A Provincia do Pará 15 de Junho de 1947

America -- como ela Regina PESCE . ~ w.EBT, Flórida, Ma11, de 1947 - O clomingo amanher.eu cheio de aol _e, ced<l, noe p~ze– :mos a eal:1'inho de Key West, a mais. meridional das. ilhota11 que (ormàm a ''cauda" da l'lóri– dà. . !,; longa faixa de estrada as– faltada. pareda não ter fim. à nossa frente. . . Mas o carro ia avançando, engulindo extem,as campinas, atravessando peque– nas cidades, as quais, à felçãô de todas as cidadezinhas ameri– éanas que jã encontramos. ti– nham, à entrada, um pósto de gasolina, depois um pequeno bar, mais adiante o restaurante ha– bitualmente procurado pelos via– jantes, e algumas tendas de fru– ~i\s. Ehnáqlielas onde a popula– ção c ega aos mil habitantes, infal!velmente tambem o cine– ma, boas vltrinâs e as habituais palr\l,eiras enfileiradas ao lon– go .da avenida principal. Cqegamos, enfim, às niargéns <10 Atlantieo, onde pr::~cipia a :famosa "estrada sobre o ocea– no". que "iga, numa obra co– lossà.l, éssa infinidade de Uho– tas denominadas "keys ,;. Des– érever essa estrada. constltuida -por uma serfo de trinta e tàn– t ~ pontes, é pratieamepte im– posslvel, pois é facil dizer do entusiasmei que nos domina, à tua vista, mas somente conhe– cendo-a é que se pode avál!ar, acertadamente, o que con:stltue d i prógresso e de arrojo. E é inegavelmente emocionante ver o automovel correr suavemente, enquanb somente água nos cer– éa: de um lado, o Oceano Atlantico; do outro lado, o Gol– fo do Mexico. Principalmente sobre a Pigeon Key Bridge - que tem o fantasUee comprimen– to <le 11 quilometros, sendo a máis longa ponte do mundo so– bre agua - sobre a qual anda– se minutos e minutos sem ver– Jb à outra extremidade, pa.re – ce11do nunca n'!ais ter fim, sen– do que durante todo efSe traje– to a única terra que se vê é uma ilhota minúscula, 1Sobre a qual paua, tão pequenina, na verda– d.e, que meia duzia de casas a povoaram!. Já. vae longe o tempo em que a ·estrada de ferro - euja eons– true]ão muito deveu a Flager - era a melhor ligação com Mia– tni e, quando o furacão que em 1935, no Dia do Trabalh;;,, se abateu sobre a Flórida, destru– indo milhas e milhas dessa éstrada, Key West certamente não poderia supor que iria ga– nhar essa obra soberba, mui justa mente considerada uma das ma– ravilhas da engenn1trta moder– ÜP.. Dézenas de milhões foram fastos na sua constru11ão: po– rem, neste pratico método <1qui mada, o proprlo povo, median– te pequena taxa, cobrada de um cerro poúto da estrada para ó fim, v.ae pagando suavemente, a~ cobrir a quantia empregada, tasa obra que construiram para ó 6eU proprio conforto e prazer. Assnn, Key W~st, que viu sua população de i!5.000 habitftntes reduzida para menos da metade, pelo furácao, vae, aos pcucos, toergUendo-se e tomando-1Se co– nhecida, sendo já 1 hoje em dia, bastante procuraaa no 1.Iivetno, corno lugàr de veraneio, devi– do & facilidade de acesso. West, de mais m~~te servem prat~ à espan,hó• lá, não faltando ó favorito "ar– ro:; con pollo" !. .. . . Qtlandó c~egàmos, Key West estâva toda embandeirada,. d1;in– .do-nos, assim, uma àco1hida 1es– tiva, com 11u~s ruas vistosa- mente enfeitadas. E' qué se có– mémoráva a semana ém mcmo– riq, .de Jos~ · :M~:rti, o chá.ma. ~9 "George Wasbingtón de Cuba" o qual, iI].11uflando lieus com}:,(l– triotas, levou-os à revo1ução que oi; libertou do dominfo espa– rl,hol. Key We~t cultua amemo– ria dé Jósé Marti, não somente por ter sido ali que a revolta foi planejada e organizada, mas tãmb~m porque a atitude do , agitador cubánó influiu fo~e– mente para que os Estados Uni– dos ):>anissem de. vez a E~panha, da América do Norte. E, por maii. qué os ános passem, sobre– pondo-se àqueles acontêcifüen– tos, elês se conservam vivos à– través dás .paginas ciâ Hi~toi!a que conta às novas geraçoes a bravura daquele homem impávi– do, seJ:npre visto pelas ruas de Key West usando uma gravata preta, como simbolo de luto pelá tirania espanhola ..• Nessa. sem.a.na de honiénagens a _ José Martl, v~m até Key West caravanas de cubanos, para to– marem parte nas testividadés. entre as quais consta a tradicio– nal conga, dançada nas proprlas ruas da cidade, estando os bai– larinos tipicamente vêstidos. D:indo umas vóltàs pela ilha. vimos casas d:!! madeira velhis– simas, 1nclus1vé a mais velha de todas, construida em 1825, a es– tampar, na sua sobria decadên– ciâ, a arquitetura cio século pas– sado. E, contrast11-ndó, easa~ pe– quenas, clara11, alegres, cci\$tru– indo à cidade mpderna. Entre as novas construçõei!, sobressae- se ''OM& Marianá", um hãtel luxuos~imo qtie se ergue em melo a um grande jardim, ten– do, ao ladó, um pequeno bés– que de coqueiros que termina na praia. Sem exagero, pode ser comparado aos melhores hotels de Miami Beach, ocupando a f!i~r.iedade um quarteirão tn- M;uito difundida., na ilha, é 11 pesca dá. esponja, assim como da tãrtaruga, o que nos deu ocasião de sabotf)armos um bom petis– co, ·permitindo-nos conhecer a diferença entre a tartaruga ma– ritima e a nossa, arrlazonfoa. Leni:dos por insistentes anun– cias, fomos ver o aquarlo da ci– dade que, apesnr de não ser me– lhor que o Museu Goeldl, d:!! Be– tt!m, é constantemente visitado, devido a uma propaganda bem feita e intensiva. Pequeno, com uns tantos peixes interessantes, o que mais agrada, reaimente, é o árranjo do mesmo, pois os ~anquéS eentra!s 1 onde nadam fi– lhotes de tubaroes, arraias vis– cosos molusco:;; é uma eolos~.al tartaruga, s!o rodeados de flo– res, dando a impressão de um jardim original. Ao deixarmos a cidade, passa– mos ante os mures de Martelo Towers, o nunca acabado for– te. E, lá. adiante, isolado numa ilhota que ficou sendo conheci– da como Ilha do Diabo da Amé• rica., o Forte Jefferson, Bófrendo silenciosamente o seu abando– no..• Foi ali, entre seus muros ou o . uai udri fnl At'I~ POEMAS INGLESES Traduçõer. de BEZERRA DE FREITAS (Pará os "Diários Associadôs") &MENDOEIRA EM FLôR EM TEMFv DE GUERRA Stephen Speneder Amendoeira floridà, Tra~e~ angelicamente, de mãos pbstas, Pe ;ioelho curvado, uma asa em ateo Feita dé péta}as de coral, .Anunciação da primavera.. 'Tua mensagem, ardendo como um éfrió. Del:ldobra pétalas translúcidas A,quf, onde a coluna toda mutilada ])a escada partida, Como silhueta de papel dilacerado Contrasta com a cúpula a:aul do céu. Cónduz-nos àté às régiões celestes Que através dos interstícios Das tuas folhas e pétalas Mostram .seus olhai; frios e dispersos Ac, sol ardente, àcima. da neve, Met!lador harmonioso · De obras-primas meridionais, Cujas chama:s giratorlas geram, Do clcstinl'l e3curo, Pétalas ofuscantes. * • • PO E MA Nicholas Moore D-'1dos cruéis, mcômodós e cegos. Estebd m-·se como teias sobre a minha mente; Qobrln.do o~ olhos que vêem e a lingua que i;uisurra, Fazendo parar a cànção marinha é dolente, Arrastándo ne pra.ta os seixos. Assistimos, agora, está. ~erra silente Cuja vóz e cabeç!l énoontràm-se igu,à.lmente Dominadas pelo frag&- d11, témpestàde e do pranto E, éomp uma chuva dê flexas ,;;óbre o lago, Os dedos que cégam martelam e irrompem ~través da ca!ma do espil'ite O' oruéis, incômodos e cegos. Os mortos pa!:Sam como fa:ntasmas ~ nós só pod.,mos vêr através do nevoeiro O futuro percorrendo nossas praiás lncértas. • • • PALA.IS DE BEAUX ARTS Wystani Hugh Auden ó s velhos mestres nuncà 11e iludiram Bob1·e o sofrimento e bem interpret11-ram A condição humana "- ó q.ue sucede Quando alguem se alimenta óu áoré unia janela ou mesmo càmlnha a passos lentos. . , Quando os velhos, reverente e apal:11:ónádamenté, ãgti111dém O nàscim~ilto miraéuloso, pois sempre hàvêtl ctlança!l /mslosaií de que istó não acontecesse; mas, patinando Num péqueno lago, jUnto a um ilosque, Eles nunca sé ésqúecem de que o pior rilartirlo I>evll seguir ó seu curso. 'l'odavia, num cantó, em lugar lôbrego, Onde os cã~s vivem suá. titia e ó c:iví!.lo do àlgo21 E/Jftegn-se de encontt6 à arvcte, No Icarô, de Breughel, por ~xempló, comé tudo se desviá Per completo do desastre, O làvtadór teria ouvido õ fragor Dà queda, 6 grito de desãrmparo, Mas, para éle significava o infortúnio E o sol brllha'i'a, óomo tinha de ser, nas pemás brancas Qué desãpareclft. nas âguas verdes, E o custó~o e delicado haviõ, que deverá ter visto, Outra rota segtl1ria 'Mas c~ntlnuoü navegando tranquilamente. ~ ... . . O TEMPO NÃO ABRIRA' SUA MAO CRISPADA Terensé Tiller O témno não abrirá a sua mão erfspadà., F, hâ esoudos verdes diápte do sol Sobre ó rei e o seu cão foi a.tirada. a terra imortal. Deuses que são falcões e d~uses ehavelhudos Âg!tam-se 11a imensa sui:ierfiêie da roehá. o télnpo não abrlrâ a sua mão ét'ispáda, Suas asas est.ão secas e seus b0i1t6es quebrados. Assim, numa noite áurea e meditatlva, Dormem 011 deséjos qüe não corporl!iéarani li os que forom séptiltados. Pan nõs, seu filho único é tmi,rtal, O t~mpo não abrir! a sua mão crispa.da . Não estamos mortos, mas, sim.· numa vida. 41:tida mais inerte . Atirando as nessas :tlexas efu terra sonhada. • * •· POETA DA GÜER R A Donald Bain :rfós, na nossa pressa, pódenitJs apenas Vlir ,os _pequenos component~~ dà éen:i. _ . Imposs1vel pr~ver que incidentes serio prejeti!.des N: a tela final. 1,iIT)a barragem de sons despedaçados, uma i,étftlà. Sobre um rosto addrmeéidó, Anibo;i devem ser notados, lt ~n\:õos .cevem ter seus lu(l!ares, Pode ser que nôs mesmos, mais tarcte, <.'.>u mesmo os nosso;s filties, 11.inda :rití.6 naseit1os l'rocurarn,c!J it. signfftca~!!o, 11a poeira !)os càmihh6és há tinto teinpó abandonad0$, ~ós, fl.penas; obsênamos e indicamos, l!, raJjlscamo§ as nó51ias notas a lapis. Não desejamos morâllzãr, apenas àllvinr Nó~sas gargantas cheias de poeira. • UM LIVRO QUE FICARA' Antonio BARATA (Para. A PROVINCIA DO PAl\A') PORTO ALEGRE. ma nele julgamos vêr, e da , ual ram-11-011 a um e um" . ô j~-· pela indep,.mdênó~~ Perseu no trem Clarice LISPECTOR (Para A PROVINCL\ DO PARA') SUIÇA, maio - Perseu abri– gara-se da chuva na sé.la da es– tação e pousara a valise · no banco. Sentia-se _pàrtiéulàrmen– te contente coni essa pequena viagem. Cortàra no dlà ànterlor os cabelos. No rosto mais nú as orelhas pareciam separadas da cábeça. As facés um pouco ~ssu– das davam-lhe uni àr de fra– queza obstinaçla e, apesar dis– so, de tranquilidade. seu ái;pec– to se transformàra bastánte desde a époea em que andaya com Lucrecia; estava muito mais magro, menos bonito, cori– va:leseente. Agora hav!a nele um modo de ter doçura que n!í;o es– tavil. rtiais na doçura. Cóin o impermiâvel soltá na cotpó pa– lf:cia um estrangeiro que en– trasse numa eldací.e. Chovia mi.tito. A chuva nós triihos và– zlos tinha um sentido oculto de que ele mesma pa.reéla. fàier parté. Como havia tempo ainda, li· gou o radio empoeirado que ém breve estalavà. captandõ o têm– pora! longinquo. PP-rcebia-se po– rem o fio de musica àtrávés das crepitações da eletricidade. Per– seu ouvia de pé, sem toman– Usmo e sem o que se chamaria de entender. À fráse musicai. muito nobre, erà-lhe v!siYt'Í co– mo a mezlnhà onde o fadla pou– sava. Aprendia ó esforço da. mil• ~ica com o me!!nio esfór~.o agra– da,vel, e tirava prazer disso Quando !he perguntttvam se l'."0Stava de musica, ele dizia sor– ,.indo com ,.-raqa que gfü;tar gol!– tava mas não cómpr1!endla. qur. "ªr"' pl.., ~I\VO. QU'1~P. no ll'IMm.1' OUV!l' ba.tel' Tl'l norht I'! (i,,vf,· mns!ea.. o radio r,rPnlt.!wa. p,,.._ ~eu r~r.nt.l\vn com fotea m•oift– "'ª· 11.li.s,..v,.. o nem d!! ni,rlei~ da mezinh.... SI! ,,i,,Mse nn it:uà too– "ª ~erla tPTlt.;.do II cl.!?.:er nue a "1US1ca n fa,,;IA. rofrer Snr, vl– rfa ti'lrticular, pr,rPm. parer.h ~e na~~,..,. DO pri,-nde t.e!'l'e~o lndP– t.P,rmt-n ... ,;-, rlo tPmno! fl!sse rimaz irisJ,,.,nlf!')i>nt.'! nlíÔ ~nfréra ver– rladeirns influrn~iM como n(.ío nelxava marci>•. E°-Fll liberdade rleixava~,, m11lt;,.s ve';'4i\~ ànuem rlo ouP ele noderjá se fo~~ éóri1;– t.ran<ddo . M"~ elé piaréél11 ~"Til• nre se .arriin.!a.r em 11!leneló, Ou– via a musica ohr-cur11. P. i>.com,,n.– nhavl'l-a rnm urna ne('luena par• te enlgm~.Uca sua que se com· nrazia na nitidez do mb;t,érlo Quàndo a. mu~ica cesson rlesli• l?0U o radio. As p-otas d~ chuva tomhavam dâ celhit ciintando e a bilha aue o ehPfe da e~táçãc -teixara fora enchia-sP chgua Perseu ficou rP,oousando dê n~. Estava cansado e t'ranquiló. Perto da. bor,à Yiam-se duas li· irr.iras descidas que premmcla– vam as rugas i'le homem .' rJo– mo ele não era part\cularmi>nte de sua época, que o fari<t sofrer. nem possuia uma cultura de cnde escolher. 11m sentlmentc - estava de pé acariciando 'l peso de vidro, com as duas ruga., se formando, com a extraordl– nn.rlà beleza da fOYça igno:rada, 1nteir1e,::,, pensativo, um pouco fa– tt,tidó. Sem ser pai 3ind!J. j!í. não era mais filho. J!:stava num quanto ela mentia - o que, d– ria muito indecente e multo ter• no. Enquanto isso, ela mostra• va ter pressentido Perseu: pa• recia pensar mais rapidamente e, quase sem transformar a ca• ra imaculada, tornara-se visi– velmente interessante. Perseu desviou o olhar. No outro banco estava o casal silencioso A mu• lner corada tinha o queixo sen– sível, os olhos pequenos e o cor– po apertado numa cinta O ho– mem era fraco e triste; a bar– ba raspada era esveraeada os olhos verdes. as mãos clnzen• tas e bem feitas. - Os bois, disse a mulher. O trem corria morno na chU• va. - Alfredo, os bois, disse & mulher com voz rouca. Perseu fixou um canto em– poeirado do chão e depois a ma– la elegante de uma senhora de prew - com a boca cheia de saliva, rebentada no coração , veia mais grossa, ele tinha o primeiro sentimento doloroso de paixão é piedade. Uma senslbt• lidáde nele estava ficando ho– mem. E esta ia ser a sua vida. mais interior. Com o fato de ser um homem ele quis olhar o mundo, e viu os campos aban– donados à chuva, as escadas $astas de uma casa, o ramo obs– euro e pesado da arvore. As pes~ ~as eram tépidas no trem & fumaça eonfortante. Olhava tu– do oom lhocenc!a, força e do– mlnio. Talvez tenha sido nes– se momento que ele passou a. 11er um homem até a morte. A mulher de preto fumava; &~a. mais velhl\ do que ele. olhou-o cóm os belos olhos, discre– tamente pintados. crus, inteli– ~entes. Perseu não gostava de mulheres às quais nada escapa– va. Eia era bonita, "velha", e êle experimentou certa quente promessa no peito ao ver essa. mulher perfumada. e sabia exa.• n'J.i:p.a~lo. Jâ sentia que por mais velha que f psse uma mulher, ele era um homem. Embora ela o intimidasse com um olhar dlrêto. Nesse momento a mu– lhér de preto pensava com iro• nlà soprandó a fumaça pela bo• ca plntadJl : eis de repente um nomem. O que a maravilhava.. Mas era tarde para ela. Eis de repente um homem, adivinhou apagando com mlnucia o cigar– ro e dirigindo sua descoberta. com desafio - atravég da dis• tancia cada vez maior - com desafio e piedade a uma pessoa que durante a pequena separa– ção não sal;Jeria o que fazer de sf. .. Olhou-o Perseu, porem, não a olhava mais. Inquiéto . parecia agon. profundamente intessado em divisar a escuridão atrás da vi– draça. Nenhum;, mulher rece • beria dele jamaii,1 o calor de su.i. alma que ele talYez desse toda. um dià a um amigo. Esquece– ra a mulher envelhecida e be• la e espiava a noite pela vidra.– ç;,, lnstavel, grande.. <üendosa ificonsclente no seu 1mpermc'!-– veL Não era porem força ce– -"'" anr.n as_ Ser um nomem gUia-

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