A Provincia do Pará 03 de Junho de 1947

zr.'ld(, ~~t:' 1 ot r , afim de i,pressar os t,ral.Jalhos. EntrP n11 emenda~ já aproYndas, fi',uia a riuc cstabeleca a com– prtPncla <la As~embléia aprovar ou l'fJr1tr,r ns norneaçõe~ dos se. cretarios ele Estado, prctclto~ mi– l~lst,ros t1os tribunais de co'ntas, })rocuraf!or!'s e sub-procuradores lifm como dos membros dos con~ Sf!l~os técnicos. Dita proposta foi apoiada pelo PSD e PSP. .AÇ. O CONJUNTA DAS ASSEM– :aL:t.I,4S NORDESTINAS PAR.A DEFESA DA CARNAÚBA FORTALEZA, 2 (M) - A ii• l!&mbléia Estadual aprovou por 1!;,.animidade, a proposta dÓ de• putado comunista José Ratnho, f),o sentido de uma ação conjunta, Assembléias do Ceará. Piaui, o Grande do Norte e Pernam– b'uco, em defesa da cêra de car– n aúba, em virtude da baixa verf. ftbada no preço do produto. lilBTEYE NO CATETE O SR. JURACí MAGALHÃES IµO, 2 _(M) - Estove, hoje, peta manha, no Catete, o sr. Ju– i"àci Magalhães, que foi recebido ~m conferência pelo presidente :putra. A saida. abordado pela rie_portagem da "M:erid!onal", de• arou: - "Vim agradecer, ao sr. · utro., o convite que ma fez, para iptegrar sua comitiva. na visita que fará. ao vale do São Francis• co". A propósito da noticia de lvador, sõbre o pensamento dos elementos do PSD, a r~speito do que dispõe a Coru,titui(}ão bllhia– n~. sõbre a nomeação, depois de ttint dtns de sU!\ promulgação, dcF prefeitos dos municípios neu– tros, pensamento esse que, se. tundo os informes referidos, le– v,ar!a ao rompime.nto com o go– vêrno estadual. o sr. Juracf Maga– lhães afirmou: - "0 entendi• mento entre as fôrças politicas bahlanas foi feito de bôa fé, para o prestigio da Bahia; portanto corresponde a um !\Polo ao go– vernador !'.fan abeira·•. POLíTICA GOIANA GOIANIA. 2 CM:l - Voltou a ocupar a atenção da Assembléia a informação, veiculada pelo ":Piáio da Noite", de .3ão Paulo, sõbre o discurso prommdado pc:o !!der do PSD gol«no, deputado Benedito Vaz. Confirme divulgam os jornais locais, declarou êle, em seu discurso. que "o PSD de Goiâs não tinha pocuração para defen– der o sr. Dutra". O sr. Vaz verberou a conduta do jornaista que enviou a noticia, a São Paulo e ao Rio, dizendo que houve falseamento da verdade. Entretanto, 0 certo é que o re. ferido parlamentar pronunciou as palavras reproduzidas pela im– prensa, pois as mesmas constam, realmente, das notas dist:.lbuldas pela A~sembléia. NAO TEM OPINill.O FORMADA RIO. 2 CM) - Falando à, re– portagelrl, sôbre a cassação do mandato dos parlumentares co• munistas, assinl se expressou o senador Dario Cardoso, membro da comissão designada pelo PSD, para estudar o assunto: - "Estou examinando a lei eleitoral, por– que em virtude de seus itens, fo– ram eleitos e nomeados os repre– sentantes comunistas. Precisamos ver o texto constituciona1, fato é, se permite êle a perda do ma.n– dato ou o afastamento dos co– tnunista.s, o que seria feito me– ~i8,nte lei especial ou reforma cta ,t:.imt!tulção, em alguns de seus 1•,r'Ji':;os e par:ígrafos. Referindo-se o reportei à im– {:ossitiiidade de cassação, medan. t; r.n1rir?r-o do.,;_; cai:os previ::-tos na Ç f'· 1--"" h ~,fr-;n. t· ..... {-.,..11,..ou · - ·'!v!e~- sx- neste l'~'·ticul r.r, o ca:"' air. p- rn , 1,1 d l 0 et<.do cen l: aena.dores Vitorino Frei- na Câma 1' e Jo f. eiVJ1: deputados E urico RIO 2 (M) _ Presidi~e. pelo sr. Samuel Duarte, reumu-se, Sousa Leão, Carlos Nogueira, J~ hoje, a Gãm.ara, às 14,08 lioflis. Botelho, Oraccho Çardoso, EU Retificando a ata, os srs. l;'ed!:o Vergara e :F;I~r!?s d~ Cunha re– zabeto Carvalho, Benedito Dln!z, clamaram contra a inserção, no d"pil.rlo da Asseml)lé!a • c.!e apartes Aluísio Ferreira e Carlos Silva. que não haviam dado. O comunicado anuncia que o PPB o sr. Domingos Vela.soo pe– passará a denominar-se Partido diu constasse dos anais a carta Social Trabalhista e reaftrmari dirigida ao "Correio da Manhã", seu apoJ9 ao eovêrno Dutr,-. sõbre os ataques daquele órgão, VITORIOSO O SR JOBJl: contra a Comissão de Pecuária V4RELA e que nãot !nham fundamento. RJ(?. 2 (Ml ~ Seg1,1ndo um Referindo-se à comunicação do rlghela e Soares Filho e pediu f&se o projeto constgnado na or– dem dos trabalhos, com o pare• cer da Comissão Executiva. O presidente louvou o esforço da Comissão, dizendo que tão logo seja poss!vel, dará parecer ao projeto. Na ordem do dia, foi objeto de deliberação o projeto de autor!.a do deputado comunista Agostinho Oliveira, equiparando os empre– gados do acêrvo das concessões de Eielterra e Fordlandia, no Pará, aos extra-numerários da União. , ::;.;~·un• tos : Belém, NM11!, ReUfe, Sal• vador, Niterol, Distrito Fede– ral, São Paulo, Santos e Por• to Alegre. Em virtude da de• claão do referido Conselho, as referidas capite.ls e muntclpios tcrw seus prefeitos nomeados pelos governa.dores, em eonse• quenlla do dispositivo cons• titucional que rege a maté• r1a. .l\,11anta-se que, em sua próxima reunião, o Conselho . examinará as zonas a serem declaradas de importe.neta, pa ra a defesa nacione.l e nas quais, de acordo com a Cons• t1tuição, só poderão existir Indústrias em que predomi• nem capital • trabalhadores brasileiros. • BUDAPEST, 2 UI.P l - O comuu1s1a M:atllw ltakos!, mem~ro do í u.iJ,e H,âo CtrJ lu~ar, par!I t.~" ~0;Io govêrno hungaro, declawu. em discurso, que Ferenc, antigo primeiro ~o 1:·~· • ~~lhpesSoad t!o 8 :~'.~a:or ministro hungaro. que apresentou . seu pedido de dimússã-:i quando l _ern ,,r es 1 .e,. en '' a / ·<·p~r– em gozo de férias. recusou voltar àquele pais, afim de retificar as cicnalldade u~ ?,iE( lk . • .~eg_uia- acusações de qu~ é alv?,: A_ Assemb~éia Nacional foi convorada para ~~l';,~!gi~:1;f~~u~ça;;e~t~~~teco~~ discutir amanhã, a s1ouaçao do n il h u · d' - · e · seu presidente Bela Varga, acusa. criança, chamada Laslo, fez a ce. 1 1 0 ª . m_ 1 ~e.çao a . omis- áo de cumpl1cláade num "com- viagem em automovel do govêrno ~ão d~ Const1tmçao e Justiça. pa- plot" contra a República. As pro• hungaro. 1 _ª_º_P_m_ar_.________ vas sôbre a cumolicidade de Var- SUSPENSO o EMP.Rl.STIMO rra teriam sido êntregm-s às au- toridades soviéticas pe:o antigo AMERICANO A IBJNGRIA Os estudan"tes chineses desistiram de protestar secretá.rio do Partido dtJs Peque– nos Proprietâr!os. CHEGOU A SUIÇA A l!'AMILIA DO E]i:-PRIMEIRO MINISTRO HUNGARO WASHINGTON, 2 (AP) - O govêrno no!te-americano S1!Sp_en• COntra 8 guerra Civil deu a:i retiradas do emprestnno 1 · de trinta milhões de dó.:ares, con- XANGAI, 2 (A. P.) - O:s es- cedldos à Hnngria, em fevereiro tudantes chineses desistini.m passado - anuncia o Departa- das demonstrações de protesto, mento de Estado, cujo porta-voz contra a guerra civil na Chl- acr~scent?u : - Foi ~m conside- na e que deveriam ser realizr,,. C i~eUn· ~t·eH,dSeuiBçau,da2pe<sAtP,Jchea:oPuro..- ra9ao à s1tu~ção surgida na Hun- das hoje nesta cidade Amm- ,.,u _ à gria, que foi ordenada a suspen- . ' · · ._. Suiça o automovel que transpor- são do crédito, do qual. mais da ciara!ll, entretanto, que cri!'l .l- vespertinp, o pl~l..to do Rio Gra,n• Senado, segundo a qual o proje• de do N"o;:t~ es~ deci!Udo, n~o to ~ue diz respeito à censura de 1'1,avendo dú~da de que o &r. José espetâculos teatra.1s, votado, na V_arela, do P p , será o governa- Càmãra, em primeira, JegUncj.a _e d(!r, e o 61· J~o Ot~!'.!l, o ter•i têrceira discussões, fôra prejud1- ceiro senaq9r. v TSE deverá con. cãdo dis§_e O sr. café Filho que con.clutr, esta ~~l!l&na, o j,Hl&a• em se tratando de matéria con– me~to dos rei;tu:s,os ref~'t!!l;l~s ৠtrovertida devia o mestr.o voltar eleições de janetro, naquele Es• ao plenário, depois de ouvido o tado. órgio técnico e a Comissão de Constituição e Justiça. Apresen- 0 PLEI1-'? :QlC.J~~~ liO RIO tôu, en"tão, um requerimento sõ_· OR:AiNUE JJ1,J NORTE bre O assunto e o presidente disse RIQ, 2 (~ - O TBE decidirá, que não tem dúvida em a~ncfer em jülgamento. os recursos re• ao mesmo enviando a matéria ao ferentes ao pleito de janeiro, no plenário 'submetendo-o a vota– Rio Grande do NQrte. A propósito ção, ficou deliberado co~tará do assunto, adian~a um vesper• êle da ordem do dia, amanhã. tino que, por ocasião da diplo• mação dos eleitos, o PSD apre– sentará uma petição, solicitando ao TRE potlguar se pronuncie sõbre a situação dos re!.)resentan– tes eleitos sob a legenda do PCB, pedindo seja sustada a entrega dos diplomas correspon1.entes. INFORMAÇÕES ATAQUES AO SR. DUTRA Discutindo o requerimento no sentido de serem publicados, no "D!ãr!o da Assembléia'.-, os dis– cursos proferidos pelos srs. Dutra e Walter Jobim, o representaJ1te comunista Carlos Mar!ghela ma. nlfestou-se contra a proposição, dizendo que isso implicava voto de confiança ao Executivo, quan- tava a fortuna, familia e o fitno ]J'l.etade, ainda não f util!zada. lnuarao apelando parn, q'.~(' Cº,· – mais moço do ex-primeiro minis-/ Espera-se a explicação o que ali se ~ lu~~ entre comum~tn,s t- tro hungaro, Ferenc Nagy. A teria ocorrido. no.c10nan<it~ :i. GRAVE CRISE NOS,A BALCANS aconf rência de Lon s George Fielding ELIOT 0 sr. Romã.o Junior disse que, do é certo que o sr. Dutra não o em junho do ano passado, enviou merece em virtude de estar ten- ao Executivo um requerimento de tando '1evar o pais à ditadura. informações acêrca da Alfândega Disse que o sr. nutra quer um de Niterói, ficando, depois, sur. partido único, afim de alcançar preendido com a memagem do sua vitalidade. Acrescento'! que o Executivo, dirigida à Câ:nara, pe- presidente da República nao pude dlndo. a titulo de economia, ser o presidente de todo~ os bra– a extinção \laqueia ~epartiçáo. sileiros, desde que exclui seiscen– Apresentou um requenmento de tos mil eleitores do PCB. E ter– lnformaçõe:;. no sentido de saber minou apelando para o sr. Dutra, se a Alfandcr,a, ali, póde pr~ces~ para que renuncie o cargo, a bem sar despachos de impo;·taçao e das instituições cremoc-:-11,ticas. Tropas iugo-slavas movimentam-se ao longo da fronteira grega TURISMO NA BAHIA RIO. 2 <M) - 8e(iuirá, hoie, uara São Paulo, regressando dl– :reta.ment.e a Salvador, o sr. Van– derlei Pinho, prefeito da capital bahiana. Falando à reportagem, referiu-se êle ao re:ssurgimento da Bahia e aos projetos e preocupn– ções imediatos da administração de Salvador, acr 11cent.nndo - "0 turismo. interrompido durante a guerra, volt!', a todas e.is terra.a quo têm alguma coisa de interessante, a mostrar aos forasteiros. E Sal– vndor é rica , ne~- 11u e5tõcs, nesses chamarizes (IJ, curlo~ida– de estrangeira. Neste 1,,1rtlcule.r. a capital da Bahia é um centro natural de turi~mo, certamente o mais imnortante do Brasil". 1,;xnortação. O sr. Alfredo Sá apresent;?u um projeto criando duas eshçoes te– legráficas nas cidades de Atalaia e Aguas Formosas, situadas no t:stado de Minas, no :fronteira do Espírito Santo e Bahia. o Gr. Osvaldo Pi.checo, de– putado comunista, protestou 0011_ tra a intervenção nos Sindicatos e contr!I. o aumento do pre~.o cios de primeira neées0ldade. PROJE'1'0 DE REGIMENTO o sr. Acúrcio Torres encami– nhou à MeGa o projeto de regi– mento interno da Cám11ra, lou– vando o trnl.mlho óoG srn. Gro1ccho Oardow, Café Filho, Carlos Ma- "O govêrno está di.;posto a 1n.·osueguir as cbras de Volta Acrescentou que. para incre– menta~ o turism:i. mistér se torua corri,dr-sc RS falhas (fue o têm prejudicndo: a falta de ~a1:ei3. Dis~c que, depois de trocar ideic:1s com o i:overnador Man~abeira, tem promovtdo or, meios neccisé,– rioF; a. se c:ot~r Salvador de me– lhores acomodações p:ua os vi3i• tantes. Afll·mou estar procurando, na medida do possivel. descentra– lizar as atribuições da adminis– tração, adiantando q11e dar~ exe– cução, dentro da s possibilidades financeiras de Salvad:>r. a mn plano ue 1:rbani1acf:.o da capitaj R•::-dm1da" bahiana. Referiu-se. finalmente. à. presença do sr. J'.fangabeira, no. govêrno da Bahia, rcssa:rando rr-_ RIO, 2 (M.) - O ministro d'.l. tar marcando, a atual admini~- Via.-:ão acaba de rca,li:,;ar t!mo. tração do Estado. uma fa•,c o.e visita de dois dias à Usina de verdadeira renascença. com a P'.' 8 • Volta Redonda, durante a dominância do_ bem publico sôbre aual anunciou que o govêrno o esplrlto pobtlco · \ ésti disposto a prosseguir na INQU:f:RITO SOBRE O EM· 1cbm ?.lí i:,ic!ada. C,(;;•; , ' · PASTELAMENTO DO "0 (lJ o IJ.-110 r.;iderurgico b r as1- MOMENTO" lE.itv. Aoompan h',dO de sua CO· SALVADOR, 2 (M) - Depuse- mitiva o sr. Clov: ·: Pestana as– ram, no inquérito policial, os ~fi- siatiu os trabalho d o. u~lnn. si -– ciafa indicado~ pelos comunlscas, derurgica, inclusiv~ a ,•·•,:·' ·:· coreo possivc1s autores d~ em de aço. Terminada a inspeçr.o, pastelamento do jornal coniunls- , . . 0 b t ta "0 Momento'' . Os oficiais, cu- f?i ofer:,cld<:> U}U anque e ao tiva para identificar n.•· n rchrn _ · . . . ATENAS, 2 (R.> - Correm 1n– slstentes noticias, nesta capital, de que estão sendo feitos constem– tés movimentos de tropas iugo– slavas, na fronteira com a Grécia p ARLAMENTARISMO e que os destacamentos iugo-sla– vos, ao longo de toda. a região O sr, Fausto Freitas Castro l ao norte de, cidade de Florida, desviou-se âo assunto em discus- entre as forças governamentais são e passou a tratar do parla- . gregas. mentarh,mo, cujo r~gime com_ba- CONSTERNADAS teu fortemente, d1zcmdo ser o mesmo incoinpatlvel com a Con0_ t!tuição Federal. :E!ncontrou, por isso, forte oposição do S!". Raul !'!la, que defendeu 11quele regime: D1s6e o orador que para sabar quão o parlamentarismo é con– trúrlo ao rt;:gime atual, basta sa– ber Iêr e escrever. E <.le~dc que o mesmo nla se coaduna com. a Constituição, é um regime que se não pócl.e aceitar, ATENAS, :i (R.) - Um funclO• r:ario do governo grego declarou, hoje, à Reuters, qlte as autorida– des militare::; helenicas estão cons– iernad~s Deveramcnte com o que vem sendo descrito como Intensos movimentos de tropa:; de, Iugo Sla– via, ao longo da fronteira com a Grecia. A IUGOSL,l.VIA ~E.,J-:ITOU O PROTESTO NORTE– AMERIOANO o s1·. Campos Verga! apresen– tou um projeto de ld que dispõe sõbre a cfetivE?.çâo doG prnfesso– res interinos, nos cargos que estáD WASHINGTON, 2 (A.P.) - O exercendo em todos os estabeleci- Departamento de Estado, disse que mentos de ensino federal, equipa- a lugo-Slavia rejeitou o protesto rn, d.os ou mantidos pelos Estados r,orte-11,mericano, acusando-o de e DIGt!'!to Federal, desde que con- haver removido a propriedadt' in– tem cinco anos de serviços. dustrlal e particula.r de sua zona o sr. Pereira da Silva enviou à de ocupação, em 'trieste, sem o ;\lle:·a um projeto instituindo e consentimento dos proprletarios ou Serviço de Tuberculose e Previ- compencação aos mesmos. Adian– dênciE,. Social e dando Jutras pró- tou que, em resposta, a Iugo-Sla– vldências. j via afirmou q e n propriedade per- A sessão foi encerrada às 18,30. (Ccmtlnúa na sexta pãg.) r e • u Empreg ? Afim de ~uxilier as pessôas desempregadas e que niio p, oo.cm pagur u.111 anuncio, A l:"ROV?NCIA no PARA' tomou a iniciativa desde o dia 27 de :1bril. de publicar g;:atuitamen\e as suas ofertas, na ~(:cção "Anuncies populares". Assim agindo, esta- 1l1<1s certos de encaminhar para atividades uteis nu.mno.::;n~ pt>'fisôa.s, homens e mulheres, que ainda não tiveram uma oportuniéla-tle. postos a.utcrcs das d1:f.'l·ed.açE- 7 s ltltular c:a VIaQªº· Ontem. o s_r da reàa.do do tr>fcrldo óriJlio aa Pestana ur.,:bt,m o,, 1,'.'" l)i'llv:t;; fmprensit bahiana, negarnm fos- de fabricação dos trilhos cnc?– sem de sua autoria aqueles atos. mendados pela Rêde Rodovh ...- 0 ~nquérlto pmcsegu~. a'evendo a ~'ia de Santa Catarina.. nam t 0- pollcia procurar ouvir. r.ovamen- tàl de cem mil quilômetr')s ele 1 t~. os inter_essa~o~. numa ~~nt3:- t.rilho~. n~ssa r :1cnmcn da . ja l apontadot' co.mc rt--~;.-::.~2:1s J'.,::lo (';;taP_ .si:-ndo lammaaas cerc.:i en~"-:'.' ,..:-.~~~ . e mil ~onela das. - -------- ----- (Copyright dos "Diãrios A.ssocladoa") I'jOVA YORK, via rádio - Na reunião dos Qua– tro Grandes em Londres, em novembro, a atitude da. dekgaç!í.o soviética será determinada, em gran– Jle parte, pela posição mmtar dos Estados Uni.dos naquela época. A obstrução soviética em Moscou foi devida, até certo ponto. ao fato de ainda se acharem ind':!cisos os aspectos principais das dire– tivas da política mthtar americana. Os rusE:os rea– listas, respeitadores da f3r(,a, desejem espE·rar, ,;,té ver aue fôrça efetivE>, apoiará a nova diretiva da polftfoa exterior americana : ou, parit dizer de ou– tro modo, qual o tame,nho do fator risco, a entrar em sE:US cálculos, se resolverem opor-se àquellt po– lftica . Até novembro próximo sabê-lo-ão. O risco predominante em seus cálculos é, de certo, a nossa força aérea estratégica. Esta é a arma q u e al c a n ç a 1o n g e, a arma com que poderiamas causar sérios danos aos lnte– resse11 vitais da Rússia. Eles viram, na Alemanha e no Japão, o que o poder aérea estratégico é capuz de fazer. Eles sabem que não estão -em estado de se defenderem, hoje, contra um ataque aéreo ener– gico e prolongado, seja. qual fôr a situação cinco ou dez anos mais tarde. Mas estão pensando me– nos em correr realmente o risco de uma guerra agora do que em aquilatar da resolução dos Estados Unidos de anola.r o presidente da República e o secretário Márshall no que se fizer, este ano, .em mat.éria de verbas, mllltares e da reação popular em assunto como o recrutamento. Se, neste ano de crise visível, o Congresso redu– zir a nossa fôrça aérea estratégica, por exemplo, abaixo do nível de segurança, e o povo americano ficar de parte e encolher os ombros, os russos sen– tir-se-ão muito mais seguros quanto ao que acon– tecerá. no ano vindouro e no seguinte, quando tal– vez a crise não seja tão visível, quando estará pro– duzindo os seus efeitos· o longo e duro esforço de levar a cabo uma diretiva política dispendiosa e ve– xatoria. Continuando eles, pois, a obstruir e a semear confusão. Mas se, este ano, o Congresso mostrar que compreende a necessidade de apoiar m111tar– mente os empreendimentos no estrangeiro; se o povo americano secundar com firmeza os seus re– presentantes - então, em novembro pelo menos, alguns dos compromissos de que fala o generalls– slmo Stalin, poderão concret!zar-Fe. Porque os russos têm respeito, embora rancorosos, às palavras dos fortes. ó estado nossa força aérea de longo alcance, o item militar americano número 1 no ~pa pendu– rado à parede do Kremlin, pode ser utilizado como critério sôbre o que pensarão os russos em novem– bro vindouro e como agirão. Agora mesmo a nossa fôrça aérea está em má forma : apenas começa a refazer-se dos efeitos da desmobilização, horri– velmente desordenada, que se seguiu ao dia da vito– ria sôbre o Japão. Tem escassamente vinte grupos de operação de todos os tipos (grupos é uma uni– dade correspondente, aproximadamente, a wn regi– mento da tropa ten·estre; inclue três ou quatro E::::quadrões, cada um com doze a dezoito aeropla– nos). O general Spaatz e seu estado malc>r aéreo, após cuidadcso estudo, preparou para o exeréfcio 1fii:iànceito a terminar em 30 de Junho de 1H8, um orçamento que reclama e fôrça reconstruida de se– tenta grupoi, de todos os t ipos, no fim daque1:! a,nb. Destes, as fôrças de ataque de longo alr.::nc::i (B-29 e B-36) e dez de aviões de combate ele l".ng'; alcance para escolta dos bombardeiros . Isso fr-'. con– siderado a fôrça minima necessária para, orerccer um fator de risco proibido nos cálculos de q,~alquer possível agressor. A Divisão de OrçumP-nto cortou uma larga, fa,. tia dessa vroposta. Por l~so, o orçamento subme– tido ao Congrer,so fornecerá dinheiro bastr..nt.c ape– nas para, ao todo. cinquenta e cinco grupo,; de ope– rações, inclusive !'ma fôrço, <le ataque de n1·ln'"e &:rnpos ele bombardeiros e Sête ou oito grnp,,r, fli :wiões de combate. Es:;a quantidade é mcm,r rto que deveria ser, mais é talvez rtpenas bastante parn. im por certo ~ráu de respeito. O c,mgresso, que tem men– talidade parcimoniosa. dificilmente restaur~ rá o programa dos setenta gruoos: :-e o fizesse. terh (le restE1urar virtualment e todo o orçamento d'1 T"(r·ca Aérea ao seu estado original, o que não é mn5t.n rle espera.1·. Mas certamente é de eEperr.i.r que 111!.1, r- i11, reduzido ainda mais . Fala•se de um corte ou:> Im– portaria m,, redução de trinta e cinco gru:oo~ (riu seja., O!na fôrça de ataque rte dez grupos dr> tx,r'1.– bardeiros e cinco grupos de combate). Isw n!i\l basta para uma operação prolon~ada contra ou~.1- quer opositor sério. O resultado de tal corte rf'fle– tir-se-ia Imediatamente na atitiide russ0 à me :,;a riu Conselho . E assim será com outras resoluções mn1- tares americanas. Esta opinião repousa sôbre as lições da expe• riência. O generalissimo Stalin comenta st suges– tão de que a tomada de Roma livraria o V::,ticano do controle alemão . Perguntou ele, frl•nnente : --"Quantas dlvisõe:; tem o papa ? " Em seu admirável livro "'I'he Strange Alfümre". o general John R. Deane assinala que a relutâncill soviética em advertir a China como signatária cfo pacto das quatro potências, em outubro de 194,'.1, foi devido ao fato de estar a fortuna da China "em maré baixa, condição inadequada para susci– tar o respeito soviético" . Os russos mal podinm esconder a. sua. desdenhosa satisfacão com a rá.pirl<i. dissolução de nossos exércitos no fim da guerr:i . A atitude deles para com a Inglaterra é medida p,,1a franqueza e esgotamento britânico. O mesmo i:uce– de com a França. E, quanto às potências menores. o ponto-de-vista soviético, varias vezes repetido, é que não deveriam ter voto algum no ajustamento dos negócios mundiais Importantes. Nos meses entre agora e novembro, os Estados Unidos têm de resolver sôbre o efetivo ~ suas fôrças armadaa regulares, para o ano vindouro - fôrças terrestres, navais e aéreas. Devemos decidir se teremos, ou não, treinamento militar obrigato– rlo para os nossos jovens. Devemos devidir se tere– mos, ou não, uma razoável coordenação e "aerodi– namizaçíi,o" de nossa administração militar . E os nossos jovens - e suas familias - terão de decidi!' se a campanha. de recrutamento para u forÇ1u1 armadr:s de,·e ser um sucesso ou um fracasso. Essas decisões são vitais. Elas serão obset'Ye • das ~'.i,o cuidadosamente, se não mais ainda, pelo11 senl' ,res do Kremlin, quanto no nosso proprlo PMB E os~ virão em novembro vindouro.

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