A Provincia do Pará 18 de Junho de 1947

:..=wwww - S:EXS PAGlNAS -•w_,,...,,.,,_.........,,""""_,,.....,..,,,..; PltlliE}: 6-f &,iO l _;~DOR: ANTONIO LEMOS - 0rgao dos "Diários A-,sociactos" - FUN.1..M. .U..., ~M l87ó ANO LXXI BEL{;:M-PARA - QTJART..\-FEIRA, 18 DE JUNHO DE 1947 NUM. 14.868 E 'RESISTIREMOS MAISATROCIDADESDO A PRESSÃO DITADOR PARAGlJAIO TOTALITARIA' Defende Truman a política do seu govêrno . PRINCETON, New .Jersey, 17 (AP) - O presidente Truman declarou, hoje, aos jornalistas na Universidade de Princet.on, que as pequenas e fracas nações "talvez não possam se opôr à usurpação ou às pressões do t.otalitarlsmo" se os Estados Unidos revelarem'. sintomas de fraqueza. A oração do. presidente foi pwnunc!ada, hoJe, durante as cerimônias da comemor"ção do 200. 0 aniversá– rio da fundação da Universidade e constil.Uu, principalmente, um &,rgume1,to em favor da adoção do treinament.o militar universal, nos Estados Unidos. A LIDERANÇA MORAL DEVE SER PROTEGIDA PELA FORÇA "Embora estejamos contxlbuin– do, genemsa e honestamente, fri– oou Trumnn, nenhuma nação tem o dlreit.o óe estabelecer normas e diretrlze, para o mundo. Isto é uma tarefa. para todas as nações realizarem juntas. As nações amantes di;, paz só poderão fazer pequenos progressos, na direção de um , mundo estavel, no qual todos .JS povos sejam livres, para trilhar o seu próprio destino à sua prónria maneira, a não 'ser que sua liderança moral seja pro– tegida pela fôrça. A fraqueza, de nossa p,i.rte, fará com que as pe– quenas nações acreditem que es– tamos renunciando à nossa posi– ção no mundo. Pareceria, a esses paises, qut não desejamos cum– prir norc:-as promessas, de auxi– liarmos as nações livres e inde– pendent.?s a manterem suas liber– dades e reconstruirem sua econo– mia sol.i,pada pela guerra. Em tal aim.osfer~. de incerteza, essas na– .ções não roderiam resistir à pres– são ou interferência do t.otalita– rismo. Não devemos deixar de– samparadas as nações amlg s". -··----------- Homenageado o diretor do DNT RIO, 17 (Meridional) - Reallzou– !:e a homenagem ao sr. Alirlo Sales Coelho, diretor geral do Departamen– V" Nacll'lnal do Trabalho. Durante o àgap~ falaram dlnrsos oradores, ln– clu,;!vé l tr.n o Trabalho. lil". O sr. Flôres da Cunha pergunta até quando o govêrno brasileiro ficará de braços cruzados - O sr. Café Filho diz que o seu jogo é o da democracia RIO, 1'7 <M) - Reuniu-se, hoje. a Câmara, sob a presidência cto sr. Samuel Duarte. Abertos os trabalhos. às 14,05, retificara;n a ata os srs Crépori Franco e Carlos Pint.o. Do. expediente, constou u'a mensagem presidencial, pedindo a reorgamzação do corpo diplomá- tico. . . brasileiro ficará de braços cruza- O sr:..Getúllo _Moura leu um dos, vende esses atentados prati– memor1a1 do Movimento Unifica- cactos contra o~ nossos patricios dor d~s Funcioná.rios Públicos. Acha que deve., ser tomada uma: que tra.a _r~os func1onárlos trans- atitude imediata. feridos e oemltl~os e~. virtude de O sr. Toledo Piza requereu fosse suas conv1cções 1deolog1cas e ape- publicado, no "Diário do Congres– lou parn <, presidente Dutra, no rn", um artigo constante de uma sent!do J? proceder ao exame das revli;ta cccnômica sôbre casas po- dem11isões e das tram;!erênc_las, pula!·es. ' com ab~1tut.o respelt.o aos direitos Na orJem do dia, o sr. Oscar ndquirl.IC "~ Carneiro defendeu o projet.o que O er. L.crbert Levf falou ~ res- prorroga a morat-0ria para os pe– peito da c...onfusa situação existen- cuaristas. o sr. Erasmo Gaertner te na praça, em virtude das im- secundou-o e apresentou um re– portaçõe; e exportações. E apre- querimrnt.o de informações, pe– sent.ou um requerimento ao mi- dindo ao Executivo diga quais as nis~ro d~ Fazenda, sôbre as pro- instruç'.íes expedidas pela direção videnc~a" tomadas acêrca das do Banco do Brasil a suas agên– ~estrlçoes __ às Importações. suge- éias do· interior, no sentido de rindo m:-,_n1das afim de evitar que executar a cobrança das dividas a confusao se agrave. dos pecua.rlstas. Este projeto foi O GAL. GóIS E' UM IMPLI- aprovado. CADO NO GOLPE DE 37 J----------- 0 sr. Café Filho volt.ou a falar a respeito dos acontecimentos de 1937, dizendo que o senador Góis Monteiro. em sua última entre– vista, disse que fez "o jogo do deputado Café Filho". E afirma que não rnbe como se póde cha– mar de jogo o fato de se falar sóbre a h!itória de 1937. Adianta que vem fazendo advertências à Câmara, no sentido de não se produzir ,i, farça, da mesma ma– neira que na vez passada. Enten– de que os acontecimentos de 1937 foram dos mais graves da nossa hi~Lória, porque suprimiram as instl',11ições democráticas e es– tabeleceram, no Brasil, o longo período da ditadura. Agora. quan– do o pais volta ao regime regular, é um dos implicados no movimen– to de 1937, que vem procurando Os governistas ataram Juan Caballero RIO, 17 <Meridional) Des- pachos de Ponta Porá revelam que foi iniciado o ataque dos go– vernistas à cidade de Pe<lro Juan Caballero, em poder dos rebeldes e que a luta prossegue com incri– vel violencia. Adiantam que al– gumas balas caíram em Ponta Po– rãt ferindo um operaria. ----- Não foi invalidado o veto de Truman justificai:- O golpe. WASHINGTON, 17 (R.) _ A CA- Apart--::a:.do o ·r. egreiros Fal- :nara dos Representantes não pôde ção, refe-e-se, a inda, à subser- invalidar· o veto do presidente Tru– vlência da Cámara passada e man ao projeto de lei que reduzia apela para o orador no sentido de quatro blllões de dolares, os lm– de não cc11tinuar errÍ suas consi- postos Internos dos Estados Unidos e de.:-ações acêrca do fr. Góis Mon- que fõra aprovado pelo congreeso. A cetro, em virtude de ter êle sido votação foi de 268 em favor da ln– eleito pelo povo, senador da Re- validação e 137 pró-veto. V!stú os P9bllca., acrescentando que tam- partidários da redução dos Impostos l - 1t,n n i:ii~irl~ +~ r1o __ ., ~• __ ____ UAPOSI Sob o regime de Iicênça prévia a importação de borracha O SR. O. J\·1ANGABEIRA MANTERA' OS COMPROMISSOS COM A U.D.N. RIO, 17 (M) - Consideran– do os lnconvenfentes que a– carretaria, para a economia e produção nacionais, a livre importação de borracha, os mi n!stros da Fazenda e do Ex– terior resolveram submeter ao regime de llcença prévia a importação de borracha natu– ral, de qualquer tipo ou qua– lidade, sob qualquer forma. FAVORÁVEL A FRANÇA INVERIDICA A NOTíCI A AO PLANO MARSHAI.1L DE SEU AF ASTA~!Er:TO GAR.A.NTIAS PARA A. PAZ NO MUNDO Significado dos acordos culturais na aproximação dos povos LONDRES. 17 (R.) - Falan>'.10 por ocasião do banquete anual da so– ciedade Anglo-Brasileira, o embaixa– dor Moniz de Aragão declarou, re– !erindo-se ao acôrdo cultural recen– t~mente assinado entre a Grã-Breta– nha e o Brasil: "Esse acôrdo serve para reafirmar, com o pleno poder (Continúa na sexta pagina) PARIS, 17 (R.) - Ao descer do avião que o trouxe a esta capital, Bevin declarou: - "Milhões de pessôas, neste conti– nente, sofreram as consequências da guerra nazista e da in– va:.i:o, Os países foram libertados pela coragem e qualidade dus :-:oldados e do~ movimentos dt> resistência. Esses milhões de pcssôas têm o direito agora, de almejar um padrão de vi– <l::t decente, mas não podemos esperar mais. O govêrno nGrte-americano teve a amabilidade de su– gerir que a Europa indique suas necessidades e inicie seus planos. E expressou qu"' está disposto a auxiliá-la. O govêrno de Sua Majestade acei>tou essa oferta. Propo– nw s discutir os meios para conseguir esse fim, com. a espe– rança de que o resultado d~stas atividades possibilitem a de– \':Jluçào da prosperidade e da felicidade, bem como da paz, à Europa". Interrogado sôbre se todas as nações européias seriam convidadas a parifoip:i, d.'.) plano Marshall, respondeu; sor– rimh: - "Espero que sim". A FRANÇA APOIA O PLANO MARSHALL O ap':io da França a_o ~lano Marshall foi indicado, hoje, pelo presidente da Repubbca, sr. Auriol, ao falar no ban– qm~te da Associação do~ Correspondentes Estrangeiros em Paris. "A França deve acolhe-lo com entusiasmo e seguir, re– solutamente, o caminho proposto", disse Auricl. ---------------- t a , de 1 1 • SI li RESPONDE A VARGil.S FRANCO N~lO O SR. IVO DE AQUINO D E I X :\ R Ã Def~ndido no Senado, mais uma vez, o o G o VER No governo do general Dutra RIO, 17 (Meridional) - O Senado voltou a ouvir. hoje a pala– vra do sr. Ivo d'Aqulno, em resposta ao último disc.urso do sena.- Previsões sobre o resultado do "O discurso do governador da Bahia é cfa:ro'~, diz o sr. Jurací Magalhães RIO, 17 <M) - A reportagem ouviu 0 sr. Jurací Ua'.""'.llh.l:s. a propósit.o de sua excursão ao vale do S§.o P:::i.ncisco, 11:-)::·iJanh:! '1(0 o presidente Dutra, e dê!e ouviu, inicialmente. - "A via -,r.: foi fl,,s mais auspiciosa e permitiu uma demor,da troca de - imp:-c2s.:ies Bôl>r~ a região, entre o presidente da Repú:. 0 Uca e 03 rovernadores da Bahia, Alagôas, Paraíba. Ser- - glpe e o ir-terventor de Pernam- esplendido', ,·~r,:'J e'.;te da auto· l:i. buco, al-~m de muitos parlamen- do general Libera to Bittencourt: tMes, todos sinceramente interes- outra pediE. a mudança total da sados no plano de realizações do letra do hino; e finalmente. a ú 1 - São Fran·;isco. O combate à ma- tima, mais numerosa, l'J.t!a- 0 e !ária está sendo feito em toda a pela manrten'.:ão da at,wJ lsti:a. regilw dn São Francisco e in- AJM:EAC.i~DA /1. ELEICAO T'O tensifica-:-se-á cada vez mais, GO ITERNADOR GOIAKO com a Cistribuição de reméd!ôs e RIO, 17 II\!) - 'Em sua f.'.':~são asslstênc 1-.. médica contínua" Re- de hoje e, TSE deu prcvirn:m~o feriu-se à visita feita à cachoeira a v&rios rPcur::os do F:::D de de Pa:11-:> A!omo, aeentuii,ndo, Goiás, 1r.ar :.dando anula; a ,·otr> - com tristeza, que acredita, tam- ,;ão de ,rnmernsas secções '1::iq~,.J~ bém. que foi por todos inaprovei- Estado, crr, virtude de tc,·r.-11 par– tada, até agora, à riqueza natu- t!cipado 6as mesas eleitorai~. t·m– ral da ,:ona, capaz de promover o clonários C.:emissiveis "acl D·1t·.·m... renasci!'nento econômico da lmen- Com essa d;;cis,:10, poderá fica:: sa região brasileira. Em seguida, e,meaçaúa a eleição do governador reportou-se aos entendimentos Coimbr:1 B1 1eno. política entre os srs Dut~a e EM:PO:-S8l)D'.')8 OS NOVOS Mangabeira, afirmando· - "E:se AU:G.i.,TARES DO PREFEITO entepdimtnto, entre o presidente CARIOCA da Repúbiica e o governador da RIO. 17 1Jl.il - Perante o ge- Bahia, fo; o mais cordial. D1:vo ne!'al Mznoes de Morais e out."P.S aludir à. prnpalada saída do sr. altas a117oridades, empossaram-se, Otávio Mangabeira, da UDN, hoje. :is ~eg,1i!'!1es auxLlares; do pa.ra afil'.tnar rião ter essa histó- novo p:-e~eito e.o Distrito Fe,:e– rla qua!quer fundamento. Não h:i ral: sec:-ct:irio r;a::ticular. Arí La– cenário melhor para servir ao cena; serid:>.~io do rrefei':o. Gil– pais do 1i,ue o nosso pujante p:u- berto Marinho: rncretário da Via– tido. O i,r. Mangabeira dese)a 11, ção, fl.manàlr.o Carvalho· ~s::;-e:;:~• preservaç~o da vida democratica rio de Finanças. J::>;;é Lira Fi'.llo; e- à solt1çii.o dos problemas do · secretário da Educação e o:,ltu• povo. O âi&currn do sr. Ma;:igabe!- ra, Clovis Ivl::>nteiro; secreti:•io do ra é claro e dispensa traduções e Interior e Seguranca Públi.ca, comentários. A Bahia nlw falta- Murilo L:w1ador; oficia\ de G9bi– ré. ao pn.sidente, na pre:::ervação nete, Borg:a A:meida. Ccntl:1··,"'á das instituiçpes, bem coir.o no no ::;'.!11 posto. o sr. E~Eor e-: .,:o, encaminhamento e solução dos ~zc:ettrt) da A:;ri:::u!tun, ela ~:i.s- problema.s administrativos". ra~.u adm:ni::t,r,::b. L:1·· -, l'.10 A OPINIAO DO SR. JOSJl: foi (:colhido o c;ecrrtii.,'::1 t'., C::ú- AM1:RICO de e A~sistê!1cla. Prosseguc:n, ca- RIO, 17 (M) _ Abordado pela trctantu oi. entendimentos r.esse reportagem, o sr. José Américo :::entido. a.firmou já haver conversado com DESPRE:C.ADOS OS EMBARGOS o sr. Jurací Magalhães, sôbre 03 DO "3[~. BARRETO PINTO entendl!, 1ent.os realizados entre os R.IO , 1, (M/ -:- O des~m..i.11·- srs. Dutra e 1: e.ng! lbeira, durante 1 ~_a.~?.r :!~s~~::~~º:;~º ...:!tgu!:r~. r~-

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0