A Provincia do Pará 07 de Junho de 1947

zozà11ct°a Mata, ,-,,Mllla r,.-.,....,._;.. :""E""s"','a"""d"o_,,d,.,o,..,..~- u- a.,.l - 0&--q-1.1-1""ís_ u_11_a_m_ , - r-11_1_ arma,; Rio e Espírito Santo. modern!ssimas, dir.imando os re– volto.ses 11:uarnnJs. Declarou que Pe ATAQUES AO GOY!.RNO rõn pre1>ta auxilio ele t.o~a a na- O deputado comunist::!. Jo~' tureza a Morlnigo em homens Maria Cri~pim atacou o govêr- comestíveis, arm;i.; e combustl: no, dizendo que o me~mo está veis e que éle, orador t'.uha 210- encenando uma 1 :erdad-~ira trl', • ticias seguras a respeit.o dis~ gédia democHlática. O sr Basto~ Tavares apartBou, dlz~1.:.1c que 05 POLíTICA PARAIBANA e comunistas falam em ordem e Em explicação pesooa1. o sr. pregam a desordem. :.iue, dia Pllnio Mendes !alou ua polit!ca 3, o "Monitor Campista" pu- da Paralba, defendendo o sr José blicou uma noticia sôbr., 0 dis- Jó!Ui Freitas, governador do Es– curso do representante comunis- tado, das acuso.ções !eitas pelo ,ta Walkirio Freitas, pregando a sr. Jundal Carneiro. Referindo-se guerra civil. O sr. Crispim disse ao caso, citado pelos pe,;sedistas tratar-se, evidentemente. de UI!: de remoção de um juiz, à;sse qué j!'r-nal interessado na campanha tal aconteceu em virtude do pe– <:,qp.tra aqueles que defendem a dido. do próprio magistrado, que RESPONDEOGOVERNO ELE TOS OS MAGIAR AOS INGLESES MEMBROSDOT. Nas mãos da ONU a solução da crise da DE REClIRSOS democracia. depois. arrependeu-se e, pedindo CONGRATULAÇOES anulaçao do ato, foi atendido. Húngria - Não obstante os protestos da minoria foi aprovado o nome do sr. Armando Prado COM AS NAÇõES UNIDAS O presidente inter10mpeu o 0 0 orador, para anunciar um reque- sr. scar Carneiro i·equereu rimento urgente, solicitando a li– -qm voto de congratulações, com cença imediata do deputado Alti- as Nações Unidas, pela passagem Ar t ' , d ___ a d_ata de 6 de ]·unho cm a.ue no an es, pedido esse que tinha d parecer favoravel da ('.,omissão · q~ alia os desembarcar~n • na Eu- Executiva e que foi aprovado pelo ropa. Teve O apoio da UDN. PI'B plenário, bem como o parecer. LON~~-F.S, 6 ~Pélo correspondente diplomático da Reuters) _ As autoridades soviéticas na Hungria informaram hoje ao govêrno ~ritànico,. que não poderão apresentar-os documentos c.ompr0batórlos a conspiração fomentada .pelo antigo primeiro ministro hun"'aro Fbrlience Nagr e outr?s pro'!:mmentes lideres políticos, contra a R;p(•· ca Ma.g1ar - _mfQrmou um · porta-voz do Foreign Office. e PCB. Empossou-se. a segulr, na vaga Por uma questão d::> c•dem. 0 do sr. Altino Arantes o de– sr. Antonio Mar ia Oorn,la recla- putado Raul Rocha Medelro~ n, :i.ou contra a demora na march:1 do PR. IMPOSSIVEL A EXIBIÇ.21.0 DAS PROVAS dos projetos de urgéncia. O pre- A sessão terminou às dezoito sJdent-e declarou que .> ,·e_gimento horas. Sabe-se que o representante ln. glês, na Comissão de Contrô'"' ,\liado. em Budapest, fez eutrt S:ª ao delegado sovietico, gene- • maior tra , e • George Fielding ELIOT (CopJTlght dos Dlàr1011 A:!eoclMOII) NOVA YORK, v1n rádio Se fosseis um refu- giado judeu sem lar e, n um Campo de Deslocados na Ale:t?anha ou n!l Austria, estivesseis esperando descobrir o que sera feito de vossa vida e de vosso futuro, por despreocupados e discutidores cavalhei– ros lá na distante e bem alimentada cidade de Nova York, muito provàvelmente ficarieis um oouco im– paciente. :!l:.~pecialmente se já estivesseis ·esperando há dois anos, como é o caso de alguns judeus na– queles campos, sentireis que, homem, mulher ou criança, sois um sêr esquecido. Para começar, muito possivelmente não darieis muita importância à idéia de serdes objéto de nova investigação e de novo relatório. Re.cordarieis que tôda a questão da Palestina - que considerais vossa pátria futura, verdadeiramente a Terra da Pro– missão - já foi suficientemente investigada. Sen– tiríeis que os fatos já estão bastante bem conhe– cidos para que se tomem resoluções. Serieis bas– tânte astuto, com o espírito aguçado por amarga ansiedade e pelas privações, para vêr que, afinal, as Nações Unidas terão de enfrentar a mesma ne– c~ssidade que enfrentou a Grã-Bretanha, de pro– jetar e impôr uma solução que não será inteira– mente satisfatória para nenhflma das partes inte– ressadas e que, por isso, terá de ser imposta e garantida por alguma autoridade exterior. Mas, antes de tudo, diriels : Quanto tempo, ó estadistas do mundo ? Quanto tempo tenho de aguardar aqui, com a esperança cedendo lugar pou– co a pouco · ao cruel desespêro, por longos dias, semanas e meses ? Quanto tempo tenho de ficar esquecido ? Não há urgência para a minha si– tuação? Leríeis com aflita atenção tantos jornais quantos pudesseis obter, observaríeis com raiva ou com tris– te resignação, conforme o vosso estado de espírito, que, em todo o debate, em todo esfôrço pa.ra salvar a fa0e, em tôdas as conversações que malbaratam tempo, vós e os vossos quase não sois mencionados. Entretanto, o centro e razão de ser de tôda a dis– cussão é a vossa vida, o vosso futuro. Se nã~os– seis vós e os vossos irmão1: que ainda permanecem nos países da Europa oriental absolutamente não haveria necessidade de discutir-se a questão da Palestina. De fato, não haveria questão da Pales– tina a discutir. O objetivo é saber se tereis ou não a vossa prometida pátria, e em que condições. Sôbre essas coisas pensaries e o vosso coração Cearia doente de procrastinada esperança. Porque, se interpretasseis o que lêdcs com cui– fado e discernimento, poderies prevêr certas coisas, cujos sinais já aparecem claramente. Poderies vêr, por exemplo, que hã pouca ou nenhuma probabilidade de que a atual sessão espe– cial da Assembléia Geral faça alguma coisa no senti~o 4~ J.:Çl;Q~çij9ai: µma q~◊ta mªJp;i;: µe 1mi. gração para a Palestina durante o nerfodo provisó– rio entre esta data e a época em- que as sessões ordinárias da Assembléia Geral tratarão a fundo a questão da Palestina, após receber o relatório da comissão de investigação que vai ser nomeada agora. Sendo isso perfeitamente claro, poderies, se ain– da sois uma alma esperançosa, fixar a vossa aten– ção na terceira semana de setembro como sendo o tempo dos tempos, a estrêla do norte da vossa confiança. Mas refletireis; então, mais uma vez. Encontrarie1s muitas razões para duvidar de que setembro tenha grande significação para vós. Pri– meiro, notaries que, no passo em que vai atual– mente, é na verdade improvável que esta sessão especial da Assembléia consiga uma dec;são final sôbre a composição e número de membros da co– missão de investigações antes, digamos, da primeira semana de junho. Em seguida, começaríeis a au– mentar dúvidas sôbre se a comissão de investigação poderia completar seus trabalhos e fazer um rela~ tório a estar pronto para o início das sessões ordi– nárias da Assembléia. Começaríeis a vêr que te– ríeis sorte se o relatório estivesse concluído a tempo de ser estudado lá para o fim das sessões - talvez no fim de outubro, quando toda gente já terá o espírito voltado para a futura reunião dos Quatro Grandes, em Londres, em novembro; quando os principais delegados das grandes potências já se estarão encaminhando para os vapores e aeropla– nos; quando todos os demais estarão ansiosos por chegar ao fim e regressar à pátria. Compreenderies que, mesmo se o caso da Pa– lestina fôsse plenamente discutido na sessão da Assembléia, no outono, ela, no máximo, tem pode– res apenas para recomendar a solução. Compreen– deries que, quando isso suceder, qualquer outro órgão das Nações Vnidas - talvez o Conselho de Fideicomissos - póde avocar a si a questão que mais vos interessa : a questão de saber o que se deve fazer, como e quando fazê-lo. E comp17eenderi_es, afinal, que, para se fazer algo de construtivo, seria necessária ação decidida dos dois únicos governos capazes de agir com energia no Oriente Médio - os Estados Unidos e a Grã– Bretanha. Talvez essas potências possam agir com mais eficácia como agentes das Nações Unidas do que por si próprits. '\las não vos animaria a his– tória do que, no passado, elas fizeram ou· deixaram de fazer. Então, dobraries o vosso jornal, vos voltaries para os vossos camaradas que .,speram, e repetiríeis as palavras que ouvi o vosso porta-voz proferir, há algumas semanas, numa cidade do Oeste : - "A maoir ti·agédia q:u,e p ócte atingir os seres hu.mMos, éQ~-~~ "•, . . ral Sviridov, de uma nota eoli• .citando a exibição das provas acumuladas contra Nagy. Aquela alta patenta soviética declarou entretanto, ser impossível a apre~ sentação de tais provas, de vez que as cópias dos documentos acr-avam-se em poder de govêrno hungaro. com o qual as autorida– des sovleticas não pocteriam in– terferir. RIO, 6 (Meridional) - A situa– ção economica do país, na pala– vra do senador Vitorino Freire, replicando ao sr. Getulio Vargas, e a aprovação dos nomes que com– porão o futuro Tribunal Federal de Recursos, foram os assuntos que dominaram os trabalhos de hoje, do Senado. O discurso do senador Vitirino Freire é uma peça longa e, ao qae se espera, será divulgado, na integra, pelos· jornais de ama– nhã. Ao que se Informa. a Gri:í– Bretanha está considerar,do, em consultas com o govêrno norte– americano, as novas medidas que serão tomadas, em relação à questão. Refuta o orador os topicos do NAS MAOS DA ONU A SOLU- ultimo discurso do sr. Getulio Ç AO DA C,..,ISE IIUNGARA Vargas e, assim, defende a po- • - -<o ' !itica economico-financeira do a- WASHINGTON, 6 ( H.) - u ;ual i:;overno. Departamento de Estr>,cft. ofere- Na hora do expediente, 0 sr. ceu asilo, nos Estad-'.)S Unidos, Maynard Gemes reclamou contra aos doze membros da legaçã.o ela f t .. t Hungria, que se recusarP,::n a re- o a o de Ja erem decorrido cer– conhecer O nov - d B ca de sessenta dias, da apresen- 0 regime e u- tação do seu projeto autorizan– dap~st - ~ec~arou, hoj~, em en- do o Executivo a dragar varias trevista .co,etiv_!t, '? ex--minlstro I barras dos portos nacionais, sem hungaro etm Washmgton. que a comissão respectiva se te- Acrescentou o sr. Szerdy que o h · d p · Departamento de Estacl h •i . n a pronuncia o. onsso . reque– ,. 1 d •º ª' J'I reu, de acordo com o regimento, ance a O suas pr~rroga.ivas di- que o projeto fosse .incluído na plomâtlcas e, n1:a,me11tê_. obser- proxima ordem do dia cou: - "A soluçao da cnse hun- . · gara, que está pondo à urova os SESSAO SEC.RETA . direitos das pequenas na;;ões, está _Passando-se a de hoJe, a ses- nas mãos da ONU" sao foi tornada secreta, para con- • tinuar a discussão do Parecer da CHAMADOS A BUDAPEST OS Comissão de Constituição e Jus– DIPLOMATAS HUNGAROS ~iça, sobre a nomeação dos mem– PARIS, 6 (R) _ o ministrv bros do Tribunal Federal de Re- da Hungrifl, apresentou, hoje, uma cursos. . . • carta ao ministro do }j)xterior I Na primeira parte da sessao - francês, anunciando q,_ 1 e já não segundo informações que colhe– se considerava representante dJ mos, posteriormente, nos corredo– novo governo hungaro. Fc! anun- res - foi debat~da a preliminar ciado, terça-feira, que 0 3 renr~- do senado~ Ferre1~a de Sousa, so– sentantes magiares, em was- b,:e se devia ser discutido, em _se~– hington, Londres e B~rr.a, rece- sao secreta ou publlca, o direi– beram ordem de regr"'ssar !me- to do Sen~~o apreciar a 1!-º~eação diatamente a Budapest dos tres Jmzes federais mdicados · pelo Supremo Tribunal Federal, NAO PARTIRA ºARA para comporem o Tribunal de Re- 06 ESTADOS UNIDOS cursos. Havia o argumento de que, GENEBRA, 6 (AP) _ A fami. sendo STF o orgão max~mo de um lia do exprimeiro ministro hun- dos poderes da _Republ!ca e qi:e, garo, Ferehc Nagy, desmentiu as para a designaçao em causa, n_ao noticias de Londres segundo as só apreciou as qualidades indis– quais o ex-chefe dÔ govêrno de pensa_yeis, fOmo escolheu-os, por Budapest partiria para os Esta- votaçao, nao ca~e~ia, a um ou– dos Unidos. tro_ poder, a revisi_w_ de sua de– cisao. Com a opos1çao de apenas quatro votos, o plenario decidiu que a discussão dessa preliminar será feita em sessão publica, o que dar-se-á, certamente, na pro– ,cima segunda-feira. Posseguiu, en– t.ão , a sessão secreta, para aprova– ção dos seis nomes restantes, is– to é, dos deser:ií.b"argadores e ad– vogados representantea '10 l\llinis· terio Publico. PRISIONEIROS DE GUERRA DE VOLTA A HUNGRIA LONDRES. 6 (AP) - Noticias de. :Moscou anunciam que chegou à Hungria o primeiro comboio de prisioneiros de guerra hungaros, que se enconuravam :ia União Soviética. Acrescentam, ainda, que o govêrno hungaro rn.a.nües • tou a Moscou sua gratidão "pela generosidade do govêrno sovié– tico, fazendo retornar, ao nosso país, os prisioneiros de guerra hurigaros ". " · REJEIÇAO A votação esgotou todo o tem– po "-imental da sessão, que só (C~Í,~~J;:.~!:1""- O EMPREGADO CONVOCA'Db NÃO PERCEBE ORDENADO RIO, 6 (M) - O comai!dan– te da Primeira e. R. advertiu que, não só a caderneta de reservista é prova de que ~eu possuidor está quite com o serviço m!l!tar, mas que, tam– bém, o certificado de allsta– mtnw ou ele adiamento da colóll~ocação e isetção tornam seu portador hab1lltado a o– cupar cargos em repartições públicas ou em empresas par– patrões de pagar pute do sa– tlculares. Quanto a tMem os lário, aos empregados, convo– cados, explicou que, termina– da a guerra, o empregado con vocado não percebe ordena– do. MEDIDAS CONTRA A CRISE Está no Rio um delegado especial dos produtores S . PAULO, 6 (Meridional) Por via aérea, seguiram para o Rio, os membros da delegação es– pecial das classes produtoras de São Paulo, os quais, ainda esta tarde, serão recebidos em audi– encia especial, pleiteando, então, a adoaçáo de varias medidas ten– dentes a conjurar a crise eco– nomica do estado bandeirante e coniaubstanciadas em memorial. RIO, 6 (Meridional) - O Minis– tro do Trabalho recebeu, da Fe– deraçãó das Industrias de S, Pau– lo, o seguinte telegrama: - "Le– vamos ao conhecimento de V. Excla. qut: na ultima reunião da diretoria, foi aprovada esta moção: "O sr. Presidente chamou a aten– ção dos prestntes para a campa– nha insidiosa e organizada, irrom– pida em varios Estados, visando desmoralizar os porteres constitui– dos do país, especialmente a pes– soa do chefe da N,wão. Assegu– rou que essa campan:-ia deve me– recer, de todos os cidadãos demo– cratas, a repulsa mais fc,l'mal, pois ela objetiva, em ultimá analise, pelo isolamento do preséigio da autoridade, criar um ambiente propicio aos interessados na sub– versão da ordem democratica, a– tualmente existente no país. As– sim sendo, apelava para todos os diretores e para cada- um, na or– bita de ·sua influencia, faça sen– tir sua reação vigorosa a esse mo– vi.mérito, que procura ferir e des– niõral!zar a pessoa '10 ilustre pre– sldeni e da Rep-0.blica, a qual de– ve merecer o respeito e a consi– deração de todos os brasileiros. Atenciosas saudações. (a) - Ar- OOQ .. ~~i.f!\ "• GRAVE ATITUDE DO TRE POTIGUAR Terez1nna ae- .iesus, •"'" "'""" ,.,~ assaltado .o comerciario José Sal– danha que sofreu profundo golpe de navalha no pescoço. Os trei assaltantes retiraram, de seu bel· so, a importancia de nove cruzel• ros • Não cogitam de gréve os trabalhadores de onibus RIO, 6 <M) - Na t.tssão de hoje, do TSE, o ministro Ribeiro da Costa leu um telegrama de elementos do PSD, no Rio Gran– de do Norte, reclamando contra o TRE de Natal, por se recus1r cumprir a resolução do TSE ale– gando que assim havfa. procedido em virtude de tais resol:1~ões te– r~m sido transmitidas pelo pre RIO, 6 (Meridional) - Diz um sidente, em vez de o ~e-.em pelo vespertino que os motoristas e relator. O procurador remisto- troca.dores de onibus não coglt am eles Cavalcanti leu um telegra- de greve, desconhecendo todos os n:1ª de seu colega de Natal, con- fundamentos dos rumores que clr• firmando a denúncia o minis- culavam a respeito e que levaram tr~ Ribeiro da Costa :fo ide opi• o governo a adotar medidas prcven ni~ que o TSE devia fanr cum- tivas excepcionais. A greve dos pnr as suas resoluções. aclantan- trabalhadores de onibus, anuncia– do que a atitude do TRE poti- da para hoje, até este momento gua_r. "era muito grave". Afinal, não foi deflagrada. dec1dm o TSE pedir informações 1 ao TRE, nn tc<::ante à <!Enúncla. RUMORES EM TORNO DA NO- Queixam-se os presos MEAÇAO DO GAL MENDES l't' DE MORAIS PARA À. -.,,REFEI- po 1 ICOS rnmenos TURA DO DISTRITO !i'!l:DERAL RIO, 6 (M) - Continuam cir– culando rumores de que o gene~ ral Mendes de Morais será no– meado prefeito do Distr\to Fede– ral, em substituição ao sr. Hil– debrando Góis. Abordado pela re– portagem, a respeito dp assunto o referido militar mostrou-se dls~ ereto, recusando-se a c:.mfirmar ou desmentir as noticias. A SITUAÇAO FINANCEI_R.A NA OPINIAO DO SR. :- r ARIO RAMOS RIO, 6 <M> -- AbordHd.o _pela reportagem. a respeito da atual situação dos negócios 1•0 país, o senador Mario Ramos o.firmou; - "Há um cei:to mal ~star, devi– do a intervenção tumu1t,lária, pvr parte do Estado, na ma·cação de preços de custo e proibição de exportações que se podem fazer, Nao há crise, pois os rr,ales de– correm das causas que estão à vista e a respeito das quais o Legislativo e o Executtv/J podem e devemprovidenciar , dando cré– dito a quem merece e ,ntervindo menos". Indagado se achava que o comércio e a indústria devem trabalhar à base de me11cres lu. cros, disse: - "Devem t rabalhar com lucros justos, mas só a lei da concurrêncla, a lei a•.1ti truts e multas severas l)<'dem regular esta matéria, até à nova política econômico-financeira". F e d i d a sua opinião sôbre_a tende!",cia dos preços, retrucou: - "Todos os preços baixarão, gradualmente, desde que o govêrno permita a in– dispensavel melhoria do cambio comprimido há sete ar,os. contra a Nação A baixa virá, sem maio– res sobressaltos e a vida e os ne– gocios regularizar-se-ão, wm sa tisfação geral e o renascimenco da confiança". Inquirido 1:e pode- LONDRES, 6 (R.) - Adr!,9,n Holman. representante político brite.nico em Bucarest, levou ao conhecimento do governo rumeno a queixa escrita, de 253 prcs::1s po– líticos rumenos, relativa às 1-:-,ás condições da prisão e sugzriu a necessidade de melhorarem c3~:1s condições. A queixa foi a~sl::u:.– da pelos dete::itos e entrq~ue a Holman, no mes passado, p :;~- 5 lideres da oposição. Os ·,rescJs , :::– clararam levar dois meses na r,:-1- são, sem justa causa. Os elemen– tcs que recebem são de 1 ;.ieo mi :s que 5Q0 calorias A prisão está ::;;;b o conti'ole dos comunistas. Nãc be sabe, em Londres, se Holnrn C'– municou o caso à Comi:;~;,, c:e Controle, indeptn'dentementc de intervir junto ao governo rume– no. Londres e Washington terão a mesma atitude para com o governo da Nicaragua LONDRES, 6 (Por Alfonso Mau– ri da Pveuters) - FUi informado de que o governo britanlco não adotará, por enquanto, nenhuma decisão sobre o reconhecimento do novo governo da Nicaraugua. o teresse pela sua atitude, c::1 rela– ção ao assunto, deve-se à decla• ração, ontem feita por Truman, de que os Estados Unidos esta• yam consultando outras republi– cas americanas, com referencia ao reconhecimento do 'novo governo nicaraguense. ."..credita-se, aqui, que seja qual :í:Jr a decisão adota– da, ela vigorará, simultaneamen• te, em Londres e Washington. ecisa de um Emrego ? Afim de auxiliar as pes.sôas desempregadas e que não podem pagar um anuncio, A PROVINCIA DO PARA' tomou a iniciativa desde o dia 27 de abril, de publicar gratuitamente as suas ofertas, na secção "Anuncios populares". Assim agindo, esta– mos certos de encaminhar para atividades uteis numerosas pessôas, homens e mulheres, que ainda não tiveram V"lla oportunidade.

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