A Provincia do Pará 15 de junho de 1947

Domingo, 15 de funho de 1!1•7 ---------- America -- como ela Regina PÊSCE kft WUT, Plclrtda, Mais d6 lOU - O domingo amanh..-eu cheio de 101 ,e, cedq, noe pua• =, ªm~~,~~~I ~•uKMiol!~ll: •O"m&m a •·eaud&" da 1'1óri• da. A longa. faixa de eatrada u– talla<to. pareda não ler llm, à noasa !rente... Mas o carro 1a avantando, engulindo u:te.naa clmplnu, atravusando pequf– nu cldadeis, a.a quais, à feitio de IOdu .. ddadezlnhu lllDftl- =· 1u~l~.=::a=•~ ~ ,-..,Una, depou um pequeno bar, mata adJante o r~taurante: ha– bitualmente procurado pelos ,ta– Jantes. e a.Jgum⧠tenda.a de fru- ~ ~br:.,Q•~ ~ 0 rrJ.J:>:'n~1!.~ irif&)Jvelmente tambf:m o clne– iruí, boai v!trtna.i e aa hab1Lual4 t;~~eii~i"=:-&tt°º lon- do º~~- ":.:%'.· ~::,~"': tamou "esttada iobie o oc.ea – i!b" 1 qu6 ·isa, nurnà obra é6- IOISàl, uaa infinidade de Ubo– th 8enõffiliiadaá "l<ey{". ~– crever eas& ..irada coriallllllila - uma aerlo de µ-tnta , i.n– ti,I IIÔl)!eí, 6 pfátleamep!e lm– poéalvel, pois 6 !aotl dlur do entliitulnd que nos dominá, à aua vld.á, ma.a aomé.ritê conhe– cfndo-a 6 que ae pode aVállar, acertadunente, o que conatliue ;1,,'.$,°ffm~•et~t:~{:'te ~: o automoTel correr suavemente, fnqu.:int:> somente "'1• nos cer- . ea: de um lado, o oceano Atlantlco; do outro lado, o 0o1, ro do Mmco. Principalmente aobre a Plseon Key Bridge - 6ue tem o fa.ntu\Jee comprimen– ío 81 11 quUomet.ros, aendo a mata lon1a ponte do mundo 10- bre agua - sobre a qual and&– • minuto, e minutos aem Yer– lbe a outra extremtdade, pa.re– oendc, nunca mala úr flm, 1a1- do que durànte tocto e,ae traje– '° a tmlca terra que ae ve 4!: uma Ilhota mlndtdula, iobre a c;:ua.1 püià, tio pequenina, na verda– de, que mela duz1& d.e cu.u a povoan.ml. .1, vae longe o tempo em que a estrada de fenc, - cuJa cons– trllçló multo deveu a Plaaer - •• a melhor IJpçio com MJa– tpJ e, quando o furaclo Que em 1995, no Dia ~o Traballw, H t,bat61l íôbre a Plórlda, deatru- ..~11:'lc":; :..:'~~= ~r~"c'.~r:".%r~~~m~j~!; mente COIWduada uma du ma.:. ~~~!s ~!":fbt. Tara~ ;astoo na 111& conatruçlo1 po– rem, ne,t1, pratico metodo .,.qw. báacld, o proprlo poYo, median– te pequena ta.xa , eobr~da de um eerló po,,to da eatrada para o fim, v,ae pesando auanme:n&.e, ::a :t"~Jr ci:/':~..:=:-ó MU propr1o <".onfort.o e pratêr. '°~eio Ke~ ':,~ ~l:~n":'~ redUlldà para menoa da melado, pelo furacko, vae, âoa pouco,, ,oersuawJb-se e tornando•ae CO• nhcelda, oendo Ji 1 hoje em dli, lt&tt&ntc! ptocuraaa no ln•erno, oomo Ju1ar de veraneJo, devt- ..,~,ft'!;d;1~?!n~~~ mAJ, :-::.:.: ~~.!:'JJ:õ~ .,_ 11... lllafeana m 10t ,arte ma.li lllttldlollal. lintn-oe na cidade pelo Jloo.. -•h Boulenrd, uma a1'enlda r:•~.,.1f.~~•e ~=~:d~i: llm& carreira de coquelroa. Dta– lando ~ qutlometroa de Mia– mi, aome.nte 144 qullometroa a tepanm, entretanto, de Havana • o Jurar, na realidade, ~ uma lbtatura de cubanos e amerlca– DOI. Mali ainda, portanto, do tu• em MlamJ, ouvlmoe ,u ta– lar espanhol e 01 rerlauranta, dom o "menu" tn&let, 1eral• :.,t ,rrr::c~~:.m-e,~: rói 6on po~o" 1. •• 'jliáhdó chqimôs,__Key WdaHl l.stava toda embandeiiada n• do-nÕI, aúim, i.una ãcolfücÍa ;u. &lva, com auàs ruât vbtoaa• fflentê enfelfada.í. E' quê ae co• fuêhioràva á iemana ém mcm~• rlá dé Joo4 ldart~ o cbâmi'lo ;'!~ff Wuh1n~!1e!e ~m~a~ trtotu, ~ à revoluçlo fil\~i'."x~~l~w'%.~m~t rlA de JoU Marf.l, nAo eolnlnle pOf fer aldo áll que a revolta foi rl:':J~ po:qu~~·e n!~~ 1 aíftAllor cubanó Innulu tol'te• mente pata quE 01 Estádóo rJnl- i00 lrnt J,e i::J. Tt: ~ (j~ ~~ "!~'r~~~: rff :J!têi H cimJé.rvani Vivo! a• Íti.lf w pasuw da :1ª g:.;f~'.:.:'ho~fneratmpivl~ ~Y ~~re~o': ~!.t pret,, como 1Jmbolo de luto pehl llranl& UJ)&Dbola . .• Neaaa aemana de homenasens a Joai Martl, v6m até Key We,t earan.naa de cubanos, para to• marem parte nu feaU-Yldadb. 6ntrt u quala comta a tradicio– nal conga, dançada nu proprlu ruu da ddade, utando oe bal• IArtnoa tipicamente vfflid0i1. Dando umd voltas pelá Ilha vtmo, cuaa de rna.detra Yelhia• lllnlu, lntlualvé a mala velha de toda.a, córutrulda em 18215 1 & U• lampar, na lll.a aobrta decadtn· clá, a pqultetura do skulo pas– sâdo. B, contraatando, eâaa. pe- ~c!ó'-:· ~J~ atear~~~~; u noYu con.tru~. aobreaaae• tf Heaaa Marta.na", um hotel ::i:,oe~~;::o rr\~de iar=.e1.'n~ do, a.e, lado, um pequenq bos• que de coquelroe qué termina na pr~. Sem exagero, pode aer ~m~t!:.'l° ;:~.é~e;..!i:'t r:~ledade wn quartetffó ln- ~~~ =~li,~ ~.6.: l4rtarup, o qut not dlu oe~ de aa.borearmoa um bom petl&• co, permitindo-nos conhecer a diferença entre a ta.rtarugã tna• rttima e a noua, amazonica. u,·adoa po; inslaWntes anun– cloe, fom01 ver o &quarto da cl· dAde que, apesnr de não ser me– lhór que o Muóeu Ooeldl, do Be– ttm, d conatantementa Ylaltado, devido a uma proparanda bem feita e intensiva. Pequerui, com UNI tantoa peixes tnteres.santea, o que mala agrada, realmente, i o ananJo do mesmo, poli 01 lt~~.. d~er.!t~~~";."~~: coeoa molU10G1 e uma eoloa.al tartaruga, olo rodead(,i de no– na, dando a lmpreuão de um Jlrdlm nrlgtnal. Ao deixarmos' a cidade, pusa– trlóá anU o, rnutos de Martelo i7•1, 0 acÜa°::, :»i:3!ºnJ:; tlhota que ficou sendo oonh~J.. da comq Ili>• do Diabo da Amd– rlca, ó 1"orU Jeiletaon, aolretldo 11.lenctosamentf! o aeu abando- ~ê· ~ t~ tm~~r~:i': ro1w;:: ~f~of:': ~:i,~i::~~~~; -Ulloolrl, -acidentado ao fuga. E tal•"" o Jt tnutll totte pretmda deatrulr, com a sua derroca d, um a1mbolo funesto de odtoa e d:tt!"r'c.rro corria veloz, mu- !,'f,d~o e~ ~iá'~~en!~ ~ dln~oa de ver a encnn– t ora ta.rtedade de vude.a que erencla o oouno do goUo. Para tru ficaram u praias lolna e 01 C<>Qutlroo tropical,1 Pua trai ficou Xey Weat, "on– de o eol N lffanla e " s,.,e o.n– ll'O do mar"!. .. NOTAS DE UM CONSTANTE LEITOR UMA GRANDE S E-N S I B ILI DADE Cândido Motta FILHO (Pan - "'DlàaN .t.lloctadot•) UO PAut..O - Acaba de ~~mm~~~~ eban de l!alomlo e outro. ... l"."'º• oclllado por Joo• Olym• - prlmeJro volume, abran- ~ oonferencl&a • outros OI- ~ en>ntou e conu-ntarloa. :/::' ~ =:~. ~ ftllonomla lllerarla de Gilberto Amado. Ao cronlcu, datadu •Inda do 1110 e que aqui chepm a JN3, 1110 e6 nnlam atravf, de olhos - e de uma lni,lilfncta 111W, 01 upectoo raacl,iant.H do mundo em tranarom\&Çlo eo– mo um doo proeadoreo mala Ju. - de D01A IJteratura. !fio eou eapu de afirmar iiu• Otlbono Amado aeJ• um ,rande romanctata. Acho a aua perso– nalidade demuladame,ita pre– pot.enta e dominadora para tm– pnfllonar-oe na compoalç&o de um romane11. Acho o aeu poder de a!lrmaç&o e de lula dama• ala4amenta forte para tranafl• • ~.';;da.numa autobiografia O romanca utge Utl1' po~ de '11&11dad.., como u t.lnba Machado de Aoala, vivendo o ,.,.,-ec1o du alma, albelaa qu, tio encontrava na proprla ai· ma. Nln,uem 80\lbe tcond.lr -aa tanto oomo o criador do Quúl· caa Borba. 11:la aabla &eoer oi cai,oa, oomo u.bla revelar o que • p.-va atru doo butldorea das almu, •o. Caamuno" aalu de auaa mloa oomo um trabnlho !f,';:~~ !,:aoo:1~~enÕ tom ,e equilibra de come90 •o fim. Tudo 6 culdadoumcnte ela– bor:t.do mo.Uclol4m1nte ela bo- ~~tc0~1~~~ ~~~:~~ p1tu. por 1uo meem.a, apta, de a:r traç:1do dentro de um ac.a– n:, •d~ recanto burauta, f Ião nltldo. é Llo ;·.;:.:.:do, 4 tio J):IJ• p1tt1nte • emoolonantc. co:r.o o r!"! ~:1.bcha. dt\ ..Outrn. • Paz" r.:1 T.lr. ..ei. romance f' lPotacule.., di, nndu • -:onteclmcn:.:..,. :' te- hr.:,h an;u:tlu. ! ;,~ direi. com luo, que Ma– t h• ~o de Aula seria o modalo f"' . ·o:na--;r'"t3s M'll 1ile aon• ,- • . ·. , ...., :1, OLt:'lli~ad:; e to.– Ih · e' .. c;·,1 t"'m·,:::...m'!n~. r,:-, J~1, de ac·J temperamento, ser m\li,ltu Yezes, um ve d11Cletro ro mant!Ata. Zuea dona n1o os encont.ro em Ollberto Amado. Cada vn que leio, alnto-me dell\Mlada– mente perto de seu tlplr1to, ca • tou oomo que untlndo 1\ cu" rcsplraçlo. A 1ua prosa dbpen- 6& intermadlarl.01 • até os ""Coe, le. Ela vale por 1l me.sma. fuJ .. prante. l4 vetes paradoxa, mu aempre acdutora. r que OU boT'to Amado 6 unia grande wu!btlldadc, que '""ªº ao menor e.sUmUlo. NA.o preci– sa multo para que l!ominc e ,..e NJ)nle. • 1.pe.aar de seu fu!aor ltlerarlo/.o Ollbcao AmaJo não t . um n r1co. um fruto co:num ão pa.rnutantamo do tempo de sua mocidade, olndci t.abon>so A 1\1& maneira de C!Crcver , rlca mas autenth::a. Cad, odjettvc ~n~u ~~f:\.~:rª ;::i, e~ :~ medida.. E' qua ada ftue ror 1 tt3Ponde rulmcnte a um pen– tamonto. · E>crltor dotado de uma lar– IA eultura, .profcs.or de DtreJto ::_in·:eza:; 1~tza~~~I~~~ aesue, a:Wm, manter o geu pen– tamcnt:o aempre em dia, mea– mo quonao ele venha de 1uo. Em JOIO, <> mundo aJnda U • tava em pleno otlmlamo. acre– dltondo rui. "p,!x da tout prt,c ", no.s vcnto.c::n., do proa:reuo crea– e e n t. r ~ nas virtudes do conforto, ruu conqufAw da ct– enola, no. mllagrcs da t«nJca. A arte enchJa d tt cntus!a.smo 01 arandu centro.,; europeus e princt;,almmte Paru que ao tn– tttuta,-a a Capital artilst!c.i. Sur... 11&.rr, retnodoa dcmenos d: no– mes e de teortas. Cant&v:un 01 ultlmoa pa.rnasbn-:s, entravam cm c!Uputo os rnli.tu , os lm– prcsalonlstas., os almbollataa, ca decadentes. Na literatura os ,-.,rande1 no mes levavam aua tnnu,ncta por todA parte, lnclwt·,~ pari\ o r.01- so pol&, atrové1 de eaplrtto. Sur– rajo:ios que rito temiam ontron– tar a Jr.l &mace.tr :i geral a tnAll– cta pdbHca e a descrcnç11 conta– :nL..,.dora das ctaas,s dlrtgen- lelOUberlo Amado aps«ce nes– t"l volume, com cs a:?U• eicrtto,, de.sle temt'(). Flcur,., e acon– tccl ~ent.os , Pr•,'o nf'r:-cto. Eçm de Queró1..,. l41h D·:Ul"lt. ou 1e- coaU.6a a.a olt&H p.l.1,aa) 1. PROV1NCIA DO PARA POEMAS INGLESES Traduçõer. de BEZERRA DE FREITAS (Pará 06 "Dlirl0& M&OCl&dOl "l AMENDOEIRA EM FLôR ÉM TEMI' u DE GUERRA Stephen Speneder Aniendotlra ttorldà, Traua angcllcamente, de mãos P()5tu De Joêlho curvado, uma asa em arco · FetEa de t>étaJ.as de coral, Anunciação da primavera. 'Tua mencgem, ar.:iendo como um círio. Del!dobra pt"talas translücidas Aqui, onde a coluna toda mutllada ].>a cacada partida, Como sllbueta de papel dilacerado Contra:i.a com a cüpuJa a:rul do c~u. Condui-noa até às reglõea celtstes Que através doa Interstícios Das tuaa folha.a é ~ talas Mostram tieus olhos trtos e dispersos ~d8:!l~:d= 0 = da neve, De obras.primas meridtonab, CUJ:is cham:i, giratorias geram. Do rl.cstl!l'> e.iCW'o, Pétalas ofu.sca.ntea. .. ' PÕEMA N'icholas Moore Õ<:dõá êfu~I.!. lfiêõmodo.s ~ cegos, Esiehcl~m se como telà.s sobre a minha menle, Oobitndo õs olfios que v~em ê a llncuã. que 1w:surra, Fazendo puar a canção mulnlia e doleilte, Arrastando na pta!a os sehtói. ~ l!tlmos, 8.§ora, é.sta guerra allcnte ~~1;:Ja! ~=~tafJºt~~~~s~il~e~!ePranto ~scâ~~ ~:e~~~=~ dj~~ ~bf:r:ml;!Ji Atrav& da ca!ma do esptrlto o · cruéis, lncltmodc,g e cegos, Os mortos pMS&.m éomo tantumai E nós 16 pod•mos vtr átiav6, dô r!ev6élió Q fu\uro percorrendo rlOffls pralàà lnctitaâ. PALAiS i>E BEAUX ARTS Wystaní Hugh AUdefi 9• vólh6s mestres nÍlnCa ao Iludiram Sobre o sofl'tfflênf.ô e bem lrltel'Pretarim A cond1ç4o Humaha - o que 1ueede Quando aliuem se allinenLà ou aDie úmi Jãbela Ou mesmo câminha a J)8&508 lentos. Quando oa nlhoa, re\•erente e apabtona.damentt, •ru•rdAm ~~~re~u~~u~c:· a==:t~ ::!.ªp'aLf~t· Num p6queno Jo;o, Junto a um bosqut Eles nunca ae eaquecein de Que o pior mattido Dev~ aegu1r o aeu curao. ~d~~ ~: : ~~- :a ~~a:r e 1 ~brc?v 0 ~1o do al1os Es!rege•se de encontro à arvore, No Icaro, de Breughel, por 9emplô, como tudo li MiVll PClr comJ)leto do dên Strt, O lavrador t-J-ta ô\lvldo o fragor Da qu~da, o ,-:ito de d~mParo, Mas. para éle ilglilllcávà o tntortllnlo E o sol brilhava. ooínó tfnlia. de ser, nas pernas hrUlCU Q U.? ~esaP,arecla nas ~ yerde.s, E o cust.õio e deUeido fiavlo, que deverâ ter vilto, outra rot segtllita · !'.tas c-,ntlnuou na•egandõ trànquUáment!. 1.. ••• O TEMPO NÃO ABltlRA' SUA MAO CRISPADA Terénse Til.ler Ô t.;tn,;,, rido a6rlrA i sua mão crl.,peda, P', hã e.s...."Udos verdes dlápte ao so1. Sobre o ret e JJ st;u cão foi attráda a terra imortal Deuses que !Ao faltões e delises cha-.elhudõs Ágltaril-se na Imensa superllçle de rocha. l1 tetnpo não abrirá. a stia fnão er'5pàda, !:-u3:5 uns est.Ao secns e seus baff.8t, quebrádos. Assim. numn noite é.urea ~ medltall• A, Doffflefn ói i:le.SéJos qüe fiAo corporificaram ~ oi que fárntn SePulf.ado&. Par'\ nós; sêl! fllfiõ únleõ ~ imõrtal 1 O l!ni~ nAo âE-rlfl á sua ffllo erispaaa. li!~ eStámôs fn.ortoa. mas. iifu. numa vida ii~~Jâª!! ~no~a 11exaa effi têrra 90nhadi. ... POE't'A fiA ÓUERRA Donalà Bain UM LIVRO ·QUE FICARA, . . PORTO ALEGRE. maio - ..Ca$1L Grande e 5eula.'", de OUberto Preyre.o "Formaçlld de Bnwl .contemporàneo. de Caio Prado Junior. aão as duas ~nd.e.s ôbras &Obre nosu formação, a que nos ocorre comparar pela sua se?'leda- df, erudição e alto •lgnltt– ctM. ô livro 1'centem,.nte pu– bllcado por Carlos Rlz;lnt. !ob o Utwo " 0 Livro, o Jornal e a Tlf)o,rella no Brasil" /ll A( temos, realmente, uma. obra bl.slca. para a.ferirmos do senti– do, dó rltmó e da ma311ltudt d1, nose. comtruçt.o nacional. lt-nta e dolorosT\, n!o ape-iA! cc,--no decorrenola de fakres tco– nõrntco1, !OOlata. raclala, rlltri!t.– tlcos, adminl!1tratlvoa e hlstórl– ooa1 mas atndn. - e csh\ é a ortglnalldade da obra do Carlos Rlaip.l - pelo va·car oom que se proce.ssou a evolução de nos- 003 meios lnfornnttvo11 uue. rstá ~:X~iu~ d~o::!re = afr~ mu ooncorr ram, em conJun– çAo com os ouU'oJ tal.ores. .,ara produitr oa efeitos aluC:ldo!, em aeu conjunto. ~~~~a&, ~~Uc~:o m~~ ~a~~~ RIZtlnl, 4!: prectaomentc esta. de Que a elrculaçAo da11 tiotlc!&5 a lnforml'.(ão, con:;Utuem ele– mentos euencl&h do trab.llhc ctvlllzador. e, AJJltcnda C5tn te:.e ao ca..o cnni,reto do Bra.'5.11. t • mos a vcrtflcnç:lo c\o rato d! que a. ,ua prec.ulcdade, o t.?U e.tm?o. o t:ctl dc!tnt·olvlme,to exc1usJ\"3ment~ morow éontrl– h :tn~m eflcnrn,cnt" para o noa• ro fl raro ~ernl. NA.o hA düY1- da c1e qli~ a tele 6 pe lgosa, e a rrfutação que 1010 oconeffl a muJtoa, aeri a do que, efetlvn– ,.,,t'nt::,, os nouos meloa de Sn• fo:-mação sempre foram lentos e atrauuios. maa: que 1Mo era comequ.encla natural da detl– clencla dos meio, ,:trata de co– muntcaçio, da vaatldllo do ter– rttórlo, da rcpresslo doa colo– niadores. e que, sem a pre– exbte.ncla de out.roa fatores fa– voravell. 1m1)0611ve1 ~trla. que mala Tapldamente se de.senvol– ve.ssem oa meios de Informação l.f.u tam~m 6 verdade que & Imaginação. o esplrlto criador, a curio1ld.ade trre111tlvel 1Upri• ram em outru terra& largamen– te u mesmas deflcJenctas "cJml\ apcntadas. através de mil !or– mu de elrculaç&.o da noUc.14, as m~ arrojada.., e orl~tna.U norescendo exuberantemente aqui e ali. as bolsas de notlci&s, a ,:a.zeta rnanuscrlta, o •p..u– Uer à-Ja-bouche'". a r.arta-no– Ucla. fonnu dlversu de Infor– mação que pobre::nente oonhece– mos. Este relativo de.stnteresse p,la tntormac;Ao entre portu • ,u.... e lr.Mll•tros, nl<> "' li· mltou aos prlmórdlos da colont– zac;Ao; mo,mo depola da •rrl– bada de D. Joio VI ao Brallll. mesmo de))Ota do aparcclmen– tt, de relativa nbundaneta de jomala entre nós, o qut nota– mos ainda l a a\18encta de pre– oeupaçlo informativa naquela. publicações e a tendoncta do• r '"Ullnte pua o Jomt\lllmo dou– t •JnArio e retórico. Um fatt, q_ue o autor cita. e. pro~tto, t ror ~c~~s ~~nl!j~d~~:~dt~o~~: c!k: m&TRen, do Iplra.1111,-., não !o: no 1 cl!\da. peta malo-;ta doJ Jur• nDls da éooca no Rio do J&• nelro 1 !lf"III auma, t'f lnformaçto ~!:1't!s ~~i::m~~:o~:;1;;''e;, d::~tJ:~;~ :!!/::r::, :rn~~~ a.o que parece, c-.>mo que a ccr- ~~fi!f~~;ar~d~~fu:~J.:~l.vas de Mns o livro de Ca:-101 Rlz , z.ln1 ndo t apenas ea~ teae, qut Antonio BARATA (Pan. A liROVIM'OIA DO JAR.A')' nele julglmós Y!r, e CJa qual poderld multo• discordar. Ob– ieTVemos que se trata de ubn. de grande tnid!çic, euvlda por urnà bibliografia vastl&ol:na, ex– trenit\tn.ente rica em da.dos hlea. t.órtcos. vasa.do tudo em estilo aristocrático, puri.,slmo e llfrr•· davel . Na sua "Breve Hlst6rlll Oerat da Intormacão" tomos uma pequtna obra lnd1•uen:1en– te, que por si a6 honraria o au– tor e sena suflclE"nte para lhe õonferlr um alto titulo como es• tudlou, do assunto. M.as ondt- 1.vulta verdadeJramen~ a obra de Carlos RJ.zzlnl. ~ quando ele estuda a evoluçi'o dO'\ meloa de Informação no Braall. Tfltnôs, tr'ltf.o, o f'lue ~e node– rttt. chamar de " A H lla6rlfl do Bra.,11 à Luz da Dl!usâo das In– formações ''. o que de ml\ts com– pleto. orlgln.l e hone•to JA .. eacrtve11 robre " marcha c1n educ1-::!o, d,1' llterat1r a e c1r Jornal no Brasil, atra,·és do11 400 a.nos de nossa torma-:.ão. Acommmhamos af. A próurta hl tória do pen~nmento bt'Ml– lelro, com a exlblcão d+> dodos e documento& quo nos autorl1-am e nos forçam a reoQn, ldernr ~er– to3 conceito, hlatórlcoe; . Merot. lie seu esclarecido llbera11sm?i Intelectual e sua honestidade dt P.i:;crltor. o autor lrfl t'\.l~cz bem long~. para al,cns. A ~ sr. d, qu"' tem sido ~uoer•estlmac.1n a ~~!º tc'~oo~º~t'g,~~! fJ ~~":;.:~ ,.,do, OOT outros auto-e::. é rl'!– torçado nor Ca:-1<', R17- ln l ""e earactertza. a OrdeM r1e Sf.l nto Inicio oomo um "estrido rn• mo pOllta. complacent~ f" uttltt.i,rlo e ao me.amo temo~ abc.o-:-vrmt.e cllpldo e imperialista. fana.tlrt\– mante devotnQão à don tn,qão u tu.kL ou violenta. de toc1~, as comclencla.l, atJv1dndes e rtqor · aaa; Estado 61f1,l a te.,to, ôc • aembaraçado de cliusuJ&s. ro~ ros, caplMos e mortlftcr ...õ~. "um cuerpo de caballo:1 1lge1-o, " na definição de r.eu próprto Ido~ allzador". O autor adverte ri•1c • Ute pode:-lo 11m1tou os me'.os de informa~ que & aeu r-·-– pelto poderlamo. ter :_ •Do quanto aqui. fez. não sabemo"' sento o que lhe tem convindo que saibamos, certo ou errado" . MM. partindo dos dados dla– pontvets.._ o autor fat o. revid.o de u.m conceito histórlco : não !oi a Metróoole o mato:– ol:st.Aculo t. dUuaão do crulno. dtL Hterntura. da tnrormacll" no Bn.an, maa a Cn-npa.,hb de .1eaua, e a 1egpelto. :n " de.la , mertcem muitos tft1U:n de Rlórt& outru ol'dena rr.t1.IJ o.,l'J_ rosu, de ação mam <ccu lr', . mas menos podero--a ~ e mnlJ humildu. Na caract'l:1z.'\.f;,~o c!o uma grande figura ('~ <:c"nni.• nhla. de Jeaua r~ rr:::.; 1 • o pa– dre Antonio Vl-·lr:-i . Jr.-...- 'l aerutnte : "0 n:.V.a ,·1·!..,.:1. que absurdamente nu!A r,nr pioneiro do abollr.lo :il1mo. nfio !Ome.nt.e lnst.011 ?Cla e3C:U\1d~o noi:rra de c,11~ foi realmente pio– neiro no M~-:-anblo. ~ mo :-us– tentou a vermelha.". Rcsurntn~ do, nlo re C:eve.m e,quccer O! dt;zcrvtço1 que a comp.'\tihla prcst.ou ao dut,nvotvtmcnto doa meios de tranrm.iudo da pala · vra. c:::crtta e talada, e n ru11. CQmo, de resto, em outros ptuaea, que dola tjvera.m de dcsvencl– lhar-se a certa rutura, atlm de poderem marcha:- para &frente o~ je,ultaa, •em Portu,ca1, ha• vt.t1.m encontrado a unfveratda– de no,eacendo, u 1et.ro.a refor• .-.,tas brilhantemente, o em"lno eolealútlco auxUlando a tnatnt .. ção, o erutno particular tntclf.11• do as IUM buel • o deHnvol · vlmtint.o lntelect11aJ let1.1.ntandc. um luso võo. Qm, flst!rem des– Les elomentoa do vida ? PcatrUl· ram-nôs a um e um• . O Je .. ruÍU .S.mó - observo\! " ábade Corl'ela clà 6errà, cllàdó pelo ,iulor .... éonduzlll PorfMi.al. 'de 1~,i~1f:'!;,~,~~. t':a1d: hlátõrla. oferece pOuOOt exem~ plol . . ." Coube t.s retormas i)Omball• nns em Pot'tugt\l e no Bres11, :~~:~0~1v~1&:1~ /tn~r:r~1~u!~ A lrttormacão, IOb tórlJlrl clen– tl!lcà, polltléa ou llterér111, ga– nha, a J)llrtlf de Pombn , A.hntm terreno, c:-la. AMt n /loJ'ltnbufl pa.ra a hnl!IQaçllo C:o ttft!rltóftl'J a Identificação dos esr.,tr1tos que começam n Vóltar-1c ptrn. o ~~~ 1 n~!~t~~lo rÍaes tlnfn:;n:I~ ~~= ~~a aª fi~mZ:::dt\ d~~s 1~~;l~l\~~f: do,: meios de lnformnçt\o. lr...su .. flolcncla que oi trola de ee,1 mais precl01J0 aliado. tak> ~. o ptóprlo f'IO\'O, trcama.lhodo • cegado pela h;norPncl:i dos ta• ~S, o~J~ ~~~ln:~~ ,u:~=~~ quer desacreditar o villpendtar os que 50nham com a lndcpen– dcncla. A !alta de livros e Jor– nal•. repont.a na -vida co1onlal. ::~ 1 1:.1~,' 1~fo~:;:~~'re :0'1º~::es~ ma.11 que exerceu all\lm efeJto político robre: o govemant.e. •tttudodo à parla do rfltulo de· rAlmado do Jult prevarlcador e do Mcerdote devciuo", ou o Po– et.a satfr1co. qu~ foz aa vezc~ <'e Jornal como Or~ orlo de Ma– to.1. A noticia. a lntorm1.9Ao qu-, leva no bõlo a crfti~a ao ~over– ntmto, a pnhwra da lnd'Jpenden– rh. A. vtrdnde que e.•cln.rece, es– _con<"cm•re no cochlch<>. no PlUl- onlM. Inicialmente, e, mo,IJ t:1.Tdc, n:u sombras e nM Uidl· (lu::,; """ con1-oh-açâ() dP'I aeo.– ('~ml:1,; llterArlO-". a. em fa•• Já sup:.r1or ele evoluç5o, nas loJru. doJ p=tlrelro1-llvre1. eon·,·tbut:ã.o da, mala tn~– rl\SÊa.ntea o.o ,.studo de nC'l,sos dt11, oolonlals, 6 a de Cario:; Rtt– :-t:il, rt!nth'A "º pa.ool da, loJI\I fr:,-,co-tT"-\c0.,1c.,~ n, luh pe'a 1-,d-:n" r.at\ nclt\ do Dn .. it. "º" r 'rr..bolos e rito, ,1" rr-n."On11Jrla r-erativa.- ou medi"""'· mantl– r'os e hat-,1\ment~ 11t11l-rdo,: pe• }Oj crtndo:-ea da !!'A.nco-mn.-,0- ,,..:'h. o~t m:il"'Onnrh ,·tp:.culn– ttrra. ch3("f\-:-am n, novn M•t-,dJ rorr.p:cta.Mcnte v11,eto1. M nlh•– tc3, comr :i.~oa e obóbadas, crnu1 e n l,t~rlo1;. eram mc:·n, etl– queta.s a ordenar e , ncnb:-tr cm n~rlo que, entorn:i.cto do, tncl– plcntes clubes tecrcto1. 16 re– n1ict1" m~toflo e c1l~ reçf.o rftra ri.:.i""n1r a móta.. r.n,nndo multn. ~ t:"~03ª n! 0 ~:i~~~~1eco~~ trn. a tirania do b :tc.do e da J~cj:i : ltth q1~e. 11.dD:Jland0•2 /1.i pccu1tnrtd:i1e, locais, pnrtio ae um Me:at comum · A Uoer dClde• . r:, mais tarde, esclore– cttld-:> o ~ âter polftlco-na.clo– nali.f.tA que n.,.sumlu a maçona • rlt\ entre nós, cscr-cver o autor : ~~~~: rr~,~l;r~f",~~~\~ :'~,~~~d'!' ::!e~ ~:a'° ,:n1 tJ!~ Jadou da realeta consUtuclonal para a autonomia poift'ca Af r1ir!.'!. 1 ~~;:eAe~e: ~~~~~ oom o prlnclpl• t.úlco do corn– panhelrllmo maçónico. Nu vé.s– pcro.s da revoluçAo dt 1817, 01 pernambucanos e.xelutr.1.m das sua.s oflc1naa 01 trmlo1 retn61•. A ação fecunda daa 10111 euen– clalm:ini. poUttca, vincula-se na !aae a«ltadora do ctero, tratl&• formados 01 convento, em fo– co& de luz e rert11loa daa upt- ~ ~be:.::· o Jorm,;, melo Ideal de lnfon11&91,o I atJl!açlo, qú• à luta tlela lnllep,;ndeflcla Ranha ànifflo e a,ntorno1 mall detlnido1, UrAYú, dl açio d~ Blpó!llo dfl. . Cásta. QJJ• Cario, Rtizlnl qutilrtéa oomo 6 •fun– dador dl trrtpte1ua bratlleira." . J;>uranle tteu ono,, HIOõlllõ do õosta odti. om I.ondfü à iua tblha pusflat, viva e temida, ~se~U•Vae~ln:t~ 1J::!a::; 1tnda 1.te lon1~, lnt,t.ual e dcti– tlentemente d1Jtrlbuida, entre pauoo,. Elltav•. todnta, 1 lan- i:~efro~!J~~6::r1iºW:,= oom exuber-.ncl& tla Indepen– dência, uaumJndo desde toeo !(rand• e lmport.anle papel Po • lltlco e aoclll l •14nçfthdo /1.s Nas o cauto t.,rtvatt1rno dos cln• ~~~c;e~t1:i ~~~:~i::n:,a~; ~rg~~fo,bl~ao~ 1 ;~\t:.:tu".'°~ Jot,all1'l!:j ~•llatrf, d• 1811-22 1!~::6e~ 1 !nco~:~~ :-~ tr--~== ~,ot~~,~~l~Po~~~ q:u!tn~ef:~:.- oonvert.eu- ~e em 1n.atron\lnlõ ~~&1~1~ºr.fr10'.:'ªi: ~,~~~s ~ mundo Juallano". Perretra de AtaQJO, IAdo, Ja• nu&rlo. eoaree LIJboa, J,ulJ Au• ~:.to~~~~~t!c:at::~~:: ::~e~ r~r~~~r:.m de 1 i:1~~d~a Ooola, lançando, Jt, entlo, o• fundamentos da tmprenaa brul• leira, &Inda nAo da todo livre, m.. J)Odendo ••latir e ponl\1· tlndõ (lue a. lnforrnaçW. a no• tJcfo. sufoca.du e acanhadu no cochicho e na prte"uçlo do• r1ubes &cereto.!, das lnJu maçó• nlcu e das oonsptrn.çõea. se dcs• pe e nu ruaa e &e misture ao po\·o. ImpoKlvel, dentro das 11.mlt.a.. Q6es de e,,.paço de um slmplea artigo. tuer mab dr> que um bosqu6Jo da estrutura e da fl• 1ionomla d& obrt\ masntflca t: duradoura de Carlos R.tr.zlni . COnl.rlbulçAo de vulto du mala expre11!;lv111. ao estudo da no&S& hl1tl,r1a. "0 Uvro. o Jornal t a Tts:01ratla no Bra.sU" 6 um livro que ficará . Noaeo mata Jdneoro e honesto t.rlbuto a fite tra b:11ho ser6. a expreMio do mo.!.J profundo respeito por obra ""º lnst~e. destlna.da a mar– car ~poea. entre 01 mo.ta ,ltos estuco, da to:-:naçao brasileira . ARTES E LETRAS LIVROS •BRAiiILElROS EM · LONDRES Pot inaugurada, a 21 de mato 'O.Jttmo, em Londres, uma ex!)0,81- çlo de llvr01 brul1etr01, ofrn– cldos ao BrlUsh COunoll pelo lnatltuto Nacional do Livro. A relcrldt. expoatção, que abr"n1c um toc.al de 700 volumes, Htl 1ocn11ztu1a em Canln1 Hou~, o bairro latJno-amerlcano de Lon– dres, e foi pre1ttgtada com a– uat.at.encta dlreta do noaao ""m- ~~!º~te~:C;i!'~~~ªi1~~ d~ aua propriedade. Proesesue U· ~e~ r.1~11!~,o~f~ Livro, a. sua excelentfl obra de dlvulg•çlo da oultii,a brao!let• ra. no exterior, atr&vb de re-e.- 11..çõu que multo recomendam ~eo:~~-&"'C:~:. A propóatto de Auruato Meyer, que 6 um doa mala arudoo OII· aalataa que poasutmo, hoJe em dia. a Livraria Joo4 Olimplo :g!~t.,~::Cà! rra-...~:e.: Eetante, .. tudoo crltl001 sobre i~:!'31-a l~~lr~~taralura Perseu no trem Clarice LISPECTOR (l'u& Á PROVD<CIA DO PARA') SUIQA, mal6 - Perseu obri– gara-se da cHu•• na úlà da e,. tação e Pousara a vallee no banco. Senlll•M partltularmen- ~a=~~im n:'ft. t:: 0& cabeloa. No rosto nlala na aa oz:elhaa pareciam Sflpat -a.au da cabeça. Ar. !aüa um pouéo ~=– das davam-lhe um lf dê trà; :i:i ==~a~e. ·s::r ..~: to ae tranJtormAra bàstànte ~~=e tu::=:; e°!atÍ~~ a~~lf! mais mairô, menos &ntto, rtffle va.leseeiife1Arrora hi:t!a nele um modd de ter doÇUra cjue nio es– r.ava maü nl dõçura. Õón\ o lmpérmlinl aoltõ nd c:orpô ~a– trcia uni estrangeiro que en• t.ras9é óumo clJadi. Ohovla · multo. A chuva boi lrlll\oa ••· zloo tinha um aetitldo ocutfo de que êlo mesmo parõela !aier parte. quanto ela mentia - o que, • r1a multo Indecente e multo ter• :·=~~=~1:r~ recJa pensar mala rapidamente e, quase ae.m transtormaT a ca... ra imaculada, tornar&-se vtst– ve:lmente Interessante. Pe:rsea desvt.ou o olha.r. No outro banoo estava o casal stlenctosn A mu– ll\er con.da u.nba o queixo zen. ltYel, os olhos pequenos e o cor– po apertado numa cinta O ho• rnem era fraco e triste: a bar– ba raspada era esverac.ada os olhôl verdes 1 aa mi.oi clnaen• ... e bem feitas. - Os bob, dtase a mulher. O trem coma momo na chu• va. - Alfredo, O& bou. dlue a mulh&- oom voz rouca I Perseu fixou um canto em- ,:,e~f::n~ ~~~:~:i:; r~:. -;e::1ta3a ~~~~d: . Como fu,ylá tempo atrldá. li– gou o radio Mnpoelrado que 6m breve estalava coptandõ o têín– poraJ longlnqtio. Pf"'.rcebla-iê ix, • rcm o fio de musica ,trav&: dás crepitações da eletrtcldade. fiei• MU ouvia de ~ . sêm rôman;. .ela mata gro!M, ele tinha o prlfn~l,To ..nt.lmento dolorooo de "n:a4.l'e ~J.'ed.::!;a ~l:n~• ~~n:.:1:.. 0 .ri~ ~:;:t. multo nobre. êra-lhe vlsll••I od– mo a mezinha onde o riiUo i>oU– sava. Aprendia o esfof~ dà mtl– ~ea com o meSIM eslôrôô uri– rt•vel. e Uran praMr dWd Quando !ho pergunl,n.m ee r-osf.iwa de musica. elt dlilA sôr• •Indo com RTaçl que «a,lir Bf>•· tava ma.s não oótnf;r!@Tidta. QUft :~r ,.;:_:;,-n":u:.;,~t~ ,.m~~~ m11s!cR. o re.d1n m-,.nltAva; p--•– ~u ,.,r.ntnvn N>fh forêft i,11otrl. r.a. .-,11.. nv111. n núo rt~ nJ,netl{ da ~e~~t:· ~,9;~s,.e ~r;:~~·:a~ "lUSlc,. n faF.I" f!t,fr"~r ~"" v1- "" N'rtlcu11,r, M.rft-m: piirerL\ ~ nu.'-ttr M p,-,ind" t.,.h-~no lntt,-. t•rmh'•""" c1" t""'hot t1se,e uoaz in~lo-nttt,..tont-, nfttÍ 'nfferft ver• rtadelrns inflnrnt"t"-' ontno n,o 11t-lxava ma:rcR". Eo-.:,h lltierdR.dr c1elxava--" m111t~• ve••• i'111em ~~~~d~~\:~e~1: ~!::: ~~: nTe is;e arr,.nJar tm lUtrlSlâ: ou– via " musica obl'Cutft. " 11romf'\fl• nhan-t\ mm uml\ -pecluena til\r• te enlgmil:tlca iui. que st com• nraz:ta na nltlrle.z do m~f~rlo Quando •· mv,1ca. cessn11 rle.all– eou o radio. Ai POta.5 d°' t.huva tomhe.vam dà. celh" cAntando e A bUha oue o ehl"!fê dn e.~ticAc! ' 1.elxa.rn rora ehclila•lS'" 1.fa ,tul 1 Perseu ficou r~DOuaando dl n,. l"... stn.va CA.nsadf:I t tn.nquUo Perto d~ boM Ylnm-se dU"-' li• 1relru dcncldas a:u~ prenutcfa- ::1e1:s nã~g~~ ª~/J~~\!~~1; de sua época, que o fe.rl " sofrer. nem J)OS5UI" uma cultura dt cnde escolher Hm 5entlment.G - estava de p~ acartclando ') J>t$O de vidro, com as dUH rugea se formando, com a. extnordl,. IJ\ri::i:.tcot>_-:::• .'ltv!~~~ =:e~: lltado. Sem ,er f')al 3lhd~. J6 ~~J~~~~I~. n~~~ ~~ era uma :-ealldade (\UI e.lt nlti daria a nlnJUem. Sobretudo • nenhuma mulher, Como não Oa· ria Ja.mat,i; aua harmonlA nem a forma de aeu ó6fflQ. Poderia 1tpui,-ua.r uma muJher. Mas 111 sua ptooria pat eatranha, ete n!o diria. ct~foncada~:iidr ~::e: 0 ~~= trou no n11ão sujo. d!AJ>O, • vaille eob o banco e, qu•ndo ~ trem pa.rtlu agltou-r;t !eJlz olhando cara oa lados. Em breve ia.Iram da zona da cidade e en– tr::1ram no ca.mpõ. Continuava & chovrr, a tem. eNOpadà ))lt'e• eia trtst.e com H arvores e&eu– ras. O carro e.atava Quase vasto. 1, de dentro do l'llldo adorme– cido das rodo.s e do vento chovo- 16, pro!Rgula calmo Dt.5e fim de tarde. Peneu bebera dota callcca de vinho do Perto para ~ ,;e reafrlu, pola continuava • ser rntnuctoio qutnto l .. oc,, • aos e:xerclcloa. oom o aloool : i:':~~c;;..i~:ª;::rn:ir to. TtnbA a tmpreas!o de kr um rosto escuro e crescido e .Ptl· recla oblcuramente satlst■ito <0m taeo. Pau••• a mio peta superflcle daquela cara mons• truosa e quente e aplicava iieu mal-ealar uollado em o.111&1 concret.&11 olhava cada obJeW do vario. emprestando-lhe urn contentamento aombrio. No oar• ro cada peaeo& Notada Unha aua propÍia c&ra, es-ternamm• le vUlvel t. lu• trarwnutada d• tarde. cua era o nome pen.aou com J)rll7..er • duas.,oa,êgo. Seu pensamento era apenae e, rU,• mo du rodu; ele Unha quaee que 16 a forma J>&ra u.m penament.o extraordtnarlo e n&o o pen.la• mento e talo e, exaltava - cara 6 uma ootaa, corpo 6 outr• VI• ~1:° ~o :~~f~ é ~::atnt:~~ olngulannente perfeito com o imperrheavel no trtm, Comeqou J)Or olhar uma moçe. vul1ar t gTande. Pare~e uma flor, pen• &OU, ele agitado. Ela dl&punh& de olhoa rod.ondo1. va.zlo1 por– que est.nva t.OZ1.nha: não se Po· derta dlr.er se alegt'et penaatl• vos. atento, ou trSttH - eram olhoa fra1Umente flalco1 e vtn– do•os alguem dtvtdarta Ce que eles pudeasem olhar. No en• tanto batiam palpebras oom cl• Hos ralo1 • pareciam comer o ar com deUeaC:,eu. De repentt Perseu põs-ae a go1tar deles com obeUnação e prazer. Os olho• pouaavam aobre um nariz aran- f!rç'!,ue_re:p= c:,r_.~e~::~ da. O nariz alto detxava desco– berta uma boca pintada. sros• ~rT~a -:J~:1a a ca!:r er:,n:~~- veto'-lhe meamo o doaoJo. O ti· po de cabeça paaada que H 119· ::r~fha~ !~dr:w~~c~~~~ de - daqui a pouoo pensando em outra colu, aó oom o ob– jeto !attaanta nu mlo1, por– que era lmposslvel coneentn– ae 10bre aquele ro1to d.e oorola. Perseu pós-se a tma,lnar em como aerla dlflell oonh~•la r:.::.:, :\! !:'f .!~:rl;- tod~I-= i::=~~ ri~ 11:~ 1ft: nha tantos pretendentes. ele OO• mo sua famuta eat.an bem de vida. de como ela proprt& erA ,raç&s a Peuo cheia de a-a\\– de, a mumoe de como.,. '11\rrem - ale teve um murmu'1c, d1 aa• ~;:~ :_ ;~P~ ~rr.:.~l: e io Imaginar que ltnrtrta 1ore• CUl&r em Ilido, belJ&Ddi>•& en• • mefu. li esta ta ae.r a sua vtd& ~Jt~n:~~ '!Fe q~ ~,~r ci: :~~ eàT!ciu 0 :a.cai:r:~ pjtas de uma ....._, o ramo obo– euró e 1)4.sado da arvore. As pea- 6oú eram t6pld•s no trem • ~m!f!i ~~e:~-!~~•v: : : mlnk). Tàlvez tenha aldo nes– aê momento que ele pa.saou a àer um 1'ome.m até a morte. A mtllher aê preto fumava: r.a mais velbll do que ele. olhou~ f.~e.n~ p~~os~~s. :it íéntca. Perseu não gostava do rriulheres à.s dunU nada eacap&• v,. EIA erà bonita, .,velha", • é1e experimentou certa quente promeasa no petto ao ver essa mulher pérfumacla e aabla exa– lnll\Ã,lo. JA sentia que por mate ~e~Hea q~:n f~e~~Êm~~h:.: o lnrrmlda e com um olhar dtfelo. Nesse momento a mu- . ltiõr de preto pen.. va oom Iro• nlà FOprandb a fumaça oela bo• ci plhta~~: els de rep,nte um fioíhem. O que a marav11h&va. Mai era tárde para ela. Elt de repmte um homem, edlvtnhou ~~1~1:n~om::;~c1;,::~ cotn de...llo - atravb da db• tancla. i :e.dn vez maior - com deaáflo e piedade a uma pessoa que durante a peque.na separa– ção hão iaberla o que faur de •I. .. Olhou-o Peraêu, P.Çrem. não a olh&n. p';':C~iid~iÃ~~::· rn=do aso~ dlvtur a escur1dõ.o atrú da vt– draça. Nenflum.t mulher rcce teria d6le Jalnab o calor de su~ ~~ªdt1u~ ~~ ~;fqo d~u~~ ra a muU\er envé.lheclda ~ be- ~~ e trifif!~!t ª Jfna~~~-P~\~e~i •I~; ~f.')ig~ént:ti!1°po~!~a''t:e,:':: B" apch&s. Ser um hothem SUlt.· \'&-O a~ravés do blltlo ARTES E LETRAS ULTIMAS EDIÇOES DA 1,1. \IRAnlA JOl!E' OLIMPIO O Mc1no fto yenMt utTante. l:.m.':' l~ª~~".i~;.!"à~ i!:'.i de Queiroz, apresentado na CO– ieção Pogos cruzados. Neste ano de uwr, AUM, comemora-se e, primeiro centenàrlo da pu!>\":'}– çlo desso extraordlnirla =w· ri& de amor, cujo auceuo pe.reoe aumentar com o decorrer doa tempoa. Ante• do por do ■oi, ro• mance de Ellzabeth Howard, tradUlido por Wanda Murgel de Outro. Belo romance que ~ um pedaço da vida de um" ~uena cidade americana do tkulo P~ udo, e que eatl undo filmado :ia p:~r p%,n;:,pe,rn•z.~·: G"tti:~ ~~ldi~ªw~t?;~\f~o ~ ceaao de livra.ria, obteve prêmJOI llterirloa no valor de 3 mll!lõea de crUJOlro otereold01 pela JU. tro e por PoubledaY Porab, r.. rnoea c&1a eclJtora novalorqulna. VIYM e Mortos. eatudoa crl!lcoa de A,rlpplno Orloco, oont!ml– ando a publicação du 11\lM ~~~ C~Jl~i:•ÍI~il=~ mato gande, em excetmt. ~r;:,"!uti.! ~~"cio ~u":: rtasl!Do romance de A. J . cro– ntn, o vltorlolo autor da Anoe de temara, um doe malorea su• ceaoo da Uvrarta neota ano 41 IH1, "Anos de ternura,., ff U1t1mo romance de A. J. ororun, que Raquel de Queiroz lradualu pa• rir a COlOl)f.o Pogoa cruradoe, :~u~eº ::!::1t! !E::e::1 J::;. oxtbldo nuta Capital e em 8. Paulo com o maior auceeao. •Ro– mena de Mtnaa", remtnl.lcenclaa e per!J,, de Pedro Rache. "Nol• tea de New Iorque", romance de Palth Baldwn, que llól oolooa em cheio na agllaçlo e na gran.. de.., clcloplca da ataantaoca oi· dade norte-americana. eterna raactnaç&o dos bomena do todal 01 palau e de todu U condlçj5e8 oe palau • de lodu u condl· çõea. •vento leste, vento -"t", romance de Pearl Buck. admJra· vel narraUva tendo por cenarlo a velha e mlater!OD Cblna, que a autora tanto conhece e ama oeaunda edlçlo, traduçio de • Valdemar Cavalcantl. "Tempo dos Plamenroa", uma daa mala 1l1nlflcat1vu e poderoau ea– trelu do ano, de Joe6 Antonio Oonçalvea de Melo, Neto, que neaaa obra estuda • influencta da cultura holandesa aobre o nordeete bras11elro, atràvéa de rlqutulma documenlaçlo ln6- dlla e de macnUlca Interpreta• çlo eoolologtca. O livro prefa– ciado por Ollberto Freire, apa• rece na COleç&o I>ocumaniaa Brullelroo • tru varlu lluatra– ,oea. .. Tempo doa Plamena:01". como NCteveu o Ilustre autor de "Clua orando & Senrala", • a rovalaçlo de um doe IUla beloe talontoe da nova praolo . de puquteadoroa bru1lelml. • uma obra que • pod1 oono!clorar uue doflntltva no assunto. (Da ~J~mplo Bdllcn>,

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