A Provincia do Pará 31 de Julho de 1947
!Mlt&llclo do Jovem Altl!.lo, filho do caaal. O natrulclant.c, que é aluno do Col~lo Pais de Ct.rva– lho, reunlrà, em SUQ rcsldêncln, pnra fest.ejnr a data, scu.s aml11os o colegas. Sr, TALISMAN BARBOSA DE LIMA - Transoorre nesta data o anlversàrlo natnllclo do sr. Ta- 1.laman Barbosa de Lima, prefeito :y~iala d~~~.:i:r~:p~~= tallolo, aeus aml11os prCJl.ar-lhe– Ao dlverana homena110na. Brta. MARIA EMILlA MIRAN– DA - Anlver rln na d to. Cle hoje a senhÕrlnha Maria Eml– Ua Miranda, fllhn do or. Arlindo Miranda, do alto comércio d ti\ praça. A anlversnrlante rocebcrt\ aa fellclt.ações do sua• lnumerM amlpa, a quem recepelonnrl\ em ilua rcaldéncln. OARLOB ALBERTO - O se– nhor Emanuel Pereira do sou.a e aua capõsa, ara. Elzlna Tnva– ree de Bouaa, lebram boje uma data do eopeolal algnlflcaçllo para o aeu lar: a pas.sa11em do nono anlV1!raàrlo natnllc, Oatloa Albert filho do c:&&aJ. o natallclnn e. que é t.rdoroo,, torcedor do Patsandú porle Olube, reunir!\ cm sua ld nclu à rua Balllquc, 109, para f tojnr a data, oeu.s IUllJaulnhos. de qu m recebenl as homenaaen.s pela data. Sr. WASHINGTON COSTA - Decorre hoje o anlvermrlo na– tallc!c do sr. Washington c o,ta, conhecido p ta e compositor paraen,e, O natallclante, que é, também, alto funclonàrlo da Pre– feitura Mlmlclpal de Bel m, re– cobenl de seu largo circulo de ttlaçõe, de amizade, as homena– aena de que é merecedor. CAIU UM DISCO VOADOR O SAL - O IMPERIAL wacelando com os prcças de to– doa os aeneroa llll existentes em variado aor\lmento. Completo de au.sperusórloa para homen,, artl(;os para present.u mlud...,,, perfil: marias, meloa, le nços, t udo por um preço abaixo do cu.to . Aproveitem a oportU nldade. Sa– lão Imperial. tr:m•••a Co.mpoo 11a- 1.., 59, a um pa.soo da João 1\1- fredo. VIAJANTES Deputado RUI BARATA Seguiu ontem para Obldoo o dr. Rui OuUherme Baral.a, advogadc– om nouo !Oro e deputado à Al– aembl~a LeglalaUva do !'.atado, Integrando a bancada do P. 8 . P .. M O VIMEN TO H O S PI TA LAR D . LUIZ 1 Entraram - Pl&vlo Cardoao e Maria Antonieta Laaaance Pinto Martim. BAlram - Joio Antonio Maloo e Pedro Joaê Biqueira. Total - Entradu, 2; aaldu, 2. S ANT CASA Penalon .t.la : Entrara.m - Hllda Medelr01 Ri– beiro, Dtmaa dos Vaaconceloo Ro• :l~oe~.!~i:z~~~%:~~! Ferreira Aguiar, Armando Fer– reira e Valter Gonçalves. Saldaa - Nlo houve. Total - Entradu, 1. In~lea: Entrada&, 12; aaldas, 11. PAVU.HAO INFA.'ITIL Entradas. 2; satdu. 3. MATERNIDADE Pcnslonbt&1: Entraram - Vanda Moreira Lf. ma, Maria e. Pereira, Ralmun– da su,•a Lopea, Lldla dos Ba:,t– too Chav , Raimundo Sllva, Ro-l– mundo Pacheco e Alfredlna Ro– drigues. Salram - Iracema Marquea doo Santos, M aria Ba rboaa sousa, Ma– ria N. de sou.sa OUvelra e Mana LucJa Ra mos Li ma. Total - Entrada., 1; aaldas, t. JndJ&'enlcs: Entradas. 5: aaldaa, e. ORl>El\J TERCEIRA Penslonistu: Entraram - Almlro Fernande Marina Carneiro dos Santos, Ms– rla M. Furtado, CleUa MagalM • Ralmunda Alves Rodrtau.. e Ral– munda Oomes Rodrlguea. Salram - Claudla Bacelar, Ma– ria Vaa Pereira e Nazarena Mar– ques Zo,'11&. Total - Entradas, e: aaldas, s. ln~nt..: Entradu, 3; oaldna, 5. Gabinete de Rais X Dr. Epifogo de ~pos (Do Senlço de Tlalolocta da PollclJ. ••• •ulca Oer&J do Rlo de J&nelro) D~( :.t pulmooata 8,u.a Santo AntoDlO, 41 (alcoe) Fone: 1014 OU a A.a 11.34> e d.U 1$ b 18 hOf'U Cr 25,00 A DUZIA DS COPOS DE vmao. na CASA DRAGÃO ll"ra•. 1 de Stttmbro, lO/tZ (:!Me 1<Ao co.S ~ '!~ !: !!~!1~s9~~~o. TRO- 1 PIC/\L º" CASIMIRA, 8&( VERIPicAa O ESTOQUE E OS PREÇOS --- DA --- C AS A FL U MINENS E LlS 1JO PURO lRLANOtS DESDE Cr$ 50,00 13 de Maio, 85 DO MIN GO ! "' •~ "-J'" .l0-11.~ll,>O-Z0,10 OUTllO GRANDE SUC&ISO l>A "'WARNER BaOS" GARY COOPER - - em -- O GRANDE SEGREDO ARROJADO DR.AMA DE AV&N'lU&AS, AJ'RJ:SIINT&."(D0 A NOV A SENSAÇÃO DA TE.LA: Paris Subterraneo com I ORGE RIOAUD ; e O eterno vagabundo com CABLJTO George Sanders NA SU MAJOR CRIAÇÃO Lizauetli Scutt NO ORAM.A º'PARAM0 1JNT'' VIDOCQ AMARGA IRONIA com AKDI TA..'\UROFI" com ROOE'RT CUMM.INOS O PlLM11 Ql/ll a• O ORGULHO DA .,METRO OOLDWYN' MAYBR" I ESCOLA DE SEREIAS em 'l'&CHJCOLOR, com ESTHER WILLIAMS RED SKELTON BASIL RATHBONE Carlos Ramirez B .U ORQUBSTRAI DB Harry James e Xavier Gugat /. • 1◄,:JO , ~ ZO horu Um amor em cada vida e INFAMIA EM DESPJSOlDA AO PARA' ;J Teatro N P11 HOJE Aºs 20,45 horas - HOJE EM 4. 8 RtCITA DE ASSINATURA AComedia -Se x u à 1 (UMA PEÇA DE RENATO VIANNA) DESQUITE QU DIVôRCIO ? Eis o palpitante debate de A COMEDIA SEXUAL NO SÃO IOAO - IJOJS, U 20 hora, - HBO:\ffiALERA''; OUElUl&JllO RELAl\lPJ\00 - (J.• ,,rte)j e "0 8 ANJOI 1! OI OANGIT&:RI", MANHÃ, no POEl RA, 11 14,lO e U ZO hon.s - a 2.• af:rte de " 0 OU ERREJRO RBI..AMPAOO" - z.• e J.• cpl96d.los: " O LOBIIHOMBM" e "'SELAS VA.SlAS"; luntame..nte, ESTREl6 DO "'FAR•WEST " "CllA.D X A FltONTElRA'' - com o ••cow•boJ'' J OUHNY MAC BROWN, I j I Sábado: "PENSE ALTO!" (5. 8 de assinatura) , ff Domingo (Vesperal): "Casa de Boneca" DOMI GO! 2 RETUMBA TES MATINAlS P / A PETIZADA no IRACEMA e GUARANI ' f} 1 Pi No JRACEMA - Nacional - "Os J DueJos" - Desenhos do Popeye t I No GUARANI - Nacional - "DOl\WALERA" - Foz lorn.al - CltocL, UMA C0:\1.EDtA DO OOllDO E O ?'tt.AGRO - FOX IORNAL; e a z.• Popular - "Tocador de UannonJca" - "MuJco Ur lco" - Mau dois ______ trle _de "O GUERREI RO ltELA.MPAGOº' --·- desenhos e a 1.• 1irle de " 0 OUERRElRO RELAHPAGO''. i INGRESSOS NA CASA FRANCO • ...-&-.-.&-.r.r.r-..-.v.r.v.v~~.v.-aaaaaaaaaaaaaaaaa• CAPITULO XVI O que ouviu não foi o que ~operava, o clamor na cabeça, o de.:;pedaçamento, a dôr 10!'– ,.~ntânea. o esquecimento, o eterno silencio. "O revolver ra– lhou, o revolver falhou", foi .J que pensou, confusamente. • Mas por que, meu Deus, por ou~?". Fez um esforço mental para compreender aquilo. Ou letllL a intervenção de Deus. o dedo da f1talldade, um destg– nl.1 qualquer, secreto, da pro– \ ldencla? Seu braço desceu .. r,– cou um momento com o revol– ver na mão, a cabeça doendo, o coração batendo em panca– <!~ mais rapldas e surdas; e nnJ quis examinar a arma t~tlu como qu_-e urna presen~ ça, = atuação do Senhor, t:aquele su1c1dlo rrustrad.:i. Recgiu sôbre si me.,mo: "Não é Posslvel; eu não acredito em •.~aa"... Mas então. por que e que o revolver não tinha dis– parado? Por que só ouvira o h11rulho do gatilho? Por que ~a ~ala picotada não dl.spara- El<amlnou o revolver, desco– lucou o tambor: vazio! Nenhu- 11!'1 bala. Compreendeu tudo: s ,3Uem ha'Via tirado, urna P1" urna, tcdns as balas. Ele pode– m ter ficado ali, puxando o gatilho, a noite Inteira · e o resultado seria o mesmo'. Se'l– tou-se na cama refletindo: "Fu preciso morr~r. eu preciso ~~~.r:.. ~ vida acabou pllra Bateram na porta. - "Seu" Paulo! "Seu" Pau– lo! lteconheceu a voz de Nana . l'ma colera fria nasceu no seu rcrz.ção; num Instante desco– briu tudo. Tinha sido Nann. Nnl!ll previra, com um Instin– to qualquer, que ele ta raz~r aquilo. A preta conhecia-o des– dP i.nenino; aprendera a ver 110 sea rosto os sentimentos q.:e •lc procurava esconder. E urr édit• contra a preta dominou P~ u~o. "Ela me pl:lga. essa nr. • l)'J'R' •• • Abriu a porta. - Sua preta ordinária! Bateu-lhe. Esbofeteou a crln– c!a velha que o vira nascer. rma sempre dizia, com orgu– lhe: "Eu vi nascer esse meni– no'."). Nnna Diio reagiu; co– bria a cabeça com as mãos e co:,flrmava: - Fui eu, sim, "seu" Pnulol Tirei todas as balas, ttrell Havia nas suas palavras um ur;;ulho desesperado, uma ale– gria quase feroz ·de ter salvo ,, rapaz. E deixava se bater. Ele parou, quando viu que a boca da velha sangrava. Disse ainda, surdamente: - Sua ordinária l P~chou os olhos, esgotado com aquele ódio Inútil. Sentlu que Nana escorregava ao lon– so do seu corpo, abraçava-se t.i. suas pernas, encostava a c:...beça na altura dos seus Joe– lhos. O NOSSO FOLHETIM tou D. Ouldal quentavam a fazenda, conver- D. conauelo "flu Paulo sub•• savam normalmente, aobre o as eacadas maDcando. Penso•~ : hipotético filho de Paulo. A · •·Tão reto, esse defeito". qullv era uma colaa certa. n • " eu DestinoE' Pecar" Não se habituava ao andar i:ha que acontecer, diziam: "O ao filho. Deixou que paaaas·,e homem vai ee c:is:ir o·::ra •u. algum tempo; e qua ndo achou "Santa Marta" prectaa de WD'I que o moço entrara no quarto. criança. Iaao la melhorar qu subiu tambem, com um certo éra uma beltea". A c~sa en cuidado, para não fazer bar"- triste; D. COsuuelo com aque• lho. Lã em cima, ela não oe le genlo; Lldla melo virada a. deitou: deixou a porta apenas cabeça; Nana suportando ~ – rechada com o trinco Sentou- ena tncrlveta, o nervoeo da ,._ w na cama e ficou u pernndo. nhora. Seria outra coisa u.4 Roma nce de SUZANA FLAG Dlrcllos de reproduçio reaervados em todo o BraalJ pelos "DIARIOS ASSOCIADOS" - Eu não queria que o se- 1:ho1 morresse, "seu" Paul"', não queria. D. Conauelo la fi– car!.. . E D. Lenlnhn, e eu, "seu" Paulo! Ele experimentou um sentl– ,..,ento agudo, tntoleravel, de 1~morso, de vergonha, por ter t at!do na velha. Ergue-a com esforço (ela era pe.,ada e quis 1n.slstl em ficar de Joelhos, a– braçada t.s pemaa do rapaz; mas Paulo puxou-a quase cor.1 ~lolencla): - Por que você !ee Isto, por que? Eu não posso mais viver, Nar,a, não sinto gosto nenhum pela vida, que é que adianta >lver assim? - Isso passa, "Seu" Paulo, o stmhor vat ver - era a ar- 1mmentaçáo da velha - E lu– fo no dia do seu casamento! Ela mesma não sabia o q"J-,, me,.lno - talvez foue ~ Esperava alguma coisa, que ai- menina - alf, naquele c11.111 eu vi na vespera de Ouf.:la so acontecesse; e permanecla rãa triste, onde multa ren'e ino· rer? numa expectativa cheia de an- th:,ha morrido e que pa~ i'rectaava dizer, confiar a a i . gustla. o que tla queria , com conservar no eeu Interior um; guem o que vira, aquele segre- uma vontade quase desespere.- trlateza de deaaraçu ~ do ciue o atormenta\'a acaba- da, em que puoha todo.a aa SUM I Até discutia-se a quatio d~ ::1&. por enlouqueeê-lo. A preta !orças, era que o novo can- nome. "O nome do pai" - IU• ,.baixou a vc,z, pressentindo q~e mento de Paulo não foase con.o geria um. "E ae for menina?• , moço ta contar uma co~a o primeiro. "Senão a famtua lt:mbrava outro. D. Con:uel.l !mP<"rtllnte: acaba. O que eu J)OS.50 eaper1.r vivia nervosa na e,petaD!l - Que foi "seu" Paulo? - de Maurlclo, ele que não quer, ouer dleer, na expectativa de– r,lhou para o moço, vendo que não há melo de caanr"? Ela uma criança que _ meu o.– el~ · fria demais. nunca perdoara Guida o não usl - ainda estava multo JoG- - Nana, na vupera de Ou•- ter sido mãe. E mu mo agor:i ge, não exlaUa. da morrer eu vi uma coisa que experimentava um certo ran- PenaandQ n- ccuu, ela r.lnguem sabe, só eu, nunca cor, lembrando-se do que o mé- acabou coch.llando, nlo a,abe alase a Dlnguem. Babe o QUd dlco dissera: direito quanto tmDpo aooa U • foi? Perto da represa , Junto da - - Ela não pode ter. a1m Acordou _,. tJdla a quela arvore. aquela grande - "Agora, vamos vêr com es- sac~dla. ..-,- e abaixou mala ainda a voz, sn". Acreditava que Lenlnh'l · U!US olhos tinham qualquer pu:lesse." Tomara que e.13,1 Teve O choque: - PrJmÃ- r:olsa de loucura. - Guida e não seja a mesma coisa". E O ra ld61a foi de qu UDba 11&– Maurlclo e&tavam lá. Os dois ta.to é que, desde que recebera Yldo alirwD& oolla. - delln- E~ beijavam, Nana i.. . a no ticia de que o !Ilho esta- ça. Eutão Nana teve uma au1- va noivo, - tora uma coua - Que fal? peita e disse, aterrada: tão raplda - a Idéia do net:i - Paulo 1&111. Nlo enA 1111111 - Nana . .. - olhou a preta, ,enreu uma última he.1tta9ão, uma últtma vergonha. Nana, voe.; quer saber o - Foi o senhor que matou, enchera sua cabeça. Ela, Na- 14, quJ! "se11" Paulo. ~• o ar, que ma- na, lJdla, , peuou que ir,..
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