A Provincia do Pará 05 de Junho de 1947

:; governador do~Amapá fci auto~ --cipltais problem:as d~ no~o!o– ri.zado a prosseguir nas pesquisas gia e clinica infantil serao all es– vreparatórias da exploração do tudados ç, aiscutidos 9 luz da ex– minério e sua utilização comer- periência individual e regi?~al cial e industriá.I. dos múltiplo5 relatores,_perm1tn~- u estacactos pesquisadores e clini– cos, consistirão os auspiciosos re– sultados dos dois grandes Con– gressos de Pediatria que ora se planejam, mas sobretudo, no for– talecimento daquela mais alta as– piracão sublimada de uma nova civilização eugênica. Raimunda de Oliveira e Silva e Amazonia de Sousa Botelho, pro– fessoras, respectivamente, do gru– po escolar do Mosqueiro, escola isolada da cidade de Irituia e do lugar Outeiro, para servirem na Escola "Tenente Rego Barros", da Base Aérea. .!:"'euro .Na11iser 61.', .amaos r.:ento Estr.dual do Segurança Pil-1 de professor de grupo escola da ca-1 Const,int" t.T!nt-s •~O) dias ~e lico.a- - Ao Chefe do serviço no Cais blica. pital - padrão O. do Qua.dro Un!ao, ç.i. u conter de l8 de abril ultlm<·· a do :Porto, para designar um fun- --Luiz E. do e. Farias, deleg9,- do grupo escolar Augusto Montenegro 17 cte mal.1 ei.pll'ante . cionárlo a!im de assistir e ates- cic auxl!lar, do Q,mdro Unice, lot,1<10 para o grupo escolar Benjamin Con~- --<, Donúngs.; Car,all1o de S'.•u- ta t 2 a . d • no Der,artamento E•tadual de Segu- , tant. ,,,. ocnpr,,1tc r,o cnrrro de profcs~or ,1e r, nes a e na · via O mam- rança Pública . 1 --"Ex..Pfficio". Luclla Palh<>ta rscol:., lsn' 0 .<Ja C:e ce;;us1r;c, clBcse, pa. festo, as medições totais, parciais --Antonlta Lobão para exercer :n cardOflo, ocupante do cargo de pro•cs- dràc, B. do ·,::in,cJro Uv'r.'l . Jotf..c!o na e o corte. terlnamente. o cari;,o de profe~or C:e sor de escola isolada do interior - eBcoJ.n do 1,war l,ürltueira. no munl- --De A. Monteiro da Sllva; escoh isolaâa de segunda classe - padrão D, do Quadro Unlco. do i:~u- c'plo de Gur.:ná. HC\'<>nto \90) dioe Ferreira d'Oliveira & Sobrinho: padrão B, do Quadro Unice, c01;n e<9r- po escolar de Nova Tlmboteua !)ara de. licença " contar de l <!e maio sll!:• ?acha & t'iutran Ltda.; David eiclo na escola isolada mista do lu- o grupo escolar da Vigia. pirante a 20 de julllo próximo vln• Diligenciou o capitão Janarí do quiçé, a padronizaçao. de. efl– c::. !tais e iniciativas nacionais, e cientes medidas de profilaxia e n o as encontrando, solicitou ei- tratame!lto. Destacam-re, entre .iaheiro e técnica do govêrno cen- Gles, com.o grandes temas gerais: tral, nada conseguindo. I - As diarréias do lactente Então, na conformidade do que (Relatores - Ptrofs. Bonaba e lhe fôra autorizado, contratou os Hormaeac1 e, do Uru.~ai• correla– :,erYiços referidos, com a emprê- tores - Profs. Albalh e Hurtado, sa Hanna Exploration Company, de CUba) : DEPARTAMENTO DE FINANÇAS 1 gar Juta!, muntc!plo de Nova Tlmbo- --Elza Pedrol!IO.. ocupante do cor- (louro Gabbay; Samue B e n Z e e r y; teua. go da cla'.l!!e D, ela cs.rretrn. de auxlll.>r --A Marlll E.•tolita. da Silva. ocu- Moreira Bastos & Cia.; Pessôa & --Sulamita Amoedo Ribeiro p 0 .m de escritório. do Quadro Unlco, do paute rto car 13 o d.e professor de es~o– Cia. Ltda., e Cia. Industrial do e:rn:cer, Interinamente. o cargo de Departamento de Educa.ção e Cultu- Is, isola.r:n do segunrta. classe, padrM Brasil - A' 1. 8 seção, para extra- professor de escola isolada de segnn- ra, para a Secção T~cnlca do Deps,- u, elo Quadro Unlco, lotado na esc-'>~a. Expediente que faria. à sua custa. a verifi- II - A doença hemolítica dos c~ção das possibilidade::; comer- recem-nascidos (Relatores - cials das reservas do minério f€r- Profs. Garraha~, Murtagh e Tho- O sr. Rodolfo Chermont dire– Tifero; e seguidamente, em igual- mas, da Argent.ma; correlatar - tor do D. F., proferiu ontem os dade de capital e direção nac!o- Prof. José Martinho da Rocha, 1 seguintes despachos· na! , c11tra1•if. na extração, :Para do Brasil); · :suprir a siderurgia local, de ex- III - Diagnóstico radiológico EM PETIÇÕES dusiva propriedade patrícia, e ex- , , nortar o saldo contra fornecimen- Ma.capa, e agora.- apos ter g~sto to de carvão e outras utilidades quase seis milhões de cru,~iro_s. lndust.riais. 1 ou :seis mil contos de re!s aa No Parlamento, na imprensa, nossa moeda antiga, notifica o no ooca a beca de rua, o nativis- govêmo do término do seu con– ma inconciente acoitou o sovietis. trato, por não haver encontradq mo e os próprios interesses de trinta milhõe~ de tonelad11,s ex– competição industrial, e uma vio_ portaveis. ienta campanha de difamação foi Mas, a iniciativa do governador desferida contra o governador do Amapá e a emprêsa norte– t<.mauaense. americana Hanna., ampiiaram a Infiltração estrangeira, um pe- área econômica brasileira, com a. çJ.aço da Pátria vendido aos ia,.- constatação de dez milhões de to– {,ue~,. e qur.nta invencionice ten- neladas de minério de alto teor, C!enciosamente preparada para en- que asseguram a instalação da Yenenar a bôa fé pública. escor- siderurgia amazônica, como base rnu sob o c!lsfarcc de zêlo pa- sólida da sua autonomia de tra- ti·iótico. balho. o govêrno, do Amapá e do pais, Enquanto assim_ procede uma : ,,;,•vuu a ir,;ncrancia de uns. so- emprêsa estrangeua, . nã~ apa– b:·0põs-se à.is . subalternidades de I receram ainda as namona1~ para ,, ·,n·os. e con tinuou sereno no seu se locupletarem do mmério, na dever. rendosa iniciativa siderurglca r~- 11. Hanna Exploration Compauy, glonal, que. nesta alturr., constl– r0r;1 a sua rPputnda ca.pacidade tue a aplicação mais eficiente de .-te capital, técnica especializada e quotas do dinheiro destinado à <·omple:,a maquinaria, durante valori~ação econômica da Ama– inais de um ano trabalhou em zônia. De Antonio Cardoso da Cunha Coimbra - (Solicitando dcsc'on– tos de seus vencimentos) - A' D. D ., para atender, --De José Dias Maia - <Pe– dindo consignação de :,cus ven– cimentos) - Deferido. A' D. D., para os devidos fins. -- De D. F. Bastos - (Soli– citando pagamento de mercado– dias fornecidas) ~ A' c. E. T. A., para informar. -- De Jeronimo Castelo Bran– co Ferreira - (Pedido de adian– tamento) - A D. D., para infor– mação e parecer, --De Jorge Franco de Almei– da - (Pedindo arli>ltramento de filmça\ - A' D. F. T. c., para Informar. --De Ernesto Cruz - <Pe– dindo restituição de irnport-Bncias descontadas para a caixa de montepio) - Aguarde oportum– dade. --De S. A. White Martins - A' carteira de procurações, para o devido registo. de O n t em ç(i.o do atestado pela 2.ª via do da classe - pac.rão B, do Q,,adro Uni- tamente Estadual de· Saudt>. de- Quilometro 10, da Rodovia J0110 manifesto co, com exerciclo na escola isolada --Francisca Quelroi: Snld1ml1a. coelho-Vigia, no munieipio de ,Tol\c> 1 D ·s L A . & c· da Travessa Páu Amarelo. no muni- ocupante do ca;-go de professm· de coelho, sc\s (6\ me;;es dt, licença. a. -- e · · . guiar ia. clpio de Nova Tlmboteua . eseols isolada do interior - padr~b contar de 8 à.e ~brll último a 4 de --Do Departamento de O})ras, - Empresa Textil Exportadora, --Alalde de Miranda. Ferreira pa- D, do Quadro Unlco, lotli.da na esM- cutul?ro do a.no em cu,·so. Terras e Vfa,ção - (Solicitando I Ltda., e M. F. Gomes & Cia. ra exercer, intA,lnamente. o cargo de ln Isolada do lugar Maraeajó, munl- --A' normalista Regina. Nico1au pagamento para AQgusto 1\!a,r~ 1 Ltda. - Como pede, processa.do profe~sor de escola isolada de segui,- e/pio de João Coelho, para a esc:,la Danin Llsbôa. ocupante do cargo di: tins) _ A' carteira de empenho~ o despacho. da cl&S!!e, padrão B. do Quadro Uni- de igunl cstegorla no Quilometro '>1. uro-ce~sor de grupo esco1nr do 1nte-- p ara inf rmar ld • ,:;.: 1 --De Valentim Baracho da\ co. c,om exer<:lcio na escola d~ clda- Rodovia Jof\o Coelho-Vigia. no me:•- ,·•or. pnclrF.o E, dn Qntd~o un.lco, lo- o O sa O e.a ver...,, . . 1 de de Jurut1. vago em virtude da l mo mun!clplo, vago com t\ remoça.o tq.do n n i:,rupo e•r,,;:hr rlE" Jcor.\cl, por onde deverá correr a presen• Co.sta - Feito O depó51to, volte · exoneração de Alloe Farres . de Petronlla Pinheiro de Carvalho. quarenta e cinco (4!11 .,aas d" llc•m- te conta. a despacha. --Raimundo Farias ele Matos Pl•& EFETIVANDO : , ~a. a c,;:ntar t:e 8 de a:,:•i! a 22 da --Do Instituto Gentil Bitten_ --------------- exsccr o cargo de escrlv!lo do com,s- --Rn.!munda Almetd11 de Brl~o l ÍT,al:> últimcs . court - (Remetendo guia de Telegramas ret1"dos zarlacto no lu~ar Jurut[ Velho, muni- Paolonl no cargo de profesS-Or de cs- - ---A' no~maL;ta Leonor Dias Q& i:-endlmento) _ A' Contadoria, ctpio de Jurutl. cola Isolada de seguncla clasae, pa- Siln. ocup~n 1·1.> do cari;:, C:e profP,s,,::>r • --Joaquina Pinheiro dos Bantes ctrão B, do Quadro Unlca. de gn1 po ezcolar do interior. pa< !r.ão para OS devidos fins, No Departamento dcs Correios Filho pam exercer, interinamente, o --Nair Pinto cte Alc1mtara N~ves. ~- c:; 0 0uanro Unl.co. iofedo 110 grupo --Do Hospital JUI;ano MO· e Tele:grafos, encontram-se reti- cargo de professor de grupo escolar r.o cargo de professor dP c~eola. lsn- r;scolar ·c1 0 ;).io:;quP.lro, Yinw /~O) dias reira - (Remessa de documen- ~os te'íegramas para as seguin- do Interior - padrão E. do Quadro 1.. cta de segunda classe, padrão B, cio cte ucenc;a, pm prorrogaç:l.o. 2 contar tos e reiteràção de pedidos) _ A' tés pes15oas; Unlco, com exerclclo no gru.po esco- Quadro Unice . de 4 a :;:~ de ma!o ex,)irs.i.c:z. Contadoria Geral, para os devi- Irscema, à rua dr. Malcher, 291; lar de Bragança. TORNANDO SEM EFEITO: --A An·, Tor.ié ,,a. r:~rL·1 ::'c.-e'ra, dos fins. Raimundo Nonato, Firma Luso, à --Antero Bezerra N&to para ex...r- O decreto 1ncl!vldual datado de :lO ocup1•1lt<' <'frtlv::i do c9, ··,:o (? ,"ofes- cer, interinamente. o cargo de l\d- cie abril de 1947, que nomeou Bene- sor de F!!11!)0 e 0 ·o1sr r'.e, ca,,it;,l. Pst• --no Departamento Estadual Praça da Bandeira, 13; Pedro Go- junto de promotor - padrão D, do d\ta Tavares d~ Lima vara exer,,,,r. rtrão e, ,; 0 Qua..iro un,co, l: '·"--" ,,o de Sil.úde - (Antonina ltibelro mes Figueiredo, à travessa Caste- Quadro Unice, com exerc!clo no Ee• Interinamente. o cargo da classe e. grupo escolar ''Jt,sto 011ermon·:." seg– Braz) - A' D. D., para atender. lo Branco, 23; José Ribeiro, Quin- gundo termo judichl.rio da comarca da cureiro de servente, do Qua.: l.rv e~1'ta (GO) dias <l.e Jicr"'Ç~. a cc,•-"~ --Do Departamento do Ser- tino, ~. travessa Barão do Iga- do ~ff.onte Alegre (Alm~l.rtm), va;w Unice, lotPdo no grupo escolar de Ig,i- <'e ~1 ,!e marco p. p. a 2!I ct,: m.1io viço Público - (Pagamento àe rapé-Miri, 321; Miguel Pexrelr11. om virtude da exoneraeão de Anlbal garapé-Açú, vngo em vlrt11de da ex,,- último. conta _ Alves, Irmãos & . C!a.) Costa., à rua Padre Eutiquio, 1398; Sllvlno Machado. neração de Bras!llno Antcnlo dP. M!:1- --;. · 11ormnl\sta Co,icelção Car- - A' D. D., para. clo.!sificaçfl~ e Henrique Ribeiro, à rua Coronel pa-;;;-:;!;~:r,:r,.~%1• 6 :i!i~~tu1!,~ª~v!~~~ ra~Raul Augusto da Silva, ocupnn- ~:;"~~c1;.,8,;;~ª ~!º~~~;~r.:S~~a~"dt:~~ pagamento. Brandão, 675; Rosa Fernandes go de pro!e:;sor ele escola toolada tle te do cargo da classe E, da carr<,irn, pltc:!, padrão O, do Quadro Unice. lo• -- :00 Departarn.e~to do Ser- ,iatdins, Livramento de Jardim, A s~gunda cJe,SP.e, padrão B, do Quadro de inspetor de aluno.;, lotado no In.~- te.do no gru:>o escolar "Justo Chr.r<– viço Público - <Papment0 de V O D V: Valter Noberto Ribeiro, Unice, com exerclclo na e,icola jso- tituto Lauro Sodré, sessenta (6(,) mont", quarenta e cinco (45) diao conta - Companhia Edit-0rn Ns,• Delefaz: Roberto Co.mber, à rua ladii do mun!cip!o de )Marapanim. a dias de licença a contar de 13 de d~ licença a contar de 17 de abril a cional) - A' D. D., p:.wa classi- Jeronias, 479; Luciano Machado, contar de 3 de março p. p . . março p. p. a ll de maio explnm- 31 de maio último. ficação e pagamento. --Manoel vnar ctn Silva para exer- te. -- ' 110,·mRlht~, Joa4uina Travas- à tnwessa Machado Sampaio, 9J; cer, interinamente, 0 cargo da clois- --A Oscar da Gama Feio, ocup·.c11- sos dn C0st~. o~upP.nt.o l'!etiva do cai- --Do Departamento do Ser- Madalena Brancalion,_ à rua. San- si> e, da carreira de servente, do te do cargo de veterlnlirto. v adf o Q. r,o cl~ pro!essnr c!e grnpo escolar da viço Público - (Sóliéita~o pa- to Leopoldo, 736; Mana da Penha Qm,ctro unico com exerciclo no gru- do Quadro Unlco, lotndo no Dq.nc- cnpitsl. paclrf,o G. clo ()1rnclro TJn\cq, gamento para A1;1tQnio Ros4rio Figueiredo e Lucila M:lranda Oas- po escolar de'Ponta de Pedras, w.go tamente de Agriculture., ,ir.te (WI lotallo no grnr.i l'S<:-t 1 l· ,. "AugusiO Barbo:;;a) A' D. :;;>., · para telo Branco; Felix; e Carlos Mar-1 em virtude da exoneração de Cassla- dia.~ de licença a cont-nr do 7 a 26 ,!~ Monttn~i.i ··• '' " ·~ ·,•.~ ,ni11 dias de 11,r atender. til}S. no cnbral- santiago. maio expirante. (Cont lnúa n:i s.• pa.117 ------ -------- - -------~-------- -, I;IO, maio. Qmmc:.o cheguei de Sé.o Pauio. c-n Hil l, para llichr o curso aca– c!l',-,Jico, nn Faculdide de Medici– ; i ·, . i,o Rio de J aneiro, acabava u doverno i'ederal de promulgar a famosa Lei O:·::;ànica do Ehsi– , .. ., que iria modificar, radícal– ;1 -.nte, os métodos e programas <,e-. curws médicos. provocando, rvdsso mesmo, gancte celeuma. .,.ntre mestres e di:.cipulos, em \ «·t:1de âa t:1oportunidade de cer– ;_;i.s medida$ aplicadas, violenta– L2me, pelo ministro Rivadavia ( .,.·,·::u. panidário ent.us1ast.a da, ...mtrina positivista que concede– n :,. ::ompleta liberdade para o {-;:.:);·cicio das prnfissões liberai~. periência positivista. Os eminen– tes professores Miguel Pereira e Augusto Brandão estavam sus– pensos do exercicio de suas cáte– dras, po1· haYerem ficado solidá– rios com a mo<"idade. Só multo mais tarde. em 1016, por oca– sião de nossa fe.stl\ de formatura. !'ealizada no salão do Clube dos Diários, em presença do minis– tro Carlos Maximiliano - autor do decreto que acaba de por abai– xo a Reforma Rivadavia - p~de nossa turma protestar, livremen– te, pela palavrà de seu orador oficial, que se ma.nifestt,u, então, vlolent,ame.nte, contra os erros e 1nconveniencias da ma.Yadada le– gislação que t.antos males acarre– té.'ra. ao ensino médico e ao exer– cicio da medicina, no Brasil. Recordo-me bem da desoledora i;npressio que me ficou, ao entrar, ii'•. . > vez primP-irn, no velho par- A Lei Orgânica teve, porém ,,.:,i:'o, em l'Uina.:,, d:i Escola da duas iniciativas fcli!lles, em favor 1- .;,,1a de Santa Luzia. Dentro do do ensino méâieo: a ori~ão de. pa,teo, passeiavam ·· eavalarianos docência livre e a nomeaç,~o. sem :c, ;mados da Policia Militar, curo- concurso, de escolhido grupo de ,:;;-indo ordens terminantes de im- professores, muitos c'(os quais se pedir, por qualquei- forma, as tornariam., desde logo, figuras de ruidosas manifestações dos estu- primeira. gra11deza da Congrega– cla11tes contra os responsaveis uão da Escola da Praia de San– Gela balburdia que ent.ifo reinava ia Luzia. Dentre êles, assinala– no curso médico, em face das irio- rei, Benjamin Batista, Augusto vc. c;õe,; absurdas da legislacão re_ 1 Paulino, Eàuardo Rabelo, Alvo.– formista. rentando implantar ro Osório, AgEnor Porto, Fernan– .icl.éia:; anacronicas ou inaugurar do Magalhã·es e Diogenes Sam- 1~ovidade~ e~tapafurdias e ina- paio. cl,,q11,od<1 s ao ncsw meio. Gustavo j A. AUSTREGESILp J. M,AR,I-Z, E ;lsselmann, mestre dedicado que RIO, -7 "'1tão noi: iniciava no conheei- A cadeira de Clinica Neurolo- mento (IRs ciências d!l. viela, pelo i ica foi criada. pouco depois, sé.n– ,,~tudo das reças anatômicas, pro- d8 nomeado para ocupit.-la, o sr. curava, por todos os meios, con- Antonio . Austregesil~. Sôbrn a. 1 n · a v:oleucia polir.ia.1 em face pe,rsonabdade do grandr- mestre, "·ª estouvada reação dos estudan- acaba de e.par<'cer pequeno ensaio, te~ revol~ - com d.ois subêt;i.tulos: lfü,tória de "'º~~ª turina, de mai~ de gni- um professor de medicina, bio- 1~h:::ntos estudante,,. foi :i. primei- j gra~ia de uma gera_ção ~r~s~lei_m. ; ?. 9 únicí. vítima da Reforma, . Fellz e oportunb. e a m1ciativa , . ,, -,. · 0 h.;1~lo a,é o f;:n os desca-1 do dr. J . Mari.\l, r,ois já era tcm– h bros da ir.feliz e desastrada ex- po de se comeq .r a escrever os primeiros capítulos da história da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, especialmente duran– te as últimas quatro decadas. Por suas cátedras, passaram, nesse período, algumas das mais bri– lhantes personalidades das cl@n– cias médic",s de nosso temJ:)O: Francisco de Castro, Almeida Ma. gi!,lhães, Miguel . Couto, Migilel Pereira, Paes Lemos, Cipriano de J:<"'reltas. Azevedo Sodré, Abreu Fialho, Chapôt Prevost, Dias de Barros, Silva Santos, Hilário de Gouveia, Carlos Chagas, Afranio Peixoto. para só referir alguns de nossos mâtores m11stres 0011tem– porêoneos dentre os que jt\ se foram. Dentre os vh:_os d~taca-se a fi– gura do p:rofe!sor Ai'lt.onio Austre– ~llo, exem.'plo do que póde a rnrça ele vontade a r,erviço do iàeal. Sua vitl>ria é bem, a vi– tória do esforço da perseverança e da obstirúi.ção em superar todos os obstáculos, sem um minut-0 de fôlga, nem a trégua de um mo– mento de desânimo, na luta in– cessante de fuàÓs os dias, ric todas as _poras, de todol'I os minutos. Só quem aooJnpanhou as etapas pe– nosas de sua vida de estudante e conheceu.os atropelos da sua car– reira, dlf.icil e acident.ada, no exercício da clinica; só quem as– sistiu a,s ptov~.s arduas de seus dóis brifuant(ls concursos, ~r.a a ~i.&ta dà qátedra de Cliniça Méfüoo da Facuklade, em que teve de enfrentar concorrente,; do va.l.or de Miguel Pereira, Aloi– :tj9 de C~stro, Ag,enor Porto e Ru– b'ii.o :Meixa, oom.rá em cop,diQ.õss de avaliar o ànimo e a fibra de lutador da,qu,ele modesto moço nordestfno, 11m, fflH dia aqtd eflf,.. gara, pobre e desconheddo. par()., ~final. conc;uistn.r. depois ele mui– t,o? sacri!lcios e esforços, a stiua– ~ pPivilejJlada ele exl'08nte ela VIDA MÉDICA os E T Leonidio RIBEIRO (];'ara os "Dli!.rlos Asoclados) med!cill8, brasUeira de seu temv.o. Com dezesseis anos da idade, Austre~esilo partiu de Recife-. sµa terra n11-tal, para vir iniciar ó curso de medicma, no Rio de Ja– nelo. F'ol logo resicUr no Convep– to de Santo Antonio. "Seu quar– to informa o bipgra:to - era uma cela francisc:anQ.: paredes sólld~~ uma camà. dura, um banco de pé.u, uma comoda velpa.. Nada lamentava ali o aJeire torrão longlnq1,10, o oontortante aconche– go do lar. Sobretudo, o que era mil vezes mais doloroso, nada se parecia, nem de longe, com a ima– gem doirada que êle sonhara en– c:mtar. Seis meses decorreram asaim, quando rebentou a revol.ta contra Floriano. Fecharam a F~– culdade, destruíram o último re– duto do estudante. Encurralado no convento, exposto ao bombar– deio, sem notieii.s da familia, quase criança, ainda, v\a a morte rondar-lhe a vida, e nã.o tinha l,)a?a. quem apela;-. Cn.tl\m balas a doi/1 paS$0s qe sufl, cela••. Poueo depoil!, morre, em Per– nambuco, o pai do po.bl' e e.studan– te, e aumentam-lhe ~s dificulii.t– des de vida. "Ele tinha. certen de que ning1.10m ·mais vtr!a faz~r nada r,or êle. Estava só, era 1.un homem. Para at.lngir seu ideal. '8nlO 1ffll mm.m, e sofrer como um calceta. Tlntill nu.e est,1)(111.r para f11.zer o curro,, e tabalhar para se manter O próprio convento, povoado apenas pela lembrança do pai, aparecia– lhe mais deserto que nunca. Ele mesmo limpava e arrnmava a cela, apanhava água para seus ll1).steres, lavava, engomava e cer– zia a roupa, proloQffll,ndo o tem– po vasqueiro em detrimento das horas de sono. Cada m11nhã fa:zia o café, que engulia com leite condensado e pão dormido, e saia a procurar emprêgo, nos anún– cios do "0 Tempo" e do "Jornal do Comércio". Depol!. voava para a Faculdade. Só uma palavra can~ava a toda hora, em seus ou– vidos -- vencer; e só havia um caminho para a vitória - estu– dar. Estqdava, de dia e de noite, colll tome e com fi'io, estudava, estudava". F.!11 o que fol e como decorrnu a mocidade de Antonio Austrege– silo, segundo o depoi::!lento do autor de sua biografia. O primei– ro posto, na vida profi11.<1iopal, que êle ocupou, foi o de auxiliar-aca– dêmico, · durapte a epidemia de cólera, no vale elo Pa.ratba. Pou– co depois, ainda estudante, era, n,omeatl:o explicador de Clêneias Naturais do Colégio Alfredo Go– mes, Aproxima-se de Franpisco ele Castro, o "divino mestre", w.• u t.11.c110u ":'~Dde <a.migo ·e ftll i!l"IJ 1l!ffl,& . llil!'W!fa-8e o discípulo um clinico de excep– cionais qualidades e., 'l(,bretudo, um arande professor, com tai11 qualidades didáticas que conseg-ui- 1 ra, afinal, impôr-se como um che– fe de escola. No Brasil, em regra, não cos– tumam os professores forll!-ar djs– cipulos que se façam contmuaao– res de sua obra cientifica. Os mestres brilham, mas logo desa– parecem, deixando apenas wn tra– ço umino so que aos poucos se ex– tingue sem qv.e fique a marca de suá passagem, na história de nosso ensino médico. A persona– apreço em que era tido, om Paris, ao assistir uma de suas aulas nr. cátedra do professor Guili:1.in , sô– bre "Formas nervosa!I cio irnpa– ludismo". assunto sôbrc o qual o professor Aui:tregesilo podia dou– trinar i\ vontade, pois s~us t:ra• balhos muito contr!l.miram para esclarecer certos problemas nté então obscuros da. patoloi-:ia ner– vosa dessa doença tropical. . narrando o, porn1cnore11 d ur concursos, e ns lnjust-iça que entúo sofreu. u críticas maldosas de que foi vi:. timu, fatores que contribul:raril r,am forjar II sua tempera de ho– mem de con~batc, disposto a en– frent'.lr o inimigo com as armas nor P.!c c~colh as e no terreno n1esmo em . que e11tivesse disposto n lutar. O quo lhe intere:::sva selll• prP r ncima ele tudo, era impor– se como homf;m de ciência, reali• zando obra construtiva que pude&· se marcar o seu lugar, na hist611a. do ensino médico no Brasil. lidade marcanta de Austregesilo, O nome do autor desta peque– a orientação prática de seus cur- na biografia do p rofessor Austre– iaos de clínica médica, o entusias- 1 gesilo era para mim, até agora, mo que infundia nos alunos peia j completamente desconhecido, re– maneira objetiva de examinar velando um escritor elegnnte e de cada doente, a dedicação com que bom gosto. Pena é que o jovem se entregava aos deveres do ensi- J psiquiatra não tenha podido ana- No momento atual. tão cheio no "' o rigor que punha na apu- lisar, mais docwnentadamente, a de incertezas e apreensões, com ração do diagnóstico e na apli-, obra científica rlo nos!IO grande encruzilhada" que podem condu– cação do tratamento dos doentes mestre, afim de n os apreFentar as ::ir a veredni< i~n()tns, nosso pen– da .!létima enfermaria da Santa diversas fasei, do desenvolvimento munento procura ancorar em pon– Casa, a seu cargo, ei3 os motivos da grande escola neurologica que tos conhecidos que n0s permitam que explicam e justificam por- êle formou, no Brasil confiar nos dlt1 .~ futuros Deve– que Austregesilo f9rmou a escola Sendo ainda muito moço - mof' volt:n 011 olho~ 1mra o pano– mais brilhante da medicina bra- como eu o im~gino - nê.o pôde ram:t fecundo do passado. recor– silei~•a de nosso tempo. Ela emita o dr. Mariz colher element.'.ls que dando os c,:iminhos perr,orridos hoje ~m punhado de di5cipulos lhe permitiBBem fixar, com trc.- com dificuldade. mas Gonqulsta– que hão de continuar a fama do ços mais firmes e côres mais (ln~ com ,,Pgur,mça. O exemplo mestre, no futuro. Dentre êle,. fortes, a época e o ambiente em de vida.s como a do professor Aus– quero destacar, ao acaso, os no- 1 que se formou e, afinal, se mo- treg·eEilo é daqueles que no~ fa– mes de Rocha Vaz, Heitor Oarri- ;; veu o grande meiitre, ::?O lado doe zi,m ter confiança em nós mes– lho, Deolindo do Couto, Odilon colegas e disc!puloi;, na Escola e I mo"- e.r;,v mnrec!cio t.riunfo, co– Galloti, Melo Teixeira. Sarmento na Santa Casa, n a enfermaria e ro::-.ndo longa existência de traba– Leite,, Mariante COlare~ Morei- na cátedra, em seu apostolado de Jho, é a própria vit6rio. do homem ra. Rtbe Portugal. Magalhães 0-0- quase meio século de exercido da brasileiro.. brotando do 5ertão. co– mes, W. Berandinelli, Cruz Lima, clínica e de atividcd~s didáticltll. mo planta selvag3m, lutando com Costa odJ;-igues, Pereg~ino Ju- O livro se extende em minucias suas próprias fôrças, em terreno nior, Aluisio Marques, Pernambu- sôbre a infancia do modesto mo- favoravel, para. afinal. conquis– co Filho, Adauto Botelho, Aus- ço pernambucano, ana.li ~ando. de- tas um lugar ao sol e poder ex– tregesllo Filho, Borges Fortes, moradament.e, até ai influf'ncias pandlr-sc pr.rfl dar frutM. Quan– sem falar em outros já. mortos, literárias qu.3 sôbre êle ::i.tuaram, toi1 menino.,. humildes e pobres, COU10 Faustino Espo:..el,. Teixeira na mocidade. • e$pfllh2.dos pelo Brasil afora, não M\ilndes, Mar!o Studart e Chagas São poucas. porém, as páginas r.stn.rão. neste momento. r-onh11n- Pór~ ~ 1:X~ 4ilt, QQ.ta cien~ica à.e à.o com vi\iiria identlca '1 deste O ~ 51 11111.i••I ~. (j!'ie ml"N!eie l!t"r' N• ffl!!if.-.nt Jaureffo cf9 m,s~ mMici- conseguiu ultrapassar nossas fron- tudada por: um de seus próprios ua, vH;ória que é a da próp~fa. in– teiras e vári~.~ ç; ,3 s1.:as obrns estão dlscipulos, oorn os requisitoi, nP.- tolig·enr.Jii, f() ~erviço dl' ,,ontade hoje traduzidas em outras lin- cessários para descrever, com co- inquebrantavel. alimer.tada pelo g,úas. Em 1926, fui testem.linha ác nhecimenw d@ caun, a carreira mais puro ideal.

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