A Provincia do Pará 07 de Junho de 1947

"'I "'I. tCffi0$ Q"e recorrer tl.U "CA'1C&&Và V--1 '-i""'"' ..,.,.t;)....,v- w_.__ ""' proferidas por um elemento d'.\ União não morrermos de tome. o pão de compra do ouro às minas, ao5 parti~ Democrática. Nacional. trigo vem de fora; vem de !ora a fru- culares e no exterior, de 1933 a 1946. O SR. AURELIANO LEITE - Não bà suspeição quàndo se dlz a ver– dade. O SR. DOLOR DE ANDRAOE - Não pode ser suspeito relato em do– cumentos. (Apoiados). O SR. AGOSTINHO MONTEIRO - O fato 6 que a U. D. N. representa a união de democrátas sinceros. que cleram por terra com a ditadura no E<1·n!lil, O i:=iR. DOLORl DE ANDRADE - E' \lm partido de reconstrução na.elo• 1,t:l. O SR. AURELIANO LEITE - E' por tudo que v. excla. està d!zendo, e. por tudo que v. xcla. não terá oportunidade de dizer que considero 11, administração calamitosa do sr. Getulio Varga.s a untca responsavel 1,clo que 11otremos no passado, pelo Ç;Ue sotremos no presente e pelo <tue sofreremos num :futuro Imedia– to. O SR. AGOSTINJ-IO MONTEIRO - Perfeita.mente. As classes comercia.Is por 1nt&rmédlo <lo sr. João Daudt de Ollvelra, apre- 1,entaram ao govêrno substancioso i·.:latôrio publicado a semana passa– da no qual confirmam as assevera– ções que, (\ellde o ano pas11ado,, vt– lllOS fal!endo sôbre a economlr. na– ci::inal, e, em especial, no que diz com os generos al!menUcios, tm..prescindl– vels à. vida, à saúde e ao trabalho cíós brasileiros : "No Brasll, deu-ae um fenômeno ecop.'ômlco q,ue contTaJ;Ja ~a 11, i:ios– t:,:l;bUldade de êxito para uma. econo– m111 de KUerra.. Em primeiro lugar, nosso :s:als 6 obrigado a importar a sua allmenta.– çã'o. Basta citar que somente de trt– ~ r., e farinha. de trl1:o, em 1945, lm– tbrw.mos 1.232.000 tonel.ade.a, no va– jór de Cri$ l.469.000.000,00, e que. em l - , a, com as restrições do mercado ·in.!ernacional, com iiraves reflexos tla no~a economia Interna de alimenta– çAb, importamos 456.000 toneladas, com um valor de Cr$ 941.000.000,00. !l"a analise desses numeros podemos Cieduz1r que o mercado Interno :rol ptejudlcad·o em 76,000 toneladas, de um dos alimentos baslcos da popu- 1ação. E ainda com um agravante: o cónsumidor brasileiro teve de com– pl'ar farinha em 1946, por um preço 'li% mais elevado do que em 1945. com o "deficit" de suprimento de trigo no mercado Interno, e com a valorização Intensa no mercado in– ternacional, os consumidores procura– l'Ílm substitutos na sua dléta., para o pã.o e os produtos fabricados com ~ farinha. de trigo, em gener<,s all– mentlcios de origem nacional. Isso r.carretou procura mais acentuada uara os produtos da lavoura. Infel1z– ;,1ente, porém a economia. agrlcola ,ic, Brasil vinha 110.frendo um pro– c~S5o de dlstorsií,o ria. sua orientação t radicional de produtora de gêneros al!menticlos. Pelas estatLstlcas oflclals pOdemos sentir seus eteltoa. Assim em 1933, a produção nacional de 22 produtos destinados à a.limen– tação foi de 18,435.075 toneladas. A lmportaçã.c, atingiu a - 943.769 to– neladas e a. exportação 1. 555 .936 to– neladas, ficando, no mercado Interno, 17. 872. 903 toneladas. "Em 1944, a produção deSScS mes– mos eêneros foi de 17.701.352 tonela– ó.as; a Importação de 1.378.1~3 to– neladas e a expo1·tação de 1.412.368 toneiadas, restando para o consumo lnterno, 17.66 .142 tc,.neladas. Isto é, passados 11 anos, veo10s que a predução agrlcola regrediu, ape– s:.r da ajuda da Importação, do mais de 384.389 tonelada.a. Acresce a clr– cimstãncla de qúe, em 1933, a popu– lação brasileira orçava em 37.355.400 hallit~ntes: em 1944, subiu a ..... . 44.180.300 ha.bltantes. Assim, o ora– llil'litrO que desses 22 produto~ tl~~a. 1iro consumo "per ca.PUa" de 437 <1.tfl– fos, baixou e11Se consumo para 400 çuUos. Ji, agora, convem fixar o I!lº" I– J:D_j)ll . . · to da nossa prqdução de sell:ero~_ &!Jmentlclos e matérias primas nos anos de KUerra, para patentear o de– i,c,litmulo s~nã.o o descaso em <l.'f~ ve a produção brasileira. em anos 1,lío cruciais para as llberdades. Nos ·"Estudos Brasileiros de Eco– Il,6mia", de Rafael Xavier, publlca– çlk> da. Fundação Getullo Vargas, en– éóntralll•Se os segµintes d11dos sôbre a »rôdúç~o x>r1-a ~e gên~roe !1'11- QUILOGRAMAS -1 ANOS Compra no pais 1 1 As minas 1 1 1933 281 ...... ...............! 1934 3.358 ····················· 1935 3.592 ... , ................. 1936 3.925 ····················· 1937 ..................... \ 4.425 1938 ···· ················ · 4.615 1939 4.'167 ..................... 1940 ····················· 4.607 1941 ..................... 4.483 1942 ····················· 5.468 1943 4.599 ~1 ····················· 1944 4.505 •••••••• 1 •••••••••••• 1945 2.945 ···················• t· 1946 5'19 ...................... O SR. AGOSTL"IBO MONTEIRO O quadro revela que, desde 1933 até 1939, emitiu o govêrno papel moeda para a compra de ouro dentro du ter– ritório nacional, visto como,, sendo c:eficltárlos os orçamentos anuais, sem exceção de um só ano, é evi– dente que a compra só se pvderla efetivar por conta das emissões su– cessivas. o quadro, tambem, mostra que, a partir de 1939, começou o govêrno a adquirir ouro no exterior. por cont.a das divisas resultantes dos saldos da t;alançe. comercial, financiada pela corrente de papel moed::t lançada à circulação para compra das cambiais de exportaçito. Todos sabem que, em palses onde circula, por longo perlodo, o papel, moeda lnconverslvel, não pode o ou– ro .assumir a função reguladera de lastro de papel moeda lnconverslvel, por isso que essa função só se reall– za. quando é livre a exportação de ouro pela conversib1Udade das notas ao portador e à vista. As divisas, pertencentes ao Tesou- · ro e ao Banco do Bras11, de,•er!am servir para a compra de maquinas, de locomotivas, de vagões, de trilhos, d" ferramentas para lavoura, etc. etc., em suma, para aquisição rte bens dt> produção. E.ssas divisas, entretanto, se encon– tram, em parte, já comprometidas. Jllém das nossas obrlgs.ções no Exte– rior e às referentes à nossa contribui– ção para o Banco Internacl'lnal, e para a UNRRA - 800 milhões, já fo– ram realizadas compras de vulto no total de 300 milhões de dolares, rela– tivos a caminhões e equipamentos Industriais. Se levarmos em conta os valores congelados no exterior, veri– ficaremos que quase nada restará das tão proclamadas divisas. O ouro depositado nas cavas dos bancos, nada cria, é estéril, concen– tra nos lineotes um potencial que de– ,·erla. servir para soerguer as forças econômicas nacionais, ao em vez de permanecer inerte como um bloco, st•m :função alguma de criação de ri– queza e de lastro. Compra Tôda,s no as A parti- Exterior Compra.a culares 44 325 3.000 6.358 4.571 ..;... 8.152 3.023 6.948 1.909 6.334 2. 124 6.739 3.389 1 .167 9.023 3.614 1.699 9.920 2 .G38 9.762 17.083 1.657 32.817 39,942 352 118 .G67 ? 41 62.325 ? 20 22 .363 ? 8 9. 015 ? A divida externa consolldada, que era de 2.590.000.000,00 de cruzeiros em 1931, elevou-M para ........... . 7 .895.000.000,00, havendo po!3, um aumento de 5.305.000.000,00. A divida flutuante da União mon– ta a 10.005 .378.607;10. Os deficits orçamentários tederals totalizaram 12 b111ões de cruzeiros. A !ormldavel massa de arrecadação, quase três vezes a soma das r'.'celtas nos anteriores qua.re~ t.a anos da Re– pública, acrescida de oito bU\líes le– vados à divida. Interna, foi tão mal empregada que, não só não aumen– tou a produção global do pais, como não possib111tou a conserva e muito menos a melhoria ou modernização dos meios de circulação da riqueza. O SR. OSCAR CARNEIRO - V. excla. afirma que o govêrno do sr. Getul!o Vargas não Incentivou a pro– dução. Desejaria lembrar a. v <'XCilt. que foi nesse gov.êrno que se orge.nl– zc,u e se pôs em exerclclo a Carteira. de Crédito Agricola e Pecuário, que tantos beneflclos tem prestado ao país. V. excla. não pode deixar de re– conhecer ·no acêrvo do govêmo do sr. Getullo vargas a realização de gran– des obras. Imagine-se, se não tivesse havido tal aux!l!o financeiro que a– cendeu a três b111ões de cruzeiros. onde estaria então a pecuária. V. excia. deveria Inventariar tambem as realizações do govêrno de s. exce– lencia. O SR. TOLEDO PIZA - O& lndl– ces da produção estão ai para des– mentir o nobre aparteante. O SR. OSCAR CARNEIRO - E as estradas trans-estaduais do Nordes– te? O SR. PIZA SOBRINHO - Ond~ estão? O SR. OSCAR CARNEIRO - Em todo Nordeste. O SR. PRESIDENTE - Peço aos nobres deputados que permitam ao r..obre orador cçnclulr suas cot:~idera– ções, pois dip6e\ apenas de 6 mlnu– too. Els a verdade sôbre compra do ouro. O SR. AGOSTINHO MONTEIRO - Se nã.o soubesse que o Ilustre depu– t:.do sr. Oscar Carneiro me dispensa simpatia tão forte. a. polltlca da O SR. OSCAR CARNEIRO - . Com Sr. presidente, srs. depute.dos: O momento agudo da crise, que a! está angustiando o povo e preocupan– do governantes e governados, poderia ter sido evitado, se o govêmo de 15 anos houvesse proporcionado à Na– ção o desdobramento econômico q,i,;e se fazia e se faz Imperativo à vida de perto de 50 milhões de brasileiros. Em raplda slntese apontarei os re– cursos de que dispôs aquele e;ovêrno e a nenhuma repercussll<> eç!)ri~ml– ca da 1!,_P,llce.çã.o o.µ <to dlspendlo de tão vultoso numerário. toda a razão. O SR. AGOSTINHO MONTEIRO - , ..não acreditaria que tosse tão gen– tll a ponto de trazer a debate o cré– dito à produção, um dos casos me.Is dolorosos do govêrno passado. Se v. excla. abrir o relatório do Banco do Brasil deste ano, cllstrlbul– dc há dias, verá que o crédito con– cedido à produção nã.o cheg& a 7% das necessidades do pais. Na. verdade, não temos no Brasil, cr.édlto para a produção. Ainda hoje, pela manhã, na Comlaaão que trata do caso da pecuá.rle., todos sugerimos a idéia de se apresent.ar a este pie– As arr~~..,a~ :federais, no perto- .nárlo ~ovo projeto eôbre o crédito do de 1930 a-f§iiS, ºà produção, à vista da tnepclencla so~al'.am •...••• As despesas g– mentárlàs atf~- ram ........... . A arrecadaçj<:> tg– tal no pais u"1- tiapassou de .. As cniissõ!ll ~p mi!spio Jleriodo som"~m :_~... i~~, <;la - pi'eêãdedade mesmo desse cré- 00. 6t4. 284. 000,00. í!lto. 1 O SR. OSCAR ~ll,NEIBO - A culpa não é do govêrno, mas da fa.l- 74.995. 904. 000;00 t'à. él.e meios. O SR. J~.E' C,t\ND!PO - Nunca lloúve restrição tão grande do cré- 110.000. 000.000,00 ciítô. O SR. AGOSTINHO MONTE;TRO - O nobre deputado sr. 06car C:nnelro 14-~!:(!'0·~P-99· iw.1 t'er uma reepoSte. cabal, em re- ~rtlliÃoD•;;;;~:;;;. u v .-v-Y •Y-•• - • 1 apr~sentar que1ma<1uras e't l.º /·º Nos últimos 15 anos O Departam.en- e 3. gré.,us, na face antero la.-e– to Nacional de Elltradas de Rcx!ag•m ral do t.orax e no braço e m.ã'l construiu apenas 100 quU6metroa por esquerda. ano. De 1931 a 1944, foram ·eon11•.ruldoa somente 2.659 q,ullôm•troa de 1erro• ,·!as, numa média de 177 quUôm•• troa por ano! O relatório do Depe.r– tamento de Estradas de Ferro. regla– tra, em 1939, a construção 11,pcn11.11 de 2 qu!lômetros e 514 metros! Entretan– tc-, o nosso tráfego ferrovlf.rlo cobre apenas, 400 centlmetros por quilô– metro quadrado. O desgaste do material é de tal proporção, que só para a rec·..ipera.– ção das estradas de ferro existentea.. e plano elaborado e aprovado pela Comissão de Planejamento exige 8 b111ões e melo de cruzeiros. E o Brasil só possue 35 n:111 qullô– n:ietros de ferrovias, ellquanto 08 Es– tados Unidos re::;lstam 3711 mit, o Ca– nadá, 68 mil e a Areentina. .quase 4~ mil - Humberto Ba.s1;os - ":Produção e Pauperismo". o povo brasileiro esti, realmente, empobrecido. A renda "per capita.", no Bra.a!l, de 960 cruzeiros, patenteia .o nosso pau– perismo. Na Argentina ela é de mata c!e 5 mll crúzelros, na União. flui Africana é de 3 mil, no México, de 2 rr.!l quatrocentos e vinte e na. Nova Zelândia de 6.650 cruzeiros. o sincero pe.trlóta João Dauàt de Ollve!ra, amigo pessoal do ex-ditador, assim se expressou sôbre a pobreaa c\os brasileiros: "A pobreza, · pelas consequências da guerra; att-nglu .a aro gráu sem prccedent•". Realmente, os nossos 1ndices de con– sumo "per capita" eão os m.e.1s bal– xc.:s do mundo. Diz o insuspeito NormAno: eérca .:e 80% da população bra~llel~ vlv~ ~m pobreza ex'orema. A causa dessa u()breza, estA no empirismo econô– inico em que vivemos. Fala-se em larga pol!tica econômica, mas, na rea– lidade, ainda não desfrutamos & IJO– t.e1·ania econômica que toc!os de1e– J2:.mos, Não oferece res!stencia. a nos~a. pro- 1·.Jção a!;:ricole. e industrial, ta.o.to em quantidade como em qualidade. Dai a situação d1flc!l em q,ue nos encon.– tramos. o prestielo e a autoridade ijo mun– clo deslocam-se para ~a Amértess. E o Brasil terà de responde,·, dado s~u vasto território e sua mai,or po– pulação, pela América do Sul. Forte senso de realidade deve nor– tear a ação do lil0Vêrno. Sr. presidente: A crise não che11:ou mais cf!do do que poderia ser prevista, como afir– mou infundadamente o sr. Oetulio vargàs. Demonstrado ficou q_ue ela já exis– tia, cresceu e maior vulto tomou no r,erlodo ditatorial. O SR. ADELMAR ROCHA - Vem na garupa do atual presidente. O SR. SOUSA LEAO - O espolio recebido pelo general Outra é real- 1,:ente multo pesado. O SR. TRISTAO DA CUNHA - E' tremendo. O SR. AGOSTINHO MONTEIRO - Essa dolorosa verdade nã.o pode ser contestada. A' crise de produção de riquezas que a Incompreensão e o descliso ad~ mlnistratlvo geraram, outras que .lhe !c.ram aduzidas: a crise de confiança e a crise de esp1r1to público (Muito l::em: muito bem. Palmas. O orador é vivamente Cll;DlPtimentado). ATl'l,OPELAMENTO POR BI– CICLETA - · /t,. Aa.sistência Pu– blica socorreu ontem o menor Raimundo Rodrigues, r,,s.taense, de 8 anos de idade, ese~tc.r, redi. dente à rua. dos Tt:pinambás, 46;!, o qual f6ra vítima de atro– pelament.o . por bicicleta, na vi~ pública. O infeliz men«\r. que <l escolar, sofreu fratura da tibia d?. per~a esquerda. e vári11.s esco,.. riaçóes. · . . FERIDO NA COLISAO . DE ôNIBUS ~ Euclides Vieir11, da Silva, pa.r&ense, sólteir~, .de 36 anós. •mbulante, !ot entem me– dicado no Pronto Socorro por t-,r sido vit.imaclo na col11Sic de 6nt– bus. ocorrida à tar<\e dci ontem. à. avenida José Bonifaeio. Euclides sofreu em oonsequên - eia, ferim1mt.os contu~os ~o ante- • braço, no 1/3 médio d3. lll,ce an– terior e escoriações nos cotovelos e no braço dlreito, · VAI PARA O COTIJU~A Vindo da sub~delegacia. de Sào Braz encontra-se preso 11a Cen·· tral de · Policia, Raimundo Pi• nheiro da Costa, par'aem.e, pardo, solteiro ele 25 anos de iclade, &em profissão, nem resiq~ncfa. Rai munclo aguarde.ré. na Central, transporte para o I. R. S.. TRINCA AOUSAPA DE FUR• TO....: Foram apresenui,dos ·à per~ manência (ia Centril.J, pelo im·es• tigador Az.evedo, os iniiividuos Rubens da Costa, carioca., pret.o. solteiro de 21 anos, pedreiro e residente à passagem. Carmo, 38; Ua;nuel dos Santos, para.ense, sol.- telro, de 23 arios, m.aritlni.o, 1Sem resiMncla., e Francisco Ritrnardo de Araujo paraibano, preto, 501- tetro, de 18 anos, residente à ave– nida Independência, 78 os qua.!s se encontram .detidos à OP<:1em de ore, à.cusado:; de furto. O ESTUDANTE CAIU E QUE– BROU O BitAÇO - No t>ronto socorro !oi medicado ontem, o estuçlante Mario Melo, de 11 anos residente à aven!d11, Gent!l .Bit– tencourt, 1147, o qual, C1'1ndo na via-pública, fraturou o radio, ter– <;.o inferior. QUEIMADO COM ,\CIDO - Queimou-se com acid•) renico ·ontem, em sua residê:iwi:i, a me - nor · Terezinna de Jesus Viana. pa:-aense, · branca, de dois an:,s de idade. · A criança foi levada JO l"ronto LIMlTAÇõES .DE LUCROS RIO, 6 (Meridional) - A C. C. P. discutirá. em su11, reunião de hoje o ante.;projeto de limitação dos. lucros da indústrià e comér– cio, formulado pelo Ministro da Fazenda. Além desse, anunciam– se sobre outros assuntos de rele– vancia para· a economia nacional. .-..z,r..i·•:.a:.:. Mercado estavel e com procura, v1- got8.ndo estas cotações: Patau6, Cr$ 17,00; andiroba, Cr$ 7,40. MAÇAJI.ANDUBA.: Pouco ~wesse nesse rnercad<>, bal– XflildO a cotação para 3,30. SEBO DE UCUOBA: Em. posição estavel, melhorou ~ co– tação PMII Cr$ 'l,20. .tUTAlCJCA: . Mercado animado, eom cotaçlo a Cri 4,00. . GENEROS ENTRADOS DO INTERlOR NO JW:S DE MAIO DE 1947 !lorracha, :, . 035. 169 quilos; cacau, H9 .203 quilos; tabaco, 37. 1'l2 qul\os; açucar, 2 .490; peixes, 39. !120; pirar.1- cu', 54.660; arroz com casca, «123.6iã; arroz beneficiado, 201.lk! O; algodão pluma, 2t.942 quilos: algodão em caroço, 21.443; camarão, 9.24'.l; coqulrana, 1.110; sementes oleaglno– Sll,ll, 408 ,439; tlmbó, . 23.385; !lbns, 285.733; copalba, 1.888; borracha ma– çarandube., 82.423; borracha. de m~.11- gaba, 2.727 qullos; cacha.ça, 97.1188 li– tros; tartnha, 39 .473 &lqueires; f<l~•– r>ha, Hl.759 aa.coa; e castanha, 44.,:09 l1 ectol!tros. CAMARÃO Aa primeiras entradas regiM,re.da.a neste m~s são de 8.844 quilos. MANIFESTOS o "Ita11agé", chegado em 5 do sul, troui.:e pata, a nossa praça : De São Luiz - creme de ~rroz, 3; .,1eo de babaçú, 26; tecidos, 132; fio c'e a.lgodão, 25; material de teatro, 50 volumes. . --De Fortaleza. - Tecidos, 160; linhas, 63; redes, 58; chap6us de car– naúba, 9; oleó de côco, 50; arame de f~rro, · 20; gesso moldo, 20; queijos de coalha, .8; papel de embrulhe,, 15; cle11,ps de porcelana, .10; diversos, 13 volumes. --De Natal - Raspe.a de ccuro, 1; couros preparados, 2. --De Recife --: Açucar, 4.490 sa– cos; caté, 300; telJão, 625; farelo, 100; bAtataa, 250; drogas, 10; btsultlto de sodlo, 8; aparelhos clrurglcoa, 2; :ter- ELEITOS OS .•• (Continuação da primeira p!gtna) 'terminou às dezoito horas e dez minutos, QQm o seguinte resultado Aftanio Costa, por unanimidade, coin 40 votai; Armando Sampaio Costà, 32 a favor, 5 contra e 2 em branco; Abner Vasconcelos, 36 a !a.vor, 3 contra; Vasco Henrique Davlla, 31 pró e 7 contra; Rocha Lagoa·, 22 pró, 16 contra, 1 em branco; 1 nulo; Armando Prado, 19 pró, 17 contra, 3 em branco. REGEIÇA.O Anunciado este ultimo resultado, o senador Ferreira de Sousli. le– vantou a questão da rejeição, con– siderando que ele não obtivera a– provação da maioria, de vez que, vinte dos i,enadores presentes não votaram em favor dela. E que a mesma deveria ser considerada pe– la maioria absoluta, ou seja, me– tade mais um. O sr. Nereu Ramos, que presidia a sessão, assim não entem1eu, achando que o regi– mento era omisso, nesse pf!.rticular e que o nome em apreço óntivera a maioria sobre os que votaram contra, de vez que os tres votos em branco não poderiam ser com– putados como contrarios. Assim, não obstante os protestos da maio– ria, o presidente manteve sua de– cisão, em favor da aprovação do nome do ,;r. Armando Pra.do. ~l'U.iQr10, 1 annu.çuei., UC :,: :cu, ,4,~ ~ã-~'~ t --~1---1- o~-ct-,-~S-8~n°"' V-c01Vl" perfumaria, 2; sabão, 100; dro~hs, 9; ç o 1n ernac ona . · ~- • - ,,mostras de droga.11, 2; fita e aeioa de mento dos seus recursos para pes– e.ço , 7; sulfureto de eodlo, 16; tinta quisas de laborat.orios e a ma ex– a oleo, 10: pneus, 90; camaras <le ar, tensão a, outras secções das ati- 90; rebltt1~ de ferro, 14; parafusos, vidades da UNESCO fa:;-~e->tp 148; mludesas, 29; motor Die.,el, 1; à medida. que aumente :i sua ex– lumlnas de vidro, R; maquina r,pera- periêncla e O seu pessoc:: , à lua triz, 1; tinta em pó, 3; tinta Uqu!- das reun.iões internac. ;iot11.is con– de., 3: diversos, 65. --De santos - carne enl•tada.. \'Ocadas para discutir pnfmenori- 1.250; l:Qalzena, 134; chã preto, 3; zadamente os var;os 1.'.Spt>ctos dn c-rops, 11; automovela, 2; ma~hadl• seu trabalho e traç:.-i.r ~-~· pia.nos i.haa, 2; pneus, 217; camaras de ar, de uma ação conjugada 12; mostruários, 2; !erragens, 2 vo- No debate, encamintna<: sempre ,u_m_e:!1_. De Rio Grande _ xarque, . . . pelo pro!essor P0,ulo Carneiro, 2.260; peixe em conserva, 160, tou- tomaram parte, alem elo presi• cinho, 5; ervilhas em conservit, 20; dente Levi Carneiro, :.is srs Pi• frlJão, 1.260; cebolas, 1.375; ca.rne em mente! Gomes, Hilgard Sternberg, cc-naerva, 705; amendoim, 305; oleo de Melo Leitão, Carlos Chagas, João linhaça, 665; Peitoral de Angl<'O Pe- !d K hI A' · Fa lotense, 102; carna.r!nha., 50; gordura Gera, 0 U mann, ,,;a,o • º" boi 1; farinha de carne, 60 gundes, Josué de Castro Dante --De Porto Alegre - Carne em Costa, coronel Jaguarlbf- de Ma– cç,nserva, 1.153; banha. 2.110; feijão, tos, dr. Herbert Serpa, sra Heloisa 2 .840; biscoitos, 6; caramelos, 100; ar Torres, deputado Leop;1Joo Peres , roz, 300; cevadinha, 163; lent!lhaa·, dr. M.auricio Joppert e c'r Costa 60; carne defumada. 20; salame 23; Lima, que analisaram ll, d.iscuti– CEbolas, 90; fumo em tolha, 765; vi- ram varios dos assutos a,.:i!I,a esta– nho, 330 quarto, 40 declmos e 648 calxaa; con.serva, 3; cenoura:., 1, mi- belecidos com idéias e sugestões lho em co1111erva, 2; feijoada, i2: lln- que foram devidamente anotadas, guiça, !10: amendoim, 300: velas de pais a sessão foi taquigrafada. de estee:rina, 38; farinha de carne, 5; sorte a serem todas as idéias tro. harmonio, 1; mustarda, 2: vele.11 de cadas levadai, ao conhP.cimento e filtrar, 18: talha.a de bano, 549; tam- i d H'léi pas, 34; tinta a oleo, 138; Bôa Noite, estudo da Confer~nc a a l & 105; torneiras de latão, 31; obras de Amazonica, em agosto vindouro, ferro, 6; obras de cobre, 6; calçados, em Belem do Pará. 6, :;e.ndallas, 6; couros curtidos, 7; Assitiram à reunião além da.s croatas curtidas, 3; diversos, 26 pefsoas mancionadas, os srs. ?.fl• --Vapor "SAnta Maria", dn Tu- guel Osorlo de Almeida, Gastão curu, em 5J6J47 - Castanha, 4 · 065 cruls, Oiimpio da Fonseca, Ga– hectolltrlle; tambores, 258. --Va.por "Par1nt1na", de .Maµaus, brielle M:eneur, adid'l. cultural em jj6J~7 - castanha, 4.547 hecto- francesa : Christovam Leite de litros; cacau, :u.su qu!los; couros •Castro, Luiz Emydio, Jo~é C>sca.r de boi, 1.923; couros diversos, ·;68. de Melo Flores, Rt~bens G. Pau• --Vapor "Sobralense", de Aru- la, Henrique Aragã.o, Ba;;lle Ma• rr.anduba., em 5 IC!l 47 - Ce. 5 wnha, !amos, coronel Renato B Rodri• :i.200 hectolitros. --Motor "Pa.r!ntlns", de Tucuruí, gues Pereira, Traja.no B. Ca.mei• em 1IC!l47 - castanha., 1.342 hec-toll- ro, Antonio Austreges\lo e pro. tros. fessor Luiz Heitor. Majorado o . imposto de transmissão de propriedade Autorizado o govêrno a firmar acordos com a Fundação da Casa Popular O governador Moura Carvalho as– sinou ontem importante decreto-lei, n;ajorando de um por cento os 1m– i:ostos de transmissão de propriedade "c·ausa mortis" e o de propr 1 .edade hnob111é.r1a "inter-vivos". A medida visa firmar as pnsslb1ll– cl11,dea do Estado para a exten~io dos beneficies da Fundação da Casa Po– pular à população paraense. Para ease fim, o decreto autoriza ,, go– verno do Este.do a firmar a.,ordo t estabelecer as bases de colaboração com aquela Fundação. DESIGNADO REPRESENTANTE PARA ASSINAR O ACORDO Logo após à. assinatura do oecreto, o chefe <lo governo estadual autori– zou o sr Valdemar Ol!velra Guima– rães, representante do Estado no Distrito Federal, a assinar a,; bases do acordo de que trata o artigo ter– cclro do referido ato, no Mili,stérlo cio Trabalho. Essa determinação es– clarece (!Ue o decreto ontem assinado entrará imediatamente em vigor. COMO ESTA' REDIGIDO O DE• CRETO A Integra do decreto é a seguinte: "Artigo primeiro - Os lmpoEtos de transmissão de propriedade "cause.– mortis", e o de propriedade lm.,blUá– Ua "!nte:-vivos", ficam majorados d6 1 por cento, quando os bens transfe– rldos Corem de valor igual ou ~upertor , Cr$ 100. OOG,00 ( cem mil auzel– ius). Artigo segundo - O produto d• n,ajoração referida no artl[;o ar,ter!or terà a destlnaçã.o prevista n:, decre– to-lei 9. 777, de 6 <le setembro de 1946, e 70 por cento (setenta por centc•), no m!nlmo, é.everá ser aplicado no terrl– ")rlo do Estado . Artigo terceiro - Fie"' o '-'Ovemo do Estadu autorizado a firmar acor– <los e estabelecer as b:ise3 cie colabo– t ação com a Fundação da Casi, Po– r;,ular. Artigo quarto - Revogam-se as d!~– a•oslções em contré.rlo. AVENTURAS DE TANCRED<J

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