A Provincia do Pará 15 de Junho de 1947

Jl:l. não lhe bMtava deformarem o magnifico plano rle conjunto, com dois monstrengos, que vêm tendo diversas serventias e ali estão construindo outro pàra fins comerciais. Era um dos raros iardins rte paisagem cio Brasil, é nenhum outro tão lindo, com ondulações gramadas e águas correntes tu– fos de árvores em simetria e 'aça– fates de flôres nas orlas de am– plos caminhos e clareiras bati– das de sol, curvas e quedas de linhas disfarçadas em pavilhões, estatuas e carramanchões, ofere– cendo uma perspectivl\ que, de qualquer an3ulo, o observador dL Visara cada uma das partes e o todo. num crescente agrado do espir!to. Instalações próprlàs, de luz, lgua, arejamento e sanitárloll, oompletavam o logradouro, digno de uma capital progressista. O atu al prefeito, com o seu pro_ grama de urbanismo, que está dando n0va feição aos jardins da cidade, tem ânimo bastante para 1'$nover os trambolhos encrava– <1,ps no da Praça da. ltepúbltca, ci<irno de outras, e o ptlblico pa– raense não regateará apoio e l\Plausos às prciv!tlências de res– tnuração dos seus encantadore3 jârdlns. O pessoal que resta nesse de– partamento municipal, é de not.o– tla competência e dedicação. mas m carênciil. de recursos suflc1en– tés à extensão dos seus serviços. Tudo quanto a Prefeitura pro– mover para sanear e embelezar a nossa capital, està tão justificado E e comporta largo auxilio do ano de valorização econômica Amazônia, nem só por ser isso, necessário a. sua população. co!no pelas condições privilegie.das de lnlém, para turismo, que é cul– tum e remuneradora indústria. Porta da Amazônia, ou de vas– ta. região brasileira e de paises vizinhos, e escala de grande trá– C go inter-continental, a capital paraense responde por um alto destino, que não devemos des– inerecer. Dois rios ainda. não tiveram o aeu historiador, pois muito há que dizer das esperanças, dos de– eenganos e das misérias que suas iguas vêm assistindo, desde que o homem, tido como civilizado, começou a percorrê-los. Referi– mo-nos ao Tocantins e ao Ara– guaia. Vale lembrar, que até o pri– meiro dos grandes evangelizado– res cristã.os que honram a histó– ria, da catequese no Brasil - P adre Antonio Vieira. foi preso no ano de 1659, no local onde está hoje a cidade de Cametá e trans– portado para Lisbôa, acusado, entre outros fatos, do inconcebi– vel crime de defender os judeus. Essa :foi uma das injustiças ini– ciais desde que se pretendeu olhar o direito humano nessas longinquas terras. Daquela época aos nossos dias, - a política, o banditismo, a inte– ligência ou sorte, dão assunto para algumas páginas cap;i.zes de cele– brizar o escritor feliz que fixar a odisséia das grandezas e mt:-é– a!as do Tocantins-,\raguait'I. !>or{r.11, busc.'.'!mOJ ante:, !átos l'.onômicoi., vis.imos apenas co– ..,-Yar co:"'1 os que podem no mo- 41ento minorar de algum modo a !IQrte dos párias que habitam as regiões magnificas dos rios ci– tados. J:\ se contam em mais de algu– mas centenas de anos, que das 1e1 960, ae 11-12-1938. -- Idem. Ação ordinária mo– vida pelo Moinho Inglês contra o SNAPP. Designou o dia 24 do corrente, às 16 horas, para a au– diêricia de 1nstru~âo e julgamen– to. feitas as diligencias da lei. JUIZO DE DIREITO DA TER– CEIRA VARA - Juiz - Dt. Sadi Montenêgro Duarte. F.scrlvão Lobato : Testamento de Deollnda do car– mo Vieira. Mandou cumprir o diê– posto no artigo 528 do Código de Processo Civil. Escrivão Leão : Renovação de contrato. A. - José Chagas de Oliveira. R. - Leontlna Gomes Ribeiro. "Ao au– tor, nos têrmos do artigo 202, do Código de Proce!SO Civil". Escrivão Maia : No requerimel)to de Perfuma– rias Phebo, Ltda.. ''N. A.. Con– cluscs". ~crlvã. Sarmento : Ação crdinárla movida por dona Maria Leopoldina Lobato de Mi– randa Castro e eeu marido contra A. Leão & Cla.. Mandou que os autos ~l,\bam à. Instância Supe– rior, Independente de traslado e de novas intimações. J t1 I Z O OE DIREITO DA QUARTA VAltA - JUil': - Dr. João Tertullê.no de Almeida L!ns. Mandando ftlzer os registos pe– dido11 por João Caetano dos San– tos, 1Iermeneg!ldo 'Pereira da .Pai– xão, Ricardo Lopes Matias, Fran– cisco Rodrigues de Oliveiro., Rai– munda ~unes de Araujo, Emídio F'ernandes, ltairnundo Nascimen– to, João Costa da Sltva, Guilher– mina l:i'erreira, Mànoel Satlro de Oliveira, Adelaide Ribeiro, Antô– nio Pinheiro da Costa, Enéas Araújo do Carmo, Francisco Soa– res Sampaio, Rosa Amélia de Ca1·valho, Osvaldo Almeida dos Anjos, Ismael!no Gomes dos San– tos, José Francii;co de Brito, An– tônio Gonç:ilves do~ Santos e An– tônio Franco Pereira. DffiETORlA DO FORUM - Diretor - Dr. João 'rertul!âno de Almeida L!ns. Trc.micriçlo no :fl.egisto dê Imó– veis. Requerente - Severino !'e– liciàno da Silva. Deferiu. --No requerimento do dr. Pe- e~- Economtcos dem de pagamento para. Carmen dos Santos Corrêa) - A' D. D. Realizasse, hoje, às 9 horas, no para atendér em termo!!. Palácio do Comércio, a sessão --Do Depa,rtamenl!o de Edu– mensal, pübllca, da Sociedade Pa- i:â.cãó e cultura _ (Solicita._ pa– raense de Estudos Econômicos. na gamento para Inês cavalcarite qual será. lida a conferênclà ~bre Pereira) _ A' D. D. para aten– aspsctos da política econômica do dimento em época devida. Brasil, trabalho da. autoria do k --Do Departamento de Educa– major Omar Emir Chaves, do ção e Cultura _ (Solicita paga– Exército Nacional e profe11sor da mento para Ma.ria Luiza. Oouti• Escola de Estado Maior, ilà Oap!- nho 8 nta. Maria de Sousa Ro– tai da República. drlgues) _ ~• D. D. para aten- Além dessa conferência, de dlmento em época oportuna. grande utilidade social contempo- --Da Coletoria de s. Caetano rânea, a Sociedade tomará. conhe- _ (Trànsferencia de professora) cimento dos seguintes aasuntOl!: _ A' D. D. para os devidos fins . 1 - Mls$ão Econômicã da .Grã --Do Departamento de Obra~. Bretanha ao Bra~il. Seu Mntacto Te1Tas e Viação _ ( Solicita pa– com a s. P. E. E.. gamenro para. Augusto Martins) II - Sugestões aõbre o regime _ A' D. D. para pa.gar. de terras no Pará, trabalho do sr. 1 --Da coletoria Estadual dé F\ Ferreira de Mélo. . 1 Iga.rapé-Miri - (BoUdta levan– III - "O 811Stema Fortuguêi", tament.o de dep-011it.oi - A' D. F : estudo da autoria do banqueiro sr. T e para Informar. Eduardo Maiâ Franco, do Recife. ·__ . na Procuradoria Geral do IV -:- Programa da ~xpansão Estado _ (8ollcita· pa,amento dos comercial entre a Aµ1azol:).ia e o vencimentos do Prornoto~ de Alen– Nordeiste, com escritórios em Re- qucrl _ A' n. D. para prov!n- ci!e e Fortaleza. . denciar. V - A Sociedade e o Banco da --Do Departn.mento Estadual Borracha ·~ eorréspondência tele- de saúde - (Solicita pa,;amento grlifloa com o dr. Firmo t>utra. de medicâmento fomectclos à d. VI - Com!s~ão de plane.lamen- E T A > --A' c . E. T . A. para to da economia da. Amazônia - efetuar pa~amento. Sua próxima chegada a Belém. --Dó Departament,o de Edu- VII - Missão da Associação Oo- caçllo e c ultura - (Comunicando merctal do Amazõnas aos Estados dest,mação de Ilta Maria de Bou– Unidos. Visita a S. P. E. E.. sa Rodrit:n1es para secretária do VllI - O futuro ministre da llrllOO escolar de Alta.mira - A' Economia Nacional e o ante-prô- n. D. para as devldns anotações. jéto paraense no Congresso de Economia. IX - Intercâmbio mercantll entre a Amazônia, o Nordeste e Portugal. X - Oitavo centenârio da to– mada de Lisbôa aos mouros. Agra– decimentos do sr. cônsúi portu~ guês. ~t - Mci.nlféllto ela A&e<Mlaqão Brasileira de Munlcipiôs aos co:M– tltuintes dos :Gstâdos. Xtt - '.Projéto do deputado Alufzio Ferreira à. planificação da economia dé. Amal!Õnla. XIII - A .novo. Con.stituiçil I Brasileira e os seus postulados cconôrniccs, segundo o senador Alvaro Adolfo. Para a reunião de hoje, não hâ convites c~pecials. Pela suspensão das pe– nas de morte na Espanha BUENOS AIRES, 14 (R) - 0$ ferrovlarios argént!nos pediram a intervenção da chancelaria argen– tina junto ao governo espanhol para que sejà suspensa a execução das penãs de morte ultimamente proferidas por tribunais militares tià Espanha. O Congresso dos fer– rov!Brlos resolveu ta.mbem apelar pà.ra que cessem a.s barbaridades praticadas pelo góverno de Fran– co . O Congreeeo manifestou-se a– inde. fa.vorave1. ll:JlH, :.1:.1 e ill,J, A solução que vejo para. a si– tuação critica em que se debate .º planeta é à volta à manobra que operou Roosevelt, em 1934, na fase ainda agudissima da depressão. Departamento de Edticaçlío e CultU1'a Despachos de ontem o diretor Geral do Deputa~ mento de Educação e ,Cultura, proferiu os segu!nte1 despachos, ontem: Em. petições: - ·-De Aurora de Miranda Baia - Como requer. - ·-De V"áldelirla P . de Azeve- do Ribeiro - A sub-diretoria téc~ nica, -De Hilda Moreira Lopes A sub-diretoria técnica. --De Laudlonor de Sousa Ooê- lho - A 2a. secção. . --t>e Laudlonor de Sousa Coê– lho - A. diretoria do G. E. do Mosqueiro para informar. --De Maria de Lõurdes Fran– ça - A inspeção de Sallde. --De A\lrora Belem de Mace– do - A sub-diretoria técnlcá. --De João Bezerra Ramos - A 2a. secção para informar. --De Sebastião Barbosa de Vasconcel011 - A 2a. secção pa– ra Informar. Em ofielos: Da Pre!eiturà. Municipal do Ca– pim - A suJl-.dl.retorla técnica. --Do lnstit\ito Paraense de Educação - A 2a. eecção. -Do D. E. e. - A 29.. RC· r.ão . - ·- · Do B. O . E . - A 2a. aec!- ção. . --Do Gabinete do Governador - Ciente , à 2a. 15ecção. --Circ. 22 - S. O. E. - Bai- xe-se Portaria. ~Circ. G. E. de Anhangà - Ciente. Arquive-se. --C~~D. O. T. V. -M– quive-se. --Olrc. O. E. Camilo Salgado - A secção de estatlstlca. -Circ. D. E. S. - Arquive-se. --Circ. O. E. de Abaetetuba - Oficie-se à nova Dlreto:rla. --,De Alfreào da snva ~ arr!– ga, requerendo certidão d.o tempo de serviço prestado no DES - Com.o pede, ao Chefe do Expe– diente para mandar certificar. --De Felipa Neny de Sousa, pedindo Inspeção de saüde para efeito de licença-repouso - Ao S .A.M.S. --De Maria Aparecida Cava– lheiro Bri:tala, professora pública do Estado de S. Paulo, requeren– do inspeção de saúde para efeito de licença - Entregue-se o lau– do mediante recibo. --De Wadi Gomé Cham1é, de Lucla l.V...aria de Assunção e An– dré Sarés, projetos de constru– ção. --De ncordo com o parecer da 8. 8. E 8. aprovado. resolva-se a Prefeitura Municipal de Belem EM OFICIOS ---Do D. E. e. pedindo inspe– cão de saúde em Ana Coelho das Neves, Ae;ostlnha Nascimento, Adella Cardoso, Benedita de Lima Barras, Carmem dos Santos P. Corrêa, Georgete Nascimento de Oliveira, orazílda Braga Wander– Iey, Ii'rancl!ca Bcdrigues Alves, H!ldebradina Ana dos Santos, Yeda Léll. Siqueira, Julieta Sea– bra. Lustoea, Lucy Cardoso Do– mingues, Maria Nazaré Figueira, Neusa Correia Silva, Odete M:.atas Palheta e Raimunda Nancy Coim– bra - Remeta-se as laudas á re– partição requisitante. -Do D. E. c. pedindo inspe– ção de salltie em Raimundo Dario de Azevedo, Mlquelina Pires da cunha, Ana Melamir Atalde do_ O presidente da C. Economica conferenciou com o ~vemador O sr. Renato Franco, presiden– te da Caixa Econômica Federal do Pará, esteve pela manhã · de ontem, em Palé.clo, conferencian– do com o Governador Moura Car– valho. res ae l'Tnnça - A' s. A. M. S. DEPARTAMENTO DE EDUCA_ ÇAO E CULTTJRA Despachos proferidos O direto~ do Departamento de Educação e Cultura profe:!u, on– tem, os seguintes despachos : Em ofícios: Da P. M. de Belém - A' Sub– Diretoria Técnica. --Da P. M. do Capim - Ci– ente. Arquive-se. --Da p. M. do Capim - A' comissão encarregada. --Da Escola Reuni.da Pr!nce– za Isabel - A' 2.ª i,ecção. --De Maria R. da Cn.nha do Rosário - A' Irumetor1a Escolar. --Do Museu Paraense E . Qo_ eldi - Arquive-se. -Do c. E. P . o. - Arqui– ve-se. --Da P, M . do Capim - A' sub-d!retor!a técnica. --D'<l s. a. E. - A' 2.ª sec– ção. . --Do G. E. Paulino de Brito - A' secção de estatlshlca. -Do a. E. da Vigia - A' secção de estatística. --Do O . E. Benjamin Cons– tant - A' 2. 8 secção. - ·-Do G. E. Prof. Anésia - A' Inspetoria Escolar. --Da S. a . E. - A' sub– diretoria técnica. --Do Instituto Paraense de Educação - Ao sr. Administrador do T. da Paz. -Do G. E. dr . Freitas - A' 2.ª secçã.o. -Do e. E . P . e . - Arqui– ve-se . - - Da P. M. de Mojú - A' comissão encarre,ada . --Do G. E . de Ponta de Pe– dras - A' 2.ª 8eC9ão, Em Petições : De Maria Ambroslna. Andr - de do Carmo - A' sub-diretoria técnica. -.De Oscarina Pereira dos Santos - A' sub-diret-Orla técnica. --De Isabel Moraes Mendes - Encaminhe-se. - - De Dulclnéa da Costa Al- ves - A' inspeção de saúde. --De Tracy Brito Rodrigues - Concedo 15 dias. ele - ce.peando petiçio n. 1MII Rodolfo Alves Barre.du, oom auUOI - Ao D. 8, P. -Departamento Batadual de ..,ü• dE' - capee.ndo petlç&o n. 1313 4- sontino Lima e suva, com mu~ - Ao · o. s. P. pan. o p1'VC'tlN de aposentadoria. - -Departamento de Bduoaoio • cultura - Ce.peando ()flclo D. 142• 1202 da Prefeitura Muitlolpal de MO• Jú. com e.nexos - Zn eamlnbe-ae e.o -~r. Prefeito dei MoJ\l, com a declara• ç O que a profeasora Jaudlra Hen– derson da Silva leciona o J(dmero cer• to de alunes e à profe1111ora Indicada não existe -rnp. -Departamento de Bducaçlo • cultura - Ce.peando carta da ·Anto• r.lo Gondlm Llns, oom anexos - Ar• qul\'e-se. -Departamento de ~ucaof,o • cultura - (Cap. pet. n. 1513 de ze– r.oba de Brito Maneo Plexa, em (lue i,ede eels meses de licença - Ane• xo. - 1 Laudo Medico ao D. S. P. -Depe.rtamento de Bducação • Cultura - (Capeando petlçio nll• mero 1421 de 'Maria Lusla Mont.l• ro de Menezea do D. :a:. 8 ., na qUIII solicita licença) - Ao D. S. P. -Departamento de Bducaçlo -t Cultura - (Capeando pett9il,o n. 1514 de Latlfe Atenalde Salea - professo• ra em viz.,u, solicitando 3 meses de !Jcença - anexo: 1 laudo mt<lioo) · - Volta ao D , E . o., para (!Wr do tempo de ,iervlço da pe\lolonarla· • 8 ., 3i ren,seumlu u eUM tunc6ü no Ur\tpo &.,colar de Viseu. · -Departamento Blltadual ele 18e– e:;ure.nça Publica - (Propon.40 1:!()• meaçlo de Raimundo OJavo da etl• vu ArauJo) - Ao D. a. P. · -Prc!eitura. Munielp&l de Anl• r..lndeua - (preatando tutormt.96M r.->bre n c11orta, anexa., de Pranctace. Rodrlguee Alvel'I - Ao D. B, O. ,._ ru. cll1ter. -Prefeitura MUDlclpal de AD&• 1:l11deua - (prestando lnform&9õel sobre o assunto d!!. carta, anu:à, da 1>rofeeeora Ire.cerna de Morais V1t– QBS) - Ao D. B . e . P&l'II. dlur. -Depart1.mento l!l!!tadual 4e llad• de - (Cnpeando petl960 D. 1~48 de Manoel da Silva) - Batxe•H o ato de exoneração. -Departamento l!lst&dual de Jte.– gur1.nça Públlr,a - (Capeando pett– çAo n. 839 d,, Valde-rlno Pinto com anexo) - Ao dr. Chefe de Pollet&. ~ ....... --""'---------------~- -------- ...... --------~----------·-------------------- terras e das Arvores rfca15 das zo- o império do primitivismo, do. ex– nas em estudo, saem m1lhares, ploràC.ão rta mais absoluta de suas milhões digamos melhor, de cru- fórlnas. zeiros anualmente em produtos Como resp-0n6avel por esses arrancados do sólo plantado e da utos e hábitos, apontamo!! em espoliação das árvores na faina primeiro lugar, o Ésta.do. o Es• da indllstria extrativa. tado alu~a ou arrenda. as terras, Não vacilamos em nossa afir- - e com esse sistema está con– matlva de serem rlc!ls as regiões ,ribuindo para que as regiões fer– do Tocantins-Araguaia, porém, o teis se.iafü desp-0,iadas, pois _os que sabemos em contrário, é que transitórios inquilinos _ao reee– em parte alguma do Pará se en- berem a posse passase!ra do lo– contra, como nessa, tão tncrivel cal, dêle retiram o mais que po– exploracão do trabalho do ho- dem em madeiras, em fruto11, der– mem. Uns poucos aproveitadores rubando, pilhando, apanhando enriquecem com os bens das ter- tudo que conseguem, para a se– ras saqueadas e milhares de pá- gu!r deixarem-no desemparado, rias, naquele centro de ooulência. sem a compensação de um novo sofrem fome e são vitimados pelas plantio ou de um trato . conve– doenças hoje tão facilmente tra- niente. Com essse regime alimen– tadas como a sifills e a malária, ta-se o "saque à natur~za rtca", por não .os alcançarem os re- provoca-se o despovoamento do cursos médicos. E ainda como o sólo por não ser dado ao homem pior de todos os males - a não a. possibilidade de :fixar-se. existência na região dos casta- Em segunddo lUW- na escala– nhals, de trabalho que se possa da dos males, ·vem a forma de denominar de humano, pois lá. transações usadas, em que apa– não chegaarm os benef1ctos das recem tnumeros mediadores a en– leis . trabalhistas. carecerem o produto, cada qual os an·e:1atá.rios e proprtetá.rios sugando sua porção de lucro. N& de castanhals adotam um regime sequência dos tntermedtár!os, está não classificado em leis de pais em primeiro plano o argentário, o algum do mundo. Em todo o vale exportador, o que recebe o :fttito do Tocantins os patrões alugam da castanheira e é quase sempre os homens para os serviços das o ·'llnico a se beneficiar com o safras. Nada de beneficlos sociais, trut,o do trabalho de rodos <"! de– de amparo, ou qualquer outro mais. Depois, vem o arendãtárlo ristema Õ'>. previqéncia, destes das terras, pequeno comerciante que ae en<~t~/11\ •'"' •f"f~H 3' . ,~,'-'~ ~ ('t.. \ll\'.l\\\ ~ t~\~!t- 11 Terras·e homens espoll .ados ,: :.-:~~~º~~!!~~~~: ~:k~~ tais, plantações, novas e moder– nos meios de conmnlcaçãó. .. existir párias. Não hl\ mais espa– Ço para senhores e escravos. Os govérnos que nos dirigem precisam orientar o sentido da marcha humana no tempo, fazen- G b · 1 H F'ILHO Da.s terras dos castanhals da do aplicar as leis t."ll.balhistas que a ne ermes Ama7.bnia ISA.o an·anca.dos de dez libertem e amparem o trabalha- (Para A PBOVlNOIA DO PARA') em dez anos, segundo as estatísti- . dor na selva, seja no Tocantins quasê tão explorado como o pá– ria que lhe apanha as castanhas a prazo é à, soldo. Este arrenõa– târ!o, que rec'ebe as terras do Es– tado e promove o assalto organi– zado à floresta, é em geral, um neriociante mediano e corajoso que inicia a luta começando com o Estado, po$suldor da terra, re– preientado pelos l!eUS m\lltiplos e bidos funcionários, prefeitos, fis– cais, homens da poUt!ca, quo a.s– saltam e tomam o que podem, paar firmar o oontráto do arren– damento. Depois o noS!!O herói, com o cont.ráto do bolso, de cha– péu na mão, procura os · senhores do dinheiro, aquéles que todos os anos enriquecem rnai:s e mais, co– modamente, sem expõr a vida nem deixar a. capital. A( se amar– ram numa série de gináat!cas eco– nômkas, de éompromissoli, de exigências a que se submetem oom. o mais passivo dos sorriws. Esse é o inicio dQ drama, quan– do daqui sái o homem, já atado de mãos e pés em contratos es– oorchantes, levando abertas na ril\f'f'~ n 1Wfl~ M f@ntf\t ,,11,'a!\,'I • · cas, só com o fruto da co,stanhel- dlsposto êle me1nno a fazer suar ra, áproxlmadamen~ . . . . . . . . . • ou no Araguaia. sangue aos párias esparsos no seu• C,.$ 500.000.000,00. Multo_ traba- Resta-nos levar todos os cen– lote para se Hvrar da divida vul- ' 11.c,, multas vidas sacrificadas, e tros do pais os benef!clos dessas tuosa. Sua descida perigosa pelas '. ,, que restou para o pobre homem leis, a todos os cantos - 1nclus!– "conede1ras" arriscadas, ainda que luta na selva, expósto a todas ve às regiões long!nquas dos não foi devidam.en4! levada em as doenças e desamparos ? Que grandes rios. conta. Uma eequênc!!_I, de tragé- de útil fizeram os que enrique- u• dias sem nome. A terra sendo de- ceram e aquêles que a seu mando E' necessário que um Instit:1t- lapidada pelàs ordeni; do arren- depredaram a floresta e espolia- de Crédito, nesse caso sugerimos o datério, que procura tirar o m6·• ram o misero trabalhador? Banco da Borracha, chame a si x!mo no mlnimo de tempo, que e Que beneficlos ao menos se nos o financiamento da indústria ex- o periodo de 11eu arrendamentc, apontam em obras ou benfeito!'ias trativa. da castanha, para que os o oaetanhe!ro extraror sendo e,,- nas vilas das terras dos casta- homens que organizam a extra– bagaçado pelas .horas inclement.::s nhais ? eRsponderã.o os organiza- ção, mais amparados, possam ou de trabalho, quase nú e pessima- dores do assalto que não têm ra- devam por sua vez dar forma m.ente nutrido, toda eSà& imema zões para construir ou plantar mais humanitária ao seu sistema aventura de coragem, denõ<io e bases solidas de vida em terras de trabalho. Devem, o Oovêmo crueza em benetlolo do que ac,ui que não lhes pertencem, estando e o órgão de crédit,o que citamos, ficou, o dono do capital. nelas wr tempo precário. E nós e que tã.o bons serviços vem pres- Pá.rece paradoxal ou mesmo consideramos injusta, odiosa a tando à nossa terra - voltar-se lendário, que homens franzinos, atitude do homem que enr1que- para o comércio da castanha. o famintos e desagazalhadôs, enr!- ceu ·com os :frutos da região. seringueiro é também, na época queçam mercados estrangeiros donde depois de farto, fugiu. devida, o apanhar de castanhas, com o produto anõnl.I:no de suas Mas estudemos a origem do assim, justifica-se nosso apêlo mãos gretadas e cal088.S e que mal. Nova época social começa a por um mais perfeito aprovelta– teITa tão rica donde saem as ma- viver o mundo de hoje. Novos ho- mento de braços e nergias. deiras,o s 6leos, os frutos que vão rizontes e novas esperanças se dar luxo e conforte para os po- nos apresentam - com as leis que tentados e magnatas, não tenham amparam o homem em todas as f!J(,',, •~~, riMf\ CM ~ vil1&4e claase5 .eiociais, Não podem mais ••• Precisam, nosso Oovêrno e nos– so.:. oonstttutntes. reformar os tm.- perfeitos rell'Ulamentos e decre– tos que regem as terras do Esta– do. E' necessário dar à posse da terra ao homem que a trabalha, que a beneficia e que nela cons– tltue familia, ali vivendo e rnor• rendo. Ao Govêrno e aos repre• sentantes do póvo na C!\mara, sôbre quem nesta hora pesl\m as responsabilidades das leis que nos devem reger - urge modtrlcar esses regulamentos e leis -, e– firmar o principio de que a terra deve pertencer ao que n trata • cultiva. Doá-la, condicionando o titulo de propriedade a ei;se p::-tn– cipio, para evitar a criação do que denominaremos latlfundlo. Também é necessário castigar com impostos, taxas e todos os meios legais, possiveis aquêles ~e– nhores de terras que nã.o as cul– tivarem ou desenvolverem. Mui• tos lat!fundié.rios temos e:1tre nós, sendo o pior dêleb, aquêle que domina os te1'renos que mar– ginam ou rodeiam as cidades, as vilas, os lugares enfim. saneados pelos dinheiros públicos, - que i o dinheiro da coletividade. De– vem ter coragem os legil1ladotes e compensar o povo que os elegeu e que confiou em suas prome.s~as e valôr, para de frente atacar o problema da terra, que contribue para o d!ficl povoament<> e o d1- f!cll desenvolvimento da agricul– tura e da pecuária em nossa Ama• riõnia Paraeme.

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0