A Provincia do Pará 08 de junho de 1947

Domingo, 8 de junho de 1947. - - -------- - -- -- ------- - - ---------------- - --- - AAmerica -comoela é Regina PESCE (Para • 6 PROVINOIA 00 PARA' ) Na verdade, o turista passa um mês em Miami, e nlo acaba de vWtar toda.s as atrações enu– meradas nos folhetos! No fim, porem, o que mais lmpresstonn não são os Jardim públlcOI, com au~ bela.s flores, nem o Zoo dos macacos, onde há a extrava– gancia do vWtante ficar, enjau– lado, enquanto os chleos pulam livremente. nem tãopouco a Fa– ze.nela da.s Aves Ra.ra.a, onde ve– mos coisa.s usombrosa.s, como o gan.,o que tem cabeça e pés de perd, o pas.uro com uma coroa dourada, a galinha que põe ovoa azues e a ave que anda eobre a igua, !&a curioo!dad.. toda.,, atln&l, alo obraa da Natureza. e Ji eatamoo malJ ou menOI habl– tuadoo a e,pcrp.r col.saa 1WOm– brOSM dessa fada, que ti pode– roa e tndecU-ravel o que mala lmpreaslona, em nrdade, ti algo creado pelo ho– mem, cujr. obra, por necessitar esforço e lntellgencla, merece maior admiração. Referlmo-nOI AI chamadaa l1ha3 Veneziana&, que o homem "plantou" na Baia BLscalna, entre 1l4laml e M!aml Beacb. Reza a Hlatoria que Miami Beach deve sua .. descoberta .. ao coqueiro, polo em 1810, quando um certo sr. Lum e seu filho Tlsltaram o lupr, ficarem tio entualaamadOI com a quantida– de deaaaa palmeira.,, que all cresciam em estado nativo, que resolveram tnstalar~se, untan- ~e~d~,.1=~~• ~~ ca, grandemente procurado. /u– alm, em companhia de outra. dua.a famll1u, comprar~ aque– lU terra., começando o deaen– volvlmento daa llhaa. Como em toda empreaa, hou– ve obst.aculos, revezes e destlu· aõea. Entretanto, quando um fi– nanciamento parava, outra aju- ARTE ELETRAS Bemarque a J) zrld llerl]D&D da aparecia. E surglram nome& que ainda hoJe a Plórida leml>ra com veneração, pelos benellclos reccbldoa. John CoWru - que tanto &e dedicou a Miami Bea– ch e que fol o prlmelro a enfren– tar o arrojado projeto da cona– trução de uma ponte entre Mia– mi e aa llhaa a qual ficou senc1,, a mais longa ponte de madeira do mundo, Mquela época. Tam– bem Carl Placher que, pondo sua fortuna a &el"Vlço da Ilha, pennltlu terminar uoa ponte, quando os outros recllr505 aca- baram e, depols, muito traba– lhou pelo dc&envolvlmento do lugar. Eles não J:iblam, então, que '3- sa ponte 1rla au o marco de = :~~~~c~d~~ ~~ hoJe vcmoa. Deaaa hlatoria de Mlaml Bea– ch naaceu a hlatorla daa Ilhas Venezianas. Pela .ma comtruç!o foi lnlclad em 1920, quando Miami Beach - que tomavn lmpulao a olhoa vi.toa - Jé. não tinha mala terra para tod01 a, quelu que deaejavam construir E entio, o recurso de que lan– çaram mão foi, ,antea de m:il1 nada, "construir•· uma terrc. Indo buacé.-la onde não pod!o aer aproveitada! A ldtla parece almplea; o trabalho, todoa lma· =g'~ r ~~b~doii,~~= t1velmente maravllhoaa. AI eat&o elaa, em pleno d.,.en– volvlmento, e nlnguem diria, ao ver 01 Undos palacetea e as lar– gu avenida.a; ao ver a.a !llaa de palmelru e a Infinidade de flo– r.. - nlniU<m diria que, um dia, 1'ao tudo nlo poaaava de terra &4onneclda no fundo da bala,!... O homem. perem, aprendeu - e nlo deacança. Tr.. "cauae– wayau, que levam do contlnen- ~e~~á ~t":ª!!"'-.~1:.~ I!! um quarto, o "Rlcl<enbacker Cauaeway" ji ..U. em conatru– ç&o e breve abrirá u portu do mundo a : na.ta duas gr&ndea , A uaociação dos nomes do Uhaa que, mu.Jto provavelmen- g:rande romanclata alemAo. e d& te, irão ae tran&formar em ou• : =':1•=~oJ~i'!'.~ "f.!J: ~ ~ln~loaBe!':'~;;;e f~~ Joso juatulcada pelaa notlcla1 eh, tomando o nome da. llhu t:i::te~ ,:,_~ 0 ~; C::=& - aervtndo de novoa centroa de clnematosratlca americana - a ~v1'á~ u:"~ ~t;'ar~~ J:nterprile Productlona - Ji en,enharla americana. Mu, nu terminou a filmagem do ceie- ~ntea nJ.o poderia 11&ver plan- ~kC:,~!~~o·~~J~e&eri teJ ~ l 10 !:,.,.~.~q~~~'!; atrelado &;'; Inl'rid Bersman pontea toram redualda. ao 1111• ;e'!a,: 0 ~~o A J'~.elf~• :-~ ~~~::.~ ~ti::tlr equ: J:atados Unldoa Jà foram vendi- bala nAo ae tn.rutorinaase em doa do llvro cerca de 1.600.000 lalOI. MN, perto du ma.rgena, u emplares. e que peloa direito& fn-se um caminho de terra, d1 filmagem Remarque recebeu num prolon1amento da coata :~r=i:~":ii:eº~e~= ~ vai Juntar~ :>.a f!nte.. ~- A companhia mllhõel de cru1tl• ~te~ ;:::,ta,. .:tfv~~lan: roa, ,cri ridlildo por Lewll MI· tada aobre a proprla agua. lut.one e Ingrld Bergman, ao que Ainda hoJe, ao atravessarmos dJaem oa mallclosos cronlst.aa da oa " causeways", vê-se que no- t.erra do cinema, apareçerà pela voa aterroa atf.o 1endo fel~, primeira vez em malllot numa modUIC41ldo a çonflrmação da■ aena, rulo pela qual oa eatu. ilha.a, Qlit mala " mals croa- dl~ ,eaolvera.m que eue mall- cem. lot aerla o mata C&J'O do mundo, E o homem, orgulho.eu da IU& ~ ~~r r.:~:t~:::::i~ ~::: r.~t~~ i:,e i~"' q~: no Brull pela L1n.,-1a Joat! aolo • aua Patrta1 ~~."1º•:1ciotorcl'.; '-r:i".!nto", 8,: - ~ar~,:~::' ~~lo ao~; ~••lente tniduo&o de Vanda aquef. Telho adialo de que Murgel de Castro, cm tod&s aa .. Deu.a fea 1J mundo e oe holan- llvrariu do palo, pela mnma ti- dnea fl-am a Holanda • 1. .. poca em que o mm1 estiver een– do exibido entre nóa. Mlaml, Junllq de 1~7. so DE ALPHONSUS DE GUIMARÃES FILHO Ando com um mêdo doido da loucura, De enlouquecer, palavra,: en-lou-que-cer Abrir os braços para a noite pura, Colhêr a lua, para não morrer .. . Como promessa, a vida me tortura Alphonsus Filho, como irás viver ? Sou como o bêbado que no céu procura A est rêla que lhe deram e foi perder ... Alphonsus Filho; que será do mundo ? Guerra, desgraças e os jornais gritando _ E o vente, uivando como o nunca-mais J (Ah ! se eu partisse como um vagabundo E na.~estrar!as fôsse iluminado Tudo que é treva, que uão pre.;ta m.,i5 !) - XXIX - Que o amôr me possa dar tudo que espero: O afago que não cansa, o aflito e esquivo Carinho que se faça mais sincero Quanto o meu corpo reclamá-lo vivo .. . Que me dê a alegria de uma infancia Molhada de um abril fresco e macio. Que me traga um perfume de distância, De frutos, flôres, sombras quentes, frio .. . Que o amôr me seja a luz doendo em lentas Oscilações de adeuses na montanha .. . Que o amor me seja a escada, o meu pomar. O pouco, as madrugadas friorentas, O corpo claro, a vo21, a febre estranha, E o reino, o reino para além do mar . . . Solicitado sou por mil mulheres, Pelos olhares que se entregam . . . Vejo Que quanto mais em mim .cresce o desejo Mais a mim mesmo docemente aderes. Dizer que és mil não digo. Se puderes Decifra o que pressinto mas não vejo. Menos te escuto, tanto mais almejo Tua presença; bom ser á que esperes De mim um amôr sempre t umultuário. Sou teu somente. E de tal forma o sou Que o amôr que às vezes se aparenta vário E' mais firme que o sonho em que me vou. E' teu sómente o amôr extraordinário Que a t ua ausência aos poucos fixou. - :BCXilI - Quando nos completarmos, que esta chama Que acalentou a ausência, permaneça. Triste de quem, amando, apenas ama, E não se lembre como não se esqueçá. Triste de quem, amando, solitário, Desamparado sinta o seu desejo. Que amôr, com ser inquieto e com ser v&>io, Fica num reino que nem sempre vejo. Tudo é carícia se esperamos. Pulsa No olhar marcado pela dôr o afeto Brusco e febril e doido e palpitante. E amôr em voz de paz ou em voz con-vulea, E' tão sómente o pálido objeto Aonde nossa atenção se faz constante. G. B. S .. MUSICA PELO'SARES LONDRES - A 11\llllca Pflo ri4lo 1110<!!flcou o p\lllUeo n,, In1l•terra. Quando eu 111nh••• a vtda QQIPO critico de CQ.llcer.e toa e óperu em Londrc,, hl &o ~~;1':~ ~~~,ih~~o~. ;r : polte de lijar, no VeU,o Ili . J1- ~~ :i: ~la~{~ °l.~ _., gente que pqdla papr • p011Ul1, 1ntelrnmente por aca• ao, 1oato1 mualcab. Minha pró– P.rla 1,mtuaridade com 01 cla,el– c:oo da orqueetra foi aclqulrlda ~ f rt~erci,,uolr f p,:i,.",.o i~~~ t, execuçlo orquos~ de Vau– &ha.m, ma, trouxoram•me para L~ : T:fl1~~~~ =• :~~ Orowe"; 11Ln1uom •• lm.llOrtava nla dellcloaa. Poderemos dlur CQm Jllrmlru1ham ou Crewe, maa o meamo do coro da B . B . o . todo o !ll\lDdO queria clanaar aq lutando desesperadamente ~- c!ollol900 r!tino da voz de Marie, ra ler o trabalho original deaaés e ,-oh&v1m a eensa.çto form1d1• oompositores? vol. O ffJl~W&db de l!OSl!e Boi• Cantar ritmamente nlo 6 a jwoà<f ~ óalli.llndo-tíõs Q"'I nAo - llnlca qualfflaai a oóriilderar no queri. IJ pora o palco beijar o "Broadcutlng". o microfone ,seu q~nte, llAO traria sels pen.. revela todoa os seare4os doa can. ces para a bllhe~ia, ma.a tam- tore.a e ºrpeakers": o meio de b6m el• cant"va com perfeita onde satram, os " ooktat.ls" e as entonação e rfmio. recontes refeições que engull- Cbtrgwln ganhou .seu sall.r1o, ram, suas idades e multa cçlaa CARL TOS ~': r~:ru: :rª:i:!aa::n:.~ (Conüua na oU.a•• z,ac,i ou por usar uma lata de que• ~~JviY~, 1::as bi:~'!1:: ~ vldo 1nfallvel, ouvido q,ue sem– pre o oonae.rvava no tom JUltO. Sir HarrY !Áuder, ainda entre nõa, triunfou, não pelo seu acen– to eacoa&b, mas por sua llncla o caso Antea da fra olnematogralloa, i,,n. deacrever OI mais dlYIIIQI e vutadoa eatadoe d'alma, 01 mata compllcadoa eomplexoo hwna– lV>f e 01 reealquea palcolóslcoa 4' IOCJedade, 1u1v1m os ante– OIIIOJ'ea de l"reucl ,e 01 predecea– eoree de Bal&ac em tooelada.s do tomDI bMlaelerlanOI. por mullol adqulrldoa • por tão pou– - compreendld01. q.=:.. d::':.i.~:1:::.::: talidade doe homena, velo a tira da fololrafla • mala tarde do lalkle. Por voltu de 11118, lato t, oa– tammta em 19 de abril d1aae ano, nucla em Londrea, no mo– dato • quul mlaeràvel bairro da Kennlnlton, Oharlp Bpentu Chaplin, tOho d1 Oharleo Oha· plln, humlldt ator de " mualo hall" e J'Jorença Harley, tam– Wm art11tu cantora de .. caba– ret.a" modutoe., Ob&rlea Spenctr Chaplin - Oarlltoa - que mala tarde Ylrla nvoluclonar a arte clnemat_..rtca elntentllando 1m auto. • ea,uu com.leoa to– da a trql-com6dla d01 elernoa tl'aoauadoa. 5e(JUlldo Manoel v we1u Lo– pu, o seu melhor e maior blo– srato, O&?UIOI inJrlNOU, a prin– cipio, DO lealro, na Idade de H anoa apeou, Mab tarde, ji aoa :~v:.:w~~/.1!:'~: ~ "sf~,:,i.t.o~ctr!~ ~ venturoaa :f'11em em tomo do mundo. E o mano lhe tala de um pala fablllolo onde toda& a1 poulbWdades human&a do 1)01• :;~~t:zn~ ~~~~t~u~~~ vel de ld61aa, de aventuras, de cocltaçõe1, Nntlmentoa e proba– bllldadea lnconc,b!vell tm outros ollmu - Amfrlca I E 6 Juata- " mente ne.Ne inatante que Kar– mo, &eu companhe.tro I quaai empruârto, convida-o pan, uma ..tournee" 101 Eatadoa Unldol. Em 1910, em companhln do amJ10 e Stam Lurel, (hoJe co– nheoJdo como o Macro, compa– nheiro de Hardy, o Gordo), OQJD 21 anoa de Idade, ele pnrt1 para ca Eltadoe Unidos . A IUA e.. u.ur – alo, que ae reveste de amplo au• cea10, multo embora naquela ocuUío !oaem aeua fllma relatt– vnmente mtdloctu como Ulm• btm aa personaacm que 1ncar– nav11. e.atende,.ac ao C&nadi. Carllto1 aanha multo dinheiro e, abandonando a arte, dtdlila– ■e à oriaçio de pcreos. t,lfrado Revcs, aeu emprul.rio, !a-lo <lealatlr da triste ld61a e acon- 1elha-o a adqu.lrlr uma umara 1 filmar u ,uu proprlu pe.n– lOlrllnu. Vltorioaamcnte, re- ~:r~2,e ~o~n:;:•m:i~: &~ lldOI Unldoa em 1912. J ustamente na.quele nno Mack llnctt oreanliava. uma compn– nhla clnematoaré.tlca, " Keyrto– nc Comedles", para explorar co– fllMiaa nas qual.a, de prefere ela. Theogene s LIMA (hn A f'l\OVINOlA DO PA.RA ') ~~w.&°!~ª1;.. ~~ de um ator que maia ae prea• tuae &OI papeis que ldealtzara, encontrou finalmente Oarlltoa que, neua OC&lilo, ae enconlra– Ta na Pen1llv&n1a em compa.– nhta de JCarmo. O comedlante 1n11•a muda-ae para Loe t,n1ele1 e li, depoll de ~ u~= J>eJ:e':n:tf~ac= re10lve balXar oa ordenados de Carlltos fH pua a Xeyatone mlco val aoe tnbunala e tem ~~ :!J':i· =~~u~~ g~tC1: -:-'~t!-'~cl~:i~ com ..llantlng and LJvtna ... Oarlltoa fe& para a Keyl.stone mala de quarenta ruma aõ no ano de 1913. De li puu.-ae para a Euanay, onde lhe pasam dea veze, ma1t e at aurae o aeu pri– meiro trabalho mall 1ubstanclo- 10, "H1a new Job" (Seu novo :~~brtr~~~!~ n:::!~~ fo!'.~n •~~~ t~~.~~~: lt e1tribloo, ti um doa prime!• roe. Ma.ti tarde Edna Purvtance, a me.taa e fellz vendedora de no– ru, ce,a, per10na1em central do aeu fllmc de tio grn.nde IUCeHO ..Luzes da cldade". Entre ll.S obru primu de Carlltoa, d..to- ~~Mbo~~~.tJ':.io·;r; :m:U: 1lc-hall", 04 Carmen ", t.errtvel pa• ródla l conhecida opereta, ~ltt– mo tume feito para a Easanay. Chaplin Ji aaora dliputad1"– almo pela hramout, Univerul e Metro, aceita o contnto fabu– luao <b Mutu111 Compo.raUon para fazer 12 tllmu em dota &n<MI e;>:.,.6?!!;,~aq~~~~.m o 1:': tllta mall bem paao da t,mf– rtca do Norte. Nuaa tamoaa empresa clnematograflca filma " O tuatuvo•, "O ••aab 0 undo'', "O !alio conde". O.poli da r~ d~~:Ío~u:~u!m:6 ra~: contnlto de um mllhão de do– laru, oito pellcutaa em de– solto ~ - NUH mesmo dia em que 1.1atna o contrato, ca• A -a.e com a celebre o.trb Mfl– AI Bania. Loeo após adquirir llbard1de para prod11%lr l<UI proprl01 fllmea l&oça com n:– traordlnarlo t!xlto geuoulaa de ~r:;,~ 0 !?'e•u!g:br: ~:ia'!~, .ca- , n~ ;::•va: ~::: u~~~ rlm•nto de rebeldia contra OI magnata& da produçlo çlnca&ta. Chaplin dullaa-M da nnt o com Doualaa Falrbantu, Mary Plclcford • David W. Orllllth, orsanlla a Vnlted Artloto quo • • f&4ad.a • 1randea 1uce~. Rà por eaaa t!poca uma 1ltu•– çlo detall'adavel na vida amo• roaa de Oarllto1. Procede-se o &eu dlvorclo de Mlltred, o que lhe acarreta enorm.. dlaaaborea. Anoa ma.la tarde, ..ducobre" o prodl1loao caroto Jaokle ~an, com o qual tuma "o O&roto". De vol\a da Europa filma em lv.11 e 1922 "Dta de pa1amento" e º O Pere,:rino". aoaDlro~r::::sw::rode:m~C:: no declde~ae a trabalhar por conta própria e realizar afinal o aeú rrande 10nho de arttata, tal como o dealllOU , E expõe Juntamente com Adolfo Mepjou " A woman of Parla", que levan– ta entre 01 crlt.lcoa tremenda ce– leuma pelo aeu método revolu– clonirto emprcpdo na tknica e no próprio enrrego, muito embo– ra !0568 o fllme extraido de um doa sous m&la f amosos roman• ~ . Com ag nnoa de Idade Cha– plin attnatn o cllmax da. tua carreira com •• duaa formlda- !~o .P~~~°<firC:: ~ N: v~te~~ ludto amor010. C:irlltoa cau-10 com Llta Orey de quem dlvor– ela•zc pouco tempo depola em núdoso procu:o . Em Ui20, apesa.r do aucesao do ctn~tm1 talado, Oarlltos mo.n• tem-se " ca..smuno" dunte do tnll.:le e continuo. o. ncs:i•lo - Declara ele cm umn das ,uas cnt.rcvL&tal : " A voa de&t.rol a fantasia. a poesia e a bclcm do cinema e daa .cua.s pcrsona• IJcns. ElCJ do t C:rt:5 ~e llu.sào e 1\13 natl!?':=:i deriva prcclsamen• t~ do Gtl neto cm çu~ vtvcm. Eu, de minha pari<, J•mai. fa– rcl mlnhD.5 por10no.1:ns talar, r,.cr.a o. nc;ihum dos Interpretes d:, cL."1!1:i ctr:i., po:quc t.udo l:;al_) d rldlculo e ,.t,:urdo" . Maa \'em " Luzc3 da Cidade" tm que Ca.r• Ut?G p3mltc a lntrotluç~o do :i~~. ª/oenq~c ~~~ ~~v~e::: çii.o à5 SWLI 1.tlrmo.tlvc.1. Em 10: G vem "Tc.mpos Moderno.~·•, d~ tndixuttve.1 txlto, filme cm que apresenta a sua nova du• coberta - Poulcte OUddard, com quem ae cau., maia tarde, ~m Canta.o, dtvorclando•se pou– co tempo depois no Mextco . em ~ de :ctembro de t03G, um d1a após a decla.r:içlo de euerra doo E&ta.doa UnldOI à Alema– nh.4 dA ln feto ao " O Orande Dltador ", que 6 eatrudo com enorme txito em 1040. M 'llnlmaa not.lclas 10bre Ca.r– Ut~ chcgava-n01 de Parll, onde c:m compnnhla de Robert Flo– rey, Cllmava " Mon1teur Ver– doux", tnaplrado n& Lraa•dta de ti1mciru, Ideia. pu llda do rrwde Qrgon WcUa, H,Utido conata. WeU. tora convtdado por Oha– plln pua acorrapa.nha-lo n11H tum, , mu. motlvoe lndependen– tea de seu dese.jo, prl• a.ram-no da colaboraçlo do famo:so a.rtll· ta americano. o nlttmo aonho da CarUtoa, :!':S t~u~ n:~ ~:~1r'F~ modo, poutvelmente Uma tre• menda aâtlrn. ao Prlnclpe d.oi Ditadores. lnfcllzmentc não lhe (ConUaa na ollaTa par.! AS m R.u>IAÇOES MUSICAIS PUCl 8AM DE ORlTlOAB Não quero entret.anto dizer que a música de ridlo nl.o eateJa. menos noceasltJda de aevera orfttca do que aa execuç6el do 1eoulo XIX. Pelo contrario tals crfttcaa alo de lmportancla na• clonai. EII a niaão pela qual eatou tentando a voltar por '1\0- mentoa ao meu anU,o " ~eller" a fim de apontar certo. detaJhea cm que a B. B. O. U vnea talha . Suas piores concea6ea ao r-,u• s1mo a:osto popular, real ou lm'1• g:ln&.rto, aio horrlve11. A!&.1lo• as ti.o depressa que nem pouo :~~e~~·\~ª,,a ~o~~~·pelo~~rro de exl1ttrcm pe110aa vula:ar11 cuJo mau (Oito ex.11e QUII tod.01 oo lmtrumentoe do 10pro te· nhtlr.l de aer abalx!ldos de tom Pl\rn. a;nda.r-lhea, a m'dl.lca d• rl dlo aa t.•llto o. uma pTopa1in– da mu.tlo:il dcaonc.1t.a. . Conheço a orteem desaa ma.1, poli quand:> era membro es .. of11cto do. Diretoria d& B . B . O. e presidia a comlt.d.o da Lln– run Inslcs:1, o.dvcrtil quo 11e de• verta t.cmtu" o maior culd:ido com o que ora chamado de pro• ifQmtl de .. mualc-ha.11". A co• m~o horrorl7.ou -se. Choca– run ..ae com a m1nba propcat.a de fazt-10I ent.ra.r c.m contACto com a bat.xa clun de cndc sai– am nOQ01 comediantca d~ r.arl.z vermelho e música de tn.st.ru – mentoa exólleu3, Contra. CIIC moblamo no.dn g~~~: . ~~e :~:se~~~: lente; mu eram acima. de tudo aenhor:u e cavalhe.lroa. e r.10 te ml .atur:i.rto .m de modo algum com cabotinos e polltfquetros. O COMl'ASSO E O RITMO EllMI SEGREDOS DO SDCESSO Mala tarde, no ent.anto, mu– dt1r11m de Idéia. Os aaaoclados O"l4-b an~l;to ,ubJu1adoa ao en• cento du cantora.a de .. muatc– hall", como Marle Lloyd, Beute :;cs!;w°i'~~lun1~:Ídi!n~~ sua.a ca.nç6u. Ora, euu can- r::,, ~ ::n ~=~n~~:: ra, mu tio t.oloa que dlltcll• mente ae ent.endlam. Z & B. B. o. tnccrr1u no enaano otenll- !~ d~~~1~: ~.::aed::u: vulg1Lrldad1, embora um pouco de ponderação oa convenuaa do que raparlau tolat e vul11- rea podem aer apanhada• na rua por poucos xUlN por •• mana . s.u verdadeiro ..,canto, ..,. tret.ant.o, conal1tla no. entonoo&o e ritmo t.io pertelt.oa , que ao tornavam lrrul.atlve.la. Quando Marie IJoyd cantava ; " O Mll· voz. M falsas Martea e Besttes esforçaram-se o ml.xlmo, mu sem sucesao, para serem vu,.. garea à moda. " cokney" e Jul• garam aceltavelB 1\1815 canQOea. Mas traca.aaaram . SZU t,COMPANll4MllNTO, E' Ft,CIL DEilAFIN'AR Transportemo-nos aoa: chl.ut – coa, nos qua.13 easa ldé.l.o. erro• ne3 tambem traruspa.rece. O que significa cantar ou tocar de mo– do afinado ? A maior parte das = ,~~ ~ta~~~~e:iro com um plano ou orque,tra pa– ra. acompanhâ-loa e mant.ê-loa no d.lapa são. Mu entre 1.sso e cantar cm compaa&0 hã gran• de dlterença. Experlenclaa levadas a cabo por !ialco1 dcmonatraram quo ae do18 lnatrumentol eatAo artna– d05 na mesma escala, e um de- ~~al~~d~!1~~~~te sea ;~~~~1p't nl.o percebem a variação, e quando o percebem não conoor• dam a r111pe.tto do l?'iU deaaa vartaçlo. O n1ultado duu.a dl– ferencln.çõcs é que, quando um ~~fJ~~!~ d~~~1~r:~~::. não é acompanhado por uma orque3tra ou órgâo, e põe.se a cant.a.r motetoe, m1drt1a.1& ou cançoneta.a, fa.&em o mala dtsa.– rradavel doa ruido&, por que cantam todoe em dlferentea tona. A ctrcunat.ancla de aerem u dlterenciaçõea multo menorea do que um semJ-tom, a.Inda aumen• ta a dearmonla. Experimenta– doe indlvldualment.e, entrctan- ~(m~:• a~\~ruf.°:1!ma1~•~~lh~~ do,, atll mu mo em idade avan• ~:r':iª•~~il~~= ~:~~t:". ae- E por detlolentea que oeJaro nua deae.mpenho1, alo wporta- =.~:~~! =~r:~~e~~e.!r ~ : final. TOCANDO EM ESCALAS DlTERENTES Além dl>ao, não tocam todos na mesma caca.la . JoaquJm e Sa· ruat.e, oa matorea reboqutatu 110 HU. tempo, tinham cada um de• lca, re,pectlvamente, uma 61- ca.la alemã e outra lat.lna . 8e aJa'uma vez tent.uaem tocar em WllflOJ\O, acuaar-se-tam roclpro• camente de deaatlnar. r,:, ~in!:ar°'iu~ 0 ~~~; ~u:nfli'o:!° J:>di:~~=-i~~!~ acompanhad01 pelo óralo, ela Julga que ae di o mesmo com OI motetoa do Byrd ou Orlando LaNua. Leva anos do 1,ritlca fe~f!r!!e~~arrn~ca~can~ boa: conjunto aflnadament.e. 86 de– poli - o muavllhoao ooro alo– mio de De Lanp no, t'llltou, hé. cinquenta anoa atrú, é que eacutet oa te1our01 da mlla!ca, 0l'• qucatral do d~lmo-qulnto ~ – cUlo aaradavelmente executado. Pela pl.rmelra. vez um poetl:I. ale.mio ousou apresc 'lt.ar Do palco os problemas d , ~ltmR– nha de hoje. a sltuaçã., do palo ocupado, a luta pela ..empre invocada e raran,ente n:allzada Ndeanaalflcçio". 2 Emen Wte • ohert que, na IIUB DOVR peça "Okay", empreendeu n t:arefa Nlnguem m3ts indicado pira o ~~~er:3 ~:~ q~~t:i~r; porta-voz da reabtfncla anU• nazista e que demonatrou a oo– ragom clvtca que a tanto. mt– lltarea da mab alta patent.o faltou. Foi como um fanai aquela alocuçA,o que, na prtma \'Ora d.e U36, dirigiu 101 estudUJltee db UUnlch o na qual em :neto da tlóreacêncla do na.z.tamo. anun– olou a catutrote que ac ostava aproximando do palo. Reterln- ~~~ a!1es"'.1i:~rfu~tp~ecÍo dt ncato reglme, endereçara à mcama Junntudr, e.xtlamou: "'Pode ser qu,. um povo ouae de dLstmgutr entre o direito e a ~t': 11 J~m ~~/ncr'~di~ i% se lhe traçJu a lei da quê($. Pode ser que ganhe a gJórla dft gl'1dlador e ertJa na lula u'a moral que !.e pode denomln&r moral de bo••ur. .Mas jl H le– vantou d.lante desse po:o a q\· lança, e cm IOdaa u p~~ aparecer, a mio QUn CICTIVII em Jet.ru de foa:o ". Neate dlacuno profetlco Ji exprtmlra IUU dúvidas de P.'.i· der, em próximo futuro, tafàr ~e novo a.o M-u audhorlo, ,, de tato, pusaram mah de d~ . :~· .:=:~ ~~ru~ º,J:~ l!6d;;.e:: . ;';~ .. E~ rrl:'~ uína vez ao pO.blloo alemi,o. oom uma v!.JleocJa que deapeT– tou ralvoaa opoalçlo no pala alnd.a nio ourado, 'erreteo$ neue dllcur10 "aque.11 bsn o de ladrõel e aaltead('Jea, e analfabetos e lmbecla, de ebrlo• ., aventureiros, de carruooa e aaa11lno1 que celebraram ~ :,'trtaºrf~ro~,.~ sntD O poV'.l M maamo t.empo, deJ a ma)I ~ m1c,1e:~0rac~i=l~.;\~: nha ouvido...Jm dla ent.rara r.s. ca.aa . de.ase povo um u t-"t naetro, um aatuno boemto eem ronhe• olmonto1, l()m saber, ·1m cUl• tu.ra, ,em carlter • ao1to Jbse• dado apenas pelo sombrio ódio de aervo contra o dono do par • v1nu contra a nobreza de tia• i:ra::uv~~ra pe~~ 00 ~.1~ niçe, dotado do IOdu ,.. qual!– ~ .. do dema~oao, dUoUmto tm toc1U II olenclaa o tt.rt.ei, ID'1DOa • arte do mal, um char– lat4o ocm _.,..,,_ e ..mdll, um ment.lroao e pertu:-o q\1e cada vez mail penetn,va no1 domlnJos d.a tou.cw- . 1 do c"!!1e:. · Aln'E E LrI'ERATURA - Pãgtn~_7 _ Carta a Jaques Flores Hormlno Plnh,fro, autor do f' lrem.te carta a ,.,tacque, l'llJTes o /e,~/ado autor do " Panela do Ba"o" , ape,ar ~ rufo frequen– tar ha!,ltualmenfe ., oolvna., li< no.. o, /oNUIII e remuu. foi, to– dovfa, um .llda4or do tn,pren,a, no., fdal do antiga A PJI.OVIN– CIA DO PARA, corno notfcla• ri.ta, reporter. arllcul!sto tncl, stvo. Poaaufdor de virtude, fnte– lect11all alfcerça44, por seleclo– r.ada cultvra, Hormfno Pinhel• ro é um completo hm,um de letra,, além de erudito culttva- ~~;"1:,;,fJ'::,,!' .r: ,eurn. · Tmdo ;publfcod<, n•,mcoso, trabalMI focalizando, auun!OI de 1oclallamo amazónico, do aue ~ um grande conhecedor, n4o J)Oderf4 deimr do florir o ea– tUo deita fntereuonte mflaioo com o _ 1aboT pltor.,co do f olclore paraoara. atutando iu,lm, a clutUldaiu de seu e,. plrlto, oblen>ador e profunde• mente reg!onalllto•. ao apreciar a, pdgfna.t lumfna,a, do poeta de "Cufa P1tlnga": "Meu carc, Jacouea. Um abraço. Recebi a "l'anela de Bam:•. Saboreei OI qultutes paraen&ea nela oonUdos; embora U'ai1l tamWm, Iguaria allenlgena. a fartura reilonal sobr1puj• e satlsf""- Deu.s queira que o teu pen• dor llterirlo nlo deacamba, Jf. • aproxlmld&de da ! d.de pro– vk:ta e mesmo Junto aoa oort– teus da Imortalidade. Hi tio :;:i ~·~~e~~ doa oostwnea da terra que dl – n01 lnqutetoçlo o desap!lrecl– mento de um folquelorlsta ll!'· tivo e espec.lal.mente oom o tra– vo humorilta quo tll tona. Dos que, JO Pari de outrora ~1: .. ,11=1~:iosdo~ no: era paraense Juvrnãl rava.res; outro, de tempoa mala recuados, portug,1!• de ori1em, t>r,,ncll– co Oomes de Amorim. Ambos fixaram em veno t=- proaa, po6ma • ro.nance, a vida ca– bócla do Vale Amuõn!oo o último no segundo tómo do dramalhAo da era rcmAntlca "Cedro Vermelho". e que li o ,= 0 qJ~tl~~lo ~~1~: gação explicita de profundo co– nhecedor dos oostumes de DO!– sa terra. E' pena q11e multo pouca gente conheça P.'andàeo Oomea de Amorim. Um outro prendeu,, tf.!Dbtm, a minha , tenção: "omplllo J ucé., num livro do Cl'Õllloào ;~, ~~u;•J~:t1:1QO~~ pletame~ desapareçl1•. te é um dQs volUJDIIO mala precio– sos do !olquelore Pf~ . Vêm, depalf Tell<o:ra Ma{, quea, o esplrttuoso autor <te · cartaa li. cuné•, an:ecls>a!!<> l!l)r nceton,u Tavare-. o nouo A UÓO&C.I Ma.rab&, A dlVUlgac.ão dos ooatumes naUvos é ·.ima vallOSI\ llç!l'o para a gente nova. Eases co!tu• mea vlncµ!Qm à pgsterldade a extstêncla do nosao reglon411':– mo, pela gr1ça e do,... ll'a du Nas narrativas, pela rcvelaç,-0 dos ditos ch.Jtosos dos brocar– dó.s, daa aent..ençaa cta, lendu, lc!U l)Ola llnauaacm .PC• eull"'r à glóUca tap61a, que l nortista, que 6 noaaa. Do palco pa.raense dPt.apare– oeu, hA dlaa, c~rloa Campo<, e, com êle. o lllUmo cmaa.lata eaplrltuoso da rlbalte eal!õcl• . Tú, Jacqces é que !!<-o.ate, oo.rn o tacuman. ore.ao vçl1 w - ~ ..:nr:,~_ruc.. da ut. ApeDta IU~ ~-OI~/"= o teu r,o 00 !tfmpla u margelli maravllhosaa eaprotta o pano– rama ine~avel, atraca r..u ri• bancelru festlvu alr.aça u tua. cunh&a encantadoru, beba o teu cachlr! delJclolo, vir'& °' torrós tenta.1orn quebra o teu lundú &educ,nto • requebra o teu retu.mbã.., anhelant.t: enti-a de caüte "° lrevo brsvlo, df. u tuaa cacctadU miacul:u, ID– vade OI put.:"Ull8 rumMoooe dM cuu 1e farinha deacuca e rála a tua mandlóca, ~ o teu tlpltl, cba m.... DA - urup&na, t.,rra a tua farinha 118borou, põe togo à tua - · ta de barro, cozinha a tua ma• nlçoba, volt. para a tua ubt. • conUn1la deacendo o enanta40 rio, abarrotado de tauta - bOa. l'orém; &e, A noite, avia– tares " 'pa.ra os ladoa de l»JID• um grande ·larlo, tncnata Da Juranduba. abre uma brecba ~ = r=o~~~ ubá, ensarilha o Ja.,.unan • = ~J.: :':' 1:0t ~~~e~i: .felda~ t~ ".;."' &entlste na tua tira m<>1-a, Oom um abra90 do ,Mbo • sincero &m140 de aemim, Bel~, l.' de maio de IM, (a) HORMINO P?NJl..c>º• ARTE ELETRAS d:•g:.e N=•~r= eora", quarta edlolo do ,_ romance de caro'Una Nabuoo, que tanta celeuma deapertoU a ~:: f&!u~ •-~~.~ ter plaJlado o llvro da aacrllo– ra brullelra. "Evo!uç&o da.,_ ala Brullelra ", IICIIUDda ecllOlo por "8rlpino Orieco, cuJu ·· obrai eomp1etu• utao aando apreaentadu , e daa quaJa o li• vro mencionado ~ o secundo YOe lumo. "Brasil" Unterpret.açlo da tormaç&o aoclal bru llelra co– mo proceaso de amalgamente de raçu e cultura), o mala ri• cente eatudo de OUberto Frei,.., eaorlto diretamente am Inalá • tradualdo por Ollv!o Montene- fo~• ~~e :~br~e~~~ obra do lluatr. aoololo,o, que j' retornou aoa MUI trabalh01 p&r• Jamenta.re,, apareceri. na Cole. 9'o Documentoo Braallelr.. "Dllraell • Oladstone, por D, O. Bomerwell, eatudo btocrafl• oo a aJ)Ueeer na Oolecl,o, o Jlo– mance da Vida. t•o mono dOI vento■ utvanta", o celebre ro– mance de EmJty Bronte. em DQ– va e admtravel traduçlo de Ra., que! de telroz. Devemco "51• ~~oª~3~ªr=:n:v:p:'~: ce precilamente no ano em que 1e comemora. o primeiro cente• narto da sua publlçaçlq III ln• glaterra, ocorrida em dezembro do 1M7. "'Nlelotchlt N-an-– Vll ", l'OID!Uloe li• Q!IIIDle-.tY, prouegutndg • publlcaç&o daa Obru Completa& do 1en1a1 es– oritor ruuo. Prefacio de \Vllaoa Martlna, lluatrações de Marie, Shldrowlti,, tra~uçlo dt COI~ Neves. {IJvrarla JOl6 Ollmplo IDdltora), alemão ·no ·palco Ernesto FEDER Cl'ara A l'ROvtNCIA DO P /JI.A) \ M.u eaora Erneat .Vleche , profundamente oonvenrldo do dever que cabe ao PQf'ta no ~:=~to ~ºco~~ P~:r:::; morall e pot!Uooa da ho13 ae- ~~~c~ ~i~~ d::e~:;rt": o teatro oonalderado um "Inl– tttuto Morai· Neua ..0Qméd1a IUrfa•, como o autor cttt peça =~~• ve~~ d:ç~f5~u:; cidade do Bul da Alemanha, qu&.e oomp..,tamente dcatrulda, êle di como que um corte tranaversal da mentalldadt do povo alemão, condensando nu– ma familia aó aa dlvc..saa ten– denclaa que oe opõem no pala ocupado. O pai de .amllia, o Jumalll– ta Gunther 1,Jbcdanz, allara-118 ao Partido, após aua Jublda ao poder, nlo tanto per profunda ooovlcçlo, maa por oportu.nlbmo e pela aatlafaçlo que a fr._. Ioala Oca da BwuUca ofere<!cu ao seu temperamento aempro lJ!&I• Inclinado para a., pela– vraa aonoraa do que para o ra• ~~~=~·e:,,~•=~ riãa em pequena.a 1o1hu -d'e !Í"iM,C:.,~lf= d:le~q: , ~= cluta entre 01 mata notórioa. rt• pre,entant.M do reatino Silen– ciando no qu..Uonúto lo<IÕÍ q1 f~toa que lhe poderiam ~Jftcul– tar a altuaflo, CODltlll!U ludl– !lflar u autordadu e .,.r ~ – Ibeado redat(.lr ohefe da •rreüe DeutolChe z.,tuna•. fundada d'a r.ona arnerlot.na, rocobendo 01 c11mJr!"!ento. corddlala do op- :n yo~•;.~: ;,,,oo:t'1: meador". emlnf8~ ~~~vi!.mel~ rede 01 retrtlOI de 3olotht e :.::~r 01 OI~ d~to~:1:.. D~ pról da deuioeracla e tio bom entendlmt:nto entre .,. p0v01 com o mcamo vuaio pal$vreado oom que de.tendera a C.irus O&· mada. Introduz na aua o...,. o aareento M:lg1ber10n, 'J.pre■on• tando-lhe o aeu cunhado anti– go 1eclu.so d,• campo de ooncni• tração, antea a lgno:nlnla da familia, hoje o &eu all~I habll• mente npro\.eit&d.o e pondo o graduado "'Yt.nkee• ein oonLac• to com sua linda filha :Judrun para nastm rtrmar alnda m,ta 1Ua posição perante ,.. autori– dades de ocupaç&<, Sua mulbtr de carll.ter fraco e humilde. concorda oom tudo o que o e6l)Õao tu o aó o filho, cuJoa 17 anoa foram nut.rldoa exclusivamente oom o aumento IU.LZ: 1lta e Q ,e dude • <!en·o~ per1enu t. oral\nt.a.olo rl:rndu- llna - 11<,--lo• -= • ..,.,.11a......... pel-• deshonr'1do • quo c:iq•1eC't U a JraDde ordem · Nunca., 1 Aaslm, nc. a AJcmn.,J1:i ..de-• mocraUzada" po.., ae mi,dou. li juaU!le&dlUDUllo 9'1u\a uma vlz!n)a da familia J.ollt· :!~1 ªdf~r:._,~\.= 7 •,ua1m aempre to! e u 1/..rt1 mn• pre tu4. Um d...., P"- IA em cima a6 tom que premir o botão, e o rc,lo QOmac;1 a 111911• mont11r 1c. Põem 01 )fflf.s adiante, o 1Jelfado1 cm cim. • atr*' aenl4m-ae <'Omodamen• C&I IUU poltronu, 4lrllindll 1 oonJunl<>. , Hali..lam • bandeira da lt- ~r~!. : ~1'f:. ::'e.1:t=. j então O rolo vat pauar porre ma de cidade e cami,o e ctma doe M&ISOI oorat&.?:;. o ~ ~-: ru~ ~:m:: tam como u meu martdo ou a!lam a.a ta.rras tacAJ11 e-orno o YOIIO 11r6tu I IIOS vlnte &lklS a mecma colaa Tal 00'Jleçar de novo•. Quanto ao puaado nlo - Iam de talar: •JfDJe, o..._ l.l'onlcammta a muma -•• nlngucm to\ namta, IOdol eram oontra duele o principio • nln compreendo ;,o,que oernpre .,,.. tão procurando nulltaa. Nlc houve naz!t-ta, mera (U'OJ)I,• _,,da t• A •eomMht. &riaº •14 IQCD• da de amarp.a obaorff.ç6es ,o. Ih a mentalidada &IUIII dai■ 61"'C&: "Vou-lha dll!el , .... ogtaa, dlz Prau Jkl,e,elt à ainlp, Um homem quapda • • tnta de umr. ••""• da ..,,.,.. o o oosna, 6 raro, 11n 116. .J'loa aó tamWm quaJldo vat vlaltar u'a .,_ ou talll que li' 'I" deotlata Mu quando • lfl • tá de uma lntamla, OOlllt\elll• tja a dola, ... 1m 6 mala 11111• ro•. J: o anU,O !nqullno da =:' : :.ioo~"!!'...~Lf'llf.: aaJado por lle, nlP0 lde '1111 ~reteria a tudo o 4a d!'lnul• q\:~W'& ·,:.r:•qu~ ~-= mlnari I ainda pOde aer 1.... da &01 neto,"'. l:lti teclo o mm.do rg de denundar: · Que tem J)OIIO denuncia afim de ,.,. ~- :!°ci ~ '1:n- dtnllllj:la afim de que ai. 11111 pr1o p0IA re apn,x!Jna," r um drama de rtna rr:a sta e a que nlo faltem t da alia JJ001'• uma llt':• de lntormea dlrelOII e ele ""'" re.1 llqõea. A comHle J' Ili repr....ntad:. na Pl'ÓP"• Ale– manha l'reoara-ae a ~ • taç&o om Zurtah. ~ ... - no Rio, no • 'l'NlrO l'lt811111• denta de \.r\lJlu lkl,_111•, um palco d• llnJua aleml qi;e pela reoentc. enoen·u;•.o c'.o •"1bariut Notum0• dt MaxlmO ~ • nvai. • mval Iam - ,. __u 'lart, cm m6rll<> deSN Jovam teatr, r:~ or~rcc::se aoa apreciador,, Cl . l"->f!:lS C A •Co~ 8eJ1a" do Emeo& W~

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