A Provincia do Pará 01 de Junho de 1947

auerra. .Em sue primeira o:lccl..n1<;ão públl– ca eObre aa relações entre os Elita– C:os Unido., e as lê.ações latino-ameri– canas, desde que 1,e llfastou daquele cargo, em 1944, Cordel) Hull insis– tiu em que ser uma " tra~t'-dia.., s, o.s Estadoa Onldoa e 11s outras repú– tl!cas americanas ··abandonaiam eese grande movimento para a frente ·• O comentário deste velho estadis– ta surge exatamente nae vesperas da próxima Conferência Inter-Ame– r!can~. do Rio de Janc!ro e· -,sté, c,,n– tlda numa carta que n!rlg!u ao sr. Edward Tomlinson, comentarista de assunto~ luter-,,merlcanos da ''Na– llonal Broadca.sting ,::o.". Nessa cart.., depois de. referencias pessoa1S II Tomllnson, Cordell Hull declara qu., o programa baslco dos S.tados Unido& devP ser o d~ mais· completa cooperação das vinte e uma ~epúbllcas amerlcana..s "do tri– plice ponto de vista politlco, econo– m!co e. social" e acrescentou: --"Demos grandes paaeade.s ne$– ae aentldo, princ!palmeute durante os anos que decorreram de 1933 até quasl o !im da guerra, quando !oi ertg!do ~Obre bases amplas e profun– ~as o eispirlto de unidade, dP, traba– lho em conjunto e da mais ampla e cordial coperaçâo. Os benef!clos que derivaram desse grane.e progri,ss:i na unidade e na coopernç, o pan-amcr!– canQ for.m 11:u:alcn1ta\'els, dut:>nte a suana. ''InfeJll11mente, porém, esse perít,dO tol aeJUldo de outro de negllgencta e de certa q,uedn. de intert:Sse.s. além da falta, de uma cooperaçao atlvn e cordlal, e ao par do abandono, me.Is ou menoe confuso, de muitos dos pr!nctpios bãslcos 1!6bre os quais se ert,tra toda a eauutura da cooperação pau-americana". Reduzido para 15 dias o período de armazenagem interna mo, 30 (Meridional) - o mln!s– t.,o da Viação baixou portaria redu– :àlndo para 15 dias os periodos de ar– mazenagem Interna, para mercadorias eatrantelras, nacionais ou naclonali– iradas, n011 portos Cle Rio Grande, Pe– lotas e Porto Ale&re, <:toe qua,!s 6 con– Ce&11ionâr!o o s:ovêrno do Rio Grande do Slll. E autor!sou, em caratcr de emergenola, a majoração das atuais pereentagens da tabela letra d - ar– mazen&(,lem lnterna - a11rovada. pela portaria datada de 4 de dezembrc, de 19~. atribuindo os valores de 4, 8 e 12 por cento, respectiva.mente pa– ra o seirundo • terceiro periódos, bem como para os 8Ubsequentea perlodot adicionais. Moça que vive sem alimento RIO, 30 (M.) - Deus!na Diogo 811· va, a moça que nao se alimenta desde ~ext1-teira últl-ma, foi interna.– d:,. no hospital de Nlterol, r,pb r!go– ro.so controle do mlldlco, conforme propô, seu assistente, o facultativo Marina Pereira da Silva. Deede ux– ta-felra até ontem Deuslna bebeu apenas, um copo de ai:ua. vamitan– tlo em ~egU!da, pois o seu Ol'ganls– m.o não suporta o l!qu!do elemen– t o. A temperatura continua normal enquanto a raparli,a continua dor– mindo t:·anqullamente, :1âo apresen– t!l.ndc, qualque, s!ne,l de fadl&a, A prova a que será submetida prolon- 1,.:r-te-à por trinta dias, !lndos os cp,.al~ será lavrada uma ata. comu– Iilc'.mdo o :ato à Sociedade da Me• ca.:·1na C~:-urf!!a Hoje, Deuslr:n., que n ~o se al!n.ents. será submetida a eimroca radlologlcos. s o - Bnltra e senl1ora , cnefe do ceri- tares co1nun1 t ~- E designou o monial da presidencia e i;enhora, deseml)argador Jo · Antonio No- r1Jnhorita Sílvia Gonzalez Videla, guelra, para tudar e relatar o coronel Santiago Robles, senhori– procer,so. tas Vera Leite, Garcia e Beatriz ------------ -------7'"----..... ::::::==------rp,,r~-'ff"!,. n ,. l:H O l!i.Uf '- _, T,8,j,. co- m{) foi proposto pela França e Grã-Bretanha; segundo, aceitar a declaração clara, da G1·ã-:Sre– tanha, no sentido de que a ati• tude da URSS ameaça todo o :fu– turo do planejament,o mutuo para a Europa. o p nmo Dr t à Ph~o 1 A ESFORÇO PARA ACUSADO NA CAMA.R.4 SOLUCIONAR "SOFISMATICA E EXTRAVAG&'i'TE'' RIO. 30 (Ml - Pouco antes do encf'Iramento, hoje. da reu– nião do cliretorio nacional da UDN, o senador Artur Santos, do Paranã, usou d:i. palavra para so– licitar o pronunciamento oficial do partido, face ao pedido do PSD, pleiteando, junto à. Justiça Eleitoral, a distribuição. entre os partidos legais, das cadeiras do, parlame:ntares comun1sta.s. cujo,; mandatos a corrente majoritãria considera extintos. Considerou o orador que a tése do PSD "é sa– !1.smátira e extrava(?ante", en– carnando uma "dout!ine. suici– da". Respondeu o sr. José Amé– rico, dizendo que, na reun1 o da próxima Quarta-feira. submte– Jria à, sol!citação do sr. Artur Santos à consideração da Comis– são Executiva, que a.liás ,lá se ha– via manifestado contra A, cassa– ção dos mandatos. Ainda nessa reunião falaram os srs. Prado Kelly e Ferreira de Sousa, dando conta d~s atividades das banca– d8$ da UDN nl CAmara e no senado, respectivamente. M!randa Jordão. Findo o almo– ço. a senhora Dutra ofereceu à se– ;ihora VidEla uma rica pulseira de pedras brasileiras, assim CO·· mo à senhorita Silvia. Nessa ocasião o sr. Outra entre– go•1 -ao sr. Videla u'a medalha de ouro, comemorativa de ~ua visita ao Brasil. As demais p01·sonalida– des chilenas, presen.t-es ao repasto, receberam medalhas de prata. O SR. COSTA NETO Teria o Ministério da Justiça pedido crédito DIVERGENCI.AS para despesas já feitas - A sessão de ontem .RIO, 30 (M.) - Reuniu-se, hoje, a Camara, à hora habitual. o deputado comunista João Amazonas Pedroso ]:>ede à Casa que se manifeste sobre a petição endereçada pelo PSD ao STE, sollci– Lando que julgue e considere extinto o mandato dos parlaménta.reJS comunistas e que tome providencias sobre o preenchimento das va– eas. O requerimento do sr, Pe- AGRACIADO RIO, 30 <M.) - A FAB agra– dou o general Oscar Herrera Wal– ker, comandante das forças aé– reas do Chile e membro da comi– tiva do presidente Videla. Ao refe– rido militar foi entre~e 1 no grau de oficial, a Ordem do Mérito Ae– r,.mautico. A cerimonia foi presi– dida pelo ministro da Aeronaut!ca Que, em nome do presidente Du– trn, fez entrega da condecoração. Em seguida, realizou-se um almo– ço oferecido pelo estado maior da Aeronautica e da Guerra, caben– do e.o brigadeiro Eduardo Gome~ a saudação oficial. Nessa ocasião e em nome dos cadetes foi ofere– cida, ao general Herrera, a fia– mula da E6cola dos Afonsos. droso visa provocar a manifesta– ção da Camara. O sr. José Boni– facio diz QUe, na referida petição do l?S:0, lê-se: - "extintos, como C'stão, os mandatos do PCB", di– ante do que desejam os marxistas saber qual a sua posição dentro da Casa. O sr. Acurcio Torres responde que o:; comunistas devem fazer o que faz o PSD, isto é., aguardar, com eerenidade, a solução. o presidente declara que se o sr. Pedroso requerer preferencla para o seu requereimento, 11erá o Uma êl D Walter LIPPMANN ; (Copyright dos Diários Aeaoc!adosl NOVA YORK - Junno - A situação na. Ital!a e na Europà. Central mu– dou de rumo para pior, decididamente, na mesma ocMião em que o Senado está tratand0 da ratifi– ce.çio dos tratados com os estados satélites. Con– tudo parece-me que o que aconteceu, se bem o exa– mlnármos, é uma razão, embora contrária aos nos– sos sentimentos, para a pronta ratificação, de pre– ferência ao adiamento, de acõrdo com os desejos do Secret9.rlo Marsa.11 e do Senador Vandemberg. X X X . A nova situação é marcada µor dois aconteci– mentos ligados entre si - um deles mesmo depois do armist!OIO governos de coalisão. Existe ago– ra porém, na Hungria um governo que os comunis– tas dominam. Na Itália, há agora um governo de que ele em posição aberta e talvez em verdadeira rebelião. -----. O que torna a situação tão perigosamente di– flcil é que a oposição dos comunistas e socialistas e ao atual governo italiano tem a sua força principal nas zonas industriais do norte da Itália, que são separadas apenas por uma linha Imaginária da Iu– goslavia. e da Hungria.. Tudo está preparado, por– tanto, com todas as linhas de comunicação abertas, para o apoio soviético a uma oposição revolucioná– ria na Itâlia ao governo de De Gasperi. Além disso 1 os escrupulos políticos que poderia ter a oposição italiana foram reduzidos e talvez in– teiramente removidos pelo fato de que o governo de De Gasperi não representa a maioria legalmen– te eleita para o legislativo. XXX Segue-se daí que a fronteira entre a Itália e a zona de influência. soviética é agora muito mais im– portante do que quando o sr. Bpnes estava nego– ciando o tr1;1tado éom a Itália. )ilntretanto, a ques– tão baslca já não é a mesma, pois não se trata mais do traçado das fronteiras nem de saber quem fica– rá com Trieste e com Ytrla. A questão agora é saber se será. possivel determinar e mantre uma fronteira internacional que sepa.ra a oposição revo– luc1oné.r1a dô norte da Itália dos seus aliados da Hungria, da Iugoslavia e da Unllo Soviética. A pac1flcação do tratado estabelecerá. uma fron– teira internacional que deverá. ser igualmente res– peitada por todas as Nações Unidas. A violação des- 11a fronteira seria um caso que exigiria a interven– ção das Nações Unidas. Se, porém, o Estado não for ratificado, a linha divisória 11erá apenas a atual linha do armistlc!o que é guardada pelas tropas americanas e inglesas. Por e:ssa razão, parece-me que devemos ter o maior interesse numa pronta ratifica– ção do trate.do italiano e dos outros que lheo são ligados. Isto ampliará a responsabilidade pela ma– nutenç_ão da lei e da ordem estendendJ-a a to,das as Nações Unidaa. O adiamento, que, apenas com a ajuda que a Inglaterra pode dar-nos, a regpo~– billdade exclusiva de manter a integridade territo– rial e talvez a independência da Itália. XXX Acredito que isso multiplicaria imensamente os riscos e aumentaria o peso dos encargos que já as– sumimos. Não há dúvida que teremos de dar à. Itá– lia e apoio economico necessário para a sua rehabi– litação. Mas o que devemos evitar é uma situação em que um governo italiano, ao qual se oponham grandes massas de itafümos, seja apotado e mantido apenas pelos Estados Unidos. Isso seria desastroso para o governo italiano, pois ele seria considerado um govêrno de minorias e controlado pelos Estados Unidos. O Departamen– to de Estado já deixou aberta essa linha de ata– que pela qual sem dúvida entrarão os Soviétes, gra– ças ao seu efusivo e inoportuno patrocinio do go– verno de De Gasperi. XXX A Europa não poderá ser salva da dominação soviética ou do colapso econômico e da anarquia por uma série de intervenções unilaterais americanas. O maior·problema que desafia a hab!l1dade do secre– tário Marshall é livrar os Estados Unidos das con– sequências e dos compromissos de um unilateralls– ·mo espasmódico a substituí-lo por uma poutlca eu– ropéia - que nós podemos promover, estimular e apoiar, mas que não podemos iniciar e impor, - de reconstrução, unificação e establ11zação. Corremos agora o grave risco, não de cair no isolacionismo de 1919, mas de nos metermos em isoladas intervenções no mundo inteiro . Não temos força nem habilidade suficiente para fazer isso com êxito e, se o tentarmos, só conseguiremos fracionar o nosso prestígio, a nossa força e os nossos recursos. Portanto, não devemos ter uma polftica ameri– cana para a Itália como agora temos, mas uma po– Utica aliada em que a Inglaterr1t e a França, pelo menos, tenham uma igual responsab1lidade moral e política. Isso porque uma politica americana para a Itália não é uma verdadeira política de coopera– ção internacional, mas no mais literal e pior sen– tido da palavra uma ''aliança comprometedora". XXX Estamos avançados demais élrt muitos lugares. Estamos assumindo a responsabilidade de mult,::s problemas. Estamos tomando muitas decisões rápi– das. Estamos aceitando muitos compromissos mo– rais. Estamos adotando muitas atitudes. Para o nosso bem e para o bem da paz, muitas dessas coisas deveriam ser feitas em comum, não só da fase da decisão como na da responsabilidade politica. com outros governos . Porque, do contrário, descobriremos, certamente, um dia que o velho Tio Sam é o balisa da parada e que todo o mundo está de passo errado menos ele, mesmo lncluldo na ordem do dia, amanhã. PROTECAO A' BORRACHA NATURAL Ent.ra em terceira discussão o projeto 246-A, estabelecendo me– didai1 para a assi,tencia economi– c:i à borracha natural brasilei– ra. Ocupa a tribuna o parlamentar co:nunlsta Agostinho Oli– veira, que se manifesta contra o projeto, de vez que o mesmo ob– jetiva desviar 3 por cento da ren– da. nacional, destinados, na Cons • tltulção, ao Plano de Valorização da Amazonia, para valorização ar•, tlflcial de um produto que deverá ~er beneficiado não por esse di– nheiro e sim por intermedio do Banco de Crédito da Borracha. Ainda contra o projeto discursou o ~r. Aristides Cunha. Assim, voltou o mesmo à Oomissáo de Finanças em virtude das emendas, depcis de ter sido defendido pelo sr. Pe– reira da Silva, seu autor. ll'oi aprovada a urgencia para o projeto 360, q_ue estabelecia a lei eleitoral de emergenc!a, proje– to esse que se encontra na Co– missão de Justiça. PROTEÇÃO A' PECUARIA . Foi posto em votação o reque– rur.ento de urgencia para o pro– jflto de proteção à pecuaria. o sr. Flores da Cunha defendeu a ur– gencia, dizendo que contra o pro-• jcto, ató agora não se levantou qualquer argumento de valor e a– queles que a ele se opõem são os oue defendem os interesses incon·• fessavels dos banqueiros. E que, embora o Rio Grande do Sul não esteja diretamente interessado pol!; [J sua pecuária encontra-se em tôa situação, nem pori:sso debl:3, de dar ao mesmo o seu inteiro a•– pol.o, porque está. em jogo o in– tere11se nacional, representado por uma de suas maiores riquezas, de ú'.ltras regiões do pais. O sr. Sousa Costa, presidente da Comissão de Finanças, disse que o projéto se encontra naquele or– gão e que -darâ, sobre o mesmo, um parecer à altura, capaz de sal– vlil.gUardar os interesses nacionais. Mas que, para isso, não deve ser concedida urgencia, que viria pre– cipitar a votaçlo de um problema que necessita maiores estudo. Pro– pôs, assim, a rejeição da urgen– cia. Ainda sobre o assunto falou o sr.Dolor Andrade, para defender a urgencla que, posta em ypta– ~ão,' foi rejeitada. · ACUSADO O SR. COSTA NETO Foi posto em· discussão o pro– jeto 170, autorisando a abertura. na mini&tt!rio da Justiça, de um crédito de 500 m11 cruzeiros, para atender às despesas de carate?' secreto. Ocw,ou a tribuna o parlamentar comunista José Maria Crispim, combatendo a concessão de tal credito, que disse ser destinado a perseguições politicas, por parte tlo sr. Costa Neto. E que o pe,, dido era inconstitucional e feita depois de ter sido iMto o dlnhei• Até o dia 9 de julho as nações americanas darão o seu ponto de vista WASHINGTON, 30 iDe Nor– man Carignan, da Associateci Press) - 05 delegados à União Pau-Americana prevêm animados debates, quando !orem iniciadas rlentro em breve as discussões sô– bre tratado de defesa mutua. O tratado será negociado na Oon– ferência do Rio. que aparente– mente, será realizada em agosto. Os delegados afirmam que pro– vavelmente o debate será. um dos mais importantes da história do sistema inter-americano, pois envolve principias básicos e afe– ta a soberania nacional. De acõrdo com a resolução ado– tada ontem a Junta deverã iniciar discussões sôbre os principais as– pectos do tratado a nove de ju– lho, num esforço para resolver as principais divergências antes da instalação da CXmferência do Rio. A Comissão Especial, que es– tudou oito projetos de tratados, j6, submetidos, riecebeu instruções para fazer uma lista das diver– gências existentes até 2 de julho. Essa lista será. enviada aos 21 govêrnos americanos para estu– do, com o pedido de devolução c.:im instruções aos membros da Junta até nove dr.i julho. O pon– to principal que os Estados Uni– dos desejam ver resolvidos refe– re-se ao processo para fazer vi– gorar o tratado, em caso de agre11. são. Os Estados Unidos enten– dem que o auxilio militar à na~ ção atacada deve ser Imediato e prestado por todas as outras na– ções americanas. Os Estados Uni– dos baseiam sua atitude na re– solução de Havana, de 1940, a qual diz que o ataque a uma na– ção significa a agressão a todas as outras. Vários países latino– americanos, inclusivé o México e o Equador, especificam que quan– do houver um ato de agressão, deverão ser iniciadas imediata• mente as consultas, afim de se deterrp.inar que espécie de assis– tência deve ser prestada. outros palaes latino-america– nos especificam que o auxmc, militar poderá ser dado por algu– mas nações, e não necessariamen– por todas. Os delegatlos latin9- americanos expressaram que as consultas são necessárias, afim de determinar 1) se houve ato de agressão; 2) qual o tipo de as– sistência necessário. ro. Requereu, por fim, a reme.filii!t ào mesmo à Comissão de Segu·· rança. Falou, a seguir, o sr. Cirilo Ju– nior, afirmando que o projeto já. tem parecer fa.voravel da Comia– i;ãc de Justiça e F'inarn;,as e que não pode ficar à mer~ dos que 11ão honra.m os foros de cultura e compreensão dos deveres da Ca– mara dos Deputados, pois o pro– jeto tem servido, tão somente, de pretexto, por parte dos comunis– tas, para atacarem o ministério da Justiça, cujo defeito é ser um fiel cumpridor de seus devere~. fazendo executar a sentença do TSE, que cassou o registro do PCB. Finalmente, a, matéria teve sua discussão adiada para a proxiina sPssão, em. virtude cio adiantado da hora. DIVERGENCIA ENTRE A URSS E OS EE. UD Bevin, estabelece que as comis– sões de orientação, elabornrão um plano quatrienal para a re. construção da Europa e também para a criação das comissões que examinarão os problemas do car– vão, aço, al!mentoli e transpor– tes, e que as mesmt.s apresentem um relatório até 15 de agosto. O Ministério do Exterior francês &nunciou que não havia confe– rência com a imprensa. Não fo– ram explicados os motivos dessn decisão. Com.o acreditam os observado– res, se Bevln impuser condições da Inglaterra para continuar ar, conversações, é muito provavel que a, conferência sofra interrup~ O DISCURSO DE BEVI)I' ção, afim de que Molotov, mais O ministro do Exterior britâ- uma vez, consulte Moscou. De- nico, durante a sessão de hoje, pois da exposição do ponto d1:· pronun~íou o seguinte di~curso: vista soviético, sábado último, que - "Considero ter chegado o mo– se diz estar exatamente esboça- men•;o de decidirmo.;, se vamos do no despacho, ontem divulgado, ou não estabelecer - e qual a pela agência Tass, duas cousas forma. em caso a!irmatko - ficaram bem evidentes: primeiro, uma organização que apllque o há. divergência básica na maneira PTOil"ama de conjunto para a. por que os Estados Unidos e a Europa, segundo Marshall. URSS enc!tram o planejamento "A primeira questão funda– econômico da Europa; segundo, mental é qual vai ser a nature– há. grande possibillçlade, no acõr- za deste programa. Quanto a do entre a Orá-Bretanha URSS mim, est,ou firmemente conven– e França quanto à criàçào de \ cido de que o programa deve co– com!tés especiais para estudarem brir ambos os pontos menciona– e relatarem a situação econômi- dos por Marshall: as 11ecesslda• ca européia. des da Europa e o pe,pel que de- empenharão e11 pa1eea europeus, CRIAÇÃO DE 6 COMITll:S na reconstrução da ll;uropa, E' provavel que o "black-out" sôbre as noticia.s, seja levantado hoje, quer haja acõrdo unê.nime, entre os ministros, quer não. O plano francês, ao que se sabe, é que antes de. oonferêncla termi– nar, designem os três ministros seis comitês para inve11tigarem as necessidades da Europa, com re– ferüncla à a~lcultu:ra, energia elétrica, transporte, aço, matérias primas e saldo dos pagamentos. Esses comitês seriam dirie;idos por um comité geral de orientação, que redigiria os quest!onArlos precisamente. "A delegação soviética - con– tinúa - julga desejavel a cria– ção de comitês apropriados, com– postos dos delegados das três potencias, com a condição de que sejam convidados a participar dos trabalhos de~ses comités, os re– presentantes de outros Este.dos europeus". COMPLETA DIVERO:J!:NCIA Outro ponto que está pertur– bando seriamente as auror1dades francesas é a noticia dlvulgada pela agência F.rance Press. O despacho da agência francesa atribuia a um membro da delega– ção britânica, cujo nome não foi revelado, a seguinte declaração: - "Atingimos a !ase critica. Agora, já não sabemos o que vai acontecer. A divergência de vis– tas, entre russos e britânicos, é completa". Acrescentava que esse ponto de vista era, também, partilhado pela França, que, entretanto, jul– gava igualmente prejudicial o si- A REALIZAÇÃO DO PROGRAMA "Não deve ficar fóra qualquer– desses dois pontos. Afim de esta– belecermor, nossas necessidad~, e ainda mais, para justi::ícá-las, devemos demonstrar, com o nos– so programa para aumentarmos a produção, até que ponto os pai6es ew.'opeus podem realizar esse programa. com os seus pró– prios recursos, pela cooperação voluntária e em que medida esses recursos devem ser completados com o aux111o dos Estados Unidos, afim de obtermos o que venha oo fóra da. Europa. NAO EXISTE A POSSIBILIDADE "Estou absolutamente cert..o de que não exist,e a poss1b1lide.cie de os Estados Unidos darem S"õt apoio a um programa, o men::)s que se vise, evldenten'lente, o e,– tabelecimento de uma Euro!J!l. próspera e pagado1· . Os pais~s europeus têm os set1s problema.; peculiares. Já foram preparndos diversos planos para resolver E.sses problemas. Não se trata d~ oue programas sejam postos de laà•, ameaçando a soberania dos ,i europeus. Mas, nenhum r.l - 0 ') • plano:; póde ser realizado w :11 eficiência e rapidez, exigidas r-el.. situação, a menos que re:ceb .o ' a ajuda norte-ameri0ana. AJUDA SUPLEMENTAR "A nossa finalidade consis1 m un!ir esses importantes pro 1 ~ - mas de maneira que suas n , • (Contlmla na oitava '1 Precisa eum Emprego ? Afim de auxiliar as pessôas desempregadas e que n&o podem pagar um anuncio, A PROVINCIA DO PARA' tomou a iniciativa desde o dia 27 de abril, de publicar gratuitamente as suas ofertas, na secção "Anunoios popuJares". Asshn agindo, esta• mos certos de encaminhar para atividades uteis numerosas pessôas, homens e mulheres, que ainda não tiveram Ullla oportunidade.

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