A Provincia do Pará 14 de Junho de 1947

"'v,1; e oc,u4 ibd:A "' u I e10~,-- - ,--- - - --- - - • c1;;: seus propr1cs es!orços", Essas Penuunbuco, AJagóas e Sergipe, p:ilavras foram pronunciadas na e dos mun!ctriíos desta região. E i::,:~são conjunta da Cr,mara e do o DO J)róprio pavo precisa con– Senado canadenses, sessão a que os fiar, sobretudo, em si mesmo. Jornais qualificam de historica. Aqui, neste. vale, a realização est!Í. O presidente norte-americano entregue aos dascendentes daque– que faz sua primeira visita ao ca- les pioneiros que, pelo São Fran– nac.á anunciou a política que 05 cisco, fiz.ere,m como os paulistas, Estados Unidos e o Canadá devem pela sua expansão. Seu caráter adotar paralelamente. Essa politi- enérgico, !eu amor ao trabalho, ca fo! resumida pelo presidente são penhor seguro do sucesso fi– em seis pontos. nal. Saúdo os bahianos, na pes- Desejamos - declarou O presi- sóa de seu eminente governador; dente - um mundo pacifico, um assegurando-lhes o apoio do go– m.undo prospero, um mundo li- vêrno da unrn.o. E todos os ha– vre e um mundo de bons vizinhos bitantes da bacia do São Fran– Vivendo em termos de igu11,Idade e cisco i;ão ating-idos pelo meu apê– respeito mutuo como O Canadá e !o no sentido de cooperarem com CII .!:i!tados Unidos vivem há mui- os que, com a ajuda de D:,us, tj!.s gerações. Tencionamos utilizai· farão do vale esquecido, um dos nos~as energias e inverter nossos maiores !atores do progreseo na– capitais afim de promover a res- cional". 1;~uração do mundo dando a.ssls– tpncia aos que desejam dar o ma– :,;imo de contribuição em prol da mesma causa. 'l_'.encionam?s dar apolo aos que eetão determmados a governar-se ~ si proprios e que respeitem os eitos dos outros de agirem no e,,mo sentido. Tencionamos auxiliar os que de– ~am viver em paz com seus vizi- 4~uo sem coagi-los ou sem serem oo,agidos, sem intimida-los ou se– rem intimidados., Tencionamos apoiar os que res– peitam a dignidade do 1nd-1viduo que_lhes garantam um t,ratemen~ tp igual sob a eg!de da lei, que ]!:ies concedem a mais ampla 11- 1:íerdade possível para trabalhar em prol de seu proprlo destino visando o exito dentro dos limi~ tes de sua propria capacidade. COOPERAÇAO ATIVA ' E LEAL Tencionamos cooperar ativa-– mente e lealmente como todos os que desejam como nós construir um mundo melhor no qual a hu– manidade possa viver em paz e na prosperidade". O presidente, a seguir, declarou com veemencia: "Contamos o Ca– nadá. 1mtre os que buscam esses objetivos e esses mesmos ideais. Com tais amigos encaramos o fu. turo sem receios". Sem fazer qualquer menção às declarações do Secreta.rio de Es– tado Marshall relativas ao plano cont,inental de auxilio à Europa, o presidente Truman, não obs– tante, declarou: "Hoje,. nossas 2 nações estão chamadas a dar uma grande contribuição à reabilitação do mundo. Essa missão requer am– pla visão e constante esforço. Es– tamos certos de que conseguire– mos vencer as dificuldades assim como vencemos as da guerra. Nosso objetivo é a vasta e~an– zão da agricultura e da indus– tria em todo o universo com livre acesso as materlas primas e aos mercados para todas as nações e a distribuição mais ampla dos pro– dutos da terra, campos e fabri– cas entre todos os povos. Espera– mos multiplicar os benefícios en– tre todos. Neste momento crucial da his– toria dos Estados Unidos estamos perfeitamente conscios de nossa responsabiJidade para com o mun– do. Sabemos que neste período pe– noso entra a guerra que acabou e a paz que ainda não está as– seimrada, os desamparados e opri– miaos da terra, voltam-se prin– cipalmente para nós buscando ca– pitais e apolo até que possam no– vamente encarar a vida com con– tiança a si proprias. Sabemos que isso muito depen– de da força interna e do vigor mornl dos Estados Unidos. Enca– ramos a situP.ção com determina– r.ão e confiança, O EMBARQUE RIO, 13 (M) - O presidente Dutra seguiu, por via aérea, na manhã. de hoje, para a zona do São l"ranc1zco, acompanhado dos mini~tros da .Agricultura, Viação, Eõucação e de vãr!os auxiliares e parlame11tares. o seu embar– que teve lui;:ar às seis horas, pelo aeroporto eanto~ Dumont. EM BARREIRAS BARREIRAS, 13 (M) - Em avião especial, acompanhado C,O:s ministros da Agrlmiltura, Edu– cação e da Viação e de diversos auxiliares, numerosos parlamen– tares e pessoas gradas, chegou a esta cidade o presidente Dutra, que dá, assim, inicio à sua via– gem à região do São Franel:;co. O chefe da Nação teve calorosa recepção popular e foi recebido pelo governador, altas autorida– des civis e mil!tares. Vários par– lamentares estaduais, comparece– ram ao seu desembarque. APROVEITAMENTO DO VALE SANFRANCISCANO RIO, 13 (M) - O deputado Manuel Novais, da UDN bahiana, autor da emenda de que resultou o artigo 29, das Disposiç6es Tran– sitórias CÍ,11 Constituição, decla– rou à reportagem que a expecta– tiva é de que o presidente nutra, como patrono da causa. do São Francisco, dê, com sua pre11ença, o necessário impulso às obras do aproveitamento econômico c'J vale. Pelo referido artigo foi res– tabelecida a obrigatoriedade da aplicação de 1 por cento, do orça– mento geral da Repllblica, no aproveitamento da economia do vale do São Francisco e de seus afluentes, isso pelo prazo de vin– te anos. Adiantou estar quase concluido o gigantesco plano de aproveitamento do vale e que está sendo elaborado pela Comissão Especial da Câmara. Preso por ter soltado balões RIO, 13 (M.) - Prendendo Isa.las Fernandes Duar~. a policia lavrou o primeiro :tlágre.nte da determina– ção que proibe eolte.r balões. O presidente do Chile chegará ao Rio no dia 26 RIO, 13 (M.) .- Em avião <!a "C~u– zelro do Sul, posto à eua dl.Bposiçio, viajará. o presidente do Ch!le; acoin– panha~o de eua com}tiva, devendo chegar a esta. capital a 26 do cor– rente. O sr. ôonzalez Vldela aqui permanecerá. até · 3 de julho, hospe– dando-se no Palaclo Laranjeiras, re~ centemente adquirido pelo governo. ,I Apresentados dois pedidos pelo sr. Lameira Bittencourt . RIO, ~3 <Meridional) - Presidida pelo sr. Samuel Duarte, rtu– mu-~e. hoJe, a Camara, à. horn regulnmentar. Rellfiearsm II ata os srs. Alo!sio Alves, Jonas Correia e Osce.r Carnei.,. o. O sr. Grcgo:-!o Bezerra. apresentou um projeto de lei, que visa equiparar os vencimentos de todos os reformados das forças armadas e diz q'u:! a causa elos aconteci– de terra, mar e ar inclusivé o!i- mentos tora unicamente a subzer– eiais, sub-oficiais, sargentos, ca- viencia da camara. Achou que 0 bos e soldado~ da Policio. Millt;ir orador fora atrevido, Ao chamar o e do corpo de Bombeiros, de acor- general para falar Bobre os acon– do com a tabela que acompanha o teei.mentos de 37. E disse que isso decreto-lei 81112, de 31 de dezem- era uma. provocaçdo. bro de 1945. E que o montepio dos o . sr. Café Filho referiu-se á mesmos seja equ\par~do à tab~la frase do deputado Ja1me Vascon– do decreto-lei 1919, c;e 26 de Ja- celos, amigo do sr. Gols Monte!– ne!r,, de 1046. ro àquela época, sobre o pagamen• REPRESAMENTO DO PARAIBA O deputado comunista Henri– que Oest, ·teu uma reclamaçã,:i do povo de Barra do Pira!, contra as obras do represamento do rio Paraíba, que vêm sendo executa– das pela Llght e que prejudicam a população daquela localidade. E apresentou um requerimento P-m oue pede informações, ao Minis– tro da Viação, sobre se h::iu– ve autorização para se pesquisar as lavr~ de areia monazitica, qual a apl1caçáo que está tendo o produto extraido; qual o VO·· lutne das jazidas; quais as medi– das que o Conselho de Minas e Metalurgia aconselha, afim de sal . vasuardar o interesse nacional, na area monazítica. O sr. Lameira Eittimcourt apre– sentou dois pro.1etos, ambos vi. sando conceder à Santa Casa de Misericordla. de Belem do Pará um milhão de cruzeiros, para con.' clusáo das obras que ali se reali– zam. SUBSERVIENCIA O sr. vafé fiiho voltou a refe– rir-se às sucessivas entrevistas do sr. Gols Monteiro. Disse que, ao fazê~lo, na sessão anterior, o sr. Nel{l'eiros Falcão aparteara-o, contrariando seu ponto de vista a re~eito dos acontecimentos de 37, afirmando que justificara o gol– pe porque a Camara per– Ilera a conflança do povo. Afirmou que justificaria a– pressionaram as declarações do sr. Negreiros Falcão. Este, apartean– do, defende o sr. Gois Monteiro Homenagem ~ <lago Coutinho LISBOA, 13( M.) - Na base mlll– tl\r de Cintra, !oram prestadas ho– meJ:lagens ao almirante G&(IO Cou– tinho, em comemoração ao 25.º anl– versârio do primeiro vôo transatlân– tico; destacando-se o descobrimento de uma Pl&ca com uma Inscrição co– morativa do !eito. O brlga<1êlro de Cintr11, deu as b6as vindas a Gago Coutinho, em nome da força áéree. de PortugaL O homenageado discur– llOU, relembrando os nomes dos plo– n~lros de. navesraçAo aérea, em Por– tugal, avladore, Sacadura Cabral, Brito i'l\es, Sarmento de Beires, Jor– ge Castllhos, Manuel Guovêe. e ou– tros e depositou um.11, corôa sôbre o monumento · do coronel Càstllho Nobre, desaparecido quando voava. tfm grande banquete !oi oferecido a Gago Coutinho, enquanto jovens p!lotos voavam sôbre o campo de Cintra, em homenagem ao homem que voôu 11ôbre o Atlântico, em 1&22, to do subsidio de 37. - "Recebem porque este é o ultimo a ser pa~ go". Classliioou de profetice, à voz do sr. Negreiros Falcão, como o : f.ôl, naquela oca3iáo, a do sr. Jaime Vasconcelos. Disse que terá razio para se impressionar, quan– d_o hou~er algUJm que possa repe. t1r l'ts 1mpressoes de outro. Presos várfos infratores da Lei de economia popular RIO, 13 (Meridional) - o nlemão Fritz Karl E:rnest Rutz, !cl preso pe- 1,. pollcla em virtude da queixa i:pre– sentadn pelo sart:ento norte-america– no Stewart Brentllnger. O sargento morava no quarto de um aparta– mento alu3:1do pelo alemão, pagando 2 500 cruzeiros e o alemão pagava por todo o apartamento 1.250 cru– zeiros. O npart:i.mento é de proprie– dade do ar. Eduardo Duvlvler. Tam– llem toram preeos varlos açougueiros que lnfrln!,lram a lei da Economia Popular. Maiores poderes para o govêrno do norte da Irlanda LONDRES, 13 (A.P.) - A Càmnra. dos Comuns aprovou n lei que con– cede maiores pooeres ao govêrno do Norte da Irlanda. Antés da aprovio.– ção, verl!!cnram-se acalorados deba– tes, ouvindo-se, nessa ocasião, acusa– çõen de censura, terrorismo e perse– guição dos católloos rom&nos, na norte da Irlanda. Mais de duzentos representantes trabalhistas votaram contra a lei. Os .conservadores, eoll– damer:,.te unidos, favoreceram-na. oe trabalhlJtas alegaram que aos cató– llc:is, "ao norte da fronteira", !oi re– cu~ado trabalho, com a aprovação dos membros do gabinete da Irlan– da do Norte e que a censura chegou ao ponta de abrir correspondencla. particular. "DESMINTO" Sir Hugh O'Nelll, unionista Irlan– dês retrucou: "Deamlnto, firme, ~om– pleta e absolutamente, a acusação (le haver perseguição religiosa"; Ape– lou no .sentido de se permitir que, tanto quanto poealvel, a Irlanda ee i:OVerne por Ili mesma, declarando: "Vemos, nestes dias, bastallte ·!nter– !erênela com a Ltglslatlvo de outros Palses. Conhecemos a técnica de · Hitler. Conhecemos a mocterne. téc– nica. soviética. O problema., no Uls– ter, é que a mór parte de. minoria ce.tól!cá romana recusa-se a coope– rar". Sir Rone.ld Ross, tambem do Ulster, dlsee ·que <! membro da Or• dem da Laranja e desmentiu que a organização !O!se antl-católlca, DO rr 'COMPLOT' Dis~ribuido à 3. a Auditoria o processo contra os "queremistas" RIO, 13 <Meridional) - Segun. do apurou a reportagem, o Con– gresso será detalhadamente ili– formado acerca da con~piraçâo de cara~_,-_. queremista, descoberta na Vila Militar, organizada por sar– gentos e na qunl estaria envol– vido o sr. Getulio Vargas. Com es– se objetivo, o ministro da Guerra determinou fossem tiradàs copias de todas a8 peças do proceseo ins– taurado pelo comando da la. Re– gião Mll1tar, aflm de enviá-Ias à Camara e, posteriormente, ao Se– nado. de modo que os parlamen– bres possam inteirar-se de todos oll detalhes referentes ao movi– mento. DISTRIBUIDO O PROCESSO RIO, 13 (Meridiónall - Foi dis– i;ribUido à $a. Auditoria M!Utar, :ta qual é juiz o sr. .t\do.lberto Ba.r- 1 eto, o prôceiSo referente à cons– '.Jiraçáo dos sargentc:;, de cara.ter ·1ui,remista, descoberta na Vila Uilitar, no qual tambem está en– volvido o senador Getulio Var– gas. Serviço regular de navegação entre a Argentina e a Espanha BARCELONA, 13 (AP) - Com a che3ada do "Rio Santa Cruz" foi Inaugurado. pela !rota ·comercial dô Estado, da Argentina., o serviço re– gular de paMagelros entre a Espa– nha e aquela Repübllca sul-ameri– cana. O referido vapor trouxe 39 pas– sa.gelroa, dentre eles o sr. J.uan Oon– za!ez Mero, gerente geral da emprê– sa, que e.stá em trânsito para e. It-n,• lia, onde vai lruipeclonar outros cin– co navice, ora em con$trução, em Gênova. Da.li Irá. à Inglaterra, super– visionar a construção de outros trê~ navios encomendados aos estaleiros britànleqs. Trilhos de Volta Redonda para R. V. Paraná-Sta. Catarina CURITIBA, 13 (Merldlona.l) - Re– gressou de Volta Redonda o sr. Ll– neu Amaral, che!e da rede de viação Parané.-Santa Catarina. Naquclb. cl– C :a.de o er. Lineu Amaral presidiu o Inicio da fabricação e lamin11,çlo dos prlmeiroa trilhos destine.doa à ferro– via pare.naense, sendo que essa é a rrimelre. encomenda· de trilhos rece• blda em Volte. Redonda. Os motoristas abandonarão seus empregos RIO; 13 (M.) - Segundo 11e anun– cie., os motorlstaa de ôntbus, que não ficaram satisfeitos com ó aumento de salé.rlo concedido pela. Justiça do Trabalho, ontem ameaçaram deixar e- emprego. Um deles declarou que pretende vender laranjas, a guiar au– tomovel. Pediu mais qué fosse autoriza– da depois de 30 de dezembro, a. continuação do controle pela re– ferida Comissão das unidade~ mercantes que levam a vários pa– íses estrangeiros o grosso do c:;ir– vão e dos cereais exportaveis dos Estados Unidos.. quanto a 11ma completa h!.!rrr:onh ra, Dô!or :ca,:ra e ·•,.cent~ arruaa, entre si, afim de melhor servíi'cm RZC0~\2C:SIÇAO à Jústiça e ao Brasil. Também DO P. i.-l. 0. MIN:i.,;ILO usou da palavra o s:-. M:achado BELO Hc:.:a:c:;oN·.1.·TI:, 1:s lMcri• Frizou Manhall, que "uma séria crise mundial de petroleo, com a consequente agravaçáo da escassez de combustivel na Euro– pa, resutal'ia da suspensão do controle do governo sobre a ma rinha mercante norte-americana. Ouima.rãe8, para se congratular d!onalJ - Ecguiu para o H.lo o com o TSE, pelo re3tal:lolccimento SJ.·. r.fa~ -tins Soar1;;s, membro da das rela,ões de amii;adt> entre os oomissáo ."xccutiva do PSD de eminentes Juize11 de3~a e.lt9. côrte, Minas, e qu~ ulti mente acsu– uma vez que esrn amlzc.dG r;em- mlu a che!ia do partido. Apura– pre existiu e agora, mais do que mos qi.:e o si-. M:artins Eoares eerá nunca.. precisa estar equilib:-acla, conduzido à:xcddê nc!e da co– para o bom andamento dos tra- miscão executiva do partido. balhos do Tribunal. Soubemos no entanto, que uma. DESAFIO AO SR. BARBOSA das finalidades da excursão do Representará 1J Brasil no Congresso Pan– Americano de Pediatria RIO, 13 (l'.1,) · - Oflctalmente con– vidado pelo govêrno norte-amerlca• no, o professor Marta~ão Oesteira, diretor do Departamento Nacional de Criança, comparecerá ao Primeiro Congre3so P1tn-Amerlcano de Pedia– tria, a realizar-se em Washington, na primeira. quinzena de Julho. O dr. Gostelra che!huó. a De!ega1,lí,o Bras!lelré. ao referido Consre~eo. Le– varé., em sua. companhia, como re– presentante oficial do Braell, o sr. Reglnl!.ldo Delama.re. Ambo3 compa– recerão, ainda, ao Quinto Congre1eo Interne.clonai de Pediatria, a ter lu– gàr em Nova York, logo a eeg-alr. RIO, 13 (Ml - A propósito da sr. Martin::; ao Rio é levar aos entrevi~ta concedida à imprensa seus cole;;a5 a noticia da direção pelo ·sr. Barbosa Lima Sobrinho, do partido de toda a bancada es– o sr. Neto Campelo declarou à tactual pessed!sta fazer candidato reportagem: - "Li a e,1trev!sta, ao posto de vice-.;overnador do ont~m concedida pelo sr. Barco- Estado o sr. Cristiano Machado. sa LJma. Tem o pleno direito de Tal atÍtudP impiicaria largo cré– aprec!ar as d'.lc!sõcs jmliciii:ias, dito e confiança dos membros dis– em relação ao pleito govetna- sldentes do partido, nas vesperas mental dé Pernambuco N!ngucm ela recomp::i::lção das hostes pe.s– contesta-lo-á. Há, porém, no fl• sedistas. nal da entrevieta do ilustre .-an- ACôRDO PSD-PSP didato pessedista, pontos que e:i-:1- SAO PAULO, 13 <Meridional) gem esclarecimentos. Está o sr. - O sr. Sílvio Camr,os, falando Barbosa no dever de apontar os à reportagem, confirmou e. noti• nomes dos plutocratas, ávidos de eia veiculada em primeira mãe, poder ou ansiosos pelas facillda- pelos "Al!sociados" sôbre a con– des das gordas negociatas e que ferência do sr. Pereira Lira, se– se colocaram ao lado da Collga- cretárlo da Presidência da Repú– ção Pernambucana. Acima de blica. A comissão executiva do tudo, fica o sr. Barbosa convoca- PSD paulista foi convocada para do, como homem de honra, a de- a próxima terça-feira, quando de• c!arar se admite que, no govêrno, devrá também comparecer o sr. admitiria eu as pretensões daque- . Sílvio Campos, esperando-se que Jes plutocratas, ou se a minha · o parlamentar pessedista se ma. vida pública e privada, bem como nifest1? sôbre o propala acôrdG os meus a:r: tecedentes são de mo!- 1 PSD-PSP. ·------~------------- A ordem presidencial sô re a Junta d Dorothy THOMPSON L ld (Copyrlgllt dOI DláriOI Aeeocladoe) NºOVA IORQUE, via rádio - Discute-se se a Ordem Presidencial sobre a pro– va de Lealdade é e,u não constitucional. Acreditamos ~ue niie, e esperamos que a prova será feito . A parte II da Ordem determina que o Depar– tamento de Justiça forneça correntemente, a uma Junta de Lealdade, o nome de cada "orgànização, as~.ociaçáo, m°'•imento, grupo, ou combinação de pe~soat,, estrangeiras ou nacionais, que o Ministério Público designe como totalitaria, fascistas, comunis– ta. ou suversiva". A parte V F diz: " a qualidade de mcu1bro, a filiii,ção de simpatia", a qma das entida– des assim designadas, constitué motivo para agas– tamento de cargo pllbl!co. Com Isso o Ministério Público é feito intérprete e juiz da Carta de Direitos '1a Constituição Ameri– cana. Parece-me que a Constituição não lhe confere tais poderes. --000--- Qual a cauea e o proposito dessa Ordem? Nossas autorida,des reconhecem um dilema das democracias constitucionais. E' que as organizaç-es cujo p1·opoi,tto é destruir o Estado libertario, podem us•1r dos processos democraticos e das liberdades cl\'ls para tal fim. O problema é: como proteger o povo e o Estado contra tais conspirações, abertas ou subterraneab. Tráta-se realmente de um grande problema, para o qual as leis contra a subversão, nas democracias se t~m revelado, em outras partes, ina– deoua.'las. Mas o presidente da República tenta re– s~lvê-ló, crianclo, com essa Ordem, justamente os meios pelos quais o Estado libertarto pede certamen– te ser abolido. --000-- 0s conservadores de hoje, na maior parte, dão sua aprovação a e8!8. Ordem. Eu lhes pediria que pensassem duas vezes e ~ lembrassem da observa– ção do presidente Roosevelt (que el~, á.quele tem– po, justamente criticaram) a respeito de poderes "que, em outras n\ãos", Poderiam revelar-se perigo– sos SupanhamOIS que, no futuro, umii. crise econo– mka nos &tadOIS Unidos :resultasse em reviravolta radical para a esquerda; que o sr. Wallace, ou al– quem como ele, • ·cercado como ele, de uma multi– dão de simpatizantes 1ngenuos e fazedores do bem de mente.lida.de totalitaria, viesse ao poder. Essa. Ordem não os teria afastado da comunidade dos crtiadãos americanos. Um deles, naturalmente, ocu- paria Q cargo µe prooul'.a~or reral ~a R,epúb~ca.. Ora, existe essa Ordem do presidente Truma.n co,no precedente. O procur::.dor pode determinar o que é ou não ''subversivo", o que é ou não fascista. As àefinições de ''fascismo", como está :õendo dia– riamente demonstrado, são elabcrndas segundo a,s vistas politlcas das pessoas que as dão. Assim é que temos "clerical-fascistas", "cripto-fascistas ", "so– ch>.J-fascistas ", classificações que, em alguns bes– tuntos, se aplicam ao clero catolico, aos industriais, aos proprietarios de terra, às pe::;soas que se opõem aos Soviéts. Que é um "fascista" na Polonia ou na Iugoslá– vk'~ Não verão os nossos conservadores que, sob o precedente dessa Ordem, os comunistas, dando a si mesmos outras denominações, poderiam subverter a Con:;titulção dos Estados Unidos, uma vez obtives– sem. o controle do governo? Qual o significado de "associação de simpatia"? Deus proteja o povo deste país de ju!gamentos por "a~soclação". O "Dally Worker" abomina cs lincha– mentos. Eu tambem. Sou, portant::i, per a'.)aocia.ção, co,nunista? Hitelr era anti-comunista. Eu tambem, Seu eu. portanto, nazista? Oponho-me a cs:;a O:ciem por motivos muito diferentes dos que Efo comunis– ta$. Será que isto me enquadra na cat2s-:::ria de seus "s1mputizantes "? --000-- A carta de Direitos existe para proteger o cida– dão americano contra o poder a!·bitrario do Estado, Há orga.nizaljlões neste país qt.e desejau e~t::.belecer o poder arbitrario de seu particular conceito de Es– tado. E assim, para proteger contra ela:; o povo, o presidente da República estende o poder arbitrnrio do Estado por sobre as liberdades constitucionais. E' expulsar Satã com Belzebú. Repito que, longe da proteger o povo segundo a Constituição, essa Ordem Ja,1ça o modelo para sua subversão pelos totalitarios da e~uerda ou da direito. Não é este o proposito do Presidente Truman. Mas nem ele nem seus conse• lheiros meditaram sobre o problema. --000-- 0 problema existe, realmente, e pode ser en– frentado. Mas não pela linha de raciocwio, ou falta de linha de raciocínio, que inspirou a emissão dessa. Ordem · Pode ser enfrentado pelo reconhecimento de certos pr1ncipios fundamentais que dormem nos alicerces do Estado libertário, e pela tradução des– ses principios em lei. O presidente adotou um cami– nhe facil e, como quase todos os caminhoa taceia, ê, tea.~ente, m\l1.t9 perigoso. ··'-· ·J •. , .

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