A Provincia do Pará 13 de Junho de 1947

Ai.1r1racte Ramos, lirerto .New , Ribeiro GoncaJ,·çs, Q;;,spar Mar– tins e Vergniaud Vanderlei. No início d'l ordem do dia foi to.mbém aprovada a redação final do projeta q11e modifica a com– peténcia do Tribun:,J do Juri e que será agora enc:1.mtnhado à Câmara dos Deputados. EMPENHO no a ovt:RNo I Revela o ministro da ruo, 12 (M) - Em discurso Marinha im-portantes que pronunciou perante os pre- J d , ' ~identes das Comissões de Pre- p anos O governo ços o ministro do Trabalho afir- · moÚ o empenho do govêrno fede- RIO, 12 CM) - Em longa. en- ral, emda. r combate à. carestia trevlsta à imprensa, o almirante da. vida. Enumerou algumas das Sllvio Noronha, ministro da Ma• ca1.1sas do problema, declarando rinha, revelou que os planos da que·, dos trabalhos, da dedicação administração naval, para o de– e, sobretudo, do desprendimento senvolvimento da Armada, pre– rl.os delegados, dependerá, sem vêm a !ntens!f!cação das cons– cJúvida, "a melhoria das condi- truções de belonaves, nos estalei– ções de vida da nossa gente". ros da ilha das Cobras e a iru- l\'.I edidas para assegurar a estabilidade do cruzeiro RIO, 12 (Meridional) -- A r1:s– peito da situação camblal. o mi– nistro da Fazenda distribuiu, ho– je, à seguinte nota à imprensa : - " A política financeira do Oovêrno ederal está sendo orientada. no sentido dl'\ reduzi'!' oF preçç,s ir.fla– clonado dentro dos mercados in• ternos, sem afetar a expansão ne– cessária da produç.ão , que SP.rá estimulada sob tôdas as fórmas. As medidas tomadas, ultimamen– te, quanto à situaçào cambial, têm o propósito de assegurar 'l l'\:lf.S:bi– lidade do valor internac-ional do cruzeiro e evitar oscilações n.as taxas vii.entes. Para, isso. está devidampnte aparelhado e a,~ providências ado– tada.s visam condtc10nar o forne– cimento de divisai; ao.'!õ rf!cursos provenientes das exportações. Fi– ce.rá , assim, assegurada, ao mes– mo tempo, a. ut11!7.ação dlls d!l!PO• ntbiltdades no exterior, preferen– clJlment.e em beneficio ~o l"Papa– relhamento econômico do pais". T~íplice derrota do govêrno inglês LONDRES, 12 (A. P.) - A tri– plice derrota, na Câmara dos Lor– dP.s, do projéto do govêmo traba– lhista britânico, sôbre a naciona– ll'.'laçlío dos transportes na Grã Bretanha, talvez venha assinalar o inicio de uma guerra abPrta en– tre os trabalhistas ingleses e os pai:es. A colocação das duas fôr– ças, em ca,mpos oposto'->, jé, era. esperada desde as eleições gerais. Estudo imediato da proposta de padronização de armamentos WASHINGTON, 1;1 (A. P.) - Um membro do Comité de Assun– tos Estrangeiros revelou a pro– posta de Truman, no 11entido de ser considerada, imediatamente, a. sua proposta i;>ara paclr0r.ização do armamento do hemisfério oci– dental. E adiantou que o Comité espera discuti-la. antes qtte o Con– gresso suspenda os 11eus trabalhos. O referido membro, cujo nome não foi revelado, disse qt~e a re– f P.rida. proposta foi apr~~entada. na reunião de ontem, do Sub-Co– mité de Assuntos Esh·angeiros, chefiado pelo representante repu– blicano Robert Chiperfield, de Ili– nois. Os congressistas presentes à reunião concordaram quanto à es– tratégia a, ser adotada, .em relação à. proposta. Espera-se que i:s altas autoridades mmtares e ne.vais, bem como o secretário Marshall, compareçam ao Legislativo, para se pronunciarem sóbre o a_ssunto. Estados Unidos da Europa WASHINGTON, 12 (A. P.) - Marshall não fez qualquer esti– mativa, hoje, quanto à extensão do auxílb que será requerido, mas outras e.utoridacles do Departa- A Itália não quer ser mentü de Estado têm se referidQ a milhares de dólares por àno, considerada "inimiga" num período de vá.rios anos. o LONDRES, 12 (A. P.) _ Fontes repórter disse a Marshall que, autorizadas anglo-soviéticas, de- quando Churchill falava acêrca c'lararam, finalmente, que a Itt- dos Eetados Unidos da .r~uropa., se lia pediu, realmente, às quatro referia à organização p,:,litlca do potências, mudassem O f\eu "sta- continente. E perguntou a Mars– L•is" de "inimigo" para "potência hall se êle advogava a mesma té– :· 1 i::i da ". o pedido foi feito qu11ndo se. Respondeu o secretário que éle , , britânicos preparavam-se para e seus aliados estavam conside– tomar a iniciativa no ':lent.ido de rando a maneira como os europeus ratificar os tratados de pay. com poderiam unir-se para. soluciona.– a Alémanha ex-hitlerista e a Itá-1 rem os seus problemas econõmt– lia, Húngria, Bulgária, Rumània cos, solução essa de que depende e Finlândia. o seu futuro político. · Precisa um Emprego? talação de um podero&O porto mi– Jit.er na Guanab11,ra. bem como o aparelhamento de diversas bases militares. Também consta. dD pro– grama o desenvolvimento da pe– ouena fábrica de canhões e pro– éteis para trasforma-las em "verdadeira. fábrica, capaz de :fa– bricar canhões e projéteis para os novos navios a serem construidos no pais. Igualmente está lncluldo, no programa,, a fabricação de tor– pedos. já iniciada com a constru– ção de tubos para os utilizados nos contra-torpedeiros em cons– trução. Ressaltou que os traba– lhos dessa fábrica têm e11tado bem entrosados com a indústria partlcula.r, principalmente com a do Rio Grande do Sul, São Pau– lo e Distrito Federal. Referiu-se o ministro aos planos da forma– ção do peMoal técnico. revelando que está sendo montada., na ilha das Cobra.,;, uma oficina. oomple– mentar à. de máquinas, pa.ra cons– trucão de turbinas a vnnor, ba– sea,da na producl\o de Volta Re– donda, e da qual a Marinha es– oera. receber o máximo auxilio. Dessa forma, se a indústria na– cional fornecer a ma.téria prima, teremos máquinas propulsoras dos navios por nós construidos, também aquelas fabricadas no Brasil. Ftnalmentf!. respondendo a uma pergunta, afirmou que "o ambiente de trabalho e dedicação que a situação do pais está. ex!– ,:indo, para voltar à normalide-de. ,itá nespertando a Nação para :,:; Sl!US altos destinos. A hipóte– ,;e de um (lolpe de estado não r,ode esta.r nas coi,!taçõf's de seus dirigenres ou dos brasileiros que se presam de o ser". "A Turquia se transformaria em colonia . . " norte-americana MOSCOU, 12 (Reuters) - Es– creve, hoje, o "Pravda ". que a possibilidade de que a Turquia se transforme em colônia dos Esta• dos Unidos da América do Norte, "está. causando profundo alarme nos circulos democráticos turcos". Verssinl, observador político do referido jornal, escreve mais : - " Ao oferecerem seu auxílio à. Tur– quia, os Estados Unidos mostra– ram uma desconsideração com– pleta pela soberania do pais, não só por determinarem o envio <{e um representante especi!}.1, que completará o programa. dos -tra- Afim de auxiliar as pessôas desempregadas e balhos a serem feitos em territó- rio turco, como também por lhe que não podem pegar um anuncio, A PROVINCIA darem O pleno controle da reali- 00 PARA' tomou a iniciativa desde o dia 27 de zação do mesmo". "Isso r.lg {l!f!ca. at.ril, de publicar gratuitamente as suas ofertas, na ~~u:~nfilJ! 11 ~:arf.? 1 ~J~~spr:~ l ~ão "Anuncios populares". Assim agindo, esta• tlcamente, as mesmas dos indus- 1nos certos de encaminhar nA•a atividades uteis triais norte-americanos". r- Referindo-se à missão militar numerosas pessôas, homens e mulheres, que ainda norte-americana em Ankara, diz não tiveram uma oportunidade. o s,rtigo que, "do ponto de vista militar, a Turquia perdeu 11ua ln- ------------------------- dependência". Câmara Federal ZELAR PELA PAZ RIO, 12 (Merid10naD - A hora habitual, reunfu•se a Oámara, ~ob a pre;;idência d, u. Samuel Duarte. ta.o s1ngu1armen'te p1mres·;o, que me ctelxou apaixonado. E' uma. cidade cr,in um colorlc!to que dífl~<,mente podtrã ser reproduzido. E olnb que jt\ percorri o Imenso Brasll, de norte a 1ul e estud~I vossa ar_qult.~tqra co– Ouro Preto, Baita e Recife e eraml- 11el todas 8J!I obraa de arte de Alcl– '.t-dlnho, pelas quais ,allãs s,~ tenho pAlavras de entusiasmo e r.rlm!ra,– ção". RIO, 12 (?,,feridionsl) - Em no– vas declarações à imprensa, o sr. Flóres da Cunha disse que acom– panhou o pleito em que sagrou-se vitorioso o general Peron e que póde assegurar que "não houve espécie de violência nem vexames que não fôssem infling!dos ao no– bre povo argentino. Nada tenho que me leve a intervir nos assun– tos argentinos - declarou - mas estou no dever de zelar pelo fu– turo do meu pais e da paz do continente". jornal comunista "Volkishén •· , se– gundo as quais as autorida.des britânicas haviam sequestrac\, 1 o Jider d e, Partido Comunista, e.fim cie depôr num .iu!g?mento de crl– minosns de guerra. O SI. Jõna.s Correi11, fez uma declaração ao PSD carioca, acêrca da lei orgê,nica do Distrito Federal, tendo sido aparteado pelo sr. Jurandir Pires Feneira, ao se referir à autonomia do Distrito. o A RECUSA DO GOVERNO RUSSO orador disse que o ar, Jurandfr precisára do seu apõfo, para as eleições de 19 de je.neiro. Aquêle respondeu que Jõnas Correia. fõra indelicado. E pa158ou a, relatar o sucedido. Disse que procurara o sr. Dutra, sugerindo a. união polí– tica ca_rJoca, sem, contudo, querer ficar preso à Liga Eleitoral Cató– lica, razão por que não concor– dara com a candidatura Má.rio Ramos. Ia prosseguir quando o·sr. Jônas Correia. disse que não teve a intenção de ofendê-lo e, ape– lando para a amizade que os liga, pediu desculpas. Em vista disso, o ar. Jurandlr não mais prosse• guiu. O representante comunista João Amazõnas Pedrõso, chamou a atenção do pais e da Câmara, pa– ri!, as manobras, nos bastidores, de certos círculos polfticos, acrescen– tando que o objetivo dos mesmos é a cassação <tos mandatos dos deputados do PCB. CRf:DITO AOS PECUARISTAS O sr. Galeno Paranhos voltou a referir-se ao artigo do sr. Costa Rêgo, publicado no "Correio da Manhã", esclarecendo a questão do crédito aos pecuaristas. Acres– centou que a Oomigsão de Pecuá– ria encarou os aspectos funda– meritals do problema pecuarista, primeiro deseuvolvendo , pecuá– ria e, em segundo, os créditos, ha– vendo dois proJétos consubstan– ciando um único plano. O sr. Café Filho sol!cltou à Mê– sa, o encaminhll.mento, à Comis– são de Legislação aocial, de um memorial recebido do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo. O representante e o m u n i s t. & Claudino José da Silva requereu, do ministro da Educação, infor– mações sõbre se o Departamento Nacional de Saneamento mantém contrõle sóbre as obras executa– das. O sr. Vasconcelos Costa enca– minhou, à Comissão de Orçamen– to, um projéto fixando os quadros dos funcionários do TRE de Minas Gerais. O sr. Costa Põrto disse que re– cebeu, do ministro da Fazen!).a, informações a respeito da lavoura canavieira de Pernambuco. E pe– diu ao preeidente fizesse publicá– lo -no "Dlirio do Congresso", no que rol atendido. Na ordem do dia, o presidente anunciou dois requerimentos : um dos srs. Cirilo Junior e Prado Kelly e outro da Comissão de Di– plomacia, ambos po sentido de se– rem enviadas congratulações à. Itália, pela. p&515agem do primeiro aniversario da República., Foram aprovados. CENSURAS A~ ~NlSTRO DA JUSTIÇA P&ra discussão do projéto que a.utóriza. o crédito de 500 mil cru– zeiros; pp.ra atender às despesas, de qualquer natureza, com dil1- gências, tnveatigações e serviços de caráter reservado, do Ministé– rio da Justiça e que ficou, ontem, prejudicado, em virtude de have!.' a bancada comunista pedido adia~ menta, o sr. Cirilo Junlot reque– reu urgência e fez a defesa da mesma, coadjuvad,1 pelo sr. Acur– cio Torres. Combateram-na os srs. Lino Macl:}ado, Carlos -Marighela e Jor.ge Amado. A ~ nela foi aprovada, mas os representantes do PCB pediram verificação dit votação, ver!tlcando-se que, n~o havendo número, tlca.va prejudi– cada a mesma. Não obstante, po– deria continuar a discussão, por– que o projéto constàva. da paut"c. Foi quando o sr. Prado Kelly di• Elaborado o projeto criando o M. de Economia Acusou o govêrno de Morímgo de "tudo quanto se póde imagi– nar de mais ditatorial". rigfu-se à. tribuna. e pediu a au- RIO, 12 (Meridional) - A pro– diência da Comissão de Con~ti- posito da criação do Ministério tuiç&o e Justiça., para que se pro da Economia, diz um vespei-tino SERAO REGULADOS LONDRES, 12 (A. P.) - As au– toridades briLânicas declararam que, se ficar· comprovada a recusa do govêrno soviético, em concluir o tratado de paz com o atual ga– blnête austtiaco. considerado, pela Inglaterra, como democrát.i::o, tal fato repercutirá profundamente nas futuras conversações entre os quatro grandes, sôbre o trabdo de paz com a Austria e nas pró– ximas discussões que, em novem– bro próximo, serão realizadas pelo Conselho de Ministros do Exte– rior. nuncie sõbre a constitucionalidarlf' oficioso poder informar que o Exe- RIO, 12 (Meridional) - Inter- ou não do projéto. Disse que o cutivo já elaborou o ante-proje- pelado pelos jornalistas, a propó– próprio titular da Justiça. justifl- to a re11pelto do assunto, funda- sito das denúncias feitas. pelo sr. cou a necessidade do crédito, para mentando-se na representação das Flôres da Cunha, na sessão secre– despesas que não constam do. or- classes produtoras de s. Paulo, ta da Câmara, o general Góis çamento, mas que já foram efo.., entregue no inicio da atual ad- Monteiro declarou acreditar que, tua.das. E considerou êsse pedido ministração, bem como no plano na próxima Conferência d o s como um precedente perigoso, co 1- elaborado pelo. deputado Israel Pi- Chanceléres, no Rio de Janeiro, trá.rio às linhas mestras do regi• nhelro. • serão regulados todos os assuntos me, com as quais não 11e poderá RIO 12 (Meridional) - Aflr- que envolvam a defesa do hemis– transig1r. _ mau~ vespertino que não há ver- fP.rio ocidental, de maneira a ficar Prioridades para o comércio importador RIO, 12 (Mtridional) - O sr. O deputado comunista Jorge ba para a criação de novos minis- assegurada, não só a cooperação Amado, ocupou-se do mesmo as- térlos. Referindo-se às noticias entre todos os 1'.laises da América, sunto e censurou acremente o mi- que, em torno do assunto, foram I em todos os terrenos, mas tam– nlstro ·da Justiça, que gastou o veiculadas pela imprensa carió- bém a consolidação dos laços de d_inheiro da Nação sem ter auto:• ca, adianta que o orçamento, para amizade e bõa vizinhança. nzação para fazê-lo. o ano proximo, não prevê a cria- Os trabalhos foram encerrados ção desses novos orgãos, razão por-, REUNIA.O SECRETA Castro Menezes, diretor da Car– teira Cambial do Banco oo Brasil, declarou que, ainda ho)'3, cte,;erá ser regulamentada a instruçio n. 25, sôbre o regime de prioridade para o comércio importador, dan– do-se, também, a conhecer a re– lação dos artigos não abrangidos pelas restrições. Adiantou que ha– verá, o mais breve passive!, o res– tabelecimento da liberação geral. às 18,15 horl!,s. que o presidente nutra está resis- RIO, 12 (Meridiona-1) - Anun- tindo à idéia. eia-se que, de portas fechadas, Nomeados para o T. de Recursos nIO, 12 (M.) - O presh1en~e Du– tre- assinou decreto, hoje, :uomeando, l'"r" o cargo de Julzes do Tribunal Feaeral (!e Recursos oa ars. Jl.dmun– do Macedo Ludort , José Tomaz Cunha Vasconcelos e DJ&lm, Tava– rP& Cunha Melo. A renumeração em dias de folga será paga aos assiduos RIO, 12 (Meridional) - O an– te-projeto sobre descanso sema– nal remunerado, aprovado pela Comissão de Legislação Social da Camara, estabelece que a, remune– ração, no dia de folga, somente será paga aos que derem cem por cento de assuldade, ressalvado.; os casos de doença. O artigo pri– meiro diz: - "Todo assalariado sujeito à. fiscalização direta ou in– direta, tem direito ao repouso se– manal remunerado, de 24 horas consecutivas, preferentemente aos domingos e, nos limites das exi– gencias técnicas das empresas, nos feriados civis e rellgiosoi;, de acor– do com a tradição local". Escencial a produção de cereais no Brasil RIO, 12 (Meridional) - A re– portagem ouviu o sr. Teixeira Lei– te, representante da lavoura junt•J à. COP, a proposito da atual si– tuação de abastecimento de tri– go a.o Brasil. Inlcialmenlte, aflr• mou ele que ~ da. mais alta impor– ta.nela a questão da produção do cereal, por parte do Brasil. Acres– centou que produ:mnos, apenas, 10 por cento do necesario 1,ara o nos • so consumo normal. Frisou que a Argentina nlo esti cumprindo as clausulas do convênio, recente– men~ firmado com o nosso país f', alem disso, vende-nos o produto por "preços politlcos", t:·,;mentan– do !l.!'bitrariamente o seu custo. __________ ___;. ____________ RESISTENCIA A' George Fielding ELIOT (Cop:yr!ght dos "D!é.r!os Associados) NOVA IORQUJ: - via rádio - 1 de interesse internacional, por mais sabias que -pa– Por que mantemos arm~mentos tão poderosos reçam no futuro táis ações aos ~enhores do Krem- e com tão grandes despesas? Por que pretendemos Jin .. gastar uma porcentagem tão grande da nossa recei- E' poi;.sivel, decel'to, fazermos alguma coisa para ta no ano vindouro em coisas improdutivas quando atenuar a insultuosa deformação da América até todo o dólar é necessario para obras de construção agora feita pela imprensa e pelo rádio da Ri.:ssia. e reconstrução, quando um mundo faminto implora Po!leriamos pelo nosso rádio e por outros meios in– à América generos allmenticios, materlas primas e traduzir aqui e ai( uma influencia corretiva, se ti• prc,dutos manufaturados, quando os créditos do ex- vessemos permissão para assim agir. terior para aqueles que não t6m dólares com que -000-- comprar e a redução de impostoa no pais para per- Mas parece que essas idéia são - d'e acordo mitil a expansão da indústria americana são ne • com o sr. John Taber, da Comissão de Verbas d'a cessidades da maior urgência? ' Câmara - "uma transformação radical na política. Por uma única razão: as noS11as armas de longo exrHna americana", alguma coisa nova e qu,., por• alcance maritimas e aéreas e a nossa capacidade ta.nto, não pode ser considerada um objetivo proprio de produzi-las e manejá-las são o único obstaculo para o emprego dos dinheiros públicos. O sr. Taber, ao domínio do Velho Mundo pelas forças terrestres haJ:!!lmente apoiado pelo deputado Karl Stefan, cu• da União Soviética. ja veia sacrastica parece ser o seu maior dom inte- Afastada a ameaça russa, não haverá neccssl- l lectual, conseguiu livrar-se da verba dizendo a ver• dade de armamentos americanos em nada que se dade sobre a América do resto do mundo que esta.– aproxime da escala atual. Afastada a polftlca obstru- •va incluido no orçamento do Departamento de Es– cionista da Rússia, os sonhos que tão alto se eleva- tado. ram em s . Francisco poderão realizar-se. Poderemos o sr. Taber e os seus colegas não trataram ai11- t.er um mundo cooperativo. Poderemos ter uma ONU da do orçamento das forças armadas. Será interes– que se transforme numa sociedade internacional em sante ver que atitude tomarão nesse caso. A coe– que o uso da· força seja relegado ao seu lugar pro- rencia mostra que eles deverão propor o restalnle– prio nas sociedades organizadas: a ação policial con- r,imento de todos os cortes feitos pela Comissi;.0 de tra o eventual violador da lei. orçamento, para que as forças armadas disponham _ --000-- de ve:,:-bas na proporção desejada pelos chefe~ de Há. quem diga, como Henry Wallace, que deve- estado-maior como as necessidades mínimas exi– mas desarmar-nos pois, assim, os russos confiarão gidas pela segurança militar num mundo em que em nós e poderemos ter o esperado jub!leu. Nlo há qualquer outra solução do problema da segurnnça dúvid11 que isso poderia dar resultado, mas apenas parece tão desagradavel ao sr. Taber e alguns doa se o povo russo estivesse em condições de compreert- seus companheiros. A coerência do sr. Taber, con– der os fatos do mundo em que vive e pudesse con- tudo, parece concentrar-se, antes de mais nada, na trolar a. máquina e a politica do seu governo. Mas idéia de :resistencia à. mudança Nisto, ele não é como não é esse o caso, não podemos dizer ao povo diferente dos homens do Kremlin. Num mundo em russo o que sentimos, o que somos e em que con- transformação, todos eles teriam muito resultado si6tcm as nossas eS\l_eerrança.s. A idéia que os russos em meditar sobre as palavras de Edmundo Bur– têm de nós são fab~das pe!o seu governo, que faz ke; de ncbs crlatiiras sujeitás a "élrculos" imperialistas "Se uma grande transformação se efetuar nas e mõnopollstiu; e cria em todo o coraçio russo re- relaçlles humanas, o espirita cio homem deve adap– ceio e desconfiança da América. E' esse o caminho tar~·se a ela; as opiniões e os sentimentos geraii, da guerra. O medo produzido por essas palavras dêvem orientar-se nesse sentido. Todos os receios e vat-:-ae acumulando de tal modo que, em dado mo- toj&s a1 · esperançai contribuirão para a tranator– mento, é ele que domina os acontecimentos. m:i.gão e quem persistir em opor-se à poderosa tor- Qua.nto mais se fizer o po:vo russo temer-nos e rente resistirá mais aos 1esfgnio5 da Providência deRcorifiar de nó:!, menos possível será para o go- do que aos simples propósitos dos homens. Não verno russo tomar outro caminho, adotar uma ati- será resoluto e tirme, mas antes, relutante e <1b1S• tude conciliatória e cooperar conoaco em a&Suntos tinr"lo".

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