A Provincia do Pará de 20 de junho de 1947

- - ---"'to mais com a nossa deficiên– «a de recursos. Sol!retudo o serviço de defesa aanJêé.ria, que mesi;no não sendo precário no embarque, deve ser t1.(oraso no desembarque, em be. neficlo dos próprios imigrantes e da populaçíio local que já. tem 'bastantes endemias para se afligir. Os nossos departamentos de saúde, mesmo o S. E. S. P., pre. c.tsariam de tempo para " devido equipamento. Ainda relacionado com os dois ca30S e.cima rEl,{eridos, o Instituto Ajronomico do Norte, publicou, que "a zona bragantina, outrora muito rica, vem gradat!vai:nente te empobrecendo em consequên– cia, única e exclusiva, do desco,.. nh.eclm.ento do problema do solo", e por isso, "a produção de cerea~. e especialmente a do arroz, na região bragant!na, deve se diri. IR?' para. as tel'Tas marginais do Guamá, a exemplo da demons– tração dada no corrente ano pelo I. A. N.". Oerto não é o pobre e 1g:1te>rante caboclo quem deva conliecer o "problema do solo", para não ter m!lior rendimento do seu aspero trabalho de lavoura, buscando as terraa próximas do G1:1amá. Seria pre!erlvel que lhe tives– r;e orientado nisso o Departamen. to da Agricultura do Estado, o Fomento da Produção Vegetal, o própria Instituto Agronomico do Norte, ou serviço público de igual competênci11,, a esperM, como con– c'lue a publicação do I. A. N., que "os vanguardeiros políticos da :-'.Ona bragantlna devam., antes se com:i,enetrar da necessidade de estv.dar JS problemas básicos da 1'!xai;5.o do homem na terra, de mOdo a não haver receio de que RIO - Junho - Nos comenta.. rios sobre a entrada de eatran. geiros no país, em sucessivos ar– tigos nesta coluna, uma preocu– pação tem preponderado : mostrar que a polftica de ingresso fran– co no Brasil ainda seria a me– lhor providencia a tom!'.r. Des– Povoado e pobre, necesi;itado de amparo material do braço, mesmo de milhões d& inpividuos se Isso fo poS/Sivel improvisar, na i~- 9ração está um dos maioTes pro– blem:is braslleJ.ros, pois que o nos. ro E;stado não pode eontinuar nas condições em que se encon– tra n()S6e mundo internacional re. volvido por gravei.: choques de in– teresses imediatos. O caminho que f'.e apresenta é o da solução imi– gratoria por todos os meios e modos que venham a. surgir por– ventura. Depois da presença em 11ossa casa dessa gente importa– tla, cumpre, então, ao governo a mtssij,o ele orientar os seus pa~– rcs, repr~m1.r possiveis excessos e saber aproveitar as energi.as talvez (lJspersas. A grande qt,tes– tl'ío se re5ume em pegar ou t.razer J:cáividuos para povoar os latüun– àios nacionais. Imite-se os Esta– <'o:i Unidos. Estes jamais teme– ram a colaboração do estran– {/'clro. O exemplo é frisante por– on:i eles obriram sem medo as 1~,;:-tns da América do Norte para s_,.:: todos entrassem liwemente. .m a prova que andai·am certos :n:,, sua politica pode _ser con.s– ta tada. na circunstancia do pro– gres.w r6,9ido e colossal re~ista– c1o pela nação. Não foi só o pe– ;-,.)1eo, nem o carvão, foi tam– 'l,m e principalmente o imigran– te, pois que, possuindo em alto grt,a aquelas reservas subterra– neP,s, os Estados Unidos poderiam clc~curar-se da imJ;)Ortação de bra– ço:, Pelo contrar~o, ::i, rn::i. aten– çüo conoe.:itrou-:Je toc1a na po- .mventano ae 1 1 'ranc111na de Miranda Barros - "Informe o escrivão sôbre o al~ado na pe– tição de fls. 6, parte final aSBi– nal !t.da, visto nada constar dos o-at:-0s em· referência a tal ale– gação". -- No oficio sob n . 496, do Imposto de Renda - "N. A. Para os devidos fins". -- Idem. No requeriment,o do dr. Antonio Fereira l"i"aric·o Vista aos nteressados. Escrivã Sarmento: Ação executiva movida por Ma– nuel Augusto Moura contra :Ma– nuel Francisco de Araujo - De– signou o d,la 2 de julho p., às 10,30 horas, para ter lugar a pe– ricia equerida. -- Idem. Inventário de Alni,e– rinda Monteiro Pacheco - Ein declarações fiu_ais. -- Idem. l!:tenta<lo. Requeren– te - Mimosa Bechara. Requerido - Severino Feliciano da Silva - A' escrivã da ação para m•a fa– zer a nece~sá.rla oonclusão. Escrivã.o Pe].!les: ..._.~·.1.~ .L"'l. .LVJ. t::::".i'hlJ.lJ.J.l>U. JUIZO DE DIREITO DA 6.ª VARA - Juiz, dr. Abdias de Ar– ruda. --Do Departamento Estadual de Saúde (solicita pagamento para Raimundo da Silva Barros) (Continúa na s.a pág.) - A' D .D., para pagar. DEPARTAMENTO ESTADUAL DE SAODE Despachos do Diret0r --Do Departamento Estadup.J àe Saúde (oedindo pagamento pa– ra Maria Teodora Mendes Lima) - A' D. D ., para pagar. --Do Departamento Estadual .4e Saúde (solicita entrega de ..• Cr$ 500,00 para o dr . Alvaro Ca– mel!er) - A' D. D., para aten- der, tendo em vista a port:uia n. O sr. Orion Lourelr_o, diretor 16 do Major Governador do Es– geral do D. E. S., proferiu, on- tado. tem, os _;;eguintes despachos. j --Do Departamento Estadual Em oficies : de Saúde (requer entrega de ...• Do Departamento Estadual de l Cr$ 500 00 ao sr. Cesar Nunes dos A'guas, pedindo inspeção de saú- Santos)' - A' D. D., para os de– de em Mam~l Gome~ - Ao vidos fins. SAMS. . --Da Veneravel Ordem Ter- -_-D. D., E. C ., pedlnçlo ins- ceira de s. Francisco (solicita pa– peçao de saude em Armindo Ta- gamento de conta de hospitaliza– mer - Ao SAMS. ção feita à Benvenut-o Pereira --Do _D. M., Pf!dindo inspe- de L!ma) - A' C. E . T. A., çáo de saude e_m Fellpe Damasce- para conferencia e pagamento. no - Encammhe-se o laudo à --Da Assembléia Legislativa repartição requisitante. (solicita pagamento à firma co- --Do D. E. S.P., pedindo ins- mercial "Norbrasil Limitada") - peção de saúde em Sarciete Car- A' D. D., para pagar. doso de Aragão - Encaminhe-se --Da The Western Telegraph as populações abandonads.s à. sua o laudo a Secretar ia Geral do Es- Company Limited (requer paga- própria sorte e ignorancia, emi- tado. _ mento) - A' D. D., oara pagar. grem em busca de qualquer mira. --Do D. E. e., pedindo ins- --Da Pará Telefone co. Ltd. gem, ou procurem e!Il outros cen. peção de saúde em Raimundo (remetendo conta de assi;i.aturas tros, melhor orgamzados, dentro Melquiades c. Araújo - Remeta- telefonlcas) - A' D. D., para de seu próprio F.stado, a felicl- se o laudo à repartição requis!- pagar. dade que não Jncontraram no po- tante. --Da Cocperativa de Consu- bre quinhão de terra em que nas. Em petições : mo dos Servidores Públicos do ceram.". De Oneglia Tabaneli Antunes, Estado (requer cancelamento de Parece-nos que os dados coleta. -renovação de licença para fun- consignação) - A' D. D., para dos pela sua Comissão de Alimen_ l cionamento de farmacia . em Ma- o fim solicitado. tação, a leva de italianos e as no- rabá - A' Sub-Seção de Fisca- --Da Procuradoria Geral do tas fornecidas sôbre terras bra- 1 lização de Medicina e Farmacia. Estado (solicita providencias para gantinas, fornecem elementos a 4 --De Leo Ganhan, requerendo que sejam pagos, em Castanhal, ao Constituinte "para alcançar con-, lícença para instalação de uma adjunto de promotor público, Lau– ciusões que deseja conhecer, cer- farmacia· no bairro de Maram- ro Lopes Cardoso, os vencimentos tamente por não se contentar com bala - A' Sub-Seção de Fiscali- a que tem direito) A' D. D .. soluções infinitivas. zação de Medicina e Farmácia. para providenciar. ta pagamento ae rorneclmentcs) l .a .1a. secçao. rci~-M~l~ -- ···~-~· ~-~~·~ '-">H '<'UlU I nlclpf.o de Curuçá, noventa '90) dia; - Encaminhe-se ao D. S . P., --Marcos Athlas & Cia. - Ao --Re.Ímundo Olavo da S!lva Ara- ele licença, e. contar de 16 de maio para efeito de pagamento. funcionario Otavio França para ujo pára exercer O cargo, em comls- último a 12 de a,gosto próximo 'l"ln- --De D· F - Bastos (solicita ªfsisdtir Me a~e st art' ne st a e na. 2a. s1lo, de oficial de gabinete - padrão clouro · , pagamento de fornecimentos fei- V a o amfes o as medições to- 0 _ do Quadro Unlco, com ci;:ercl- --A normalista Rosa Lima de tcs à C. E. T. A.) - Ao fun- tais e parciais e o corte. cio no Departamento Estadual de Se- Freitas. ocupante do cargo, em co- cionário Torreai, para informar. ---Jaime Benchimol & Cia - 1 ã d 1 t d d 1 --De Adriano Pimentel & Ao funclonarlo Luiz Couto para gurançe. Pública, vago com a exone- m ss. o, e· or en. a ora o ens no Cia. (requer pagamento) _ A' assistir e atestar nesta e na 2a. via ro.çtí.o, a pedido, de Luiz Erclllo Ce.r- prlmv.rlo, padrfo N, do Quadro Uni– Contadoria do Estado, para in- do Manifesto as medições totais e ir.o de Fe.r!a. co, quarenta • cinco < 45 ) dias de !!- formar. parciais e O corte. --Ra!munda S!lva Fonseca. para cença, a contar de 1 de maio ú.ltlmo --De Maria da Gloria Tava- --Empresa Soares S.A. - Di- exercer, em substituição, o cargo de ª 14 de, junho ~rrente. res (requer liquidação de monte- ga o conferente do armazem n. 1. professor de grupo escolar do l!lte- -A normallsta Auta Arruda do pio) _ A' D. D., para !nfor- Em comunicação: rlor - padrão E, do Quadro Unlco, A,naral, ocupante do c~rgo de profas- mação e parecer. --Do arma1.em n. 10 (Vitor cem exerclc!o no grupo escolar de eor de escola Isolada ao Interior, pe.- --De João Bezerra Ramos Cardoso) - A 2a. secção para to- l}ragança, durante o !mped!men1rJ da C:rão D, do Quadro Unlco, lotado n~ (requer pagamento de aluguéis mar conhecimento. respectiva titular 11ormallste. América e~cola do lugar Salva Vida. munlc~:. provenientes da casa onde fun- Em oficies: Ramos Medeiros pio de Jurutl, noventa (90) dias de ciona a escola de Camiranga - --Diretoria da Marinha Mer- Nirtr Matos d~s Santos para exer- l!cença, ª contar de 1 de março •• Vizeu) - A' Contadoria. do Es- cante - Dada baixa no manifesto cer, interinamente, o cargo de pro- P- ª 29 de julho vl nd ºuro. tado, para informar. geral, entregue-se. fes,;or de escola !solada de segunda. --A Alder!na Valente do Cout!, --De Francisco Martins da --Breves -Industrial s. A. - classe - padrão B, do Quadro TTn!- ccupante do cargo de professor 4à Silva solicita pagamento de alu- A la. secção para informar. co, cem exerc!c!o na escola !solada grupo escolar do interior - padr~ guéis) - A' Contadoria do Es- --Inspetoria Regional de Es- do lugar Quilometro 22 de. colon!a E, do Quadro Unlco, com exerclcto tado, para informar. tatistica Municipal; lanetana, munlc!plo de castanhal. 110 grupo esc~lar de Soure, sessen~~ --De Ananias Sabota de Melo --serviço Especial de Saúde vago em virtude de ter sido tornado (BO) dias de Lcença, em prorrogaç-ãq, (remetendo o movimento de ven- Pública - Dada baixa no mani- sem efeito a nomeação de Augusta o. contar de 14 de maio i1lt!mo a 111 das de selo adesivos e de cari- festo geral, entregue-se. Marta Herler. de julho vindouro. dade e vendas e consignações) - Pauta: --A normalista R!soleta Galvão de --A Cristina Costa, lotado no De.• A' Contaídoria do Estado, para --Da Diretoria da Fazenda. Ate.ide para exercer, em substituição, partamente de Agricultura., nov,-ofa a devida conferencia. Pública do Estado do Amazonas O cargo de professor de grupo esco- 190) dias de licença, nos termos d'o --De Anda de Sousa Carva- - A la. secção. lar da capital, padrão o, do Quadro artigo l~0 do C:ecreto-lel n. 3.902, cte lho (requer pagamento de venci- --- --- ----- --- Unlco, durante O Impedimento da 28 de outubro de 1941, comb!ne.~o c..:,fa mentos) - A' Contadoria do Es- Reunião da respectiva. titular Arlete Franco do ~ artigo 26 do decreto-lei n. 3.61.8, tado, para informar. Carmo . CE: 2 de dezembro de 1940, a cont~r --De Tereza Cardoso de Bri- s. de Agronomos --Benedito Bentes Cotta para de 26 de malo último a 23 de agosto to (pede inscrição na Caixa de exercer, Interinamente, 0 cargo de i;róx!m~ vindouro. Montepio) - A' D. D., para in- e Veter1'na'r1·0s motorista., padrão I, do Quadro Uni- -A normallSta. Maria Veloso formação e p&recer. 1\ - --De João Francisco Trinda- Reune-se, hoje, às 15 hora.a, no co, com exerc!cio na Inspetoria Es- 'lout, ocuia~te 1 do cargo d~ prores.- de (requer a sua inscrição na re- local do costume, a Sociedade de tadual de Trânsito do Departamento sor e esco a so-ada do sub rb!o da lação dos funcionários que sã.o Agronomos e Veterinarios do Pa- Estadual de BegÚrança Pública., ve.go capital, padrão E, do Quadro Un!co, pc.gos pela Coletoria Estadual de rá, sob a presidencia do sr. Clau- em virtude da exoneração de Anta- com exe r clc!o nas Escolas Reunidas Salinópolis) - A' D. D., para d!o Danim Marques, para dis- n!o S!berlo de. S!lva. "Raimundo Esplndola", quarenta e informação e par~cer. cussão do plano a ser apresenta- --Angellce. de Are.ujo Gomes pa- cinco < 45 ) dias de licença, a cont9:r --De José Cavalcante de AI- do à Comissão de Organização da ra exercer, interinamente, o cargo de de 12 de junho e. 26 de julho vin• buquerque (solitica percentagens Amazonia, e outros assuntos de, professor de escola. !solada do 1nte- dom-o. _ a que tem direito, proveniente do magna importancia para a vi-1 r10r - padrão D, do Quadro Un!co, -A Genl Marques Freitas, 09· Imposto Unico da Borracha) - da dessa entidade, devendo estar cem exerc!clo na escola isolada da i:ante do cargo de professor de 9rU– A' D. F. T. C., para informar. presentes todos os seus membros. vila de caratateua, munlc!p!o de (Continúa na sexta .,._. ~i!ic~o dseejiº~~vf1~â~~c~~~~s s~~= ~:d:é~~~ :ue:~°ct~º n~ xci:i~c~~~ l E ~- E s o ; º' ~º~e~a d:~rfe~ta~· q~!: 21 ~úmVaJ: ~t~~~~e e~~:n1~~lª e crf~ii. ~~ ,' ~ ~~:u~~!. ~ i~sed~~icv!'n~ dação (aliás adotada pelos p1o- Norte a soma sobe a 35. Agora, _ seus considerandos, se fala da trara.m 165.000 imigrantes, o que ou por tamb~ lgnorancla~-~ neiros) a quantos vinham da rr- que seja registrada pelos anos a! "grande extensão territorial do é extremamente pouco. Foram sejam bem-vindos todos os 1· 1anda, ou de qualquer outra parte contribuição por núme.,o e nac!o- país" e, por este motivo, "é de 56.500 portugueses, apenas; japo. trangeiros que precisem de n , do mundo. Em um século, de nal!dade: de 1904 a 1913. o to- Adernar VIDAL : imprescindível necessidade o po- nese3, 43.300; alemães, 16. 200; Sejam quais forem eles, mais hÔ 1820 a 1930, diga-se mais outra tal subiu a 1.006.000. achàndo-ze ' voamento de seu solo". Portanto, italianos, 10.900; poloneses, 9.300; ou mais amanhã serão todos ' vez, a América do Norte recebeu os portugueses, como sempre, em (Copyright dos "D!ârlos Assoc!adon) como constquenc!a lógica, deve-se e espanhóis, 4.600. O deputado similados pelo genio de no~ cerca de trinta e cinc:o milhões pr!l,1eiro lugar com 384.000, os es_ esperar o intensivo, proveitoso e Dâmaso Rocha participa do pen- caboclo c::i.ladão, cheio de car _, de imigrantes, enquanto que nes- panhóis com 224.000, os ítalianos do seu alto lndice de nascimentos. ! lo escanc,:uamento de toda.s as indispensavel "Incremento da su.a sarnento de que essa. diminuição tar e muito inteligente, senhor se n1e3mo período entraram no com 86~300, os alemães com Os ni_po~brasileiros hoje em dia portas. Que venham os braços de agricultum", foi ocasionada pela. "exaltação de de estilos de vida que se enraf- Brasil ab.::ixo de cinco milhõe;i. 29 . 300, os japoneses com 20.300, fig-uram com cifras que sobem por 1 . todos os quadrantes do universo nacionalismo em diversos países". zam no fundo dos sécul03 nu~ E com uma diferença enorme: além de outras nacionalidades, alguIIl'.ls centenas de milhares. para auxiliar· o angustia"•? espe- Enquanto se põe em destaque Como explicar, porém, que a "cocktail'' de raças mais danado nós somos um país de mendigos, como polo::1esa. lituana, rumena, Não se pocie dizer que a sua cola. 1 taculo das areas brasile~ras ne- o mal que precisa ser reparado Argentina em igual período rece- que se conhece : indio negro e Qu.t! vin d, mais rotinei:a agri- russa, austriaca e belga. boração não tenha sido eficlen- cessitadas de cuidados no plano em beneflc10 da comunidade na- beu gente que representa soma lusitano, primeiramente e depois cultura e de incipiente surto in- No período eeguinte, isto é, de te. Está marcada - e bem mar- da cultura. Uma vez aqui dcn- clonai, por outro lado são cria- quase de um milhão? Os navios misturado com holandês e alemão, dustrial, sem carvão e sem petro- 1314 UJ23, o fluxo imigratorio cada . Além de enorme. muito tro, em nosw territorio. então é dos os maiores obstáculos à imi- que seguem. o rumo do Prata ja.- normandos, italianos e japonês, leo facil, por igual não ocor- enfraqueceu bastante, ficando pe. prospera a colonia japonesa. que cumpre às autoridades o de- gração e colonização, dando-se mais deixaram de tocar os portos russos e ~spanhol, exemplares rendo com os nos:ios irmãos do la metade, desde que penetraram Dona de grandes propriedades. ver de dita.r normas, cumprir leis pasns e tomando providencias do Rio de Janeiro e Santos. E' balcânicos - gente de toda espc– outro lado do continente. A lógica no país ape11as 503.COO, assim dls- Em consequencia da guerra es- inteligentes e exigir por parte dos que se chocam paradoxalmente, que as razões são outras. O ne- cie e que mal algum fez aos nos. recomenda mais liberdade de nos. tribuidos: japoneses, 20.SOO; ita- t,as se encontram arroladas para que vivem e trabalham a consl- com aqueles pontos, aliás, legfti- gócio tem seus fundamentos na sos propositos de afirmação pe– sa parte do que daqueles que lianos, 86.300; alemães, 29.300; _ atender às necessidades 'do fundo deração respeitosa, não se fazen- mos. e gritantes sempre por solu- legislação em vigor - e mais na- rante o globo como naci0nalidade não precisam tanto quanto nós. esp:1nhóis, 94. 7ô0 - e os portu- de indenização. do distinção, antes envolvendo a ção que seja a mais rápida pos- da. Digo: por lá a organização que na hora presente ostenta re– M.as o que vem acontecendo é o queses com um contingente de O japonês é ativo, empreende- todos no mesmo halo de patria sivel. A verdade inconteste é que existente se revela melhor e cer- levos no sabor de hábitos e cos– contrário. 201.200. Salienta-se que o Japão dor e disi::osto para o trabalho engrandecida pela ativa presença não se fez tardar o declin!o das tamente até agora há mais con- tumes em nítidas cores brasileiras. Rigor na burocracia e na sele- começava a crescer no desembar- agrícola, sendo por nós bem co- do nomem vindo de todos os con- entradas em nossos portos abertos forto para os que chegam de O problema da assimllaç:lo depen– ção, eis o lema ridículo no que que de seus filhos do Sol em ter- nhecida a sua capacidade de lt.ta tinentes. Sem esse espirita tal- unicamente para as mercadorias. longe. Enfim de 1940 a 1943 (não de do governo. E' principio a– se refere à imigração. Toleran- ras brasileiras, loc:1lizando-se, e reação : as fazendas que eles vez não seja passivei atingir ao E esse dE;clinio ainda mais se 1 , se sabe, pelo menos não conheço, dministrativo regulado por leis eia extnima e o que, entretanto, preferentemente, entre São Pau- fundaram e cultivaram ali se gráu de adiantamento moral e acentuou de 1943 para cá. Uns qual o movimento registado des- sabias e não as engendradas por recomenda o governo norte-11,me- lo e Paraná, om:!e se tornaram acham oomo primorosos modelos material de que tanto carece1+1os dizem que devido à politica fas- 1 te último ano para o que vem patriotas belicosos - e que se en• ricano - e a diferença existen- elemento, fortes na economia. Já para a agricultura nacional. Rico no fabuloso mundo de amanhã, cista na Europa e na Asia. Polí- de findar em 1946) chegaram oontram vigorando com p!enitu– te antre as duas condutas não nos dois quinquenios set:;uintes, 1 de verdade, o nipônico instalado que se aproxima implacavel. De tica que procurava segurar os na- 37 .100 imigrantes, sendo que os de. Tenha-se em vista o procedi– é demais salientar: um conta., 1924 a J!J33, a imigração aumen- •no Brasil soube amealhar - e marcha batida. Essa conversa de I clonais à terra natal. Outros portugue:;;es em número de 19.800; 1 menta da América do Norte, que c~m a opi.Jencia, podia ter seus· tou pouco, não chegando, toda- dizem os entendidos nas zonas barrar a liberal preocupação que acham que foi tudo devido ao r:orte-a:rrwricanos, 3.500 (nunca elegeu a migração como a pri:1cL luxos na escolhíl,, porém não pen- via, ao limite da cifra verifica- ocupadas por ele se encontram dominou os nossos antepassados período de prospéridade material se constatou este índice de ian- pal fonte de suas preocupaçõ::!s sa nisso (se o imigrante fõr cego, da entre 1S04 e 1913. Ficou em enterrados em garrafas para ·mais começou a aparecer com o na- por que passa:rnm áquela época os ques); japoneses, 7 .070; alemães, sem esmorecimento. O segredo de paralitioo ou de qualquer outro 737.200, deste modo_ distribuida: de dois bilhões de cruzeiros em cionaliGmo irr,plantado em 1921, Estados europeus sob regime de 1. 700; além de outros, entre os seu extraordlnario progresso t:m jeito trazendo dinheiro no bolso, portugueses 233.600; japoneses, papel moeda. As incerteza& do através do decreto n. 4.247, es- ditadura. Mas não resta a menor quais são assinalados, talvez pela participação energica em aprnvé:i• entrá), o mesmo não aconteceu- 110. 000; italianos, 70 . 000; alemães, momento internacional fazem com tabelecendo "restrições policiais e dúvida que, sem pôr na balança primeira vez, os andorrenses com tar o estrangeiro por todos os ri:o– do com o Brasil, que exige até 61.700; espanhóis. 82 . 400; polone. que a cautelosa velhacaria asiá- de natureza médica à entrada de tais circunstancias, foi a nossa a p;teiiença de 1.100 exemplares. cessos recomendave!s. Facl!ita-'.lle folha corrida do individuo, não ses, 33.900; mmenos, 33.400; li- tica guarde no fundo da terra estrangeiros". Quase dez anos de. errada política imigratoria que cõm a legislação de guerra no tudo. Só C:epois de bem segu.~ar tolerando, ainda que portado:- de tuanos, 26. 000, afora grnnde di- aquilo que representa o resultado pois, em c!ezembro de 1930, veio evitou a oontinuidade caudalosa pais brasileiro o clima para o es- a fixação de trinta e cinco milh6os bons cll.pitais, sua livre entracia versldade de elementos etnicos re- de seus suados labores. De qual- outro decreto, o de n. 19.482, fa,- das oorrentes estrangeiras dese- trangeiro se agravou bastante. de imigrantes, conseguidos de 11:;20 nos portos do país. CaGo para presentad::i. em números m:iis mo- quer maneira, por qualquer lado zendo novas limitações sob a ale- josas de fixação no Brasil, lJOr ele Principalmente para os povos de a 1930, é que iniciou a politica de se dizer, como diz o povo em dest:-0s. Somente entre os anos de que se encare essa colonização, gação dEl "entrada des_prdenad_!!," se esforçando com a direta co- emigração que nunca se cansa- adotar relativamente pequenas circunstancias assim : "é de 1908 e J.e-41 entraram no pais cêrca Dão resta clúvida eobro A rcali• õe uruilôa.ntes. Bill ~li o ~ kloor&ção de at4àa iotÇM ~ ram elo IIMilDlQff,r • querer o Bra- condições de entn.da, cnq_ua: :J.to amargar••. Enfim, que fique ano. de 1%.00;) japoneses. A populaçã<' áade de que convem e.os tnteres- safram-~ decretos go'Vém&mép- e dos seus eapftafs tnt.n.,fel'fdbs s,il como segunda pittria. Parttci- que o Bntsll, em igual perbdo, tada a d!i'erença. apenas por cu- asiática, localizada em São Paulo ses coletivos, desde que é !nega- tais de números 20.917 e 22.453, para investimento. Tantas e ta.n- pa.mos de estranho mundo em conseguindo apenas poucos mais :;•iosidaC:e. Vimos já como os re- e em parte! do Paraná, proliferou vel a ener:iia disposta para o tra- ambos imbuídos do detestavel es- tas foram e ainda são as exigen- que os problemas deixaram de ser de quatro milhões, achou que era. feridos cinco milhões de t.nigran. 1 enormemente, aumentando por 1!Jalho, para a produção e para pirita j!ngoista - e que final;nen- elas que o perigoso declinio teria estritamente nacionais. A inter- demais, era muito - e toca, entã,o, tes penetraram em nossa sacie- mane'.ra C,í,'nsider~ cm '6l"tude 1 1:> ~vimento no campo. Sou pe- 'te culminou, em data de 1034, eh! assinalar a& dif-ieuklades em dependencia entra. pelos olhos a negar visto e a exigir set~ção,

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