A Provincia do Pará 08 de Junho de 1947

1"âgtna 8 1\1 D A (:.:. . ,, '~ ~ TRES LINDO SMODELOS - O primeiro deve ser feito em sêda preta, com a saia plitlsa.da, tendo o decote quadrado realçando a sua' beleza. O do meio em "pois" estampado é um vestido leve e apropriado para as tar!1es de verão. O ultimo modelo, que fica muito bem em crepe estampado, e realçado pelo" lindo drapeado da saia que o torna um m odeio fóra do comum ATENCÃO!!! Joalheria BATISTA COMPRADORA DE OURO 1 }48.ntem variado sortimento de cravações de ouro com brilhantes; relogtos de ouro. chapeados, cromados, além de anéis, pulseiras, medalhas, broches, braceletes, etc.. Tem também lindas voltas confeccionadas com o ouro das rn ;;iar:,~. famosas minas do GURUPI e OIAPOQUE. RUA CONSELHEmo JOAO ALFREDO, 62 (1697 1 AltoTapa; 's Sf A ASSEMBLll:IA GERAL ORDINARIA De conformidade com o artigo 87, letra B, do decreto-lei n. 2.627, de 26 de setembro de 1940, ClOnvocamos os srs. a~ionistas, desta Emprêsa, para a rtunião de assembléia geral ordinária, a rea– lizar-se em nossa séde social, à rua Gaspar Viana, 18, no próxi– mo dia 12 do corrente mês, às 14 horas, afim de deliberarem sõ- bre a aprovação do relatório da J oallteri Azzoli OOMl'RA E VENDE JOIAS, OURO, PRATA, PLATINA E PEDRAS PRECIOSAS 1 , 1 Diretoria e sua.s contas e parecer do Conselho Fiscal, referentes ao lil exercício de 1946, !Jem como pro- l ' cederem a eleição para renovação d.o Conselho Fiscal, de acordo com os nossos estatutos e o que ocor- 1 rer. ,n~lém-Pará., 3 de junho de A PROVf~Cih DO FARA !CONSELHOS UTEISMODAS A Ai~ de rosas é excelente pa.ra embelelar oa olhos. Serve para limpeza da péle. removendo o sujo dos póros. *** Para que .os vestidos de muitas côres, não manchem ao lavar, é conveniente pôr um pouco de vi– nagre branco ou borax na água. il:les ficarão como novos. As manchas sêcas de pó são re– tiradas com álcool e gêma de óvo. Depois, lavam-se com àgua quen– te e esfregam-se com um pedaço de lã. As cintas elásticas lavam-se uerfeitamente com água morna e sabão. Lava-se depois em água pura, Juntando-se três colheres de amoníaco. Deixa-se secar dentro de casa. Não se deve sair à rua de luvas, chapéu e vestido toilete sem es– tar com meias. Também não é distinto, sair às compras pela ma– nhã, com vestidos brilhantes, 1 principalmente de veludo. *** ll: aconselhável o chapéu femi– nino nas seguintes ocasiões : ca– samentos, teátros, sessões cinema. tográficas noturnas, visitas de ce– rimônias e recepções. G. B. S.... (Continuação da, sétima pag.) mais. Ao escolher peças para serem representadas por atores invisíveis, os contrastes do so– prano, do alto, do tenor e do baixo, são indispensaveis para uma interpretação agradavel e inteligível. Um conjunto em que todas as vozes tenham o mes-' mo diapasão e tom é tão de- .sastroso no radio quanto seria na Opera. AS OBRAS PRIMAS IGNORADAS PARA OS BAILES - Estes dois modelos são muito elegantes pa– ra os bailes e casamentos de grande pompa. Devem ser ta– lhados e msêda escura e pesada A RECEITA DA SEMANA PUDIM PARAENSE Quinhentas gramas de açúcar, dois copos de leite de vaca, duas fólhas de gelatina vermelha, uma colhér de sôpa de manteiga, sete ovos. Prepare a calda com o açú– car, quando ficar fria, quebre den– tro os ovos, mexendo t>em até li– gar. A gelatina deve estar dentro do leite, já fervido, e frio. Junte a manteiga. Mexa Jiem todos os ingredientes e ponha para assar em :Côrno brando. Faça uma calda de ameixas ou outro dóce 'e cubra depois de retirar o pudim do fôr– no. De preferência, deve ser ser- j vido gelado. CARLIT0S (Continuação da sétima pag.) foi passivei concretizar a sua ideia. Morre hoje Charles Cha– pl!n com 58 anos de idade; d9s quais 35 foram uma sucessao de glorias e de constante evo– lução. Carlitos não se notabilizou no cinema e:rnlusivamente pelas ce– nas comicas e pelos tipos gro– tescos que interpretou. Mentalmente era o grande ator inglês um filosofo que ex– punha ao público, na tela, toda a grandeza e toda a miséria dos complexos humanos. Ele conse– giu reincarnar, durante a sua vida artística, um. Rabelais, um Harpagão, um Tarascon, um D. Queixote e até mesmo Voltaire, ou (quem sabe?), o proprio Marquez de Maricá com as suas celebres tiradas filosóficas. En– contramos, vez em vez, nas ce– nas e nas personagens por ele reproduzidas na tela, resíduos dum conselheiro Acácio, e, ni– tidamente fragmentos de cari– caturas machadeanas. Todos os cómicos da tela de– sapareceram da noss::i I~mbran– çà, tragados na voragem demo– lidora e ao mesmo tempo con– sistente de Carlitos. Max Lln– der, Bigodinho, Buster Keaton, os Irmãos Max e quantos ou– tros ! Chaplin não era, como a principio os incautos e os lei– gos o julgavam, - um palhaço. Ele trazia do passado sombrio da sua infancia, das vielas es– treitas e suJaB de Witchapell a mesmíssima tragédia humana de todos os climas da terra, o inex– plicavel "sentimento do mundo" de que já nos falou, certa vez, em versos, o nosso Carlos Drum– mond de Andrade. Reverenciemo-nos deante da memória do imenso trági-cómi– co de todos os tem:90s e chore– mos hoje a sua morte como a perda de alguma coisa que per– tencesse a nos mesmos, à nossa própria personalidade, cousa es– sa que, por vaidade, cretinismo ou humano orgulho, não gosta– mos de confessar. Ele expunha aos olhos do pú– plico, corajosamente, e com in– teligencia, e malicia, as imen– sas reservas do cabotinismo ri– dículo da fraqueza intima dos homens. Paz à sua alma 1 Domingo, 8 de junho h.., 1'9'.ff. .........................................................................1 ":•::•::•:t•!:•::•::•::•U•::•::•:..................................................................................................................................................... o .-~•4• . f: fi Clinica d~s doenças ( -"rição II do aparelho digestivo do " ' ~ 1 Dr.Afonso ~odriguesfllho ~ tt ~ :,: Curso de especialização no serviço do pro! Rocha Vaz, da i{ i·: Universidade do Brasil it :) Estomago - Figa!J.o - Intestinos - Diabete - Obesid1tJe :'t M - Magr--za - Diátese urica i ii Consultório: Trav. Padre Eutiquio, 57-altos :-f ft Residencia: Av. São Jeronimo, 711 ~ ::: Consultas Das 1 0 às 12 e das 16 às 18 horas :: n c1749 J• Hospital DomingosFreire 1 O DR. GARCIA FILHO, diretor dos Hospitais de Isola– mento do Estado, comunica ao corpo médico paraense e às pessoas interessadas, que o "HOSPITAL DOMINGOS FREI– RE", dispõe de um pensionato de primeira e segunda classes, com diárias razoáveis e acomodações higiênicas e confortáveis. O Hospital dispõe, também, de um moderno Gabinête Radio– lógico e de um Laboratório para exames de rotina. (1699 Prefeitura Municipal de Relem ... CEL\'IITERIO DE SANTA ISABEL EXUMAÇAO DAS CATACUMBAS DE ADULTOS E MENORES -EDITAL- De ordem do sr. Prefeito Municipal de Belém, notifico a quem interessar que, havendo necessidade de catacumbas de a~ultos e ~e– nores para novos enterramentos, serão exumadas as ab:nxo me~c10- nadas, devendo os interessados requererem compras, prorrogaçorn e exumações e pagarem as taxas estabelecidas em lei, sob pena de se– rem procedidaf às respecitivas exumações, ficanco para isso marcado o prazo de triDta (30) dias, a contar da data da publicação deste Edi– tal; exgotado este prazo, não haverá rireito a reclamação alguma. CATACUMBAS DE ADULTOS N. 595 - Fila do meio - Eladio de Amorim Lima, N. 599 - Fila de cima - Abel Augusto de Vasconcelos Chaves. N. 410 - Fila de cima - José Arimathéa Cisne, e _ N. 577 - Fila do Meio - Carlos Rosado Vale Guimaraes. CATACUMBAS DE MENORES N. 54 - Fila .?rimeira - Hamilton Martins Simões, N. 11 - Fila Segunda - Luiz Guilherme Lobato de Miranda A. de Castro. N. 37 - Fila Quarta - Raul Jorge Chaves. AD:MINISTRAÇAO DO CEMITERIO DE EANTA ISABEL, 28 de maio de 1947. (a) - LEONIDAS PINTO BANDEIRA Administração, respondendo pelo expediente. (1731 Já observei que, na irradiação das óperas, um ato de cada vez executado na integra e s~m cor– tes, seria quase sempre melhor diversão do que os fragmentos do trabalho total. Tomemos por exemplo as óperas de Mayer– beer, autor considerado sem su– cessão pela B. B. C. "Os Hu– guenotes" ópera realmente no– tavel em seu gênero, idolatrada por Goetho, Balzac, e até mes– mo Wagner quando moço, é tão longa que, após sua primeira representação em Paris, foi cor– tada em pedaços e nunca mais ouvida na integra. Cada ato constitue só por si uma peça completa, cheia de trechos que necessitam a intimidade e o acabamento do radio, não se adaptando ao nivel da Grande Opera de Paris, para onde, na– quela época, eram empurradas todas as óperas. E por que razão obras pri– mas como o "Taming of the slirew" de Goetz, cuja melodia lembra a de Mozart, e o "Bar– beiro de Bagdad" de Petei; Cor– nelius, com seu delicioso "Sala– am Aleikum" no final e um papel para um grande baixo profundo, são desbancadas por óperas de Rossini, óperas que os nossos vocalistas não podem cantar? A EMPREIA CA~DOSO&lOPES Poderia fazer ainda outras perguntas; mas chega. Com con– certos diários, uma orquestra para a qual a música de Wagner e Berlioz ~.o J?.rin~adeiras de CQfJt ORGULHO apresenta

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