A Provincia do Pará de 20 de junho de 1947

QUADRA JOANINA m "S"' ao J o Ili li r s• m-~urdBAS" E "CO DÕES" - A TíPICAS DA QUA.D A O Pmhelrense Esporte Clube, ve- na4e. "A nne-ança de w»a s.t • J11a agremiação da víla de Ieora- ;:á••. Os ini&valós eet6o r- · êtçji de ~•. vai promover no s'1.bado prór.tmo, 11.ndas melOdiu, 11, 011rao dÕ ••i.fute– t. nclte, sua iCEta tl::,lca hom,euJI n- lo de Ourô". A' noite de hoje se:rA do a festiva quadra de 840 iilô e realizado o enealo geral, segi:iitto de São Pedro. parte dünaante. Seus salões transfcrmado e,:n au- "FLOR DO CAMPO" - Os mora- tent!ca "roça" eswlio repletos dos. dores da trairesa 1.o!:nae V'alentinas surrl1sos brejeiros das garo'tas 1cora- e suas 1medlaçôes, tein, Ultlm.amente, c!en~,;,l reunidas pelo esforço doa dl- asttstldo qpm prazer às apresenta– utores do "sremlo da estrela bran- çõca do "l"lÍlr do Campo" e seus va– c&" ur1\rde e crepitante t~, quep,os. Um conjunto musical no balõ.:s colorldoa, fogos, elnhAs 1~1oçu corêto situado no centro do r;fer!– nos seus vestidas de chitas aletrree do parque, alesra os vlaltantes. Nas e vistosos, a música ritmada doo "Da- barracrui "Luc{", Vitória e l!iítte, vá– tutas do Ritmo", num repertõrlo ade- rios eio 08 pratOB regionais. qu~~º• aluás, gengtblrras e "mun - "UlBAPURU' " __ J!lm homenagem zá.!I tarão da noitada do olubfl J!der ao diretor da Educação, 0 •1t71ràpt1fo" da antiga e pitoresca vila do PI~ •faré a sua primeira exibição, na nol– nhelro, uma coisa marav!lh~ d•- t~ &! 22 do corrente, no palco do lumbranie e lnesqueclvel. - O. Teatro Variedades, em Nazar~. A ren- RUPOS E PARQlll:4 da detse eapetâr.ulo eeré revertida em Os festejes Joantnos, P beaetlo1o <ta Cal11& Escolar. Oarloa Vi- anlmadlsslmos. Vilrlos grupoi, ~ 03 ensa~os aerals r e.li d tor Pereira vontln'lla empreendendo _ .. e za 01 o, mJl.lores astorços. ;io sentido de n.ente já estão anunelandO ., •eu u~o "aba!ar" de verdade. w~"as primeiras exlblçOffl, na _-1:tELA DALVA" _ Este ano, Ee, ,tO demonstrados os óttmos :nl• como noo outros, o "Estrela Dalva", pen!'>cs de verdal,leiros artlsta:r :regia- ., "bumbilL" querido doe moradores - de. Pedreira, tem M it,pre11entado otl- • ?l::RlQUlTO" - Confoi-me anun- 'mamente, no parque de. avenida 1i'e– c :c.rr ,oc., o "Periquito" UlUm&o.'ào· dro llHranda. No teatrtnho do par– os 1su·paratlv<ld para 11, estréia, i. llllt qu_e a partir de oâbado os i;ti 1 w,e do real !za.da na r1olte de 21 do conen- "T81:l-Tem" e "Caboltno" farão as üJ, no teatro do Parque da AvenÍde. suas primeiras Visitai!. G&nador Lemos, co ma peça denoml- O DlREI'l 1 0 EOFORO Continuaçlío da quarta 13aglnaQ Carta ~rer,atorra vinda de João Pi;ssôa - "D. e A. Cumpra-se". --No rec1uerimento de Cplvis Ji'eri:lra Jc,rge - "D. i... I:Mga, o dr. e. de Oxfãos". F.~crivã Sarmento: t nvf-stigrrçiio de pata.midade. P..l'·'!ue~~nt.e - 011,ta.1:lna Lopes de Melo. Heqnertdo - José F.s,Unun– do Sa.nta Roi;a, - Vista ao aut.or pare. especificar ns provas que deseja. -- Alvará.. &e-l!l'fll!t.ê - Er– cma l\furga.rida da Stl:ve. e Sousa - D!:fel'!U. PE.E.'TóRIA DO Civ"EL - Pre– tor, dr. Oscar da Ottnh& e Mêlb. ~o requerimen~ de Alves. tr– nuos & Oia, - D. e A, Oitem– ~e". EscrMio Ma.ia: Interdito nroibit.ório. ~~­ te - Antonio Dergan. Requ Jtlo .,.... '.Manuel Lopes Pereira. - De– :teriu o pedido de vistoria. F.scrivã Sarmento: Ação executiva lnOVida por Joa– quim ·M:arques Veloso contra J. :{"aulo. de Oliveira - Deslginou o c;iia 25 do corrente, às 10 h<)ras, p?.ra a audiência de insti-u~ e julgamento. ~ - Idem Acão ordináirla mo– ,'ida Por Bichara Jacó contra J'oaquim de Sousa. - ~ndo.u seja not.ificada. a parte que requereu a vfatoria. Escrivão Leão: ~ção executiva ~v~a JX)r Cléa Matos Brito de ~alJlo 1t0ntra Est~r Cerejo - A' nova ,strlbuição. Escri ,fio Pepes: Arrolamento de Herminia. Fer– '.)ira da Gama MalCh'c!' - V...an– u qu~ o escrivão faça a con– clusão devida, -- l'.'.fandando expeqir o nw.n– qado requerido por A&sad Eii:as José Scaff, "PAPAGAIO REAL" - O "Papa- gaio Real" vai exibir-se magestosa– mente, nos salões da Cooperativa. A peça a ser encenada será "Bosque Mal Assombrado", na qual merece clC!!tuque o desempenho de vários componentes. "FESTA NO INTERIOR" - A fami– lia residente à rua. Antonio Barre– to, 637, em re11o.sljo ao mês de São João, promoverá, na noite de 28 do corrente, a uma animada :festa dan– sante, onde não faltarão, por certo, os folguedos apropriados à quadra joanlna. Para essa "festa no lnte– rtor", recebemos gentil CO_!lVlte. Recebemos de seus repre– sentantes neste Estado - O Foto Armando Mendonç,:i. - o numero de maio da "Vida Domestica". O numero de maio, além de farto documentário social de todo o Brasil, traz os mo– delos desenhados especial– mente por Molyneus e Nor– nam Hartnell para S. M. a Rainha Elizapeth e SS. AA. as princesas Elizabeth e IVI:argareth, da Inglaterra, para a viagem à .Afdca. do Sul. A Secção "Muito em Mo– da" marca ma.16 um vitorioso traço na vida do grande ma– gazine" apresentando em 1. 0 Iugsr, J)8ra o Bra81I u ma– ravllhosas criações dos mo– dernos "ateliers", de Nova Iorque e de llol}fwood. (·2~~ Às 1§ e à& 20 hs. - 2 áiliimos dias de CA DE ESTRELAS DOMINGO! Às 9--l4,39-K;Ml-lr8,30--20;30 A nova sensação do bailadol A 88'.t'lU!lLt\ MAIS VERSATIL DA 11.'ELAI ELIT A ----em---- com JAMES ELISON, WALTER CALilTT, OS INIMITAVEIS CO– MICOS FRICK e FX:.ACK - CINCO S!':NSACIONAIS CONJUNTOS COREOGRAFICOS e QUATltO GRANDES ORQUESTRAS DE: HEN- , RY RUSSE, EDDIE LE BARRON, MITLH AYRES e LOU BRING. j UM ESPETACULO VERDADEIRAMENTE DESLUMBRANTE! CAPITULO CVII de Moret ausente. Lathil fez-l~e sinal de que -O sr. conde de Moert, dis– se aproximasse. O suisso ote- ~e ele, conduziu-se como clig– cteceu. no filho de Henrique IV que - Meu amigo, disse-lhe La- e. Sou com efeito esse genti– thil, eis u'a meia-pistola, d'âi- !homem e terei a honra de, me o prazer de responder. s u a volta, apresentar– O suisso pôs o chapéu na lhe meus agradecimentos e mão, o que era sua maneira pôr-me a seu serviço. Eis, de responder. meu amigo, uma o u t r a - Sou um gentilhomem fe- meia-pistola pelo prazer que rido ao qual o sr. conde de Mo- me proporcionais anuncian– ret deu a honra de fazer uma do-me que o sr. conde de Mo– visita durante sua doença e ret houve por bem pensar em que prometeu pagar-lhe a vi- mim. Carregadores para Chall– sita logo que se pudesse pôr de lot, palácio do sr. cardeal. pé. Saio hoje pela primeira Os carregadores voltaram a vez e cumpro minha promessa. seus tirantes e seguiram com Posso ter a honra de ser re- o mesmo passo tomando pela cebido pelo sr. conde ? rua Simon-le-Franc, rua de - O sr. conde de Moret, Maubries, e rua Troussevache, disse o suisso, deixou o palá- para, pela rua de la Ferronne– clo há cinco dias e ninguem rie, ganhar a rua Saint-Hono- sabe onde se encontra. ré. - Nem mesmo Monsenhor? Ora, Q acaso fazia que no - Monsenhor partira na mesmo instante que Lathil, na vespera para seu govêrno de porta do palácio de Montmo– Languedoc. rency dizia a seus carregado- - Estou sem sorte, mas res: "Para Chaillot !", o mar– cumprí minha promeâsa para quês Pisani, que os importan– com o sr. conde e é tudo o que tes acontecimentos que relata– se pode exigir de um homem mos forçaram-nos a perder de honrado. vista, muito bem restabeelcido - Agora, disse o suisso, o sr. co golpe de ei;pada, qúe lhe de– conde de Moret fez, por inter- ra Souscarriêres, para poder médio do pagem Galaor, que dar um passeio, achando que o acompanha, uma recomen- esse primeiro passeio devia ter dação que bem poderia con- oomo fim levar suas desculpas cernir Vossa Senhoria. ao cond~ de Moret, subia por - Qual ? sua vez a uma sege e, depois de - Disse que se um gentllho- ter recomendado a seus carre- mem chamado Etiênne Lathil g.adores que marchassem com se apresentasse no ~aláclo, de- toda precaução devida a um veria ser-lhe fornecido alíinen- doente, termina,va a recomen– to o roupa• OQt ..,_ ter eom estas palavras:,. ~o tratado enfim como um ho- .pa:lâclo de Montmorency". mero de sua confiança e per- Os carregadores que saiam tencente à sua casa. ào palácio de Rambouillet des- Lathil tirou o c~u. ao sr. ~rimi, natumlmente, a rua HOJE - As 20 horas AMANHÃ-Às 14,30 e às 20 hs. j (. ') • r u r u I.J .t'l. A's 20 horas LINDA DARNELL, em ANJO OUDEMONIO? (Imp, atá 10 anos) - com DANA ANDREWS e ALICE FAYE. GUARANI A's 20 horas "0 SOO.TAO DESAPARBCI– rltf• - 5." série; e TURBILHÃO EM ARGELIA J. .l ,::, A's 20 ho~as GAIL PATRICK, no forte drama AS ESCRAVAS I (Im~~té~I~E_:1com' I NANCY KELLY, I POEIRA ! A's 14,30 e às 20 horas 1 "O S~TAO DESAPARli:CI- 1 DO" - e.• sêrte; e OMUNDO I TREMERA' I (lmp. até 14 ano1) - com (Imp. at.6 18 anos) i BÍ\RRY BAUR. cJ ERICH VON HROHEIN-1 S à O J O à • O A's 20 h0!8- - "0 CAPlTAO i ' CAU'llELOSO" ..;... , atê 14 A Olt,lNDII BPOPIUA DO CINEMA! UMA VIBRANT-E a.nos) - com VICTOR MA'l'UltE; e "O MEU B(t MOR• __;_:;___ COPIA NOVA! --- RiEU" - com EDDIE CANTOR, êffiia1 P~uts ~~ER No EMOC!ONANi,: "MUNDO DE SOMBRAS" MATINftlS PARA DOMINGO? IRACEMA: "CABNA.VAL DE 11_5'I'Rli:LA8" - GUARANI: "~NJO OU D&C>Hlq T" e 3." ~e 4e "0 SER'l.'.~O DESAIIARECIDO" - l'PJl)DU.: *O NINHO Dl\. SERPENTE" e 6... série de "0 --- DÉSAPARECIDO" --- DOMINGO, no POPULAR e GlJAKANf: - "NÃO SOU COV ABDE" El\IP-CJONANTE DlUMA, co~ :Q.OBER!Jl LOWERY. NOGUARANt, MAIS "ÇAMõlj:~" - cou,. A.WOJqO . . .tR. INIC1ltNDO A sBÍ!la>áo NO POPllLAR - li." série de "O SBRTAO DE8Aií'ARBCl'DO" e "dARNA.V.O. l>Jil --, !tRELAS" - com BING CROSBY. O NOSSO FOLHE'PJM pelo an~l que ele lhe tinha - f.7ão só acho bastante~ mo;Strado. - Miusas P.orque ainda não . Por sua vez Pi~~i ~bava me Pº-ª80 r naa pernas. EL A ROMANCE msTóRICO DE ALEXANDRE Dl.TMAS Inédito na língua poduguesa -.:'. DII'~ ele tradllfoip ~ reprodução assc,pm!dos à A 1'_,n_d~CJL,1 DO PARA em todo o Estado - Copyright France-Preese · de reconhecer Ba'l,l:W. - Hã. l vel'de.~ ? di - - Adiant'e ! g~ftou a ~us ,Lathtl, e_ a 1rtlda 6 ~ , .c~t;regadores. Nada. tenho com igual para ig,ual. Vamo-nos >esse homem. bater sentací&. Em guarda·; - Sim, mas 1nfe~nte, marquês. À-h ! não tendes ago-: esse homem tem muita cql~ ra vo,ssos três guarda-CQStas e convosco, meu pequeno. Não desafio-vos a ma,ridar dar-mê ,vos movais, gritou aos carre- outro BOli>e de t1JP · pelsj' gadores da sege contrária que costas. ' finh~m o ar de querer obedecer E LatpU tkou da eapada ~ a ordem recebida. Não vos mo- colocou-lhe a ponta. àaitura· Saint-Thomas du Louvre e QJ&se Lathil, como acho mul\o. vai.,, ou "ventre saint-grls", dos olhos de seu a6vei-m1o. r umaram pela rua Saint-Ho- t• por isso 9ue desejo de qttàl- como dizia o rei Henrique IV, Não havia como rec~. um. r,oré, a qual subiram para ga- quer mànelra devôiver~hos um corto-vos as orelhas. circulo já rodeava as áua.s iJe1;. nhar a rua de La Férronne- deles. Os carregadores já tinham le- :ges. E mesmo, já dissemos q\,\e rie. mava por sua enfermidade em vantado a sege mas recoloca- marquês Pisanl era valen~. Resultou dessa dupla mano- vez de faze-lo pbr seu titulo, ram-na sôbre o calçamento. Puxou da espa&I. por sua voo ura que as duas seges cru0a- - Que deseja ? perguntou Os transeuntes atraídos pelo .e a luta começou com t.odas às ram-se à altura da rua da Ar- o marquês fazendo sinal aos barulho começaram a ajuntar- regras da arte. vore Sêca e que o marquês Pi- carregadores de que parassem. se em tomo das duas seges. Enfim, após um eomba.ie ~ sani, preocupado com a ma- - Desejo que queirais me - E eu, se não caminhar- durou quasl cil$> !iUtl !toa, ~ neira pela qual ia desculpar- atender um instante. Tenho des, mandar-vos-ei espancar ra grande d1:ve~ento dos oo'... se com o conde de Moret, não uma velha conta a ajustar por meus criados ! pectadores, um grito ou melhof reconheceu Etienne Lathll, en- convosco, respondeu-llle La- Os carregadores do marquês 'Uma blasfêmia, saiu da sege. quanto que Etienne Lathil, a thU. sacudiram a cabeça. Lathil ace.ba de pregar !l. quem nada preocupava, reco- Depois cltsse a seus caN•• - Preferimos !fflr e§pªn~- braço do adversário à paretfií nheceu facilmente o marquês dorês. . dos, disseram, a ter côrf:ada.s da sege. Pisani. - Depressa, colocai minha as orelhas. - Levai isso em conta, meq Pode-se advinhar o efeito sege lado a lado com a desse Depois, arrancando os tiran- belo marquês, disse Etienne que uma t al visão produziu no gentilhomem e tende cultlado tes, acrescentaram: Lathll, e não esqueçais que ca– irrascivel espadachim. de que as portas fiquem em - Por outra, se VOiSQS crla- da vez que vos encontrar fa'- Deu um grito que fez para- bem face uma da outra. dos vierem, temos com que lhes rei outro tanto. remos carregador~s e pas'$an- Os pprteiros moveram-se em responder. Lathil estava melhor q\~ do a cabeça pela vídraça àber- seus tirantes e transportaram - Bravo, meus amigos,· d1s- pior, pois tinha dado prova CJ:iií ta, exclamou:· .a seg~ de Lathll para o lugar se Lathll vendo que a sorte sua generosidade jogando qua--;' - Eh ! senhor Corcunda ! indicado. estava de seu lado. Eis quatro tro pistolas no calçamento. Talvez o marquês Pisani se - É' aqµi mesmo, senhor ? pistolas para beber à minha Além disso, o marquês Pi- tivesse mostrado mais 1nteli- pe:r;guntarãin. saúôe. Posso dizer-vos meu sani era corcunda e feio. gente não dando a entender - Aqui, perfeitameaMJ, disse poJl}e, chamo-me Etienne La- Certamente tinha errado. que a interpelação era-lhe dl- -Lath!I. Ah ! t~M. enqull;nto qµe d~afio vos- Tomou seu partido. rigida, mas t !nha de tal ma- Essa exclama ão foi a.z:.ran- so ma-Fquês corcunda a dizer - Ao palácio de Rambouil- neii a ettnelel'õl;: de ,_ -.. M -~••• · . let, disse Pisanl. cundês que seu primeiro mo- arfa que tlri&. em se acQ:ar fa- - Alt P mlseravel P excla- - A' Challlot, disse Etleruie v1mento foi de tambem passar ce a face com o marquês des- mou Pisan1. Áinda não achas Lathil. a cabeça pela , portinhola de conhecido, do qua} somente o ;bastante os dois golpes de es– sua sege pru:a vêr quem o cha• •..;ttulo Ih~ tinha. sido ~~~~ ~ dei ?

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