A Provincia do Pará 08 de Junho de 1947

}.!articulares, executam sob dife– rentes modalidades de comércio, todas em precárias condições ataais, essa navegação que não comparta equiparação à de cabo– tagem, de exigências crescentes. Navios de longo curso e eleva– da tonelagem, aqui aportam com t:ipulação e despesas cinquenta por c:ento menores que as impos– t:"!s aos nossos "gaiolas", do trá– fegn fluvial da Amazônia. A venda de qualquer canôa f! pa:;sivelmente de simples monta– ria, já é de maiores formalida– des que as procedentes do Regu– lar-:.:!nto 737, de 1850, para navios. A grnnde abnegada e compe– tente classe que por essa exdru– ,rula equiparação, ficou sendo de– sismada por mar!tima da Ama– zônia, sofre as consequênrias dessa maré montante de atropelos, no setor das suas atividades profis– Eionais e de subsistência. Dos seus bons dias, disse- um veterano, enumerando pelos no– mes e comandantes, duzentos e vlllte e nove navios qúe conhe– éeu registados só na praça do :!'>ará, que ainda em i922 dis– ,pu~a de quarenta e três, da Amíizon River, com dezcsete 'llil quatrocentas e sessenta e três to– fJêl_~das e setenta ·e três par– tlê~ares, com dezesseis mil oito– ~ntas e doze toneladas, ou 11G navios e 34.275 toneladas, núme– ros que não devem ter diminuido, e o contingente das embnrcações particulares, multiplicam. .A.s próprias repartições a que se acha a nossa navegação fluvi'!.1 tubordinada, sentir-se-ão mais eficientes com um regulamento adaptado às peculiaridades re– gionais. .E' o que se apresenta realiza– Vt!l agora, devido ter a Associa– Gii.o Comercial do Parâ consegui– tlo autorização para coordenar estudos e pareceres, e apresentar o projet() do Regulamento da Na– 'llcgação Fluvial da Amazônia, anm de ser devidamente conside– vado na elaboração a que se pro• miàe, do Código da Navegação Na. clona!. E' um serviço que assinala in– çontestavel beneficio à expan– ~ C:a Amazônia, que tem no transpor!;e fluvial, o seu máximo fator. Conta-nos José Veríssimo, que um professor norte-americano de nome Orton, depois de observar a vida do homem amazonico, na ~ua faina de se dedicar por "cxce– lencia ás industrias extrativas", trabalho que, segundo ele, exige um mínimo de esforço, afirmou que estas terras eram o "paraíso do indolente". Essa versão corre mundo e Píl– rece-nos não ser verdadeira, ape– sar de apoiada em respeit..veis opiniões. Dois brasileiros etnicamente diferentes, de uso11, formação e habitas diversos, vivem hoje nas regiões amazonicas. Um, é ·o "ca– boclo amazonense, afagado pelas prodigalidades de · uma natureza perdularia, que as leis economicas reconhecem como causa entorpe– cedora do progre!lSO" - outro é "o caboclo nordestino, desbrava– dor das terras novas: - renunciou á lavoura, de que penosamente vi– vera na terra das sêcas, e entre– gou-se exclusivamente á indu~tria extrativa". (Araujo Lima) . Tivesse o escritor ilustre per– lustrado a extensão bragantina c-bservando como o caboclo ali de– áica-se essencialmente à lavoura 1 talvez alguma exceção abrisse \') capítulo "No Reino das ?,aiádes", de seu livro onde estu– ;Jià o homem amazonico com bri– lho admiravel. Porém nós que co– nhecemos o caboclo e o cearense habitantes das regiões bragatinas, ambos desamparados, ambos es– quecidos acossados pelas ende- b~~ci~;~tO;,"'"n~v~gê;;;;;;~e~ "'t~da; so citar nenhum eXefupÍO :Óo ·Bra– a América do Sul, hoje é simples- si!, pois quase posso afirmar que mente úma p::ilida expressão de reina uma certa hostilidade dos sua fase passada. Não tem mais pais para com os professores. Mas, a imponencia dos tempos que se . não deve se haver cooperação en– foram. tre o lar e a escola, é mister que ha Como já disse, o numero de alu- ja tambem uma cooperação entre nos foi reduzido e as aulas fun- pais e filhos. E' o grande pro– cionam pelos corredores, tudo pe- blema da educação domestica. Al– ia angustia de espaço. A esperan- guns pais entendem que o traba• ça, no entanto, não nos a.bando- lho educativo cabe só à escola. na. Todos os esforços têm sido Colocado o filho numa escola de– empregados não só pelo governo sinteressap:i-se não só da educa– do Estado que está empenhado ção intelectual, mas, tambem, da Junto ao Ministério da -Aeronáu- educação moral. A contra parti. t!ca para volta d<;> predio da an- da deste ponto é dos pais que se tiga sede do Instituto, à posse do interessam demais. :Pretendem &U– Estado do Pará, para nele ser perpor ao ensino dado na escola reinstalada a Escola Profissional, emendando os professores, fazen– como tambem pelo Diretor deste do, portanto, com que a criança estabelecimento, sr. Raimundo Ma os não respeite, causando a dee– chado, que agora, com a sua ida moralização do. professor, pela isa– ao Rio de Janeiro, foi portador bedoria dos pais. de novo e importante documen• Isto é sempre de consequencias tarlo ao Ministro da Aeronáuti- lamenta.veis para o presente e pa– ca. ra O- futuro. Assim, não se pode E assim com os esforços conjuga- prescindir da necessidade de coo– dos, esperamos que ainda este a- peração entre pais e professore!J. no nos seja restituido o antigo e- E hoje, VÓl!i, pais e mãe:s que dificio. Lá, outra vez, o Instituto tendell vossos filhos ne!te educan– voltará a viver os 11eus dias passa- dario, ouvi o. meu pedido: Faça– dos, ressurgirá das ruinas a que mos desta data, desta festa, um ficou reduzido em consequencia da simbolo, ou mais do que isso. Tra– mudança brusca para este predio balhemos juntos, pois aS11im 11erá exiguo, insuficiente para as suas mais facil conseguirmos o nosso instalações, o que realmente atin- objetivo-educar e instruir os vos– giu a sua estrutura, reduzindo ses filhos • não só a sua organização tecno- Senhares: nesáe instante mi– logica como tambem impedindo a nha alma sente-se transportada a marcha ascencional que vinha um plano superior, multo alem da realizando na senda educacional vida terrena, ante a significação do Pais. deº -a festa espiritual, que é mais Novamente os canticos e os ri- um hino de louvor aos que, numa ses alegres das centenas de crian- concepção &ubllme, idea.Yza.ram a ças abrigadas, encherão todos os criação desta instituição de en– recantos do antigo refugio e se- sino. rãa como um agradecimento ao Com as almas unidas elevemos bom Deus pelos beneficias que ee- uma prece ao Criador pela tell– tão recebendo e uma prece arden- cidade de nossa Patrla querida: te pelos seus bemfeitores. Meu Deus! Eu qulzera que resas- Aproveitando ·este lllOmento, ses sobre a fronte brasileira, a quero dirigir um apelo aoa pais prece da Paz e da Esperança. dos jovens que se encontram ma– triculados neste educandario. Sendo a educlf'çáo um dos meios mais importantes de eficiencia in– dividual e social, deve ser julgada e apreciada em relação ao propo– sito e ao metodo, em função de seus produtos. Os produtos são as modificações no comportamento dos Individues. A escola é apenas Olha para este Brasil !mensura– [veL São campos ... Bão [Florestal! .. , São fartura.a, na eterna maiia [da verdura. Mas..• Neste tumultuar sonoro [~ minhas vagas palavras H! ainda tanta magua de de~– [crença e de odio. mias, sabendo como lutam sob o MANDIOCA, que no11 dá. a fa– sol inclemente nas derrubadas, rinha, elemento imprescindivel na nas queimas e d e p o i s no mesa do paraense, de aceitação plantio, tirando do sólo mais de quasi em todo o :SrMil e que nun– metade de nossa produção, - a- ca faltou na matalotagem do pri– creditamos nesses homens, que de- melro dono destas terras. r.osso pendendo de um pouco de ampa- avô indio. Acusam as estatistlcas ro economieo, e de medicina, se- a seguinte produção para o Ellta– rão grandes e uteis como os me- do: em sacas de 60 qullos 275 473, lhores de qualquer parte do pais. no valor de Cr$ 27.543.300,00. ParJ Com algarismos justificamos de te que produ,;lram 011 homens da maneira clara, nossos pontos de região brar,antlna, sacas 157.923, vista a respeito da gente e da no valor de Cr$ 15.792.300,00. - terra. E' oportuno esclarecer que 56% da produção. apoiamos estes argumentos basea- MILHO, cujas varias aplicaçõe11 dos em estatlsticas eem ajuntar gervem para. alimento do homem de forma alguma ficções lltera- e do animal. Produção do Estado rias ou entusiasmos sem justitl- em sacas: 119.270, no valor de . . . cativa. Pertencemos á classe la- CrS 7.ili6.200,00, tendo as terras borlosa dos que ajudam a desen- bragantina.s dado a seguinte con– volver a industria paraense e não tribuiçáo em sacas 81.278, no va– pretendemos compensações de ou- lor de Cr$ '4.876.680,00 - 68% da tra ordem, a não ser a alegr!a de produção. vêr retribuida a dura e tenaz ca~ FEJJAO, cereal basleo na ali– pacidade de trabalho do caboclo mentação dos noSSQs trabalhadores Mas voltemos ao1S numeres, guia e do nosso povo em geral, mere– seguro e bastante para orientar, cendo amparo, estudo e desenvol– sem eva.sivas e meios termos, uma vimento. Produzimos em sacas sensata economia. PaS1Semos ades- 17.230, no valor de CrS 1.430.090,00. crever o que produziram os bra- Parte da região bragànttna, i;a~ gantlnos, daquilo -que é essencial cas '1.8"6 no valor de . . . • . • . . . . para nosso sustento. Iniciaremos Cr$ 649.558,00. - 46% da produ– citando a produção de ARROZ, ção. Incluimos neste ról o TA,BA– cereal que é de facil cultivo em CO, por ser alruma cousa pro– todas as terras da Amazonia. Pro- fundamente ligada á vida atr!– duçáo do Estado no ano de 1945, bulada ou alegre dos homens, e 472.425 saca1> de 60 quilos no valor aparecer como uma das mais ex– de Cr$ 15 .109 .545,56. A região bra- pressivas fontes de renda de al– gar,,ina concorreu com a seg-uln- guns Municipios da zona em es– te parte. - sacas 263.893 no valor tudo. Produção do Estado em qui– de Cr$ 9.367.510,27, - 60% da los: - l. 414 731, no valor de •. produção, Cr$ 16.~.781,00, guels) _ A" D. D., plil'll. atenctsr I . ..,., --r=-meuw JloO,t-t>UU:<>• 1 ram e prosperaram e se flzeran. oportunamente. d~ Saüde - (Solicita entrega de capitães da indústria, do comér- --De Maria. Rodri.;'.!es Assis d1;1heiro à Telmo Sarmi::1to) - cio e da lavoura. - (Solicita pagamento de alt!- A D. D., p11,ra ate nd er t , nd0 er.1 A América se encontra em e.;- gueis) - A' Conté.doria para lnS- vista ª l)Ortatia governamental, tado de alerta. As cornetas to- crição na conta respecti'lla. n. 16 , de 19 1 5 1 47 • caram no Capitolio, dando a vo:,; --De Ferreira Gomes Feria- __ De artàmento Estadu::il de sentido. Já é alguma f'.,oisa, .Pª- gista S. A. - (Solicita paga.mer,- d 8 ~ _! (Solicit;;mdo paga- ra que fique o ocidente de sobres.– to) - Ao encarregado da O. E. ;ent!up:rà Clárisse de Mirand.;,. viso, acerca do ·que pretende Mo~~ T. A., para infor~ar. . Se i ) _ A' D D para. atende,· cou, perturbando to<;!as as te --De Desideno Tenczer - r O • ·• ' ta tivas de reconstruçao da Euro- (Solictta ipformações) • - A' n em ter~ºbepartamento Estadu<il pa, pelá certeza. de que é e~ aguas D., para informa.r. de Sà\lde _.; <Solicirando pa1?a- turvas que os anzóis do Soviet po_ -- De A União Be~eficence to dr José .Maria de dem melhor pescar. dos Chauffeur:s - (Solicita dis- ~~~u) par~,º D D· para aten,:i~r pensa. de imposto de tr.insmissãu . r te · ·• · de propriedade) - A' vista ~a en_:____:~\ianco do Brasil s. /1.. informaoão supra, enc~m1nhc--~ _ (Byinthon & Cla.) _ A' eon– o presente expediente l\-0 sr. Se tadoria do Éstado para os devl- cretá.rlo Geral. dos fine ' CHEGOU AO RIO UM BRASILEIRO QUE LUTOU CONTRA --De José Lemos - ~Pedin~ --Do Instituto Gentil Bitten– do cancelamento de guia.s) - A court _ (Remessa de balancete> D. R., para. dizer. · A' D D . para os devidos fins. --De Congregação da11 Ar>- - __ rio Departamento de Edu- gelicas de Perpetuo - Submeta• Soli lt OS ALIADOS ,r RIO 7 (Meridional) - Viajan– do como clandestino, chegou a es– ta capital, a bordo do "Campa– na", o brasileiro Yan Schultz, in– tegrante do grupo das famosas SS, que libertou Mussoline quando foi apoiado do govêrno , posterior– m~nte, preso pelas autoridades i– taI1anas. Yan, que conta 22 anos, não sabe falar portugues, muito embora tivesse nascido no Rio Grande do Sul. Quando de menor idade, foi levado à Alemanha e, depois, incorporado às tropas de assalto nazista. Não obstante ha– ver um passageiro se prontificado a pagar sua passagem, o comisá– rio do navio mandou recolher Sch– ultz à prisão, sob a alegação de ainda ser nazista e haver comba– tido contra os aliados. se a consideração de su'.l. excel~n- cação e Cultura - < c a P 1 a 1 - gamento oa.ra Maria AméL n eia, sr. governador. Leal) _ A' D. D., para atendrr EM OFICIOS CAPEANDO PETIÇõES Da. Assembléia Legislativa - (Solicita pagamento Pª'"ª °"1,dl– no Nogueira Amador) - A' D D,. para os devidos fins. -Da Divisão de Receita - (Solicita. pagamento p'll'll Perclo F. Sousa) - A' D. D., para. atender. --Do Departamento de Edu– cação e Cultura - <Encaminhan– do petição de Dalila de Carvalho Sob as frontes desta eterna prl– [mavera, Hi um deserto doloroso de es• [perança, Há uma ansia Incontida no 1n- [f1n1to. Eu qulzera fazer deste colosso uma lira., uma harpa rediviva, De quarenta milhões de cordas [vivas Vibrando junto ao Hino Naclo- [nal na devida oportunidade - Do Departamento do .Ser– viço P\lblico - (Pagámento de contas - Abel Fernandes) - A' o. D., para os devidos fins. --DP . Departament.o do Se!'– viço Público - (Pagament.o de conta -F. Ferreira) - A' D. D., para pagar. -- Diro Secretaria Geral do Es– tado - (Oai'los Eugenia de V. Chaves) - .A' .D. D., p!ara aten– der de acordo com o despacho do sr. Secretário Geral do Eoi~do. --· Da AJs,sembléla Legiflatlva - (Solicita pasnmento para Bil- vio Braga) - A' D. D. para atender. 1------ - ---- - - - Novo inspetor das fannacias AS INVESTIGAÇÕES SOBRE A PALESTINA o credo maje:stoso e univ!ll'11al. Segundo Ppurou a no~ repor• Oh! Então seria. feliz, meu Deus! tarem, por determ,tna.i;ão do go- Exultaria, cantaria, vernador Moura. Carvalho, o sr. OAIRO, 'l (R.) - O Comité Po– litlco da Liga A'rabe, após três horas de reunião à noite de on– tem, não conseguiu chegar a uma decisão sobre se boicotará ou não os trabalhos da Comissão de In– vestigação dos Estados Unidos so– bre a Palestina . O Comité deverá reunir-se novamente sábado à tar- Na voz dos grand~s mares, Or1on Lourltiro, diretor do Dep11,r- Da briza do monte e dos pal- tamento Estlidual de Saúde, d~· [mares slgna.râ o sr. Clovls Bar1"ta, pa,ra A marcha triunfal da I,,iber- j as funções de inspetor dM Par- . [dade" miciM do Estldo. de. ' Valorizem• •-· terras bragantinas ajudariam a re– volver - o do leite. - Inicialmen– te citamos o consumo do ano de 1945 de leite em pó e condensado. que se elevou ao valor de •..... Cr$ 9 . 528 . 633,00. o Homem e Terra Belem é cidade sem leite, subs- G a briel Hermes FILHO tanoia basica na alimentação da (Especial para A PROVINOIA D() FiRA') oclança e de eficiencia indiscuti- Çontribulram os bragantinos com a 11eguinte quantidade em quilos,- 1.134.6011, no vo.lor de . . • • . , .... Cr$ 13-199.896,00, - porta.ndo 80% da produção. Els o que de sólo pobre, ca.lci– nado pela11 queimadas e hoje des– plC,o em parte de sua rica vegeta– ção, tiram os desamparados co– lonos bragantino$. Oassa região nos vem quase tudo que con11omem os l1abitantes de Belém. .A,salm, raz:ão noii c;obra p11,ra de(ender tão util fttiita de. terra paraense e acredltama11, como já. dissemo1> em outra ocasião, no oportuno de ~ revig'orarmos uma das fontes maia dadivo,as de nossa vitalida– de, de noua economia humana e agra.ria, aumentando suas popula– ções e incrementando sua lavou– ra. Sê o problema é •• alimentar as populações" que sofrem fome ":' que subnutridas se dizimam pela tuberculose, cremos que o pa~o inicial é .aproveitar o que está. feito, é desenvolver, intensificar o cultivo e o plantio nas regiões Já saneadas e habitadas, esprciall– mcnte quando essas regiões, como a bragantina, estão ligadas ao vel no regime dietético do adulto. ponto mais de~te demo- No entretanto, como tomar l~ite, gráfico do Estado. dukosiin, a. se alem de ser pouco, quase me– zona em questão ~ue terras, 1t1stente para nós, cons~itue uma como as de ~racanÁ, Marap~- seria ameaça à vida? D1ariamen– nim, Inhangapf, Bragança, que te os serviços p~blicos condenam não vacilamos em atir1J1ar 11erem os bovinos que .vivem nos estabu– aprovettaveia para o cultivo de 1011 de Belem. Outro não pod~ ser plantas de ciclo anual, (mandioca, o resultado a esperar - senao a feljJo; arroz, milho, etc.) tlo ne- tuberculose do animal que é con– cessarias á alimentação. Porção serva.do preso, sem luz, sem cam– de terra Ol.\ltiva.vel de facll aeesao pos, nos contaminados e iropro– e pronta ligiçf.o com Belém, pàl!I pr1oe currais instalados dentro da alt!m de velba ferrovia, extensa e.Idade. emtraqa de rQda.geftl une os pontas, Dentro da area bragantina po– as v\la11, as cidades em horas de derlam ser instaladas nessas es– vialiem, o transporte ~ razio forte tanctas pequenas criações de a– bastante para justificar nosso a- nimals de leite. Determinados ter– pelo. Coro e;seçào dessa estrada renos, escolhidos por técnicos ve. ferroviaria, em to40 a amazõnia terinários e agronomos, seriam paraense hi m~a 116 eapec1e de via preparados para receber a anlmai de eomunlcl!,çio, - "os caminhos e planta.dos para do proprfo so– qµe e,ndam" - na e:Jg>resBâo fe- lo sair parte de seu alimento sa– Uz de Raimundo Mo,ai., e oons- dio, cientes da illsufleienela de 'Veicu- O gado nessas terras proximas los maritlmos e ni urgente pe- de Belem e de outras povoações cessidade de receber o alimento, crescentes, teria oxigenio, pasta– é obivlo que nós ~evemos voltar gens e possibilidades de vida sau– para os nucleoe, terras e locais davel. Belem estaria Jlvre cio eis– que de pronto ofereçam possib!l!- petaculo grosseiro que oferece à dades çle servir a.o fim que procu- vista do observador e do visitante, ramos. -as vacarias imundas-de feição Ainda outro problema 11ue as ant1-llitética @ ele âmbito anti-hiii cargo de professor de ~cola 1so1aa111 pan1m - capeanao peaçao "· ,.,,.,. de segunda classe - padrão B, do de Donald Martins Alves e out::is Quadro Unlco, com exerctc!o rui. es- (aumento de vencimentos) - Ao D, cola isolada do lugar Arraial de São M., para informar. Pedro do CunartJó, mun1c1p1o do Ca- --Prefeitura Municipal de Bar• plm. carena. (Cargo efetivo) - Diga o sr. --Maria Pereira de AndradP., para chefe de Expediente da S. O. quando .exercer, interinamente, o ce:tgo de " cidadão Juvenclo Celestino do~ An• professor de escola isolada de segun- .los tomou posse do cargo e se esti da classe - padrão B, do Quadro exonerado ou não. l)n!co, com exerclclo na. esc"la do --Prefeitura Municipal o:'le Bar– lugar Alri, mun!clpio de Monte Ale- carena. - (Nome?,çllo da. p.,,fesora [re, em virtude da exonera,;ãc de. 1.uz !a dos Santos Pinheiro) - l.o D. Francisca Jorge de Macedo E. C. para propôr. --Adol!!na Couto Lima, para --Departamento do Serviço Pll- exercer, interinamente o c.trgo de blico - Capeando petição n. 12b7, de professor de escola !solada de !«"lf\ln• Ferrar de Brito Pinto e of 690\1265 da classe - padrão B. do Quadro elo D. F., com anexos (Pagam~r:to de Unico, com exerciclo na escola lso- percentagem) - Ao D. S. P !ada do lugar Santa Cruz, mun1c!p1o --Departamento do Servl,;o Pll- dP Obidos. tl!co - Capeando oficio n. 84~!01688 --Cleonice Henriqueta de Aquino cio D. E. S. P-, petições ns. 93~. 5822 Morais, para exercer, lnterlna'T.ente, de Cicero da Costa Nogueir«, Jun– o cargo de professor de escola !sola- tada n 61 do a,rqulvo da 8. O. E., of. da de segunda classe - pnd•ão B, 4141590 do D. E. a_ P. e of. 5i422 d11 do Quadro Unico, com exerclclo na E- F.R. (Abertura de lnquérlro) escola isolada do Paraná de Baixo, Ao sr. chefe de expediente da 8. G. lugar São Benedito, munlclplo de para Juntar a este expediente o da Obido,;. 1·eferenc!a. --A normalista Rita Cassla Frei- --Departamento de Finanças tas Bevilaqua, para exercer, inter!- Capeando um memorial dos morado• llamente. o cargo de professor de re~ da vila Americano o of. l'61 da grupo escolar da capital - padrão D M. (Criação de uma Agênc!a Mu– n, do Quadro Unico, com exerciclo 11lcipal) - Diga o ar- prefeito munl• 110 grupo escolar "Justo Chermont", clpal de João Coelho. cago em virtude da demissão da nor- --Departamento de Finanças mal!sta Em111a Pereira de Soura. Capeando petição n . 1080 de ::>amuei --Tornando sem efeito o r,ecreto Ismael NunM e outro, o!s. :as. 248( datado de quatro de Junho do cor- f.1761. 273\02051 do D . A ., com ane– rente ano, que nomeou Ma-r,a da xos (Pedido de grati!!caão) - Ào Mota Castro, po,ra exercer, Interina- D- s. P . mEmte, o cargo de Da.t!lógrafo - pa- --Departamento Estadual rte Sa'Ci• cl!!io O, do Quadro Unleo, com exer• dP - Capeando petição n 1436 d1 c!lclo na Secretaria da Assembléia Aprlglo B0rbosa de Lima, oom ane• Legislativa- xôS (Lleença-Raúde) - Volte ao n.· --Tomando sem efeito o decreto E 8. para que esclareça se tlltá Ol' datado de 5 de maio do corrente 11no, não de acôrdo com o resultado C!é que 1·emoveu ex-o!lclo Zeferlt1" VI- e7ame. lhena da Silva, ~UJ)11nte do curBo Departamento de Educa.ção e Oul• de professor de escola !solada <ic, ln- tura - Capeando petlçllo n. '432 dt terior - padrão D, do Quadro t.'nlco, Dal!la de Carvalho Crut!i, com anil• lc,tado na escola !solada da cidade da "XOS (Prl{;amento de aluguel de cas~ Vigia, para a escola de !guel c&te• - Vlzeu) - Ao D. F. para se pra. rorla no lugar Santa Maria, mun!cl- nttnc!ar. pio de Igarapé-Açú. --Departamento das Munlc!pall• --Removendo ex-o!lclo, de r.côr- c'ades - Capeando of. 483 do mesmo do com o nrt. 73 do decreto-lei n. e of. 8 da P. M. de Portel, com ane• :J.902, de 28 de outubro de 19il, Ze- rns (Entrega de um motor) - Se– ferina Vilhena e Silva, ocupante do Jtt ouvido sôbre este expediente o sr. cargo de professor de escola !solada prefeito municipal de Portel pa;:a qµe do interior - padrão D, do Quadro fique esclarecido em definitivo o U• 'l'n!co, da escola !solada di. c!dade sunto ora ventilado. enico. As populações das vizi– nhanças desses infectos currals es– tariam livres das moscas e outras pragas da mesma familia que se disseminam abundantemente em suas redondezas, tornando a exis– tencla nas proximidades dos es– tabulos uma lmproficua luta con– tra insetos e exalações repugnan– tes. A cidade seria duplamente be– neficiada, pois estaria isenta des– ses focos e passaria a receber com t"egularidade, aumentado e puro, o necessario e precioso alimento - leite - sendo a. local!zação do ga– do leiteiro, como dissemos. proxi– ma da capital e qas duas vias de transporte que ligam Belew a toda. a zona bragantina. Cum– pre-nos unir as vantagen11 econo– micas às utilidades humanas e so– ciais e beneficiar a vida do po– vo. Tiremos o ·maximo de proveito dos elementos. O gado oferece ao agricultor, ao camponio, rico ele– mento de adubagem. Assim, é in– teligente criar e desenvolver a-0 lado das propriedades pecuarias, limitadas e utiMssimas areas :sgrl– colas, que gozariam dos benefícios de adubo fac!l, transporte facil e Implicitamente facil descida dos generos para a Capital. Tudo isto é possível de concre– tizar em realidade e tudo isto es.– tá clamando dolorosamente por urgencia. E ee refletirmos no bem publico, na premencia de alimen– tar o grande numero faminto. po– demos começar já, aproveitando os meios e recursos menoa custosos. Com satisfação acompanhamos os trabalhos valiosos encetados por Departamentos técnicos agricolas com a finalidade de levantar nos• se padrão economico e reconhe• cemos uteis todos os trabalhos • experiencias nesse sentido. Mas se Isso não nos oode trazer uma me• lhoria imediáta, façamos paralfl• lamente a essas realizações e estu– dos, plantios praticos que possam concorrer para elevar o nivel ali– menticio de nossas populações. submetidas por tanto tempo à ter• rivel abst!nencia e jejuns força– dos. Todo o acervo de conhecimentos e riquezas dos ensaios a serem porventura aplicados, não nos de• vem impedir de tirar proveito pro. xlmo de solo que se nos oferece com as qualidades de a.tender à8 necessidades mais urgentes. Va– mos começar pelo menor e inadia• vel. Plantar - arvores ricas para sombrear e valorizar a ter• ra. Revolver o chão para as plan• tações de feijão, milho, mandio• ca. Desenvolver a industria do gado leiteiro, tudo aqui, ao nos– so lado, de forma que possamos suprir carencias e amenizar a fo• me. E ainda orientando o colono localizado na terra - com a ci– encia experimental pedida aos es– pecializados, levantaremos a terra e o homem, cujas melhores reser– vas ainda permanecem fleeeonhe• cidas e teremos a benção de co• lheitas compensadoras enriquecen• do e garantindo a reserva alimen• tar duma população.

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