A Provincia do Pará 08 de Junho de 1947

o PB e o PSP, no tocante ~s PJ:óxlmas eleições. EXTINÇAO DE ENFITEUSE RIO, 7 (M) - A Comissão de– Oonstltuição e Justiqa da Câma– r& depois de prolongados debates, aprovou, na sessão de ontem, o projet.o de extinção da enfiteuse. ~ntretant.o, foi igualmente apro– vada a emenda dos deputado~ Ataliba Nogueira e Adroaldo Mesquita, estabelecendo que "a extinção não é retroativa e, por– ~nt.o,n ão atinge as enfitueses <ilia existentes". nas e para cuja derrota. o elei– torado montanhês empenhou-se com decisão e censo de honra. E concluiu a sua palestra, dizendo: - "De modo que as duas corren– tes não poderão ir à votação da emenda, em plenário, na propor– ção de 86 contra 36, como se en– contram, pois isso seria a anar– quia, e, para evitá-la, é necessá. rio encontrar-se uma. formnl<l– honrosa". ciue se dis!arça. a crueza da. rcHlda.– de, eatá na.a leituras pernlcir,sas de certas publicações que dão !ortuna. a.os editores e que estão perverten– üo o gosto e a mentaltda.de ,to~ me– ninos. Contra isso nlI!guem se 1n· curge". Concluiu dizendo que o en– Eino, não só o secundário, ~,atre de males cujas causas são mu!ttplas e complexas, desde a interveu,;i'io do fustado nos mlnlmos problemas, atra.– Yés de enxurradas de porta.rias da. ditadura, até o "tayllerandlsroo·•. que cle!lnlu como sendo um grnpo de mela dUlllia de cavalheiros que, no Brasil, são educa.dores. SEGUIN PARA BAHIA PEDIRA CONVOCAÇAO DO CONGRESSO R-10, 7 (M) - Vário& parla– mentares palestravam, ontem, na sã:la de café da Câmara dos De– PJitados, depois do discurso do sr. :Plôres da Cunha, defendendo ~ i:equeriment.o que fez, a propósi • f'9 das tropas de Mor!nigo, que re- RIO, 7 (M) - Seguiu para a Bahia, onde demorar-se •ft. algun~ dias, o deputado udenlsta Alio mar Baleeiro. Embora sua via·• gem seja de simples rotina, ..abe– mos que irá fazer uma exposição da situação nacional, ao gover– nador Otávio Mangabeira nóta– mente no que concerne à extin– ção do mandat.o dos paralmerita– res comunistas. Vai ser julgado RIO, 7 (Meridional) - Vinte mil comerciarios cariocas estã.o aguardan– do a decisão do dlssldlo coletivo, cujo julga.menta eetá, pelo Tribunal Regia nal do Trabalho, marcado para · a proxima semana. UM o Walter LIPPMANN (Copyright dos "D1âr1os A191!ociados") NOVA YORK, via rádio - Além de um globa- E o vago, que já causou tanto malentendido em tas pa.rtes do mundo, um grande defeito na . nsagem do presidente Truman !oi o tratamento <iu~ ali se dispensou às Nações Unidas. Este de– f~to pede ser corrigido. E precisa ser urgentemen– t,e corrigido. Do contrário, a intervenção americana ficará. muito vulnerável à critica, tanto aqui comc– Ii> estrangeiro, e nossa tarefa se tomará mais d1!1- dll do que deve ser. ••• O tratamento dispensado às Nações Unidas foi esplicado, por exemplo, pelo senador Vandenberg, co'm a alegação de que, "conquanto devamos per– manecer fieis aos compromissos da Carta, não é pi:ã.tico, no momento imediato", agirmos "no seio das Nações Unidas", porque esta organização não tem ftµidos de socorro e ainda não concluiu acordos com as nações membros, no sentido de apoio m111- tãr. Ora, é perfeitamente exato ·que as Nações Uni– QliLS não têm o dinheiro nem o poder para agir. E' quase certo, também, que se os tivessem, a União Soviética vetaria sua Intervenção. Mas isto não nos liberta de nossos compromissos segundo a Carta. Do fato de serem as Nações Unidas incapazes de agir coletivamente, não se segue que tenhamos o direito de agir unilateralmente, ou mesmo, se o temos, que seja sabio exercê-lo : O âmago da Carta das Nações Unidas e alma de todo o empreendimento é o compromisso de con– sultar todos os demais membros, em particular os membros perlnanentes do Conselho de Segurança, ooda. vez que surgir um problema de segurança e paz internacional. Indiscutivelmente é de um proble– ma de tal natureza que agora se trata : o presiden– te o dis.se , em sua mensagem. O fato de não serem as Nações Unidas capazes de agir com rapidez e eftclencia, ou mesmo de agir de qualquer maneira, não nos liberta da obrigação de consultá-las antes de agirmos. ••• Reconheço ser possível argumentar que a letra da Carta, se interpretarmos estrita e estreitamente o artigo 106, não nos obriga, neste caso especifico, "a consultar os outros, tendo em vista a ação con– junta, em nome da organização, que possa ser ne– cessária para o propósito de manter a paz e a eegu– rança internacional". Poderismos argumentar que o govêrno grego nos convidou a intervir, que a linhagem exata do ar– tigo 106 não se adapta exatamente a este caso. Mas se o fizermos estaremos sacrificando o espírito à letra. Porque a obrigação da consulta é o primeiro por excelencia das Nações Unidas, e não temos r, di– reito de deixar de sustentar este principio, nem é de nosso interesse fazê-lo. ••• Falando em termos moderados, foi um lapso ha– ;P.;rmos discutido a ação a que nos propomos, antes !e o presidente anunciá-la ao mundo, apenas com o govêrno britânico, e não também com o francê!, õ chinês e o russo. Isto, todavia, é atirar água por sobre a represa, e o equivoco pode ser reparado. A diretiva política ainda não está adotada. O presi– dente ainda não agiu. Ainda está pedindo ao Con- gresso a autorização pe.ra a&lr. Antes que poBSa agir, a proposta será examinada publicamente pelas comissões e será então, debatida no Congresso. Se a diretiva poUtica pode ser explicada ao Oon– gre580, e, portanto, ao mundo, pode também ser ex– plicada às Nações Unidas. Uma explicação plena e _ à disposição de considerar objeções iria ao eµ– contro da obrigação de consultar. Há muitos meios de fazê-lo e qualquer deles, ou todos. nos defende– ria da suspeita de estarmos fugindo às nossas obri– gações. Poderiamas informar o secretário-geral das Nações Unidas sobre as nossas propostas e conv1dá.– lo a tomar ciência das explicações que serão ofere– cidas ao Congresso. O senhor Autin poderia com– parecer perante o Conselho de Segurança e exp\1- car as propostas, não esperando que o sr. Gromyko as atacas.se . Poderíamos notificar às Nações Uni– das que não nos limitaremos a explicar o que ten– cionamos fazer e por que motivos, mas que lhes daremos contas, a intervalos regulares, do q\le hou– vermos feito e porque. Poderlamos, ademais, con– vidar as principais nações interessadas a mandar observadores oficiais à Grécia, que viss.em com os próprios olhos o que estivessemas fazendo. ••• A grande vantagem de assim agirmos um pouco é que is-to lmeçl.iatamente rehabilitaria a autorida– de moral das Nações Unidas e não prejudicl!,ria a eficiência de nossa ação, desde que tõda a interven– ção, sendo parte dela o Congresso, deve ser condu– zida sem sigflo, à plena vista do público. Mas há muitas outras vantagens em agirmos, como diz o senador Vanderberg, "no seio das Na– ções Unidas", mesmo que· não o façamos através das Nações Unidas. E' este o melhor meio de res– pondermos à acusação de qué éstamos pràt!cando aqutlo de que, tão frequentemente, temos acusa.do outros, particularmente os russos, de :fazerem, isto é, de q:ue estamos agindo un!Iateralmente para fins de dominação e engrandecimento imperial. ••• Ademais, indo à Grécia, nos estabelecemos beni– sôbre a fronteira da órbita soviética, e estaremos demonstrando a maneira como pensamos que um país fraco, estratégicamente importante, deve ser tratado por uma grande potência. Devemos fazer com que a demonstração seja tão atraenté quanto convincente. Não deve.mos mostrar r.penas que te– mos dinheiro, fôrça m111tar e capacidade técnica, mas também que somos servidores bem dispostos e solicltos de uma ordem internacional em que as pequenas nações poderão obter assls;ência e prote– ção, sem sacriflcio de sua independência ou respeito próprio. Não agir no seio das Nações ünldas e de àcór.– do com uma ampla afirmação do espirito da carta·; seria agravar nossas dificuldades e perder uma oportunidade de ouro. Não se diga de nós : "Correram a enfrentar o inimigo insultuoso. Tomaram da lança mas não se lembraram do escudo". Porque a lança, são o nosso dinheiro, .o nosso prestigio e o nbsso poder; o escudo, é riossa dispo– sição de guardar fidelidade ao esplrlto de nossos compr~missos pua com à humenlt\ade. emba· Não serão proces– sados os eleitores faltosos RIO, 7 (M) - Abordado pe– la reportagem, sobre a. possi– bUldade de serem processados os eleitores que !alta.ra.m ao pleito de 19 de Janeiro, o sr. José Amer1co a!lrmou: "Não cremos nisso jamais. Calculem que são cerca de 2 milhões, os eleitores que se abstiveram de votar, em todo o Brasil. ?rocelilll&r toda essa gente, co– mo ? Seria neceMár1o criar se outro órgão de justiça espe– cializado, porque, com o atu– almente existente e seu pes• eoa.l, não &eré. possível. Pro– cessar dois milhões de eleito– rEII! é uma tarefa qué deve ser meditada, não só pelo vo– lume do trabalho, como pela despesa que acarretará.. Saudação da. sra. Eva Perón ao· povo l,rasileiro NATAL, 7 (M.) - Por intermédio da Meridional, a senhora Eva Peron dirigiu a seguinte saudação ·,.:, povo braetlelro: "Ao pueblo del Bra.s!l, con toda simpatia. (a) Maria Eva D\iarte ele Peron". "A MULIIIIR E' SBMPRil CON• TRA A EFUSAO DÉ SANGUÉ" NATAL, 7 (M.) -Em decla,açôes à reportagem da Meridional a senho– ra Eva. Poron disse que o objetivo de sua viagem é atender ao convite que lhe !ez o general Franco, para visitar a. Espanha, além de contr!bulr para a aproximação das mulhere~ ar– rentlnas e européas, razão porque deverá visitar Portugal, Italia, Fran– ça e Inglaterra. Confirmou a noti– cia. de que pretende Interceder, jun– t(, ao govêrno espanhol, no sentido üe conseguir a comutação da pena. de morte imposta aos assaltantes da. cmbalxnde. argentina, em Madrid. F:xpllcou que tomara essa resolução "porque a mulher é sempre contra a efusão de sangUe". Entretanto, Pranco lá concedeu clemencia aos or.salta.ntes, de acOrdo com a comu– r,lca.ção feita pelo embal:ica.dor ar– gentino, na Espanha. Disse que tam– bem é verdadeira a noticia <te haver atendido o pedido das mulher38 pa– raguaias, para Interceder em favor da mediação na revolução 'lUA la– vra em ijeu pai1. Revelou que. em Urugua.iana, -!ez entrega, a Dutra e Peron, de um pergaminho no qual f&.tla esse pedido, Con!irmou que es– tá encabeçando um movimento de catater ter:nlnlata, em !avor d:> voto, par& a. mulher argentina, decl.a.rando que o Sena.do Jà aprovou uma. lei nesse sentido, faltando, apenas, a :.\provação de parte da Câmara Re– velóu que, ao regresi;q,r d,a. Europa, permanecerá alguns dias no ~lo de Janeiro. CUMPRIMENTOS OFICIAIS NATAL, 7 (M. )- Ao desembarcar, a senhora. Eva Peron, !oi cumpri– r,: ,enta.dà pelo general Lima, que lhe apresentotl bons· vindas, em non.e do vte111aenté nutra, - esse • m1 s u e rgo GRAVISSIMA MAL RECEBIDA A "SUPERFLUOS A SITUAÇÃO DECISÃO DE TRU.M_AN OS G ANDES p A u LI s T A Comentários do j_ornal peronista "El Líder" EX E R e I T o S" desfavoráveis à orientação da Casa Branca Nomeada uma comissão de economistas para estudar a crise industrial RIO 7 (M) - A delegação das classes produt.oras paulf. 0 tas, que veio entregar, ao presidente Du– tra, um memorial sôbre a atual situação econômica do pais, apre– sentando sugestões para debelai' a crise, regresa a São Paulo me– nos apreensiva, segundo afirmo..i à reportagem o sr. Luiz Gonzaga Toledo, um de seus membros. Fa– lando ao reporter, na manhã de hoje, manifestando os senttme:n– t.os de t.oda a delegação o sr. To– ledo afirmou: - "0 presidente da República mostrou-se tão impres– s10nado com o nosso memorial, que imediatamente resolveu en~ ca;rregar seis dos nossos melho• res economistas de estudarem, a fundo a nossa crise fixando-ll>1:c as causas e ministrando-lhe re– medias de efeit.o o mais rápiõo e duradouro. Essa "comissão neu– tra" compõem-se dos srs. JÕsé Maria Whitaker, Mareie\ Peque• no Rafael Oudin, João Louren • ço, Rafael xavier e Ollmpio F'.10· es. Dada a ind18farçavel gravid<i– de da situaçâ-o é de esperar que essa comissão dê-se pressa em oferecer ao presidente da Repú– blica sugestões patrioticas que também se traduzam, rapidamen– te, em energicas medidas de sal– vação da economia nacional. Qualquer delonga, nesse sentido. provocará o colapso, dt conse– quências imprevisíveis não só para São Paulo, como para t.odo o país. A nossa situaçjj.c não é mais grave: é gravíssima. Toda– via, convém salientar que dispo– mos de recursos próprios para de. belar a crise e reconstituir, em pouco tempo, o organismo econô– mico do Brasil. Basta, para isso que sejam adotadas e cumprida~ as medidas acabamos de sugerir ao sr. Dutra. O nosso mal não pode ser edbelado com paliaivos A exportação deve ser inteiramente livre. O fundos congelados, do,; súdit.os do Eixo, devem ser liber.i– dos sem tardança pois esses bi– liões de cruzeiros, uma vez re– post.os em moviment.o, - atuarão cc,mo sangue novo, no sistema arterial do nosso .organismo eco - nõmico". APOIO DA CONFF.OE – RAÇAO NACIONAL DOS TRABALHADORES RIO, 7 (M) - Os presidente~ da Confederação e Federação Na– cional dos Trabalhador!'& compa_ receram, na manhã de hoje_ ao gabinete do ministro do Traba lho para expressarem ao presiden te da República, por intermé" i) do sr. Morvan Figueiredo, a sua mais irrestrita solicl.ariefü,de e ic>.- (Continua na seiunda pag.) WASHINGTON, 7 (A. P.) - O Departamento de Estado rom– peu o circulo em que por tai:lt.o tempo encerrara a política com a Argentina, com a renuncia do embaixador George Messersmith. Aires, seguiu..:se de um dia a revelação feita pela Casa Branca de Aires, seguin-se de um dia a revelação ,feita pela Casa Branca de Declarações de Gromyko sobre a. manutenção da fôrça internacional da ONU 4 ue Sprullc Braden, sub-secretn– rlo de Estado e grande adversá– rio da política de Peron, deixaria também o seu cargo. Há indícios de que c.mbas as renuncias foram provocadas por Truman, de acôrdo com a sua decisão de restaurar as relaçõe~ amist.osas entre os dol.s países. sem demora, e de que os Estados Unidos continuarão agora com os plenos de realização da Confe– rência de Defesa do Hemisférb, com a presença da Argentina. A renncia de Braden se t.orna– rá efetiva no dia 30 deste mês Sabe-se que a comunicação on– tem feita estava previote. para meados deste mês. Comenta-se que a renuncia de Messersmith foi pedida embora esteja êle pront.o para perman?• cer no posto por enquanto. Al– guns conselheiros do presidente, entretanto, dizem que Messers– niith deverá deixar o cargo 1.me – diatamente, afim de não deixll.~ Braden em má situação · RESERVA BUENOS AIRES, 7 (A. P .) - Messersmith declinou r:l.e comen– ·tar as noticias cie Washington de que :sua renuncia como Pmbaixa– dor dos Estados Unidos na Ar– gentina, não tinha sido formai– mente, apresentara, embora sua aceitação, tenha sido anunciada ontem na capital norte-ameri– cana. PERDA IMPORTANTE BUENOS AIRES, 7 (A. P.) A nova éra de cordialid,~de entre a Argentina e os Estados Uniàos, teve como consequência, a perda para Peron, de um important"' adept.o na polltica nacional - n chefe de Policia de Buenos Ai– res, de outro na política inter– nacional - o embaixador M'.es– sersmith encarando êle ainda a oposição de um pequeno mai2 etivo grupo nacionalista A oposição dos nac!onalistas assumiu um caráter sério, quando uma voz não identificada, inter– rompeu o discurso que Peron pro– nunclava ontem, à noite, para gritar: - "Mjorra Peron", acrescentan do que o seu programa de justiça sociàl é falso e que Peron é •im cinico. A voz não se identificou, dizeri. do que falava em defesa da dig– nidade argentina, slogan nacio– nalista, quan,do esse r;rupo se opunha à ratificação da Ata de Chapultepec. O único caso semelhante an• teriormente ocorrido foi quando um grupo de nacionali&tas ata– cou uma pequena eml!l!!'ra, grl • tando slogans nacionaHstas ao microfone, durante os debates ;ô– bre Chapultepec, no Senado A inter;-upção do programa de ontem ocorreu em um pont.o não especificado entre o Parque dP Palermo, onde Peron falava da estação transmissora. A estação, no momento, fazh parte de uma cadeia nacional. mas apenas os seus ouvintes ou - viram a interrupção. As pessôas que estavam llJ Parque só souberam do lncidente mais tarde. Nenhum dos funcionários da estação foi detido, mas a estação foi suspensa até que se apurem as responsabilidades do incidente. O adept.o que Peron já perdeu. na política nacional, é -Tuan Fi– olmeno Velasco, que renunciou ao cargo de chefe de Poticia pou co depois da prisão de um nacio– nalista, ligado à greve dos jez mil lixeiros, despedidos pelo go– vêrno da cidade. _Peron recusou-se a ouvir as ql:eixas, dizendo que os frevistas 12ao esgotaram todo$ os recursos de arbitragem. Velasco é claramente ,;lmpát\co à causa dos naotonalistas. FOI A CONCEPCJON BUENOS AIRES 7 '.Reuters) - O general Filomeno Velasco que subitamente se demitiu do post.o de chefe federal da policia na noite de quarta-feira partiJ esta tarde, num avião militar, para a província de Corriente<. cnde possui uma fazenda Ia acompanrado de sua ?amilia P dois deputados federais, Seu sucessor, gal. Artura Bartu• lo, foi chamado três vezes, esta manhã, a Casa do Govêrrio, du• rante a demorada reunir.o do qa blnete presidida pelo gener'.l i Peron. Rumora-se que nas próxima~ 24 horas será publicado ..im dec~P - t.o dissolvendo a Aliança Liber– tadora Nacionalista, co ma qu~_1 estava identificado ve1.'l~co. D"– clar,a-se que os lideres nacionafü tas já presos se levam a 25. LAKE SUCCESS, 7 (De Larey Hauck, da Associated Press) - O delegado soviético Andrei Gromy– ko declarou ao Conselho de Se– gurança da ONU que a situação mundial não justifica a manuten– ção de grandes Exércitos, Mari– nhas e forças aéreas e insistiu em que a força de policia da ONÜ fosse pequena. Gromyko advertiu as grandea potencias contra a manutenção de grandes Exércitos sob o pretexto de que são necessários para uso da ONU. . Gromyko se manteve firme em todas as objeções levantadas pela delegação soviética no Conselho Militar, que depois de 15 meses de discussões submeteu ao Conses lho um relatório dividido. O Con– selho está agora discutindo o re– Jatorio, num esforço por eh~ a um acordo na questão. Na questãó dos contingentes, em que a URSS insiste em que âa cinco grandes potencias devem dar exatamente os mesmos efeti• vos, Gromyko declarou que isto era necessário para impedir qij• qualquer das cinco potenciai; tl• vesse "posição predominante". NOVAS PROPOSTAS RUSS~S A• CO!IUSSAO DA ENERGIA AT6• MICA LAKE SUCCESS, 7 (R.) - A de• claração, hoje !eita pelo sr. Grnmy– }:o, de que tinha "novas propostaa'' a fazer à Com!ssã.o de EnerBia Atõ– mtca. renovou a esperança de que o r.tua limpasse, na quesU.o do c:on• trole internacional dR enerr.h atõ• mica possa ser superado. A <,om!asão voltará a reunir-se na quarta-:elra. .'I. po~ição atual é a seguinte . en• o.jUanto a União Soviética d~6rJa a. lnspeção limitada do org:mi~mc- ln• t~rnaclonal de controle atômlc-,., oa Fstados Unidos. sl\o p11rtldárl"M do c,ontrôle o administração plenos, d,as u~ina.s atômicas, pela autorida,de ln– •unac!o11al. Precisa de um Emprego ? Afim de auxiliar as pessôas desempregadas e que não podem pagar um anuncio, A PROVINCIA 00 PARA' tomou a iniciativa desde o dia 27 de abril, de publicar gratuitamente as suas ofertas, na ~ecção "Anuncios populares". Assim agindo, esta– mos certos de cuuroiobar para ati-viàaàes ateis numerosas pessôas, homens e mulheres, que ainda não tiveram uma oportunidade.

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