A Provincia do Pará 03 de Junho de 1947

;. . PROVtNCIA no PARA BAIRRO DA OAMPINA - DOIS DOS BiLOS EDIFIClOS DO JlAIRRO DA CAMPINA: O MAGl!:STOSO TEi\TRO DA PAZ o O PREDIO DO INSTI'l'U'IO PAltAENSE DE EDUCAÇÃO, ONDE, OUTRORA, FUNCIONARAM JWAÇ/lO E OFICINAS D!l "A PROVINCIA DO PARA' CIRANDA DOS BAIRROS • • lll s e s -- e nar o os • e e s a sas a canas .Hoje, local do "footing" dos jovens de Belém - Ruas famosas - "Alí morreu o genial Carlos Gomes" - Primeira apresentação no B asil de "Q G a am" - Onde nasceu o general Gurjão - Lembranças das "lsraelinas" Reportagem de OSWALDO MENDES Continuando em nossa série - de visitas aos diferentes bairros ~ Belém, desde o mais "chie" dos centros elegantes ao mais ipobre dos subúrbios longínquos, como frisamos no inicio desta série, abordaremos hoje mais um bairro d.e nossa capital, através de "Ciranda dos Bair• ro3". Hoje, visitaremos um bairro par demais conhecido dos gua- 1jarinos, e cuja história, longa. e original, torna difícil a sua divulgação com todas as mi- ,nuncias possíveis e necessárias, ·numa simples e rápida repor– : tagem. Entretanto, procurando ·sintetisá-la, divulgamos hoje, em continuação à série, "o bair– ro da Campina". Remonta aos primórdios do sé– pulo XVII, o ap::.recimento do bairro da 0 amplna, quando uma f,as duas g,·,mdes campinas que mtão possuia a cidade - a doa eaTô."" - r.nrnP.~nn ~ ~~.,. ~ n iff,,a _ 0.5 quais culminavam com os tra– dicionais batuques e as dansas ti– picas africanas, que em todos lan– çavam a nostalgia e a saudade do continente longinquo. O BAIRRO DA CAMPINA Embora não sendo dos maiores bairros da capital, abrange gran– de parte do centro de Belém, o tairro da Campina, onde se vêem inumeras ruas, avenidas e logra– douros públicos de grande movi– mento, bem como as ruas munda– nas da cidade, com suas casas tí– picas. E' o bairro da Campina vasto, por abranger justamente uma boa parte do centro citadino, poden– do-se aí ver logradouros como a praça da República, parte da qual r,1::rtence ao bairro; o Teatro da Paz; a sede do Instituto de Edu– cação do Pará; as igrejas do Ro– sário e lia Trindade. Sua primeira rua, a de nome São Vicente, hoje Pais de Car– valho, foi aberta no ano de 1676, substituição dos nomes de Piedade , nhecido nos tempos imemoriais, as e Bailique, para dr. Felix Soares igrejas do Rosário da Campina e e dr. Ferreira Cantão. da Trindade . ZONA BOJEMIA Com a fundação da segunda Como ficou acentuado acima, é freguesia de Belém, a de Santa– neste tradicional bairro de Belém na, em 1727, passou a ter por ma– que se localiza a zona boemia da triz a igreja do Rosário, que se capital, formada pelas ruas 1.º de localiza no largo de mesmo nome, Março, Carlos Gomes, General em plena periferia do bairro. Gurjã9, Padre Prudencio e inu- A segunda, construida ainda no meras outras. século XIX, esteve :fechada du- Devido à sua localização, em rante 30 anos, tendo sido aberta pleno centro da cidade, inumeras a 14 de setembro de 1924 com uma têm sido as providencias toma- grande festa religiosa. Localiza-se das pela Policia, em diferentes n.o largo de mesmo nome, onde épocas, com o objetivo de mora- fica. ~it~ada a velha. Faculdade lizar aquele trecho da cidade. de Direito do Pará. PRAÇA DA REPúBLIC,'\ AS "ISR"'-ELINAS" Este tradicional logradouro pú- Para finalizar, poderemos reno– blico, com suas frondosas man– gueiras, pode ser, em parte, in– c!uido do bairro, isto é, a meta– de que demora frente à sede do Instituto de Educação do Pará. R var o grupo pastorial A1J "Israe– linas ", que por muitos anos f.ez furor no bairro da Campina, on– de se tornou uma. das tradições que são :sempre lembradas pelos seus velhos moradores. As "Israelinas" tinham sua se– de na rua Pais de Carvalho, n. 13, levando sempre à cena o drama intitulado "A Estrela de Nazaré", em 1 ato, sete quadros e 26 nú– meros de mú:!iica, extraido de um romance de Peres Escrich, com versos de Euclides Farias e mú– sica de João Donizeti. Durante suas costume.iras exl– nições, por ocasião da quadra na– talina, tinham sempre a casa cheia, alcançando invulgar êxito . As primeiras noticias que dele se têm, remontam aos princípios do século XIX, possuindo a deno- .......~- - -= - ..:t - "1 -~-"- _. _ .., . r1.,,,.,...,_1 •.:._. ---•-- •-- - lL Comércio, Finantas homenagem ao (Continua.ção da quinta pâglna) Cock-tail em e Navegação general P. Fabin cAc.1.u Teve lugar, ontem, às 18 horas, A cotação de CrS 7.40. 'continua sem .o coquetel oferecido ao general alteração, em posiçlo aparentemente Douglas p. Fabin, adido militar fraca. Mas há Interesse na aq_uls!ç!io brltanico junto à embaixad::. de C&PAIB.&. se1.t pais no Brasil e ora em visi- Sob a. press!'.o dos compradores !o~- ta, à Am azonia, pelo consul in- çando a depreciação do produto a ser de5interessa.nte, eom a cotação de glês, em nosso Estado, sr. Ham!l- crs 8,oo. ton Gordon, em sua ·residencia, CUJIIARU' ao qual compareceu avultado nu- Movimentam-,e os ini1,ressados por mero de p ooas de nossa alta so- esse produto na próxima 11a!ra cujas ciedade, alem de autoridades ci- cotações s!'.o de ~r.l 19.C,O e l0,00 vis e militares. Mercado em espectatlva, com os Dentre esse numero, consegui- interessados em movimento manten– mos anotar os nomes das seguin- do as cotações de Cr$ 19,00 e Cr$ tes: General Pimas Menezes, co- 2 º·ºiELES mandante da Oitava Região Mlli- As cotações atuais ■&o: veado, crs tar, e sra.; brigadeiro Amél'ico 15.50; caetetú, Cr$ 24,00; queixada, Leal, comandante da Primeira z 0 • crs 22,00; capivara, vis, cri 20.00; na Aérea; almirante Francisco maracaJá, CrS 70,00 e onça, Cr$ ... . d il 70,00. l;'edro R. a S va; o represen- os mercados consumidores pelo tanta do governador do Estado; mercado de peles mas não lhes cov.– sr. Teixeira Gueiros, presidente da vem adquiri-las wir preços senão Assembleia Constituinte; sr. Ota- J baixos. Dai a pressão sôbre o pro– Vio Meira e esposa· comandante duto. Rib d F i s · d put - COUROS 1'ACUM as 8 ar as e e po~a, e a,. Mercado fraco e procura reduzida, do Ney Peixoto e sra., sr. Edga_ com cotações de Cr$ 3,00, pam coll• Proença, Antonio Dantas Lima e ros de boi verdes saJgados e Cr$ 4,00 sra.; :sr. George Zentz, consul dps para sêcos espichados. Estados Unidos, consul francês; sr. coQUIRU4 Eãuardo Bugalho, consul portu- Tambem a baixa atingiu a coqu!- guês, e sr. Maz de La Fuente, rana, tornando-se o níetcadO menos con11ul do Perú, e esposa; comul interessante, oot11 a cota·çito ma.la v~nezuelano; ~r. Robert Gauld, batx; 0 :~frt lO,OO. vic_e-consul bntan!co;. sr. Jorge Mercado em c9~,,p)eta. parallzaç!'.o Leite, pro-consul mgles, e os re- por falta de entradas. presentantes da imprensa diária. AMENDOAS: EÇOS DA DE 950 O mercado de amendoas estab111· zou-se há tempos, com certa segu– rança nestas cotações - ~!Ll;>açµ., Cr$ 3,80; curuil.; CrS 3,20; murumurú, Cr$ 1,20; tucuman, Cr$ 1,00 TIMBO' RAIZ Estavel e com bô& aceitação. a CrS 3,40. ALGODJ.O: PAUTA ESTADUAL DE CAST.ANHA Está em Yigor • 11~ÇU/ '0.te : Do Pari Médias comuns . ............ . " especiais . . ........... . Mludas ..................... . Graúdos ....... . ..... . ..... . De outras proc4!dln•~L'1S Miuda ...................... . '3raúda ................ . .... . MANIFESTOS »S,M 220,00 205,M 243,0G 225,0f 250,00 O "Caxambú". chegado do 11ul, • 311511947, trouxe para a nossa praça: De S:io Luiz - Tac!dos. 327; fio de algod1ío. 103: olr.o de babaçú. 82 ;o!eo de mamona, e; drogas, 18; filmes, í: tambores, 1.152; diversos, 78 vohl• me~. • --De Fortaleza. -- Sal, 9.500 •• cos; tecido~. 38; ftrmarinllo. 4; elro• gas. 63; redes, 35, chapeus de ear~ nauba, 39; linhas, 17; vaquetas, 10; diversos. 7 volumes. --De Cabedelo - Cimento, 5.00G sacos: fumo em corda, 140; f1,1mo em !olha, 157; corda de agave, 74; diver– sos, 25 volumes. --De Natal - Redes, 8; peqas de auto. 2. -Do Rio - Gado bovino. 59 ca• beças. - -De ,Ja?aguá - Copos de vlt1re, 27; tecidos, 10; alcool, 10; oadetras de lona, 8. toalhas, l; canteas de Vi• dro, l; s~Jo,;, 1. "-De Pa.ranaguá - Tabo!nhss 4• pinho, 1.120; pa.pélqo, 112; moveis. 12; artigos de madeira, 10; talco, IM; d!• versos, 6 volumes. --De Antonina - Obras de vi• clro, 60. --D" Reol!e - - Açucar, 12.790 n– cos; goiabada, 271; oleo de algodjo, 15; !1trelo. 500; alcool. 37; doce <,Dl massa, 10; fio de algodão, 100; oleo de mamona, 20; motor a querozene, l; tanque de ferro, 2; tecidos, 811: cal, 240; calçados. 6; drogas, 8; sa.<:o.1. 24; brim, 4; discos de, gramofone, 141 filmes, 4; sapouaceo, 30; radios, 7; rt-~ .......- ........ ...,..1 .........-

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