A Provincia do Pará 13 de Junho de 1947

Página 8 A PROVÍNCIA DO PARA ernos a ""' a lin aiizadososprimeiros Aspectos inter ssantes e curiosos da vôo . t . Manterá':~!!.~rord~Tui~~áfe= ~~ vida nos fE. u ■ da America do Norte vários "Doug_las", em viagens regulares– Mais duas viagens de experiência Grande perspectiva abre-se para a Amazônia, com o estabé– leclmento de linhas aéreas regu– lares e permanentes entre Belém, Belterra e Manqns. O avião encurta as distancias. ligando as dua<; capitais amazô– nicas em cinco ho~as de vôo, ron– duzindo cargas e passageiros. Está flm experiê•ncia E'•s11, nova linha pela Cruzeiro do Sul. ,TA' FORAM REALIZADAS DUAS VIAGENS A Cruzeiro do Sul, emprê~a que mantrm o tráfego aéreo em todo o território nacional, está empe– IJhada na soluç5.o definitiva da linha amazônica. Duas viagens experimentais já foram realizadas por aviões daquela emprêsa, ten– do o primeiro saido da base de Val-de-Cans no dia 4 e o segun– do no dia 11 do corrente. EssP.s :>.."Iões conduziram apreclavel nú– mero de passageiros e carga, tem- Nova conferencia do gen. Jua:rez Tavora sobre o petroleo RlO, 12 (M.) - No salão rlo Clube Militar r~al!zou-se, peran~~ •,ume– r usa assistência, a conte, im~'.a do general Juarez Tavora, sObr~ o pro– blema. do petróleo brasllabl. Em !ongas r.on• lderações, o .!O\lfotf!ncl•– t~ chegou à conclusão de '!Ua pode– mos encarar o no!!l:O petró!~o eomo objeto de transaçã.o tntern~~.onai, aflrmando que a àrea ·pe~•. 11:rra do 13raail ocupa. uma. extensão t'lr>erlor a 3 milhões de qu!I0metr.,s quadra– éos. o que equivale dizer qu~ #! gu– perlor a todo o território da, .Argen– t.!; a. Adiantou que, além dog capl– ti.ls brasileiros a serem Invertidos. na solução do problema nt~r,llfero. outros capitais virão Juntar r~ ao no'<llo. Ao abordar o prob1er,"1, BOb e aspecto econômico e po 1 ,t,co. foi o general a.parteP do pelo •Je9,1tado ".!'· l$tll.o da Cunha., que ;.,re.:c,nlzou , soluçl!o da questão, ~ob o ''"Pe<'tp e<'onômlco, gepare.dl !,mente de qunl– çuer aolução polltlca. Ant.es que o ~r . Tavora re,sponde•se ao tlr•putado rr.!lielro, Interveio o ,m!nistr:, Cd!lon Braga; para declarar que ó ango!u– tamente imposslvel resolvsr o pro– blema do petróleo apenas peln lado Eeconômlco, no que foi apoí,tdo por varios outros assistente•. V. S. PODERA' FEB~EJAR A QUA– DRA JOAN'I'NA, NO B.AR LUCY LOMAS· VALENTJN.\f!, JUNTO A SEDE DO GRAM-PARA · PARQUE DE DIVERSÕES PRADO NOVO do sido a viagem feita em exce– lentes condições. MAIS DUAS VIAGENS SER.AO FEITAS ~o intuito de estabelecer segu– ra. previsão do tempo e condições locais, 11, Cn.izeiro do Sul vai rea– ll~ar mais duas viagens de expe– riência, as quais estão marcadas para os dias 18 e 25 do corren– te. Como as anteriores, os iivi6és ~onduzlr~o passageiros e carga, com escala em Belterra. Os aparelhos emptegados ne:-:– ·as viagens experimenta.is são tj,e tipo "Dóuglas" C-47, com capaci- dade para 28 passageiros. . AVIOES MODERNOS E CONFOR'I'AVEIS A Cruzeiro do Sul pretR.nde mand:.>.r vlr aviões modernos e confortavels para a linha amazô– nica, caso seJani .aprovados pelo Ministério da Aeronáutica, os vôos experimentais e fique pro– vado o êxito do~ mesmos, o que é de esperar, dados os resultador obtidos nA.s viagens iniciais. As linhu serllo servidas regu– larmente duas vezes por semana, sendo uma das viaQ-en!l com aviões mistos, para pasM,geiros e cargas. As viagens serão feitas em cin– co horas de vôo com uma escala apenas em Belterra. Fracassaram as negociações de paz RIO, 12 (Meridional) - ?<otlda um vespertino haver apurado, . em fontes b'em inform.:.das, que fra– cassou a tentativa. por parte do Brasil, para pacificar o P~rag,11\i, isso "em face da intrapsi@'ência de Morfnlgo que, julgando-se for– te, resolveu não fa;o;er roncessõts !\OS revoltosos". Acrescent11 a in– formação que, até agora, as de– m11,rches realizavam-se com ·oti– mismo. Repressão às "çartas bombas" JERUSAL~, 12 <Reutcrs) - O Departamento de Investigações Criminais :,,dvertiu os correios de ,7erusl!!,lém e Tel Aviv contra '\S "e.artas bombas" que poderiam •pr sido depositadas nos correios da Itáiia e endereçadas a àltas i,er– ~onnlidades do governo da Pales– tina. A advertência, que foi anuncia– da. por uma fonte judaica digna de crédito, dizla : - "VÍR"iem sõ– breca.rtas amarelas, medindo dez por quatro polegada!!, coni 11t1111!– reco f!scrito em ipglb e carimb21- das como "con!ldencial$". Alcançou grande êxito a segunda conferencia do sr. Seaver R. Gilcreast, assistente cultural d.:1 Embaixada norte-americana Com o comparecimento tle grande r,umero de intelectuais, rliea...bro:; d-, magistério público e fi:ruas de ctestaque da nossa HOCl~:1,•.ci ·i , J e(•,11- ;,,;u ontem, à noite n:i. A3c;P.mbléla J-nraense, a sua. segunda rc~fPr~n. c;a, o assistente cultural d, t:mb~I– Âac1a Norte-Ame:lcana no 3rnr.1J. sr. Seaver R. Gllcrea~t. Bubordlnada ao titulo 'As3\,;. é a Vld11 .•• noa Estados Unldc,•". ;, rr~n– cc,u vivos aplausos· da nu•ne!Tit-&. as– o!sUncia a lntere~sa11te oni~têncla, t\i·e, a •e:;u!r, publlcamo3 na !nte- 111a. "A vida. em no!:sos doi.~ µa ·F.es é multo qfer~nte, e ainda m.1,!s, d!– lérc multo dentro dcs mesm<:s. Creio. entreta.nto, que a diferem;.; ,. me• 11or entre Call!orn!a e Nov.~ .ri;rque do que entre Urugua!ana e Natal. Apesar de a. varlaçl'.'.l do c!lmY Eer g'"nnde tamb~m entre nó3, certos te.tore• funde.menta.Is da, vida ame– r•cana são mais homogeneo,. Ten– tArel expôr alsuns desses f?.tor,•s bá– Í;!cos porque a únic::1 manc\rs, que t.•ndea j;)ara tomar conhectmetltt da Y'da dos· EE: Unidos é lcncln a,; re1"lstas "Time" e "Llfe" e 1ncc• ao cinema. Certamente e5tas revista• 1,.r,o são escritas com a intr.,.içllo Cle V<,s dar uma Idéia de como fumos. O mesmo pode ser dito d:, clne– n,a. 8ezundo este, o Brasil é um glo– rioso cock-tnlll de &amb'3., Ec1va e i::opocabán!!.. ·Não se des>,b~ ele a espc:har de mai;elra algum.. a nossa :vlrta. E' simplesmente a !de,a, de um sujeito qualquer de criar 1.ir .•a dl– -ver3ão popular e baro.ta p:,r:,. fazer dlnhelro e cod!mentar a •;\da nor– rr.al e . monoton11 dcs amer!u,.iiu~ em ,:trai. Estes certamente que não lriam an .cinema para vêr o .que -. e EUa proprla. Tida. Eles querem vê? algQ . fma do comum - e seus de:wJos são s,itllfeltos. Os astros cin••mlitogra– f!c:os ·podem ser tudo menon amr·rlca– nos tlpleos-se ele• o são, vos cievels ficar terrlvelmc·nte dt!iapoc.~.e.t'o~ con1 "- colonla americana aqui no Bra– a1!. l4'as psicologicamente os !llm~s co · wuns não correspondem à vh,s re11l. Assim como as no,•elas rom,mtlcas r,opulares e as revistas ~ense.cêona– ltstas ~stão tora d11 real!da. n ;;orque constituem ·divert!m,mto h&rato, tambem o cinema em seta maior r,ute psicologicamente !aBq, Não r>tssa. de uma fuga da rea,itlt\c:e pa– u rollhões de pessoas durnnt<'! a se– mana. A trama costumei,,, :lá bé- 1:. secretar!&. que cua. co:'ll n filho de chefe. ôu melhor ainda com o pro prlo chefe, o jovem harol (JUe pass!l. r,rla escola e tira r.oléglo brincando e com um lance · de sorte se torna. tr.l!lona.rlo, as longas e pe,1ce.~s tra– gédias que terminam em !ell,. eclo– s(lo da. Quinta Sinfonia de Bu,tho– vem, enquanto o casal de namorados c~minha. feliz por um jard.im de flo– ro. O amerlc0,no tiplco tom.a <·ertos 1 i:rinclp!os multo a sério. Enrara o •••o:.lo.nl1"1.., 111rlnr~r&n • 1'1!1.f!;:rU$.n o p; oprlos trabalhadores no a::itMo de rperarlcs. O tr:,.balho era exp!orar! ·, 110 pas– ~ r.do e ainda segue o cur-;o ô.e. con1• r:.,pnsaç:1-o. O i;overno, · o~ed.?-C.Zl'.do a s, seus prlnclplos democrP.t;.o, ~. pre- 1 rrc de1xo.r, tanto quanto p!"'r.s1vel, '1ue o c1pltal e o tro.ba ~.h ,, ~oludo• : .f·m suas dificuldades ente~ e! Os ope.rarlc.3 nã!l ::;~o mlr2.ct• ,6 com zr.eno~prez3. Somente aq~!bs que nüo trabalham, ie:1tem-:;! ;,ouco a \'11nt~~e na so~ledade. O o:o~rario, não tmpcrta que seu trabe.ll10 se– ja, hunülde cont3,nto que ~ejn ho- 11e&to e ambicioso, semprs pro.. la– ~'o.r-se, -trocar de rou;,a deJ:>eJls das r, e ir apreciar a vida a ltt Hol.ly,vood ts.l como. eu ou qualquer o•.1tro. O tm. b:,lho não é encarado como ca ·tl~o; é considerado como ~endo 11m cmor– tun!dade e a, hlstorl1 dos ,mle:ra.ntes 'llle vleram aos Estado~ Unlc)é>,. tais cr mo Carmeglo e ·Adamic provaram que tiraram proveito da tlloso:ia dos Peregrinos e dos Puritanos. o ponto de vista americano <.m re– ·1Rçâo ao trabalho natumlm,nt,1 exer– ce grande Influencia sob~" o pon– to de vista em relação a educaçâo. .Ns opln!lio doe amealcanos ectnoa~ão ,,ão quer . dizer instruçlb. i.empre ,1:mlflcou a amalgema de lnsttuçã,; cem a forma de carater e o pr~paro para a luta pela vida e pem ·~ vi– i!,. numa sociedade d~n-,oer"t!ca Nunca tivemos certeza. B0br,:,, qu11.J 'J mrlhor tipo de educação ,. ,, er~, cen– te complicação da socie:t11de a,nerl– ,,,.na · resultante da necess!d>tc:e dr, 1 hsorver lm!s:rantes com os m~ls va- 1·lados antecedentes scciaL, e cul– turais; transformou · a que,tt\) de e– <lt:cação em problema capital Mas nssim como um dos principais carac– terísticos da esperança !l<' r,r.igres– no é o movimento, a histor;a dr. edu– •:ação americana tem sido uma toxpe– r!encia constante -visando o q uE> se ffpera ser a perfeição. O ;:,endulo os;c!la entre especialização concentra. d!! em certos ramos e educa.ç~.o am– r,lR e liberal em humanldadu. de 'Dodo que na reallde.de se pode con– ,,~gulr qualquer espec!e de educação c.ue se deseje. Desse modo e em vir• tude de o governo federal nada ter de ver com a determinação de o q\:c de• vc ser ensinado nem como de,·er eer e1,5inado, a reaponsabilidado da ·edu– c?,ção repousa nos ombros dos ci– dadãos e dos rapazes e das :11enl– nas que queiram tirar pr'J"~itv. As c,colas e as universida.d"s progrl• vem ·ou decaem de acordo cnm eeus proprios méritos. Se não bów.s u• pais fazem seus filhos ftequentà-iH, se 11lo estão à altura, de um rJr,tnrmtna– clo padrão, as matriculas dlmlnuem " elas são forçadas a melhorar seus slstemas por ação municipal con• centrada ou, sendo p&rt!cularPl, por • .'teraçã.o no corpo de diretores. il:s– -.e sistema estabelecs a ~oncc,r!<,ncl& entre escolas e colégios, e por con– seguinte a sobr~vivencla do~ mcn,ores O homem comum d!rt q'-1'1 a esco- corpo se recréiou com o exerc.!Gio, ~ rapazes e meninas· vivem 1:;dhor J11ntos tanto na encola como c1u,,ndo posteriormente já adultos, s. apren– dem a ai;lr, quàndo alnela são Jo• vt:ns, como seres humanos .cormr.is . b(' todas as crianças a,r~n1~:n um 1;• rto Jogo ou brinquedo q,1e t•cpén– t'.e de sua proprla torça pe.asr"! ou cl.1, habl!Ída.de de Incrementar seu pcder fl.slco ou m~ntal, el»!. estarão c:,~nos pàts!vas nns auhs é <'fTl me– ll1ores condições de reconr.ecer com mais calma o3 limites de s,.1a pro- Pila capacidade de se· orr:ulll<tr nor– malmente por um trabalho be,n exe– c,,tado e de ser tolerante com e:~ cu– ~ros. Disciplina, honestidade, Justi– ça, conf!'ança nos outros e renso de r~rcpons&bll!dade aão elellteutr,s vl– tr.ls à. uma sociedade de,.wrratlca, e estas qualidades nlo podem tacll– mPnte iser enalnada.s por melo ,1~ um abarrotado programa. contlt'.n err, ll- v1os didatices. Tenls, tooteball, tea– t, <.;, clubes de canto, grupoo de de• i:,,.tes, fraternidades, admtn\Mt açã1 r:lc, livrarias, empregos como aux!llar nas aulas ou na bibllotecft, atender ris mêsas de um cat<!, e t••dn pspecie rle atividade n!io apenas Pxecutadas quatro vezes por semana. du,·tnte 48 minutos, mas organiza.das de modo tal que progridaro em direção n uma responsa.b!lldade .maior e u:na sa– ttstação maior, durante o i,erlcclo d~ ~arlos anos, formam um ponto es.. >:enc!al da educação ame1J.ca11~ - e tambem na brasUelra, p,,rn1.13 noto L1ultas destas atividades ~quL lt. satls!àçló do sucesso em um11. empresa. leva !acllmente a s11t! sfa.çã' l err: outra, prlrictpalinertte no.i seto– res semi-técnicos e culturalf <l.\: e ex!• tr.m pericia. fora de çomum. o ra– r,az que canta num clube de can– te, ou que faz parte da orques~ra d,) colégio passará a apreciar a -musica <Je uin ponto de vtzta multo mui~ ele: vado do que o outro que e;,enas n1ve outras pessoa.a· discutir a musi– c:,. o rapaz o.µe tenha edlti<rt? um .icrnal no colegio estará em muito r,1elhores condições de julgar livros dti que o outro que nunca t.ev !l de ,,ompor um editorial. A verdadeira cultura artl.stlba anda de mito~ dadas com a atlvid&df manuais. . Oa jovens americanos toman.. e ca– sr.mento multo a sério. S~u c;bjetl– vo não é cazar com o <l,inhelrn, Dem 1nesmo coro a beleza e mttlt,J I,n.P.nos c, sar com alguem que, s~gundo b ,..plnião de terceiros; seria o .nsrido ou esposa indicada. E eles i;ro-1uram te tornar amigos, e procurant re– ciproca.mente conhecer se11s habites ,;ostos, tam1l!e.s e car11,cteres, afim de descobrir se e. vida. post~r!-.,rmen– te, ·(luando estiverem cua.•l,1s, 11e– rá congenial. Quando dc:,la Joye~~ se cn,ihecem bem, e Isso à1 vezes nã" dtmflra, porque 06 joTena amP.rica- 110~ não são emmpl! caol.oa , ch•'ll•-m li crncluslo de que di,$1Jam e:,.sar-~e. Sexta-feira, 13 de junho de 1947 us O DR. l\.lAURICIO COELHO DE SOUSA, QUANDO FA1,AVA AO NOSSO REPRESENTANTE Co bate " tuherculos nos Etados Unidos O que são as grandes instituiç 3es sanatoriais norte-americanas - Fala à A PROVINCIA DO PAR i\ o dr. Mauricio Coélho de Sousa O problema da luta contra a tuberculose c:ontinúa na ordem. do dia, agitando todo o pais, provo– candó as atenções de todos, espe– cialistas ou não. No sul do país, o assunto tem merecido, ultimamen– te, ele parte do poder público, me– ticulosa interêsse, que as•1im pro– !!Ura _solucionar o mais grave de todos os nossos problemas de saú– de pública - a peste tranca. Por isso resolvemos, uma v•~z mais, ou– vir o dr. Maurício Col.ilho de Sou– sa, agora sôbre a orr,anização, na América do Norte, dos hospitais destinados ao tratamento dé tu– berculose. O dr. Maurício Coêlho de Sou– sa, que por longo t,;mpo trabalhou, como "staff physiciail.", numa das ma.iores organizações sanatórias do Novo Mundo, passou a relatar– nos, então, a maneira por que se processa, alf, a grande luta para controlar e erradicar o flagelo so– clal representado pela .tuberculo– se, abordando alguns dos aspectos mais intere3santes da campanha. Disse-nos, então : - 1': de todos sabido que a luta contra a tuberculose é uma luta por mais leitos para doentes. Quanto maior fôr o número de leitos pll,ra tuberculosos, num de– terminado lugar, melhores serão ll,s condições sob as quais se pro– cessará a luta a:1ti-tuberculosa e melhores resultados poderão ser esperados. Isso nos faz pensar, lo– go, portanto, nas grandes organi– zaçõe~ sanatórias, com o seu gran– de numero de leitos, além de in– contáveis outras vantagens que assinalaremos a seu tempo. Natu– l"A.lmt!'nt:ts n.nA -vtc.+. nn, n411{....,;,.,....,... cios destinados ao internamento de doentes, além de um edifício central destinado à administração, usina elétrica, grande fazenda. correio, telégrafo, cinema, lavan– daria, barbearia, campos de espor– te, etc.. Cumpre destacar, ainda, que o número de empregados era superior ao número de doentes internados. Aquf está, . portanto, um exemplo, demonstrando cabal– mente que os grandes sanatórios, com uma capacidade para 700, 800 ou 1000 doentes, têm perfeitamen– te razão de ser. Voltemos, no entanto, a tratar da orientação geral dos sanató– rios na América. ORGANIZAÇAO Drz-nos, então, o dr. Coêlho de Sousa: - Nas grandes instituições sa– natoriais, como em tudo o mais, existe necessidade de uma perfei– ta entrosagem de todo o meca– nismo hospitalar, com p~rfeita distribuição das responsabilidades, tudo tendo em vista o máximo de eficiênci:t do serviço e obtenção dos melhores resultados. Tod:i o serviço está, fundamentalmente, dividido em duas chefias, reprP-– sentadas, de um lado pelo "supe– rintendente", com a direção mé– dica ou técnica do hospital, e, de outro, pelo "steward". a quem compete a solução de todos 0s problemas administrativos da ins– tituição, abastecimento, etc.. Cer– tamente que será desnecessário procurar realçar, aqui, a vant.a.– gem dessa dupla direção, uma téc– nica, l'lUtra administrativa, P. bas igualmente organizados debáix~ de um critério rigoroso. REUNIÕES MÉDICAS A seguir, o dr. Maurício Coêlhc de Sousa declara-nos : - Segundo o critério da ,. Ame• rlcan Trudeau Society", reuniõet ou conferências médicas, com C! objetiva de discutir diagnósticos. planejar tratamentos, fazer prog• nósticos, etc., devem ser realiza, das, com a presença de todos oi membros da "staff", superinten• dente e médicos-consultantes, pe, lo menos duas vezes por mês. De~ vo lembrar, no entanto, que, no caso particular do "Missouri State Sanatorium", essas reuniões erarr oi-semanais. SERVIÇOS MÉDICOS NO . SANATôRIO ' "Tão cêdo tenha lugar a entra da de um novo paciente no sana• tório, éste deve ser visitado pell seu médico atendente, dentro d1 um período de 24 horas. O exame inicial inclúe, não ape– nas a verificação das condições d( seu pulmão, mas, também, de to• , l.os os demais órgãos. É, enfim. um exame completo. Os doente: ~m bôas condições devem ser Vi• sitado~ pelo seu médico uma ve; nor dia. Os seriamente doente: ;erão visitados tantas vezes quan• tas necessárias, porém, em qual• quer caso, pelo menos duas veze~ por dia. Temperatura, pulso e res, piração são tomados pelo menoi '.iu'ls vezes por dia. No ato de admissão do doent" e feita a sua pesada, a qual .' J:e."isbda no histórico do nacientf'

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