A Provincia do Pará 12 de Junho de 1947

i ' Iº I To PÁGINAS 1 PRE_ÇO: Cr 0,50 ~~....,.. coca..,._.__....,.. ANO LXXI OPOS SE AO o DELEGADO DIREITO BRASILEIRO DE VETOA A' o. N. u. CRISE Culpado principalmente o Banco do Brasil - Declarações do sr. Flôres da Cunha na Câmara A POL! CIA. MUN ,JAL TERA "PER ODO CRUCl,AL" F Q U E RIO, 11 (Meridional) - Reuniu-se a Camara, à hora habitual, ~~b a ·,1residencia d'J sr. Samuel Duarte. Retificaram a ata os srs. Medeiros Neto ,Rui Almeida, Euric,, Sale~ e Flore:, da Cunha. · Depois da leitura do expediente, o presidente declarou que foi SUA 1~ÇAO '7 f F /1 U _JCI A DA NOSSA HJISTOR14'4." TlRA.r,~QlJilO distribuido, em avulso, o projeto da proposta orçamentaria, que fi– cará sobre a mesa, durante 10 dias, afim de receber emendas Expressou a opinião do Carlos 1\-Xuniz os J oão A j[T'-rLAÇÃO ORIGINOU o AS I L Foi :anunciado um requerimen· to, de autoria do sr. Plinio Lemos, pedindo um voto de c.ongratula– ções com o governo '" a Assem– bléia da Paraíba, pela promulga– ção da Constituição. Foi aprova-– do. l-A-'i.:E SUCCEs:;, 11 1D2 Ch?.rle~ Gr.imict, rlelég-adn hr.1sileiro Jo:i.c Carlos M:uniZ veto enfraquece a f..:,rp d1.: 1J:.11ich d":. n - O vic, - o direl1 , f: ;! r mt,r- ena!. Em disct.trso no Co'J~clho de a força de p,)lic!a, L111:1i:; ck c.r.:·cu que ·•a debilidade h t e:1t1e d :> .,te– ma se evidencia, quando con~icie– ramos que os membros nerm~.n('n - tes do Conselho de Segurança tcn é direito de vetar quaisquer cicd– s,ões sobre questões de e:rncuç:'í.r, da paz. Em consequencia desse cli– r'eito, a força L.7.ternadonal pode ~er usada apimas em caso dt a– are.ssão por uma pequena poten– éia. Mas, ainda que o veto pudess!! sE-r abolido, a debilidade do sis– t ª ma continuaria, visto que uma grande potencia poderia deixar de participar <la constituição de 1,1pm força, contra a sua vontade e :líiteresses ". Discutindo aspectos especificas ç.p relatorio do Comité Militar, Muniz declarou que o B;asil a– P-Õiava a maioria, buscando con– t';tbuições comparaveis das gran- OPOSIC.lO t R I _i\ .4 DE GAS_ E ¼.I Surgem dificuldades para o novo govêrno italiano LONDRES, 11 /Reuters\ - O Par– tido Soc!al!Gta Hal!ano decidiu cpôr– ,~ ao novo gabinete ehe!la:t, por Al– clâes de Gasperl e, ao ~iue se ln– forma ainda, on comunistc1s ns-sumi-– i-ác, a mesma atitude - an1mcla a ,~.c.lio ~:? Roma. O grupo parlamentar 'io Partido <'!3 Artl_') t 0n1bcm resolvP.u votc1r con– t1·:! o G;,-.:ê.::i0. cl:1. mcs~:n':1. fl)tma: co rr o C:e'J1d1n o :,-:,artid0 Traball111tr1 De– r. ccr~tico apf-1 a reun - ? co:·.,·oca.- r,obre . p m e· ,,1 força de r ol c,::t, e er:i co;1 :i. o pont-::i d-:– visL'.1 wvlét;co, d que as con– ~rib!1içõc~ clcvia m &er idcnticas, ··o ~hnples fato de não haver :·ioal igualdade de força8 ent!·e a~ ootenciai, exclui a igualdade das contribuições. Se a de~1Jeito da,; diferenças existentes nos vario.; ramos das forças armadas das na– ções, insistirmos em forçar um cri• terio na base da igualêade arti– ficial, estaremos derrotando um objetivo que buscamos - ouseja, u de criar forças homogeneas ca– pazes de evitar ou de esmagar a agressão ". . Sir Alexander Cadogan (Grã– Bretanha), se referiu ao veto, di– zendo que "infelizmente nada há a fazer", mas acrescentou que ou– tros dispositivos da Carta das Na– cães Unidas davam aos seus mem– bros o direito de tomarem posi– ção contra qualquer agressor. "Se qualquer dos membros per– manentes, culpado de quebra da paz ou de agressão, sustasse a ação da força da ONU (por mefo do veto), .as demais Nações Uni– das teriam o direito de tomar me– didas contra ele e as suas forças poderiam, l!!gitimamente, ser em– pregadas conjuntamente". Cadogan disse, com efeito, que, se uma grande potencia invadisse outro país, o mundo seria ·envolvi– do pela guerra, com ou sem o ve– to d!.'. parte culpada no Conselho de Segurança. O dr. C. L. Shla (China) dis• cardou de Cadogan, dizendo que a Carta não prevê qualquer açãc contra os membros permanentes que se tornem agressores: "A menos que a Carta seja re • vista, a unanimidade das grandes ootencias deve ser mantida. Se êssil unanimidade fo:;se destruída, s:J uma das grandes potencias co– metesse um ato e.e agressão, ou m -:.i~ nd.es notPn- · INGTON, 11 (R.) - Falando perante a Co!Yl,ssão de erhn,s do SeJ:;,ado Marshall fez advertência de quP "este 1; u n pMkllo crucial de nossa hlstória" e lançou um an~ln no ,f•!Hhh rfo qur. fo-:se c:>ncelada a redução feita pelo Congre::i– ::o nn < rçamenfa ih Departamento de Estado. "~!aimcs ü.a guerr.1 - disse f./Iarshall - como uma das na– çõe:, mais poderosas do muudo. Desse modo, estamos t>nvol– v!flos nos negocios internacionais de maneira mais ampla ao q~~ sempre tinhan.os estado. O Depar;amento d.:i Estal\o não pode ser prejudicado a esse respeito". Releri.ndo-sc a um elos maiores cortes feitos pelo Corgres– so nas verbas do Depto. de Estado, a relativa ao programa ~nltural e de informação para o estrangeiro, Marshall disse: ·'Os povos estrangeiros devem conhecer a natureza e os obje– tivos de nossa política Devem ter um verdadeiro conh1., -imen– to da vida americana, Deveriamo:. irradiar a verdade ao mun– do através de todos os meios de comunicação". Interrogado pelo presideriie da Comissão, Styles .Bridges, se os recentes acontecimentos na Hungria, Bulgaria e noutros :!>0ntos da Europa tinham alguma relação com o pedida lic no– vas verbas, Marshall respondeu: "Esses acontecimentos mos– trani a necessidade de não serem reduzidas as verbas do De– partamento de Estado nas circunstancias atuais". f;mbaixadores americanos em lugares tão importautes co– mo :.\foscou, por exemplo - acrescentou Marshall - julgavam o programa de informações da "maior importancia". Segundo informações procedentes de Moscou - revelou o :;,ecretálio de Estado - páginas destacadas da revista ,lo De– partamento de Estado norte-americana "América" -esta.vam sendo vendidas no mercado negro. tal é o interesse dos russos por informações exatas acêrca dos Estados Unidos. · • op1 "Sf o irremoviveis os laços de amÍzade cem a Argentina" SOBRE A BATALHA DE RIACHUELO RIO, 11 /MI - A propósito d.0;3 Os srs. Paulo Sarazah, Gervasio detati>ri verificados na reunis.o Azevedo e Romeu Lourenço, en– sec-·e,:. de ontem, da Câmara, err, caminharam um requer,mento so · tô~: ,o l'.:1. polftica argentina, den licitando um voto ãe homenagem tro do panorama político conti · pela passagem do aniversario da nentaL n "Diária da Noite" OU· batalha de Riachuelo. viu. nn :!mnhã de hojt', pelo te- o sr. Barreto Pinto secundou• lef--ne iaternacional, o ministrri os, pedindo, ainda, constasse da do Exterior Bramuglia, ela Argen- ata os nomes de Barrem e Mar– tin::,. em ligação direta pao cílio Dias. Solicitou, outrossim, fi– Bm::10:, Aires. Respondendo a vá- casse a Casa de pé, durante um rias pe,·guntas, disse êle: "A Ar- minuto, em reverencia aos he– gentina não se afasta do espiri- rois brasileiros. to de unidade americana. E, n,, Referindo-se ao lema de Bar– questão paraguaia, apoia, moral- roso: - "O Brasil espera que mente, a política brasileira de cada um cumpra o seu dever" , o sentido pacificador". A segui'.'· sr. Lino Machado disse estar dis– afirmoa que seu p&ís nã) está fa- posto a leva-lo à pratice. e recor zendo aliança com a Bolívia e da a comunicação que recebeu, do sim trabalhando, neste momento, Sindicato dos Jornalistas de Mi– para maior vinculação dos inte- nas, segundo a qual 11,quele orgão res2es continentais. esti ameaçado de intervenção imi- E finalizou: - "Póct,' nente. tra:1quHi' l.lr o Brasil, porq:.ie a. O sr. Dioclecio Duarte apoiou Argentina é a sua melho: amiga"• os requerimentos referenttes à 1 batalha ele Riachuelo, e.nnaltecen– do os brasileiros que nela t0ma- OUÇP....M A : ram parte. t " O sr. Rui Almeida, por uma "RADIO TUP questão de ordem, disse que to- li s O LUC ÃO RESULTAD DA CRISE NA DA DECISÃO LOGlCO E~1 JUIJlO A T. S. lE. CONFERENCIA. T. mou conhecimento, através de 11m matutino, das informações qu,~ pe– dira ao Ministério da Educ,• ":, '.). E congratula-se com aquele titu– lar, em virtude da sua rrontri res • posta, a qual, áltretanto, i\ se– çretaria da Casa ainda E·áo lhe fez chegar às mãos, Disse estar _certo de que tais informaçó.):; nãri seriam fornecidas à impreris 0 • sem ter sido n documento em· l ::idn h Camara. Externou sua satisfação pelo fato de haver o minisi:-n a– ceito sua sugestão, no sentido de incluir, na comissão que elaoora o plano da reforma do ensino, um representante do magi~tério mi– litar, o professor Agrícola Be– thlem, O deputado comunista. sr. Jorge Amado, concluiu seu cllscurc;J de ontem, acerca do projeto de lei, sobre direitos autorais. PROTESTO O sr. Galena ParanhOii protest:1u contra os sucessivos &rtigos da "Correio aa Manha" subscrLos pelo jornalista Co;;ta nego, ata– cando a Comissão Especial da Pe · cuária. Disse aue a Comissão pro– curou auscultãr os interes5':'S do Brasil e tudo faz ps.ra de)·,d~,. r1 crise da pecuaria nacional. Exi– biu um exeuplar do joLi~ l. ,·on• tendo um artigo sob o titulo " l.fa! .'· melf:da". O sr. Flores eh Cunh~ disse que, ncs~e art!r::~, f•·· -i 1f - • liz o sr. Costa Rego, que é sei.1 par– ticular amigo. A~rescc~.1t-T1 \ .. ? ;·1 crise da pecuaria teve o:·1".:.D i '1 inflação imposta m!lo ·,· · r ,, ,· , Brasil e seus ag<>ntes. Em ocasião oportuna - declarou - trar:.i r.o conhecimento da Cam,,,·p. o ,·er– dadeiro estad,.., em oue F:) encon– tra a pecuaria nacion~o.l talve-z a màior riqueza do Brasil. . INFORMAÇÕES O sr. Café Filho perf!Unto.1 ao presidente se, na hipotese de en– viar à Mesa um requeriihentr> n,1 senti'.l.o de ser criada um2 Comis– são de Inquerito, afim de (lpl:rn a aplicação das verbas arreca<ia– das pelos Institutos de Previden• elas; e se tal requerimen"o ni",o contivesse a assinatura r 1 c 11:n terço dos representantes, c0nfor– me preceitua a Constituição, parr a criação automatica da reforidu comissão, submete-la-ia a pn,~i– dencia ao Plª nario. O pri: 0 .ldentc NUM. 14.863 A os TUGlYESES' lrr, rtante discurso pronuncfa.do pelo • ·• J d s mrc":!S :ro a Co!onias LIS.BOA, 11 <R.) - •· A bandei– ra ele Portugal não seria arriada na India. sem que algufü milh'lres de portugueses - brancos e nati– vos - derramassem s~u sangu-3 para defende-la" - declai;o11, em discurso pronunciado, rntem, o ministro das Colonias, capitão Teofilo Duarte. "A soberania portuguesa - a– crescentou - permimecerá intacta entre as convu1sõPs qt:P. a Jndia está. atravessanda ". Referindo-se à colnnia portu– guesa de Macau, o capitão Teofi}o Duarte declarou que Portusrnl nao desistirá de seus direitos e "res– ponderá a violencia com a vio• lenc!a", e que "a banoeini porq tuguesa não será arriada em Ma– cau sem torrentes de S"-ngue por– tuguês serem derranmdas naa ruas". Admitindo a no~sibilidade de um revés, o capitã.o Teofilo Duar– te esclareceu, no entanto, que "há derrotas tã-:i [loriosas quan+o vi– toris,s ", e acrecentou: ":~s!Jero que Macau ser,í sempre r,m tu::-qe– sa, mas, em cai,o contrario, sa– berá C(l ir com honra,. DIVIS,H) D.'\ 1:::-l'DIA NOVA DELHL ll (R) - Lord 1\1:cuntbaten, vice-rei, .:onl erer,ciou hoje, de manhã, com os lidereil dos tres grandes p1rtictos do Con• gresso - Pandit Nehru, v1ce-pre• sidente do governa provisorio, Sa– dar Vallabahai Patel, ministrn d'l Interior, e Achary,:i, Kripalanl, presidente do Partido do Congres– so. Convocou os sete grandes lide– res da India parn uma reuniãc, na prcx!ma quinta-feira, quand,, me– cJidn s finais já devem ter sido to– madas para a nomeaç~.o de um "Cmité destinadri a trabn.lhar em orol d~ divi~!io eh India em dua~ part:cs - Hindt:stan e 'Pakistan. AP;:;LO NOVA DELHI, 11 (Por Preston Grover, da A. P.) - l\,fahomeé Ali Jinnah, presidente da Liga Mu– çulmana, ap~lou "Jara os in::llano~ no sentido de exG::utar -oor meios p~_cif\ccs o phao britaiür::J j}?c,:J. a d,!_Vi~ão _da I~ia em dois paísel

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