A Provincia do Pará 04 de Junho de 1947

Jrta. rnno ao casai. 1 d,a ··11),.t,o,na", :t.~i · ~i:~~o úm 1 Na ,·eaidência de i:eus pa;i:,. em e~cetentê conjunto musical. (l anivemá.rio do garótl.'t J *- lm recepcional'â .s'éús oompa- :P:6-0Q~ rí6eiros. DB oAS:A!M!lm'OS ~~.u.•v "+;G .1:;.i.·co·A1J U'Ull.l.1.U.Z-i:.,eB e .t\Il-, ,:1ra11cof ~one7ro, marll,l.f1;0, (.:Ofll .óJ. 1 =~ ~ XANDER KNOX; e- , ...,. ~~- - reporbgens; ... e.,_..., ..., .. to'nio Mendes Rodrigues. anos; no Asilo D. Macedo Costa, :,: ífj · . Ana Evangelista Teixeira, paraen- f•: ,.e PAN AMERICAN A VERDADEIRA funcionário federal residente à se, parda, viúva, doméstica, com ,-: i:o • A [,Uà Conceição, 1.355 com Iolan- 88 anos; no Hospital de Caridade. i·: Ç/J com PHILLIP TERRY AUDREY GLORIA ela, Esteves da, Silva,' prendas do- Clemente Cerilo Gomes, para".'nse., ::; :(? LONG, e outros. DO PASSADO com MARIA MONTl!Z, DONALD RUSTY com, TBD DONALDSON e MAR- CESAR SANTOS PJ:N3A ~,, sell!io proclama.dos OI! ca- nos hóje o jovem e .- r ~ sa w.a .W: .. Pereira, .filho do d. Gá~~s R._@tnún{b N _ leão !!~, ~ésticas, residente à travessa 9 purdo, casado, braçal. com 64 :,: .., o grandP. filme do general EI, <'J,e Janeiro, 1.0li9. :sendo ambos anos; à rua Veiga Cabral, 124,: :':' "i A' TARDE: Cr$ 4.50 e Cr$ 2,40 senhower - o documentário solteiros e paraenses. Mário Antunes, paraense, branco, , 1 f: CU perfeito da vitória aliada. casado, comerciante, com 28 ano~; :-: r..t A' NOITE: Cr$ 6,00 e Cr$ 3,00 Cr$ 4,,50 - e - Cr$ 3,00 ENTRADA: ........ Cr$ 3,50 ENTRADA: ........ Cr$ l,OO COOK, GARIST LINDSAY. -·- Rai.muudo da Silva Cunha, e à rua Juvenal Cordeiro. 104, An-; f·: 0 merciãtio_, rãiidehte à travessa tônio Paulo do:' Santos, paramse,.j :1 .!f SEXTA-FEIRA: - "ESPOSAS SOLTEIRAS" - BELO FILME DA "WARNER-BROS", COM A!lo"N SRERIDAN, ALEXIS ~H, ~e..::_ m Jardim., sln., com Lucida pardo, com 1 ano. !-! ""'-< - ----------·--- ----·--- ~fd~ntot ~~r::s c~~és;!~~~ 1 TOTAL - 8 óbitos. sendo 1 de\ ii :: P E 9 ~ .. ~ .. !.... ~ .. ~ .. ~ ,...~.. ~ .. ~.'!:..~-•••~••~•~ R !... G J L D A ! ambos solteiros e pa.raenses. menor e 7 de adultos. :t·:!•:}:: ..::•::-::•::•::--•••::-:.............................._.._.,......._,.:.~--·••..••..••·...• ..·••·...-...-.................................,.. . SENSACIONAL ESTRÉIA! 'I Às 15 e às 20 horas G U .t\.RANt A's 20 hs. - DUAS J:STREIA.S! GAIL PATRICK e NA'NC'1" KEL– LY, no su_ller 0 1lrama de r~n- POPULAR A's 20 horas - ESTR.EJA! HELEN GILBERT, JOHN HOWARD,; "m En{3~acadÍssima coméd1-:""m.i~féri6 dedicada aosQOe ~ostalll de se divertir. levando 'Z>ustos: .. FRED MAcMUR RAY ,€Mt. ' V "~·-· "'Murdc,·. He Say"' - ; ~~~'<HELEN WALKER · MARJOR!E MMN A farsa-mistério, e/ incríveis rasgos de gargalhadas! "C A 1"1 Õ E S" - O genio da raça na obra prima do cinema! ,(1,: ------ ·------.-- --·- --·----·------- HOJE - '.As 20 horas JAMES CRAIG -com- DonnaREED -e- Marjorie Main NO AUDACIOSO .,0•· MANCE DE AViN– TURAS UM.A ESTRANHA AMIZADE A seguir! Ann Rutherford Robert Sterling, em FELIZES PARA SEMPRE UMA COMEDIA ROMANTICA, DE AMOR NOVO. - --,,--- laç6e1 cbo~ante1: ' AS ESCRAVAS DE HITLER A ILHA DOS HO– MENS PERDIDOS "CURúBA'' - ilha onde se H• (!Jnp. até li anos) creTeu um dos mais negros n- :QP.S CAPl\tULOS ~.U,S pitnlos 4a historia do Pacifico; R~SOS IIA DEOltA~- -- e - Ç.&O Htrr.HNA!; e Pecados dos Pais Um ferte dram:i. social. com aLISN VJXISO!-1. O Meu Boi Morreu -- com -- l!lDIE CANTOR e a.a GOLDWYN GIRLS -------------------- POEIRA · A.',s l~,30 e às 20 · hOrAI CONTIN'OA O SUCESSO DE I R I S A's 20 horas l\fARGARET O'BRJEN --em-- ESTE MUNDO E, O ANJO PERDIDO UM PANDEIRO com OSCARITO -- com -- MARSHA HUN'I' e JAMES CRAJG S. JOÃO As 20 hs.: "O Sertão Desapare- .ciclo" - 3.ª série; e "A Filha do Sultão". - --· --- ---- - f' e A P í TU Lo X C III -Há mais ou menos uma hora. - ---·--· :; -E esperastes uma hora sem O NOSSO FOLH'E!J'lM K O rei olhou o relógio. me mandar dizer que estáveis o.1? aquêle a quem :l!:Je o deu faça dês- dt,ce domina todos os outros : SP talento, um campo estéril. O I nêsse trabalho, que Deus e o sr. sr. Cardial é para vós um exew- Cardial me impuzeram, há uma plo da altura a que se p6de atln- quantidade de ocasiões de come– gir. ter dêsses pecados que compnme- (Emprêsa Armando Macedo) Sexta-feira, dia 6 d,e junho de 1947 ESTREIA DA CIA. DE COMEDIA tracem e Iene r o olfo Ar ~ - Quatro horas, di.sse êle, ama- - Um monge humilde como eu t nbã, às 10 ho,ras da manhjí, e~a- :,ó tem uma coisa a fazer, slre. ,•. ·rei aqui. Espero que a trac'uçio esperar as ordens de seu rei i , esteja feita. - Sois um homem muito hábil, I - Estará. sire. segundo afirmam, meu padre Depois, como o rei toma,a o - São meus inimigos que ;:, di- i cr,apéu para retirar-se, Rosslgnol zem, sire, respondeu o monge com perguntou : os olhos santamente baixos. - Sua Majestade não quer avis- -Ajudáveis o cardial a c:trre- :i tar-se com o padre José? gar com o fardo de seu min!sté- J - Naturalmente, naturalmente. rio ? disse o rei, e assim que cheg11,r, -Como Simão de Cirena aju- • dizei a Charpent!er que o mande clou Nosso senhor a carregar a entrar. uuz. - file está af, sire. - Sois um grande campeio do - Então, que entre. Falar-lhe-e! rristianismo, meu padre, e no :sé- imediatamente. (,Ulo XI teríeis, como um cutro - Ei-lo, sire, disse Rossignol Pedro, o Eremita, pregado a cru– fc. fastando-se para dar lugar à zada. Eminência grisalha. - Eu a preguei no século XVII, O monge apareceu, com efeito. sire, mas não deu resultados. • e deteve-se humildemente no 11- - Como isso ? 3} miar da porta do gabinête. - Fiz um poema latino intitu- 1 Vinde vinde meu Padre dis- ia do '' A Turciada ", para amimar Será levada à cena a linda comédia em 3 1 se-;; rei. ' . ' . oi príncipes cristãos contra os O monge aproximou-se de ca- muçulmanos. Mas os tempos t>ram f; atos de L. Navarra e A. Torrada, em heça baixa. as mãos crm.adas i:assados ou não tinham chegado. l sôbre o peito com tôdas as apa- - Prestáveis grandes serviços ao •. tradução de Daniel Rocha. 1êhcias de humildade. fr. Cardial? J - Eis-me, .sire, disse o c-apuchi- - Sua Eminência não podia fa- • ~ r· I'l2o parando a quatro passo~ do zer tudo. Eu o ajudava segundo ~L/ ,,..._ o rei olhando o monge com surio- por âno? ESFINCiE VERMELHA - E da qual, por consequência, tem a salvação de nossa s:ma. BOMANCE HISTóRICO DE pode-se cair. · n:ra, com o s1. Cardial que t"m - Mas, seja qual fór a altura grandes poderes de Roma - ~– da queda, é bastante suport.ável, nitênciais e de absolvição - rada quando se cái com o chapéu ver- tinha que me inquietar, pOl!' sl'l melho. pecaYa durante o dia. por <1çõrs ALEXANDRE DUM AS rep1•wuçio asserur:uios á A PROViNCIA i:!> Pl;BA em folio o Estado - Copyright France-Presse Um clarão de copiça brilhou por ou por palavras, confessava-me à. entre os cmos baixos do oa:puch1- noite, o sr. Cardial me absolvia. nho. tudo estava dito e eu dormia trJn- 1ilsse clarã.o não paaeou de3per- quilo. Mas se eu servi~se um se- ll iifüc, na lin~a portuiuesa - Direitos de tradução e cebldo ao rei. uhor leigo, mesmo que fôsse um - Sim, sire, não porém por es– pirita de orgulho. Tive primeira– r.1ente um burro. -A humilde montaria de Nosso Senhor, disse o rei. - Mas Monsenhor achou que eu i;ão andava. bastante depressa. - E vos deu uma carruagem. - Não, sire, um cavalo, pois por humildade, l'ecusei a carruagem. Por infelicidade êsse cavalo era uma égua, de sorte que um dia meu secretá.rio, o padre Ange Sa– Uni, montando um cavalo ma– cho ... - Si.m, compreendo, disse o rei, e foi então que aceitastes a car– ruagem que o cardial vos tinha cferecido? -Nunca sonhastes com OI! altos rei, êsse .rei não me poderfa. ab- - Apesar da retirada do ca1·dial posto sda igreja? rnlver. Não mais poderia- pe, nr '3 desêjo conservar-vos, meu padre, - Com o sr. Cardial, talvez eu não podendo pecar não faria meu continuou o rei. Dir-me-eis quais ~enha tido êsses desejos. serviço direito. são as vantagens que desejais que - Por que somente com o· &r O rei continuava a olhar o mon- eu vos conceda. Cardial? ge, e, enquanto êste falava, uma -Nenhuma, sire. Já estou tal- -Porque ser-me-ia preciso todo certa repugnância dese1tho:i-se- vez demasir.do adiantado para seu crédito em Roma para chegar lhe sôbre o roêto. minha salvação na estrada das a êsse :fim. - E quando desejais voltar ao honrarias. / -Acreditais, então, que met: vosso convento ? perguntou êle - Mas não tendes um desêjo crédito não vale o · seu ? · quando o padre José acabou qualquer queeu possa satisfazer ? - Vossa Majestact:e quís dar o -Assim que tiver a perm;ssão -O de voltar para meu c'on- chapéu ao arcebispo de Tours, que ele Vossa Majestade. vento de onde talvez eu nfü.1 de- era arcebispo, logo, com maior - Vós a tendes, meu padre dis. veria ter saido. razão não serieis be-m sucedido, ~e sêcamente o rei. - Sois muito útil aos negócios tratando-se de um pobre capu- - Vossa Majestade muito me cio Estado para que eu vos per- chinho. iatisfaz, disse o capuchinho, cru- inita isso. Luiz XIII olhou o padre .José I z~ndo as mãos sôbre o pC::to • - Eu não via senão pelos ;.lhos com o mais penetrante dos olha- inclinando-se até o chão de Sua Eminência, slre. O archote res, mas era impossível lêr 1~ess?1, Depois, com o mesmo pas30 com está apagado e eu estou cégo. face de mármore ou nêsses olhos que tinha entrado, i·ígido. e gélido ~ wf,,, ~.-.. ··,. H-•-- 11 1 :ei.' · n,inhas fracas possibilldades . 1 ,J- ~~ i ~i - Estáveis ai, meu padre, -Disse -Quanto o sr. Cardial vos dava 1 sidnde, pois um mundo inteira- -Nada, sire, é proibido a nosm - Resignei-me a .isso. sire. De- . , i_t I mente novo para êle apresen•.ava- C·l'dem receber outra coisa que não pois pensfi, disse o !Ilonge, que - Em todos os estados, meu Pll· baixos. como o do uma estátua, saiu l!eD:t, Bilhetes a venda na Casa Franco $f be-lhe_ dian~e dos olhos. fSmolas. Sua Eminência nã0 pa- :;ería agradá•,el a Deus que os que â - Sim, s1re. gava senão minha ca::-ruagem. l :;e humilhassem iôssem glorifica- ê:,!~-:: A i.1~ :~-~: ;. t:•:; ::-;;-;;-::::,::•::::--::-~:-::-::•::-:: ..::.. ::•::•!:•::..1 ....::•~!•:: ..:: ..::•:: .. ::-::~z..:.: 1 tlt!l•1:,::.::•~ - Há muito tempo ? - Tendes uma carruagem ? C:os.. dre, mesmo no religioso, é permi- Sômente os lábior •ciam se ac- menos voltar-~e para saudar t;do ter-se uma ambição em pro- mover. uma segunda vez o rei do limiar porção ao mérito de cada um. -Ademrdz. c0nt· capu- Cla porta. Deu::; não deu o talento para 'lUe chinho, há um Ii • wi- (C.:onlim,a.l '

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0