A Provincia do Pará 15 de Junho de 1947

Mem a, mas -º , l'lnalme11tt. aprovada por 25 contra 24 ,otos. O inesperado resultado levou os autonoml.5tas à exaltação. O sr. Alberto Torres, da UDN. depois proclamação do resultado, de– clarou reservar-se o direito de i.• doravante, o Juizo que en– led , da .Assembléia, "porqut!! '1auns senhore'.i representantes, d&graçadamente e vergonhosa– mente, voltaram a trocar opinião, no caso da autonomia, como fize– ram no ca&<> da aposentadrla dos profesiores". Realmente 31 de– putados votaram a favor da au– tonomia, na parte permanente dn Comtltuição. · O GOVtRNO DJ: PERNAMBUCO JU!:Cml'E, 14 (Ml - :sm todos os otrculos polftioos desta capital oomenta-se, insiste11temente, o dllJ)Ositivo do projeto constitucio– nal, visando entregar o govêr110 ao sr. Otavio Correia, atual pre– sidente da Assembléia Legislati– va. Como é do conhecimento do públtco, o projeto constitucional decerá ao plenário na próxima HfUnda-feira, havendo o praZ( na«uo de quin:r.e dias para a apre– QOt:lçl.o das emendas e reda~ ~s pareceres, voltandc,, depois, ~a a votação final. Dentro de Uln mêa, portanto, o mais tar- t,! • Pernambuco contará com a nova Constituição. Entretan– nesee tempo não 11e dará, aln- l por :Unda, a "batalha judi– a" que trava~. no STE, os Barbolll. Lima Sobrinhb e to Campelo, q~e disputaram , mo pleito P&,ra governador. . . o o suootit.utlvo. wt&do e aprovado pelo plenArto, ftlailda Q!,le, promulgada a Oonatltul9'o, V'eDha o cargo de fntervenwr a ser ocupado pelo presidente da Assembléia. deixará o aoverno o interventor Amaro Pecm,s& 1 seJá substituldo pelo sr. Ot&Yio Oor– rela.. PAR.A S DZ JULHO A CONSTITUIÇAO OO?ANA RIO, 1' (M) E provavel que a Oonstltuiçlo goiana. seJa promul– vacta a 5 de Julho, dat& em que 918 comemora o quinto anlverá– rto da inauguração oficial d& ca– pital de Goiáa. CONS''TI'""·i.''"'r""O ... w'"'A RIO, 14: <M) - Pol conatltulda, pela Càmara dos Deputadois uma comissão especial de proteção à natalidade. O novo órgão par– lamentar terá, como um dos seus principais objetivos, um bem or– ganizado combate ao aborto cri– minoso. O deputado Vasco Reis de Goiás, nomeado presidente des: sa comissão, vem de se entender rom todos os ministreis de esta– do, afim de articular as medidas a serem adotadas. REQUERIMENTO AP.RQ ,UOO PELOS VEREADOR~ CARIOCAS RIO, 14 (Ml - A Câmara Mu– nicipal aprovou um requerimen– to .da bancada udenlsta, justtfl– °'do pelo. vereador Ca.rlos I.a– cen;Sa, pedindo informações .ao prefeito sôbre os motivos por que a . capital da República não foi Qflclalmente representada, em Salvador. nos festejos comeratl– vos do centenário de Castro Al– ves. Havia sido designada, pela Prefeitura, uma comissão de pro– h;sores. municipais, afirn de re– p:·esentá-la, porém, houve lnJus– U!!cada preferência para par– tlcul&res, componentes do Grê– mio Castro Alves. Pede-se, no re– querimento, informações sôb~ "a verba de que lançou mão a Pre– feitura, para custear essa viagem de turismo e que, incontestavel– mente debtou sem representação -,ficiaJ a capital da República", os o e: rela !vos ao re- querimento do deputado Café Fi– lho, a. prop<n.lto dn expo11af1\o dt n~csr. OS EMPRl!:STIM:OS A08 UARISTAS RIO, H <?4> - Pelo ministro da Fazenda. foram enviadas à Ól• mara. 011 <?sclarec!mentos presta– dos pelo Banco do Bra.sil, a pro– pósito dos eml)?"éstimos aos pe– cuaristas, confonne pedido de lntonnaçõe;; dos deputados Pl!nio Le~ e Costa Porto. ATENDIDO O SR. MARIO RAMOS RIO. H (Ml - Atendendo ao pedido de informações formulado pelo isenador M6.rlo Ramos, o mi– nistro da Fa~enda, enviou, iv:i Se– nado, uma cópa dos esela!'ecimen– to:s prestados pela carteira de câmbio, do Banco do Brasil, a re.,peit,o da..5 OP,Crações cambiais. MANIP'ESTAQOES ESTUDAN- TIS AO GOVERNADOR DO PARANA OURITIJ3A, 14 (M) - O go– vernador Moisés Lupion promo– veu, boje, uma sabatina com o·s estudantes universitários desta capital, no salão nobre da Uni– ver1ldade do Paraná e durante a qual dlaaorreu sõbre os probie– mai; atuais do gov&rno. Aprovei– tando o ensejo, os estudantes fi– r.eram, ao chefe do Executivo pe.– ranaense, veemente apêlo no sen– tido de solucionar o problema da alimenta~ão para os estudantes pobres. Voltando a falar, o sr. Luplon convidou 01 pr~ente.s pa– r& asstst.lrem à inauguração do nstAurant.o para. os estudantes pobre&, cel'imênia essa que teve lugllr •• 12 bcrl\8 de hoje. Essa eN& de pasto está localizada no Pa aelo Pllblico, tendo o govêrno re5Cllndido o contrato é<>m o an– tigo arrendatário, pagando todas a, m\lltas previ~ta.s. No auge do P-ntuflumo os estudantes em– purraram o carro do governador até ao Palácio. Improvl.rou-se en– tão um comicio, falando vários orndores entre êles o governa– dor, que' discursou de cima de seu nutomoveJ. MOCAO DE APLAUSOS CURITIBA B <M) A Assem– füéla aprovoi'.i, hoje, · u'a moção de aplausos ao governador Moisés Lupion. Ainda. na se55ão de hoje foram iniciados 011 debates con · tltuclonais. Bevin conferenciará tom Bidault em Paris PARIS, 14 (Reuters) - Bevln é aquí esperado, na próxima. ter– ÇQ•feira, afim de d!~utir o "pla– no Marshall", para a cooperação econômic!-1 da Europa. O Ministé– rio dos Estrangeiros da França enviou uma ~arta. ao secretário do Foreign Office, àceitando a pro~ posta para a vinda, a Paris,_ do tltull\r britânico dos estrangeiros, afin1 de, com Bldault, discutir o referido plano. O govêmo francês ouviu o soviético sôbre se está dis– posto a efetuar uma trqea de. vis– tall sôbre as propostàs do seéretá– rio de estado norte-americano, acrescentando que as convereà– ções franco-britànlcas seriam rea– lizadas em Londrei; e Paris. :a'.er'V'e Alphand, chefe do Departamento Econômico do Ministério dos Es– trangeiros da Fn!.nça, que e.stava de viagem ma.reada para Londres, na próxima terça-feira, adiou sua partida até ~- conclusão da entre– vbta Bevln-Bidault. suita.do na morte do comandante e de dois soldado!!, do pôsto da trontelra do e,:ército !ui:0:11:!.vo. Fôrças aéreas e de artilharia gre– gas, teriam tomado parte na ba– talha, que durou um dia e na qual cs guerrilheiros perderam 14 sol– dados, entre mortos e feridos. Se– gundo se adianta, 0$ guerrilheiros teriam fugido para a Iugo-Slávla A comissão da ONtT pediu per– missào, ao govêmo iugMlitvo, pa– ra abrir um inqué!'!to, naquêle país, sôbre outro incidente de fronteira, contra o qual o govêrno !';r~go apresentou um protesto. "Jararaca" estáá melhor RIO, 14 (Meridional) - O popular artista de radio, Luiz Calazans, o tão conhecido "Jararaca", eontlnúa hoepltal!zado. Ap~eeénta senelvele 1:c>elhoras e jã se encontra !ora de perigo. ----------- - Possivelmente em julho a conferencia dos Chanceleres RIO, 14 <Meridional) - A pro– pósito da noticia procedente de 'vVashington, segundo a qual o de– laga.do do Brasil anunciara, hoje, na reU,llião do Conselho Diretor da União Pan-Amerlcana, a data definitiva da Conferênela dos Chanceléres, a reportagem apu– rou, no ltamarati, que o nol!llo pais deseja que o certame se rea– lize na segunda quinzena de ju~ iho, verificando-se a instalação, possivelmente, no dia 15. Entende o Itamllratí que a realização da Conferência do Rio de Janeiro, depois de julho, criaria d!ficul– dades de ordem técnica e meismo internacionais, em relação às con– ferências de Washington e Bogo– tã, a se realizarem, respectiva– mente, em novembro e dezem– bro. Chegará ao Rio a 26 o presidente do Chile RIO, 14 (Meridional) - Ou– rante sua permanência aqui, o presidente do Chile, que chegará, por via. aérea, a 26 do corrente, receberá vá.rias homenagens, que lhe serão tributadas pelo govêrno e por diversas instituições, bem como pela scciedade carioca. O pre!idente Videla visitará o Con– gresso Nacional. No Sen:tclo e na Oàmara dos Deputados, faluão dois parlamentares chllenos, que Integram a comitiva do presidente do Ch1le: senador Gostavo Vivera e deputado Fernando Maira. O sr. Vldela visitará, também, o Supre– mo Tribunal Federal. Um s6 ponto de vista belgo-holandês sobre o auxilio à Europa HAIA, 14 (Reuters) - Os 10- verno11 da Holanda, Bélgica e 'Lu– ~emburgo concluiram as consultas que vinham fazendo entre 11{, 6Õ– bre .o plano de auxilio à Europa, elaborado pelo secretário de Es– tado, ar.. Marshall - foi o que anunciou, hoje, um porta-voz do Ministério do Exterior da Holan– da. Espera-se que ésses três paí– ses adotem .:i mesmo ponto de vis– te., a rees,eito do referido plano. primeira r.ecessi aãe; 3 õ") ~ o~ •.,.. •-Yv•, ..... _.,..,.nu,- .,.. " t1Clo acre.,cc.-r a,o seu preço de portante dJacurso. ·o chefe do gp- ob ope mento da produç..o agrtcolai e , "Ilda brir as despesas de 4.º) - reaparelhamento dos pos- translJ()rte, €rnbalagem e i;eguro, tos e meios de transportei!. a ~rcent~iem que foi devida- vêrno-pemolte.rá no N\\cleo Oole- Camponês - Em nlal, devendo, am nbi., às o!lZ-e imp:rensa carioca Falaram, ainda, diversos repre- mente comprovada _perante órgãos sentant-es dos Estados sôbre as- lecais de preços. suntos de caráter geral. horas, d«w a cidade, com etembro as nova destlno a Delmh·a, (Pedra), no RIO, 14 <Merídiouan - Já ,u,, territórlo.alagoano, donde, em au- eleições encontra nesta capital, 0 famoqo tomóvel, rumar4 para. a cach~I- artista cinematográfico :Bvb 11,,. s = ços Artigo 5. 0 - As tra,nsgrcssõeis MARCAÇAO DO s: =E às determina~11.~s desta portaria ra de Paulo Afonso, afim de ob- pe, que veio acompanhado de mi. servar "ln loco" as ,ro.ndes re- BUDAPEST, 14 (A. P.) - A ~•po~a e dois filhos. Bob chegou DOS TECIDOS ~ o coronel Marie Gomes da Sil- sujeitam os infratores às penali- va, vice-pre:,idente da Comlsaão ctades 1nst1tuidas nos decretos– Central de Preços, assinou por., leis ?ll!I. 869, de 18 de novembro tarta, resolvendo o seguinte: de 1946 , :1.840, (ie 11 d(? setem• "Aftigo 1.0 _ A marcação a que bro de 19'6, 4.750, de 23 de ge– se referem 08 artiaos 1.º e 2.º da tembro de 1H6 e 9.125, de 4 de Servas hidráulic fts do pafs imprenga e-uerdista ataca o sr. uc 0 · "' · "" de •urprêsa, pois o seu desembar- Sulyok, qualificando-o de lider da 0 REOR,ESS..\BA A..~NB,l reação húngara. o jornal social que no Rio, estava mar~ado para PETROLANDIA, a (Meridio- demoor~ta "V!llagosag" declarQU amanhã. Aborde.do pela reporta– nal) - l!: o seguinte o programa. que o ideologista do Partido Co~ gem, informou que dará, segunda– oflciai, para hoje, da visita (lo munlsta, Josef Ravai, di~e que O feira, uma entrevista coletiva à presidente Dutra: Visita ao ~ú- discurso de Sulyok mostra.va a imprensa. Pedidas suas lmpi,es– cleo Colonial, pela. manhã. Trem técnica dos "initnigos da, demo- sões sôbre o Brasil, afirmou: - especial para Delmira em Ala- craela da Húngrla". Ainda o me.,;- "Estou enca11tado. Sempre ouvi goas, onde almOçará. Partida de mo j()rllal atribuiu ao mlnl1tro da ai: melhores refe::ências ao Rio ..i;;te automóvel i,ara Paulo Afonso Justiça, sr. Istvan Rillll, a seguinte Janeiro. Agora sei que não me (Alagoas e ;Bahia). IteJre!lSO a Pe- exprw!io: - "Não podémo11 to- engnmmim. O Rio é, realmente, trola.nàia. Jantar e pwm,tte. lerar intervenção estrangeira" nas uma linda cidade. Fico satisfeito ., abril de 11}46. porta.rio. n. 3, de 21 de março de Artigo G.º _ A presente porta- 1.947, e os artigos l.º, 2 ·º• 3 ·º, 4 ·º, ria. deverá ser .aplicada a li()dag 5. 0 e 7 •º da. pprtaria n. 13 , de 15 11.s vendas realizadas . pelas fábrl– de abril de 1947, será reaiizada de cas, a.~,,.s a sua entrada. em vl- acbr&> com o que se acha esta- .,., ••• belecido na presente portaria, gor, não podendo 06 respectivos Parágrafo 1.º _ J.. marce.ção in- preços ~l" superiores ao da ~tt– d!cará o preço máximo de venda ma vendQa realizada, de ~ôtdo 'bllco que corresponderá a.o com O lsposto no art4{o 6. •• n. ao pu . , . 13, de 15 de abril de 19'47. dobro de preço de ven?a da fa- Artigo 7.º - A presente porta– blica, calculada de acô,do com O ria entr-ará eJn vigor na data de O presidente Dutra. regre,sárá eleições h.11ngare,s, marcadas para em poder entrar em contacto C?lll ao Rio de Janeiro na, manhã de setembro. Respondeu, assiin, às O$ meus amigos brasileiros. Prm- segunda-felra. declarações de sulyok quando, na elpalment~ a imprensa, que f~ parágrafo 2. 0 , do artigo 1. 0 , da I nnA~ f rt. ria n 13 . de 14 de abril de 1 5 ua publ c~. 1cansto revoaa- VIS ITARA o TOCANTINS entrevista ontem concedida, disse referências tão 'bondosas aos meus · " ti i filmes ". OOJANIA, u (Meridional) _ que o seu partido p..o par c pa- Notlcfa-se que o presidente da ria das referidas eleições, ª menos cação da. nota norte-americana à Repllbllcn. visitará, em julho i,ró- que elas :se processassem sob ª Rússia, protestnndo contra a to– ~lmo, a. .-egtão go1à~ do vale _do fiscalização internacional. J:ntre- ma.da , pelos comunista/!. do gc– Toeantins, onde o govérno federal mentes, o ministro das Informa- v~rno da Húngrla. Declarou q•. .ie pretende apl!c&r vultoe$. Impor- oões, M'. Erno Mihalfi, que · tam- êsse assunto é da exclusiva ccm– ttlncia, visando o resta.belecimento {>ém desempellha as funções de petência dos editores. At~ r:gm?, econômico do pais. Segundo di- ministro interino da Justiça, de- 05 jornais hllngarog disseram, i:o– vulga a imprensa local, o preat• clarou que as noticias !egundo as mente, que a nota iAnque J:rwl!t dente J;>utra e!t-6, interessado em quais os soviéticos pensavam em sido entregue. Anteriormente, M:– promover a reali:zação de obras treln,ar a polfoia h11Deara " eram. halyfl dlMera aos norte- ::;mcrica– para o aproveitamento Integral da absolutamente infundáda.s". Diese nos que a, publicação do texto da ba_cia do Tocantins. O plano con- que o Comité de AMuntoa Estran- nota i;ería su11tado, até o recebij slste em abrir caminho, por essa geiros, da Assembléia Naclone.l, mento da resposta soviética. Ju.r,.. a~ta fluvial, prOÇU1'M'l4o iniciar tomaria, aegunda~f11ira., . as provi- tificou essa medida dizendo que o intercâmbio econômico e comer- dênclas iniciais no tocànte à rati- o pllbllco húngaro é "politicamen– clal entre as cidades ribeirinhas ficação do tratado de paz h11n- te não amadurecido" e não deve– e o norte do pais, pe,r inter"lédio gnro. Desmentiu qualquer tentatl- ria tomar conhecimento, apena.; ~47 a · • das todas as disposições em con- Pâ.rágrafo 2.º - A ex,presslo trárlo" · "Preço da fábrica Cr$ por me- SUSPJrnSA A EXrQRTAÇAO ' Pll PEtJAO Tomará posse segunda feira o novo prefeito carioca Em vista da falta de feijão nos mercados consumldoreG do pliis, a Comissão Central ~e ~eço11 en– vjou ao pre$idente da R!,pdbltca, uma exposição de motivos, suge– rindo que não fosse m~ls ~i~ tida a exportaç!o desse pr~uto. RIO, 14 (Meridional) - Viajan– do de automovel, chezou ao Rio, vindo de Juiz d Fóra, o Beneral Angtlo Mendes de Morais, nomeado pretelto do Distrito Federal. Ainda hoje, o novo gestor !arà convites oficiais para a composição d.e> geu secretariado. Ao passar o comando da rv- Regl6o ao general Falcanie~I da Cunha, o referido m!llta.r baixou nma ordem cio dlà em que referiu-se elogiosamente, a toda _& tropa que esteve sob o seu comando. O novo prefeito deverá. tomn.r pol!ll!e na. pró– xlmn. S/!'3\lnda !eira. O chefe do Oovêrno, no proces– so, deu o EegUlnte de.spacl).O: "Ao Ministério da Fazenda 1'o ~– mento, dad~s as lntorma~s che– gada!! a esta presidência, não é aconselhavel a exporta~ de feijão de qualquer espécie". do pôrto de Belém do Pará~ va no sentido de evitar a publl- de um lado da questão. ----------------------------------- MISTOSO OU DOMINAÇ O? Sumner WELLES Chegou no Rio o ga. Mendes de Morais (H-SUB-Sl!:CR!lTARIO Dl!l Bl!l'l'ADO 008 ESTAJ')()S UJol!DôS) (Cop:,rlght doa Dt6r1õS Aseoeln.<1<111) RIO, 14 (Meridional) - Cl1egou a est:i capital o general Mendes de Morais, que vem assumir o cargo de prerêlto municipal do Dl.strlto Fe– tlerel. Reconhecida pelo orgão mundial a Associação de trabalho chinesa PRAGA, 14 (R.) - O Cõnse111o Ge– ral da Federação Mundial dos Sln<U– catos prometeu, boje, todo o apoio aos Sindicatos da China e reconhe– ceu, unanimemente, a Assocla9ão de Trabalho Chlneea, como único orga– nismo genulno da Chln!!.. Seguiram para Nova-York os representantes brasileiros à, Conferencia de Comunicações NOVA YORK, via rádiO - Esse govêrno deveri põr em execuoão muito cêdo o seu programa de aux1l!o à Gréci11, e à Turquia, mas ante, de começá-lo terá mister esclarecer oficialmente um as~cto àa nossa nova política. Vaxr..os nos 11m1tar à certeza de que a as– sistência financeira e técnica que oferecemo'> i:er6. utilzadl!. de for– ma eftlt!va ou i11sistiremos também em que o nos!!O auxmo nos con– fere o direito de interferir nas questões internas de51es dois paises ? Do Congresso, bem como da imprensa e do ré.dlo, ouvimo!! re– peticlas sugestões de que os Estados Unidos devem aproveitar essa lportunidade para. "limpar" a Grécia e a, Turqui!I,, parp. reformll!r 0s seus sistemas econômicos e admini.stratlvos, e, em :particular,. para ,~sta~lecer govêmos que, a npsso ver, sejam t::ttisfatoriamente "de– mocr~t!cos". Urgem outros em tons estentóricos que 11,ntes do emprêg0 de um cêntimo da nossa ajuda financeira · à Grécia, a monarquia deve ser abolida e subatituida por uma ·-república. Outros exigem que o aux!ho seja retido até que uma coal!são, representando todos os partidos políticos, tome o lugar do atual Gabinete. · No ca10 da Turquia, afirma-se que o govérno dos Estados Uni~ dos ccndicionará o auxilio à disposição da TU:r:quia. em revisar a. sua Con.~tituiçiio, de modo que o pais possa 1e tomar mais democrátioo, e elT'. concordar em que agentes americanos dtspendam os 100 mi– lhõe\ de dólares do empréstimo. F.:Xigências desea natureza se originam t:a curiosa crença de muitos norte-americanos de que os Estados Unidos po~uem um di– reito Inerente de decidir como outros povo.; soberanos :;e devem govP::-nar. A insistência do nosso pais sôbre esse presumido direito, tem provocado muitas vezes a animogidade do Hemu!ério Ociden– tal centra· nós, e não raras vezes :µos impediu de cooperar oom êxito oom os povoll da Europa e do EXt.remo Oriente. Aqueles que agora procuram tranatorma.r uma politlca destina– da., num período de crise mundial a ajudar as naçõe11 mais frac!lS a re11lstir à agressão, numa outra que entregue aos Estados Unidos a tarefa. de dirigir os assunto11 domésticos de pafses lndepepdentas, 1gru>ram, na maioria, a história, psicol691ca e gr!\u de progresso dos povos que pretendem reformar. ruo. 14 (Meridional )- Seguiram, A monarquia grega foi estabelecida hã cem anos. E' de origem hoje, pára Nova Iorque, o major estrangeira, mas vá.rias vezes serviu para ·promovei;· a unidade grer,ra. Lauro Medeiros, ex-ditador d011 Cor- Um.a forma de 10vérno republicana., aubstltuind.o-& ocasionalmeDte. reios e Telegra!os e o ar. João Bar Tod:n, as vezes, entretanto, em que a monarquia foi reimtalada, reto Neto, os quais representarão o nã0 se deveu a imposição exterior, e sim a u'a maioria do povo nrasll na Conferenct• lntemaclonal rrego que entendeu ser u'a monar'-luia corutitucional & forma de <te comu~ j govénlO mata adaptavel às neoessldades nacil.mala. O atual gabinete srego ~ !nefic.1ente e, num& grande extensio, reack:nârlo. Repre~nta óbviamente E;omente alguns po.rt !dos polí– ticos da Grécia. Mas subiu ao poder, contudo, depois de eleições honestas e de acôrdo com o proceel!O estipulado na Constituição. Dev•m assim os gregos ser considerados como competentes para reorganizar seu iiovêrno, da maneira que acharem conveniente, ou devem O$ ~stados Unidos subordinar seu auxfllo a um povo dura– m.ente afetado . pela guerra, e num momento de desespera~ eme;-– r,êncla nacional, a um acôrdo antecipado que permita ao ribsso go– vémo escolher o seu gabinete ? A transformação da Turquia de um degenerado despotismo oriental, num progrusivo estado .moderno, realizada por Ataturk, n'o decurer de Uma geração, ~ um dos mais adm!raveis feitos dos tem– pos modernos. Desde a morte de .Ataturk, em 1938, o presidente J.nom.; e seus auxiliares diretos, têem prosseguido na politica de ocidentalização iniciada pelo grande estad!!!ta otomano. O povo turco del!!ruta hoje ·de uma forma de govêrno que se faz cacta vez mais liberal. Inúmeros partidos politicos contam com representação na At;setnbléia Nacional. E a liberdade de imprensa e de expre:,são politka são _no todo resguardadas. E' certo que não se divisa ainda uma democracia avançada, mas o que é de importância básica é quo numa. parte do mundo, onde as ditaduras totalitárias aumentam "!'&);>Idamente, o povo turco apoia unànimemnete os principios õa. democracia ocidental. .A nossa atual política vú;a a garantia de que novas ditaduras oomunistas não sejám imposta& a povos independentes que desejam ronbervar as suas liberdades democráticas. Deve ser também seu objetivo, a certeza de que os povos que ajudamos se vinculem OO'S Estados Unido11 por laços de gratidão e amizade bem como pol' motivos de auto-preservação. Não podemos atingir os nossos objetivos mais amplos se nos mantivermos numa atitude de arrogante imposição qae infrinja os diretlíos soberanos dos povos grego e turco, e ignore a autoridade dos ~us govêrnos eleitos. Unia. atttuGle dessa natureza não seria mais que ü'a manifesta!)ão desse mesmo dominio estrangeiro. contra o qual nos propomos ajudá.-los a resistir, e fortalecer a crença na propaganda soviética, qµe alega estarmos empenhados numa nova form~ de "imperlali!;mo". Significaria ainda a provocação de um i~o rOMentlmenw naoioná.list& aos países que procurames auxi– liar Um tal caminho não traria amigos para os Estados Unidos. O respeito pelas liberdades domésticas dos povos independentes, e- tão essencial corr:o a proteção das l!berdade1 individuais, ae as pensa em cnai ordem mundial livr11.

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