontrava The Manaus Tramwaya, da capital ba– ré. Contra-ofensiva dos nacionalistas chineses TIENTSIN, 20 (R.) - Enquan• to as colunas nacionalistas pros– ~eguem em sua contra ofensiva ao longo da. ferrovia Tientsln - Pukow, nova ameaça sm•giu, ho– JE;, do nordeste, onde, ao que se diz, poderosas fqrças comunistas e~táo se concentrando na area car– bonifera de Kaipung, a 86 milhas ao nordeste de Tientsin, ao lon– go da estrada de ferro Petping– Mukden. Combates de proporções ainda não conhecidas parecem te– rem sido feridos, ontem à noite na referida area. Ao mesmo tem~ po anuncia-se que reforços co– J1?Unlstas estão marchando da pro– vmcla de Hopei, para se junta– i em às forças do general Yung. Observadores bem informados dizem estar se tornando eviden– te que o bloqueio economlco dos r,rtncipais centros comerciais do norte da China, tais como Tlent– sii:i e Pelping, é o objetivo preli– nnnar dos comunistas. Apesar das desesperadas tenta– tivas das autoridades ferroviarias para manterem um simulacro dé comunicações, os atos de sabo– tagem contra as linhas recente– mente reparadas estão sendo cons– tatados diariamente, ao mesmo tempo que os comunistas continu– am seus persistentes avanços vi– sando cortar os precarios meios de comunicação que aquelas duas cidades mantem com o interior. Em suas ultimas atividades des– truidoras. os comunistas depreda– ram varios trechos da ferrovia Pelping-Mukden, no coração da região carbonifera. Alem de deter o transporte do carvão, essa ma– nobra está · impedindo a chega– ~ª de cereais da Mandchuria, a– limento de 4,ue depende a nutri– ção das grandes massas de Hopei. Entrementes, na expectativa de um ataque dos marxistas, as defe– sas do porto carbonlfero de Wag Wangoo Tao Clhi estão sendo for– talecidas. de 40 anos i:l.e serviço efetivo, te– rão assegurmia a promoção ao posto imediato e graduaçíi,o subse~ quente. Dito projet.o torna essa. disposição permanente e extenst– va aos oficiais que já tenham pa:,– sado, nM condições acima referi– das. Da ordem do dia constavam a– penas, trabalhos das comissões. E como nada houvesse sobre a mesa foi encerrada a sessão, Serão criadas agências postais economicas em todo o Brasil RIÇ>, 20 (Meridional) - O pre. sidente da Republica submeteu à apreciação do Conselho Superior das Caixas Economlcas Federais a sugestão sobre a criação de a– gencias posta.is eeonomicas. O sr. Edmundo Miranda Jordão, desig– nado relator da ma.teria. prop& fosse remetido seu r.elatorlo ao ministro da Fazenda manifestan– do sua opinião no sentido de ser a sugestão aprovada pelo gover– no federal. A medida é considera– da. de grande alcance à economia nacional, pois a criação de cai– xas postais em todas a.gencias onde bé. correio, no territorio nacional fomentarã e facilita.ré. , em todo o pais, o movimento das contas correntes populares, Salienta, ain– da, que a medida jâ foi posta em pratica, com grande sucesso, em outros países, lncluslvé na. Argen. tlna e no Chile. Acrescenta que, çelo seu relatorio, o ministro da 1''azenda terá elementos suficien– tes para estudar preltminarmente a execução da medida. Afim de elaborar o regulamento a ser a– presentado ao governo, foi desig– IJado o sr. Sola.no Cunha, um dos diretores da Caixa Economica Fe· c!eral. Em meados de agosto a Conferência dos Chanceleres RIO, 20 (MO - Seg·.mdo Informa– ção obtida pelo. reportagem nos clr– culoe dlplomatlcoe, a. Conferência dos Chanceléres deverá realizar-se em meados de agosto. Durante a mesma deverá ser discutido o pacto de de– fesa do hemisfério. Diversos outros assuntos considerados paralel08 ao acôrdo de defeso. mutua e mult!la– teral serão, possivelmente abordados na conferência. Entre esses talvez venha. a eer assina.do o pacto de de– resa polltlca, tncluldo, porém, no plano geral de defesa do hemisfé– rio. Regressou ao Rio o Ministro da Agricultura RIO, 20 (M) - Rearesoou a eata capital o lrt1ni.!ltro da Agricultura, depob de ter esta.do em Patos, no Estado de Minas Gerala, onde foi da.r 1niclo à colheita do trigo sem Irrigação, na estação experimental local. Neeaa reunião, realizou-se all uma mesa redonda em que os téC• n1ç.os e vis1tantes estudaram os pro– blemas rela.clonados à cultura do trt– go, naquela regllio, onde a safra des• te ano alcançar,!, oitenta toneladas. Em média, o rendimento, por hec– tare, att,aJJe mil quilos, enquanto que na Argentina não val além de sete• centos, Aquele diplomata declarou que o convite foi feito pelo presidente Gaspar Dutra e que era e.-.tensi– i;-o à .senhora e senhorita. Truman. Manifestou. outro1111lm, a e11peran– ça de que a viagem fosse realizada breve, embora o pre11!dente Tru. ma.n lhe dissesse nlto poder fi– xar a data exata. · Jà .ro1 .•:essaJt{l.llo pero Sl'. l!.--Ucu- 1 dor comúnista :Agildo Batata, m– des .Figueiredo. Terminou afir- xa,,do-o de agente do lmperialis– manc.o que não será por e~ses n,o· norte-arpericano. Estmnhou meios e processos que se lmplan- que O l'r. Agildo Barata, outrora tarã a ditadura no Brasil. leal 8 dl~ 10 amigo, 11 e t.ransf~r- QUESTAO DE ORDEM masse em difamador gratmto. O 11r. Ezequiel Mendes levantou Perguntou, a certa altura: - uma questão de ordem, para sa- "Comunistas, que fizeste3 de ber da Mesa o que devia fazer A.glldo ? ". Em vários apartes, a afim de que o projeto que diz res~ bancada comunista p_rote1Stou con– peito à. esta.bilidade dos funcionâ• tra as palavras do orador 1 tendo rios do Serviço de Febre Amare• o sr. Carlos Marighel~ pedido que la. volte a.o plenârio. Respondeu o sr. Juraci Magalhaes provas?e o presidente que cabia a-0 orador o que 11f!rmi,.ra. En.tão este •~xibm requerer tal pro,•idêne!a, o órg!l.o oficial da Câmara, que Um porta-voz da Casa Branca declarou: - "O presidente infor• ;nou ao embaixador que tinha sa– tisfação em receber o convite e que esperava Poder fazer a visi– ta ... TRUMAN ACEITOU O CONVITE PARA VISITAR O BRASIL O sr. Pereira da Silva continuou contem a acus_ação. r- seu discurso em defesa do' pro- O sr. Gltceno Alves, en: apa jeto que cria O Serviço de Tu· te, disse que a Câmara c;os De– berculose e Previdência social. putados repelia as ofen~as feitas ao sr Juraci Magalhães. RIO, 20 (Merlcl,ional) - Elegun– co a /1.gencia Redters, anuncia-se, oficialmente, em Washington, que Truman aceitou o eonvlte para, ainda este ano, visitar o Brasil. GRITO DE ALARME Continuando com a palavra, o O sr. Lino Machado falou a representa:qte bahlano falou &ô• respeito do memorial que lhe foi bre a lguaTda<!e entre o PCB e a. remetido pelos intelectuais da URSS a ponto daquele receber !..iga Intelectual Anti-Fascista. E orlentÁção da última. Entregue ao presidente Duint depois de vá.rias considerações, o deputado comunista Carl2s com as quais fez côro o sr. Café Marlghela disse que o orador ~a;<> Filho, dizendo que nlnguem pode seria capaz de provar o que afit• criticar o govêrno sem ser consi- mava. derado comunis~. pediu ao pre• Respondeu o sr. Segada,s Viana.: sidente considerasse lido o me- _ "Não ze precisa p;:ovar cousas morial, porque êle é um grito de evidentes". o projeto da reforma bancária RIO, 20 (M.) - O ministro da Fa– zenda deveril. entregar, alndn. hoje, ào presidente Dutra, o projeto de lei da reforma bancária. alarme contra os golpes que a d'i- Concluiu o sr. Juraci Magalhães datura possa querer dar contra os que a sanha do PCB será contida. direitos humanos. dentro da lei, sem ser preciso apé'• O sr. Domingos Velasco apre- lar para o regime de fôrça. sentou um requerimento de ln- A sessão terminou às dezoito formações sôbre as irregularida- horas. -----------~-- -- T EAS NAÇ s AS George Fielding ELIOT (Copyright dos Dlflrlos Associados) Há profunda ansiedade e uma sombria. tris– teza em LakeSuccess. Homens e mulheres inteiramente devotados aos principios e ideais das Nações Unidas, tendo feito o impossível para fazer da. ONU uma empre– sa vié.vel e assim conservá-la, sentem que a de– claração de Truman sobre a Grecla e a Turquia é uma prova de falta de confiança nas Nações Uni– das, que estão s:mdo ultrapassada.s e, como disse uma dessas infelizes criaturas, abandonadas ao di:sprezo e ao ridlculo do mundo. "O Secretario Geral não foi sequer Informado, quanto mais previamente consultado, sobre a de– claração do Presidente", foi uma das queixas. "A supresa foi completa. para todos nós". O mesmo sentimento se reproduziu rios co– mentários da imprenM em todo o pafs e nas per– guntas que muitos americanos sincera.mente atonltos, que acreditavam nas Nações Unidas como uma solida organização internacional capaz de manter a paz, fazem hoje, em dia como já as fizera um senador tão competente e ponderado quanto o sr. H. Ale– xander Smith, de Nova Jersey. As respostas que têm sido dadas a.s pressas em alguns comentarlos da imprensa dizem que há necessidade de ação pronta e que a ONU não está habilitada. a agir com presteza; que os russos obs– truiriam qualquer providencia que se pretendesse tomar e que a ONU não dispõe de força para apoiar a sua ação, salvo a que for fornecida pelos estados que dela fa.zem parte e, destes só os Es– tados Unidos e a Inglaterra podem exercer uma ação eficiente no Mediterraneo Oriental. Ainda ou– tro dia, eu disse maia ou menos isso e creio que tudo iSlio é verdade. Há, porem, um motivo basico para a proposta do Presidente, que ainda não foi agitado e que de– ve confortar não s6 os corações infelizes de Lake Success, como os muitos americanos ansiosos que desejam vêr mais fortes as Nações Unidas e sen– tem que passar por cima delas n"Qm momento crí– tico 116 servirá para enfraquece-las e não para for– tificft-las. Trata-se simplesmente do seguinte: . As Nações Unidas nunca poderão funcionar como.se deseja., enquanto os lideres do governo so– viêtico aferra.reni à idéia de que poderão conse– guir mais pela obstrução e pela pressão do que pe– la cooperação. Pode-se afirmar categoricamente que a. políti– ca externa dos Elita.dos Unidos tem como princi– pal-- objetivo o estabelecimento de úma paz firme e OW'a, ifl\9a.& ao desenvolVimento du Na- ções Unidas. Com grande certeza, pode-se dizer tambem que é esse o princip:.l objetivo da. pollttoa externa da Inglaterra, Mas os dois governos já se convenceram de que não poderão aproximar-se desse objetivo enquanto (1 governo soviético não quizer compreender que os verdadeiros interesses da União Soviética estão numa cooperaçáo razoa– vel com o resto do mundo. E' ·da maior importancla, portanto, contrariar a politica. soviética de expansão e agressão, dlre• ta e indireta, para convencer os líderes soviéticos de que os Estados Unidos não pretende cingir-se a intermlnavels debátes em assembléias, enquanto o governo vai realizando os seus objetiYos peloa meios que julga mais convenientes. Foi, par conseguinte, no proprlo Interesse das Nações UnidB.$ e da causa da paz internacional or– ganizada de acordo com a Carta, que o Presidente fez as suas propostas. · A sua resolução foi até certo ponto precipita– da pelas repercussões da a.fl! tlva situação interna da Inglaterra n::,. politica inglesa. Um pouco mais de tempo teria permitido uma apresentação mais aceitavel, lncluslvé com uma explicação mais cla– ra dos propositos da nossa política em relação às Nações Unidas. Mas a declaração do Presidente mostra que o governo dos Estados Unidos não es– tá disposto a consentir que as Nações Unidas se vejam diante de uma série de "fatos consumados", como aqueles que tão lo,mentavelmente e com tan– ta frequencla teve de enfrentai· a Liga das Nações. Essa responsabll!cl.ade deve caber por enquanto aos Estados Unidos porque em nenhum outro país do mundo existem recursos economicos ou militares para bloquear efetivamente a pressão soviética, na forma em que se está agora desenvolvendo na Grécia. e na 'iurquia. De certo modo, nenhuma oportunidade pode– ria ser mais bem escolhida do que está, quando o Secretario de Esta.do Marshall se encontra em Mos– cou, podendo entrar em negociações diretas com o generaliss1mo Stalin. Com efeito, o lider soviético te– rá de escolher entre uma ONU ativa e eficiente, na. qual a Rússia terá consideravel e justa influeneia, e um mundo em que o poderio americano será o principal ta.ter de decisão, com exclusão completa dos rUMos. Pode ser que a decisão russa não seja tomada. imediatamente. Os russos padem primeiro experimentar-nos, para vêr até que ponto estamos dis– postos a. sustentar a política anunciada, Mas, no fim, as possibilidades de uma verd'!.deira paz e de uma ONU eficiente serão .muito ; :'J.iores, desde que os r,1tssos compreendam que não puuem mais conseguir e ciue desejam pela força ou por melo de amea– çaB-

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