A Provincia do Pará 18 de Junho de 1947

Em junho o VI Congresso da Caixa Econômica RIO, 17 (M,) - O ministro da F&– zcnda acaba de designar o dia 16 de julho próximo para a Instalação, nesta capital. do VI Congresso da Caixa Econômica Federal. Para pre– sidir o certame designou o sr. Cor- 1·êa e Castro o presidente do Conse– lhG Supremo das Caixas, u. Lui'.l: Ro– c'.clfo Miranda. Novo embaixador O sr. Café Filho lê, então, um jornal de 1945, onde o sr. Góis Monteir,J declara que o movimen– to de 193i teve, como causa, a in– tentona de 1935, porque a sua opinião e~i;, de que a Constituição de 1934 r,ão oferecia, ao govêrno, a segurança das instituições de– mocrática::, Criticou o caso de es– tarem mH!tares sendo nomeados para lugares dos civis P. pergun– ta se se tr:ata de novo golpe. Ter– minou dizendo que devemos de– fender a:: instituições democráti– cas e que os deputados não de– vem ser e,omo os representantes mllttares de 1937. Acrescentou ser este o seu jogo, um jogo que visa def:mder a democracia. &m~ricano ATROCIDADES O sr. Flôres da Cunha leu um na Argentina telegrama chegado da fronteira de Mato Grosso, histo,:ando as \VASHINGT<?N, 17 (R eu- atrocidade~ praticadas por Morí- \. U l.lUO ,1-f"-J.O. L >V.l.al -J.C-1,.1. 'C,.LIOV.:.·v"' ._.i::.->f4 'l:i4"-- gencia, a med!C:a da Câmara dos Re– presentantes elimina a posslbll!dade de uma redução de impostos, na e.tua! legislatura. Aliás, a votação re– gistada na Câmara elimina a possi– b1lldade do Senado manifestar-se sôbre a não validade do veto de Tru– man. Deseja demitir-se o presidente da Itália ROMA. 17 (Por John Talbot, ela ReutérsJ - O presidente da Republica, de Nicola provocou grande expectativa ao anunciar que deseja demitir-se. Tal declara– ção teria sido feit'3. a de Gaspe– ri, depois de haver de Nicola as– sinado o decreto que prorroga a Assembléia Constituinte até 31 de dezembro. governo pe1a propr1a organizttÇao dos pa:::,tidos, que são nacionais. Mas, o P.S.D., que apoiou e le– vou o sr. Dutra ao poder, nunca deixou, no momento oportuno, de estar em defesa do governo. E como lider do partido, rebateu as acusações do senador gaúcho, sem, entretanto. descer aos ataqúes pessoais. Esse introito ao discurso de res– posta, do senador Ivo d'Aquino, foi feito, conforme declarou ele, para responder a certas criticas surgidas na imprensa e rr..esmo no Senado, de que não havia mani– festado maior entusiasmo, na de– fesa do governo, face aos comen– tarios feitos pelo ex-ditador. UNIAO PARA A SOLUÇAO DOS PROBLEMAS Aparteando-o, nessa altura, o sr. bandona-lo para plantarem algo– dão. E a grande riqueza do Bra– sil foi impiedosamente sacrificada porque o lavrador verificara que aquela riqueza representava, para ele, um onus, que o levaria à rui– na. O algodão, por sua vez, foi financiado de forma a permitir ,i, especulação. São Paulo plantou laranja. Veio a guerra. a impossi– bilidade de exportar. O governo deveria, então, adequirir a produ– ção e distribui-la ainda que de graça. Entretanto, o lavrador foi abandonado e hoje vemos, em São Paulo, as laranjas irem desapa– recendo pelo desespero do lavra– dor. Com a borracha, a exemplo do que ocorreu na guerra passada, a miseria voltou a rondar a porta daqueles que se internaram nas selvas, em busca do latex. NAO E' CONTRA O FINANCIAMENTO tcrs) - O presidente Truman no- 1 nio-o D!" que o~ correspondentes me.?U J~mes Bruce, homem de ne- l de"' uma -õcgência- telegráfica cons– gcc1cs ao estado de Marlland, pa- tataram não haver em Càpitan ra o posr.o clc embaixador em Bue- 1 • • nos Aires em substituição ao sr. 1Bad?, uma casa habitada, pois os George Messermith, que renunciou I morminguistas, rnquearam e quei– recen. ·temen.te . o governo argenti- j maram a., hab1taçoes, roubando os 110 anunciou, sabado passado, o velhos e violentando os menores. seu "agreement". Pergunto,1 até quando o govêrno Os partidos da esquerda gosta– riam que o presidente resigua~se, pois o fato poderia ser interpreta– do cerno um protesto contra a vi– da da Assembléia Constituinte ou como falta de confiança no atual governo de de Gasperi. Getulio Vargas disse que, em seu primeiro discurso, conclamara a união geral, para a solução dos problemas nacionais, porque já se perdera muito tempo em discus- A, essa altura, o senador Aloi– sões politicas. Devíamos deixar sio Carvalho indaga do orador se os fatos passados e examinar a é contra o financiamento do algo– situação economica do país. dão e do café. O sr. Ivo d'Aquino Indagou, então, do senador Ivo responde não ser contra o finan– d'Aquino, se o governo ia finan- ciamente, mas acha que ele tem ciar a carnaúba, se ia auxiliar os sido mal feito, não atingindo o risicultores gaúchos, amparar a fim colimado. Contra o que se in– industria .textil alagoana, que se surgiu, num país sub-alimentado, acha em crise, ajudar as classes foi contra a queima do café. produto~as de São Paulo. Se o ~i- o sr. Getulio Vargas aparteia zer, ter~ seu aplauso e, para is- 1 e pergunta, então, porque o go– S?, de~eJava saber quais a~ pro- ve:mo não adquiria os bois de Ma– videncias que o governo iria to- to Grosso. E o orador responde mar, porque de~sa resr,,osta depen- não ser 0 mesmo caso. Surgem, ao d_erm pronunciar ou não outro mesmo tempo, outros apartes, so– d1scurso. bressaindo-se o do sr. Artur San– onflito Ee 1fark SULLIVAN (Copyright dos Diários Associados) NOVA YORK, via rádio - CONTR:ADIÇõES DO r~nos agrícolas, o senhor Truman pediu ao secreta– .., , ·.1.~tuii(iAl'L Periodicamente o presidente Truman I no de Agr!c~ltura, Anders::m, que 1~euna u~na conf~– tâz· exortação em prol da baixa dos preços. _Mas, rencia q?s d~rigentes de º,1;"g~mzaçoes agncolas ~ais com igual frequência, embora sem a solemdade C?mo a Na~10nal Gran_ge , Juntamente com os m~– aas declarações presidenciais, surgem ações gover- t1tu~os publ!cos e partic1:1Iares que empres~am d1- ' nmentais que impedem o abaixamento dos preço$. nheiro como as companhias de seguro e o · Federal ~~a durante o mês de abril, aliás, repetidas vá- Reserve Board ". . r , 5 VP.Zes depois éra uma nota da Secretaria. de I Quando o secretario Andersen reumr essa gen– • ; ricu~tura. Dizlá: , te., terá de respoJ:?,der_ a uma pe~gunta emb_araçosa: _ _, .. o Departamento de Agricultura dos _Esta~os co~_o podem os mst1tutos particulares ex1tar, por Unidos, anunciou que foram tomada~ providencias m1ciati~a espontanea, que su1:1am os preç::is das ter– para sustar o declinio dos preços mimmos dos _pro- ras agncol~s! quando o prol)no secretario Andersen, autos de leite liquido, em quatro mercados do Nor- por ato of1Cial, com o a9010 d? governo, eonserva deste os novos preços entrarão em vigor no altos preços dos produtos agncolas? Quando u1;1 ctecorrrer de maio e junho. _ " . homem, paga um alto prcç:i por uma !azenda, ~• No mesmo sentido é a versao, dada_p~la Umte_d ordmanamente, lJoraue pode obter um preço. cor– :Press" de uma declaração do secretario de Agri- raspondentement~ alto pelr.s produtos que cultiva e culturâ, Cliton P. Ancterson, a 3 de maio, em v~nde; e <;>s atuais prnços C.cs pndutos. agro-pecua– Schoharie, no Estado ne Nova York ,onde falou r1os lhe sao agora ofwialmente ga~:1nt1d(?S pelo go– numa reunião do Comité Democrático Cio Condado verno. Ele supoe que o governo conomuara a manter de SChoharie: "Os planos pedem aumento ~o pre- esses preços. . . do leite das fazendas, conforme a estaçao, um Outro ~to do p~e~wente Tru~an, em o~tro ra- A SITUAÇAO ATUAL O sr. Ivo d'Aquino passou a ana lisar os topices do discurso d::i sr. Getulio Vargas, depois de afirmar que a situação atual não é senão o fruto da falta de providencias dos governos passados. Discordou, sobre a doutrina economica, com a citação de economistas nacionais e estrangeiros e depois abordou o problema inflacionista, em tese, com novas citações. Declarou que não iria resoonder a todos os to– picos do discurso do senador gaú– cho, primeiro, porque já respon– dera alguns, nos apartes que d s– ra ao sr. Getulio Vargas e segun– do, porqt:e outros pontos foram substancialmente respondidos pe– lo senador Vitorino Freire, não desejando, portanto, voltar a eles. f começar a primeiro de julho e outro a primei- mo de a_tiv1dade, vai ae encontro as ,exortaçoes para ro de outubro". a reduçao de preços. Faz m1s dez drns,. numa ;,1,~11- AS CLASSES PRODUTORAS NAÇAO COMPRA OUTROS ALIMENTOS sagem ao Con~.resso rprovando o proJeco de lei de Quanto ao crédito pecuário, a- AEvit b t amento do leite que o Departa- porta a porta ' de mstava com o. Con!sr~sso para firmou que o governo não desam- ar O _ara e " • d li , s que aumenta~se o padrao do salano mm1mo, queé parou os pecuaristas, tanto que no mente de Agricultura chama su 5t a.r O ec mo no fixado por lei aprovado há dez anos atrás. Agora o congresso corre um projeto ati– preço:;, é o que pratica o Departamento com outras padrão é 40 centavos de dolar por hora. O sr. Tru- nente ao assunto. espécies de alimento. Durante a pr!mavéra êle com- man pediu que fosse elevado para 65 centavos. Depois de ler os comentarias prou batatas, galinhas e ovos, com o objetivo es- RESULTADO DA ELEVAQAO DE SALAltiúS da imprensa paulista mestrando peclfico e confessado de impedir a queda dos pre- Como P,reços das I?erc:1do,nas, saber s~ uma ta- os fatores que criaram a espe- . Quando a muitas outr~ formas de alimento, xa de salano é demas'.ado baix~ e.º que e u:na ta- culacão, acentuou que O gover- ços direMva política que cha- xa alta, é uma das mais contr::nertidas questoes hu- no n·ão abandonou as class:,s pro- o governo segue uma manas. Nisso não penetra este artigo. O fato econo- dutoras e continua atendendo às ma "sustentar o preço" • . mica é que, se a taxa de um salario mínimo é au- suas necessidades, dentro das me- O que aqui se diz escusa d!s~ut1r Be os preços mentada, haverá tendencia de subirem todas as ta- d!das possíveis. dos produtos agro-pecuar!os se. Justificam com os xas de salario de todos os niveis. E outro fato. eco- o lider da maioria passou à preços que os lavradores sao obrigados a pagar pelo nomice é que o aumento nas taxas de salano sorna apreciação geral sobre a economia que compraram, inclusivé ferramentas agricolas _e o custo de favricação das mercadorias mais alto do brasileira, criticando a falta de outros produtos que entram no custo de produçao que seria sem esse aumento. planificação economica e o erro dos generos alimenticios. Em qualq~er ramo de ati- Quando o presidente Truman exorta em prol _da das soluções improvisadas. vidade, saber se um preço é ~emasiado alto e qual baixa ctos preços e, ao mesmo tempo, reclama ma10r éo justo preço de uma das mais controvertidas 9ues- salario mínimo e impede que caiam os produtos tões humanas. Este artigo trata somente d~ discre- agrícola~: e generos alimenticios, o seu pé esquerdo panela entre as ações governamentais que impedem movimenta-se, desajeitadamente ,em direção contra a queda dos preços dos alim~ntos e as repetidas ria ao se:u pé direito. exortações do presidente Truman no seneido da r:- Se a administração pública abandonasse a sua dução dos preços. diretiva c'e "sustar o declínio" dos_ preços ~os prC?- nustra a discrepancia, de maneira clamorosa, -a dutos agrfoolas e generos alimentic10s_ e, assim, ba1- oonvenção de uma conferencia, a 9 de junho, pelo xasse o c1:.sto _da vida, o sr. Truman nao s~ ver_la as– presidente da República, para evitar o aumento dos sim contr;,ng1do a elevar a taxa do salano mmimo, J)reços dos terrenos de cultivo agricola. O sr. Tru- nem sentF,r!a o alarma que_ o leva a exortar a redu– à'Ían diz-se "profundamente Impressionado" com a çáo de preços ds mercadonas em geral._ ~udo se re– elevação 4!{Ue alcançou o preço das terras de lavra. solveria pnr si mesmo. E o que se. segmr!;a havia de Elevou-se em 12 por cento durante o ano que ter- ser o resultado ~a~ forç~s ni:t~rais, e nao um erro minou em 1. 0 de março, e o aumento total sobre o atribuível ,à admm1st:açao publica. Se a ,consequen– nlvel de antes da guerra (1935-39) é de 92 por eia fosse t·ma reduçao geral nos pre_ços; seria i~so cento. um prazer para o povo e para a saude economica Para evitar futuros aumentos no preço dos ter- nacional. O CASO DO CAFE' O caso do café é típico - dis– se ele - po!s com a politica de valorização permitiu-se que ou– tros países pudessem incrementar a cultura da rubicea e conquis– tar mercados. Relembra a queima do café, feita pelo Brasil e diz não compreender tal política em um país sub-alimentado. Conside– ra, mesmo. a queima, como um crime social pois o goyerno de_via aproveitar o excesso e distribm-lo pelas zonas pobres. E de tal sorte tem sido erronea a política do financiamento do café que os la– vradores chegam à decisão de a- tos, referente à situação do mate e das madeiras. O debate transfe– re-se a esse terreno, com numera– r-os 2-partes. Enquanto o sr. Artur Santos in– siste na critica severa aos Ins– titutos do Mate e do Pinho, o sr. d' Aquino defende-os com vigor. Sua o,ação foi :Interrompida nessa altura, pelo presidente, que advertia estar esgotado o tempo de que dispunha. Na nroxima s,ssão o sr, Ivo d' AquinÕ concluirá sua oração. O PROZETO PARA OS EXAMES DA ESCOLA NAVAL RIO, 17 (Meridional) - Hoje, na ordem do dia do Senado, en– kou cm discussão a proposição que estabelece o projeto especi– al para os exames da Escola Na– val. O assunto agitou vivamente os debates, sobretudo pela forte oposição feita pelo sr. Alo!sio de Carvalho. contra o projeto ~ con– tra os parEceres das Comissoes de Educacão e Cultura e das Forças Armadas. Sucessivamente ocuparam a tri– buna cs i;rs. Artur Santos, defen– dendo sua emenda, oue ambas as comissões julgaram dever ser ob– jeto de um projeto em separado; e o sr. Aloisio Carvalho, contra a proposição e todas as emendas, sob o fundamento de que o pro– jeto não visa melhorar o ensino, ~enão favorecer a um grupo de a- lunos. . O sr. Mario Ramos msnifesta"– se de acôrdo com o sr. Aloislo de Carvalho. O sr. Atilio Vivacqua defendeu a emenda de autoria do sr. Carlos Saboia. Finalmente o presidente poz em votação a proposição, artigo por artigo e, ao anunciar a aprovação· do primeiro, o sr. Ribeiro Gonçal– ves pediu verificação da votação. Não havia número legal. A ses– são prossegiu ~.ecretamente, para discussão do parecer da Comis– são de Relações Exteriores, Fôbre a nomeação do sr. Lacer Gala– go para o cargo de embaixador na Bélgica. Mas, ainda por falta de número, foi encerrada em seguida, :1 V UC UUlU fy!ADRID, 17 (AP) - O go– vêrno do caudilho Franco está preparando um decreto que será publicado dentro em bre– ve. destinado a esclarecer e ampliar os termos em que se processará o referendum de 16 de julho, sôbre a lei de suces– são. Espera-se que o decreto propicie, especificamente, a disseminação de informações sôbre a lei de sucessão e o seu significado. Aparentemente há grande interesse, da parte dos círculos governamentais, no sentido de se saber as varias interpretações que o povo dará aos acontecimentos posterio– res à aprovação da lei. Jul– ga-se que alguns serão de opi– nião que a aprovação da lei significará a volta imediata de don Juan, pretendente do trono, enquanto outros acred!– tam que a mesma barrar-lhe-a, para sempre. a reconquista do cétro. Governará o rei ou um regente Não há indícios de que o novo decreto permitirá qualquer li– berdade aos elementos da opo– sição quanto a fazerem rest__ri– ções à lei e suas declaraçoes de que Franco será o chefe do Estado espanhol; que, conso– ante essa lei, a Espanha tor– nar-se-à "reinado" e de que o sucessor do ditador será o rei ou um regente. O decreto po– derá tambem, definir mais cla– ramente a elegibilidade dos e– leitores, especialmente ~e mi– lhares de pessôas que ora se encontram sob liberdade con– dicional ou de palavra, depois de condenadas, p elas côrtes militares de Franco por cri– mes politicos. Impedidos de decolar dois aviões da "Aerovias" RIO, 17 (M.) - No momento em que cte1,eriam decolar, na manhã, de hoje, do!s ap:;,relhos da "Aerovias Biasll". toram os mesmos impedidos c1~ faze-1'.l em virtude de uma or– c18m emanada do Departamento de Aeronáutica Civil. Investigando os r.,otivos dessa decisão, apurou a re– portagem que a mesma decorria de um decre.to , do presidente da Repú– blica, estabelecendo o aumento de tr1rl!as aéreas que está sendo cobra– do, re!,ularmente, pelas emprêsas de transporte, com exceção da Aerovlas, Hoje, o DAC, por determinação de seu diretor, resolveu examinar as passagens. verificando a irregulari– dade na cobrança dessas taxas e suspendeu a autorização para o vôo de dois aparelhos dessa companhia, Falando à reportagem, o sr. Cesar Grilo, diretor do DAC, con!lrmou a r.,edlda adotada, salientando que a Aerovlas, ·'num processo pou~o re– comendavel de concorrencia comer– cial, achou de bom alvitre não cu,m– prlr o que dispõe o ato govername::i– t<,l". Acrescentou que, aseim sendo, nada mais cabia senão proibir, aos aparelhos da Aerovias, a utilização das pistas, até que sejam cobradas as tarifas regulamentare~. Esclare– ceu, ClUI, tendo 1/,ldo cientificado elos prejulzos que a ;medida esM. ocasio– nando aos passageiros prontos para embarque, autorizou a liberação dos dois aparelhos, ficando a Aero– vla responsavel pela in!raçt>o. tre os 001s governantes, aurmou o sr. José Américo: - "Através de telegramas e recados, o sr. Man– gabeira tt:m demonstrado o dese– jo e a preocupação de manter li– gação ccrn a UDN, interessando– se pela elttivação dos compromis– sos assumidos pelo nosso partido. Os ent,moimentos que acaba . de ter com o presidente Dutra fo– ram, apenas. a continuação das conversaç,ões anteriores, dentro da linha por êle seguida. Essa a tendência e orientação do gover– nador bahiano e que êle fixou em seu discurso. Na vérdade, o pre– sidente da República e o gover– nador d<t Bahia examinaram, jun– tos, a si~uação geral, face aos fatos ultimamente ocorridos. Isso, porém, uão significa o afast1.– mento do sr. Mangabeira da UDN, da qual, acredito, êle não se des– ligará". NAO CONFIAM OS PARLA– MENTARISTAS E?.'[ SEUS ARGUMENTOS RIO, 17 (M) - As informa– ções proc·edentes de Porto Alegre, anuncianc;o que o PL e o PTB solicitaram à Mesa da Assem– bléia no Rio Grande do Sul con– sultasse o procurador geral da Repúbli::.t sõbre a cqpst!tucionali– dade ou não dos dispositivos par~ lamentaristas puseram em alvo– roço os meios politicos e jur!di– cos desta capital. A opinião é, de que a Mesa não póde encaminhar a proposta das bancadas do PL e ·do PTB, nos termos em que foi apresentada, porisso que o judi– ciário não é orgão consultivo ou opinativo, devendo seus pareceres concretizarem-se por melo de sentenças, mediante provocação das partes. E' este o pensamen– to, dent,e outros, do deputado Paulo Sarazate. da UDN cearen– se, que con.sidera as ocorrências de Porto Alegre como subversão da ordem jurídica, já que os partidos contrários às emendas parlamentaristas poderão recor– rer para o judiciário e orgão jul– gador, em forma de consulta. Dis– se que a titude do FL e do PTB demonstra, cabalmente, a insegu– rança em que se senteni os pll.r– lamenta;i&tas, que não conf!r,.m nos argumentos que êles próprios cmpreg-.m. NAO SERA MODIFICADO O HINO NACIONAL RIO, l'/ (M) - Não será n:o– dificada a letra do hino D,,_ac10- nal brasileiro. O députado A"Ure– liano Leite, da UDN paulista, na sessão da Comissão de Educc.ção e Culturc. da Câmara, apresentou seu parecer favoravel à manu– tenção, "in totum", dos versos e ê.a meloci!a que compõem, atual– mente, e; hino nacional. Em seu parecer, cue foi aprovado, o re– lator referiu-se às três correntes existenteJ: uma pedia a substi– tuição do verso "Deitado eterna– mente em berço esplendido" por "Erguido eternamente em gesto ;;-·ã; PCB~··p;~;~d~- a- ;ot;r~o desembargador Nogueira dc:;J~-e– zou 03 e.'.Y1bac[0S. acentmmdu que o TSE cumprira seu deve"·• es[:;o– tando no caso, a sua compctep– cia. Cumpre agora a outras insti– tuições cumprirem o seu A,.:;res– centou que ao TSE caberia a apreciaçáo do caso se instaurado fosse n'Jl'u processo, quando e2:• t§.-0 o Trihunal teria amplitude para o Julgamento. Desprezava, por!srn, :JS embargos. O julgamen– to foi ad,:1do porque o qesembar– gac:or 1':cç.1a Lagôa pediu vista do i~_~_~cc- ~ -""{ . REÜE.:: 1 -r:E DO RECINTO A BANCA DA DA UDN •;Ef.::;BNSE FORTALEZA, 17 (1\'!.1 - A b.1n- cada udeniHa retiro 1 1-:..::, ont:om, do recinr,o da Assemo:; ·o. e:11 si– nal de protesto contrn e r-?que– rimento do lider do PSD Valter Cc.valcanti solici~ando c'i::;:iensa. de public;-;ção, no "Diàri~ Ç)fi– clal" d:i projeto da Const1tu.1çao e d1soeu· a de interstícios, por 48 horas. O lider da UDN, Perilo Teixeira verberou o que cl-amou "coação;, ao seu pa1·ticlo, pols re– tirando 0~ prazos estipulados pelo regimento im;erno, os constituin– tes não podiam fazer ~s emen– das redaclvnais que o texto recla– mava. S.1'b1.mdo que a maioria es– tava ali para aprovar o rnqueri• mento e' porque o consid~ra.sse in• sultuoso a bancada udenista re– tirava-s~ para não participar da votação. O requerimento fCJi apro• vado pe!.u PSD e pe:.o PS?. NO úEARA O IV.i:IN:::t,TRO DA EDUCAQAO FORTALEZA, 17 <M, - En• contra-sJ nesta can\Hü o ni.ü1is– tro da Educação. (1ue roi recebido por altas autoridades e l::om"ma• geado com um ban1uete no Ideal Clube. FalaPdo à reporta::,em da "Mcridio1 .r.al " o sr. Clen1ente T-:Ia..– ria;i d!s;e que veio ao Crnrá a convite do ;mvernador afim de !naugur u a-s escolas 1'urai::. E acrezcentou: - "0 Cearé, marcou um grande tento, com a inaugu– racão ar.tes c~e qualquer Estado, co· mÓ.ior conjunto de escolas ru– rais - 2:i. Ppribso, tive especial atu: ~,"o ,_;-,. vi..- 1:1-tugurar, pec– .~o;">ln".eD:,-. a,.., r t:J" cr i.das escolas e posso iníormttr que, dentro de pouco tempo, o Ceará terá mais citenta estabc,ecimentcs do gêne– ro, como prêmio dos esforços de– -;envolviao~ pelas autoridades lo– cais", Prnmeteu evidar esforços em favor da criação da Uni~zr: sidade do Ceará. O sr Ivfa,nam seguiu, h<.je, para o interior do Estado, <1,compannado cio gover– nador e demais autoridades, ~fim de inau 6 urar as referidas escolas. A PAC1FICAÇAO DA POLíTICA PAULISTA SAO PAULO, n (M) - Pela "Cruzeiro de Sul" regresrnu, hoje, do Rio o deputado Mart.in~:.'..l Di– giero 'da bancaúa do F;::ri na Constit'unte estadual Int~r,::: :a - (Continúa na 6.ª pãg,) Precisa de um E p go? Afim de auxiliRr as pessôas desempregadas e que não podetn pagar wn anuncio, A PROVINCIA DO PARA' tomou a iniciativa desde o dia 27 de abril, de publicar gratuitamente as suas ofertas, na 8ecção "Anuncios populares". Assim agindo, esta– mos certos de encaminhar para tltividades uteis numerosas pessôas, homens e mulheres, que ainda não tiveram uma oportunidade.

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