A Provincia do Pará 30 de julho de 1947

""-11.Upt:LU.O ,VUJ. UJ.Utt, .I'CYJ~U COn.5- titUCiOnal. OU esta instituição de– isaparece do seio das nossas ins– iituiç6es, ou teremos de voltar a outro regime, se não desaP,0,re– ~rmos no seio da anarquia e da dltadura". ~ ,1,,-\-o,l,,,.&lll ""1'V' ._ _,_ \, VA.AV6.6-°!t...,._, do senador :Me,galhães Barata pa– ra· juntos e unidos trabalharem decididamente em pról dos inte– resses do municipio, sob a égide de um governo de paz e de ti-aba– lh-1, como o do governador Mou– ra Carvalho, de cujo patriotis– mo mvito teria o povo a lucrar. Suas palavras calaram profunda– mente no espirito de todos e suas ponderações foram recebidas com simpatia, que se traduziu na en- Entretanto, tiv, mos _ a Reforma C,e 26, as Constituições de 34 e 46, para não darmos o mesmo nome 1 de 37; e o estado de sitio foi conservado para saciar o discri– cionarism'I> dos fariseus da demo– cracia. o ministro Costa Neto quer uma Mundo Português... li,i de estado de sitio permanente i:• mais drastico do que o pres- (Continuação da secunda pi.e,> ; c'rito na Constituição, para preve- arquiteto Jorge de Oliveira. Este :"~, . e reprimir comoção interna t,roffu, que será entregue ao con– ,. ave e assegurar a defesa do corrente que ganhe a prova dois , em ca.so de guerra externa. anos seguidos ou três alternados, O seu ante-projeto de "lei de está na posse simbolica do sr. Al– segurança" •.. para os Agamenons berto Teoto.úo Pereira, pela vito- 1,jaUdo.sistas do estadonovismo ge- ria conseguida. o ano passado no , CUI1ano, está decalcado, como con- "Senhora. da Arrabida". fessa a sua justificação, no tris- Além deste, outros premios e– ~mente fa~sos decreto 431, de xistem, todos de grande valor, e '1~ de maio de lil38, cuju.s vítimas autenticas peças de ate, ~tão narrando, pela imprensa, as UMA NOVA CARREmA ;U:,REA ~ , rturas a. que centenas e.e com- QUE LIGARA' ROMA VIA nheiros sucumbiram e milha- LISBOA s subsistiram inutilizados para LISBOA, 29 - Uma nova com- trabalho; horrores que excedem panhia - a Italiana Internacional a quanto o genio .de perversidade - vai iniciar, em breve, uma car– éogenhou até bDje, e que deixam reira aérea com escala por e5ta :iem se saber quem mais cobarde, cidade, para ligar Roma com o * os infames autores, ou as vi- Rio de Janeiro. Esta carreira será 1'!mas que os contemplam fartos feita, inicialmente, com quadri– ~ impu~es, desi rutandó altos car- motores "Lancastrians" . lfOS e riqueza. Uma outra companhia - Avio- E', de fato, um forte estimulo line - Õ'lve tambem estabelecer =., a O ante-projeto Costa,. Neto, uma ligaçao com escala ou termi– nus em Lisbôa. har suave o decreto 4 31, e ine- AINDA E' ELEVADO O CUSTO flcaz o estado de sitio, facultado DOS GENEROS NA BARQUINHA pela. Constituição; e suprir,.tir esta ATl'J,,.AJ,A (Barquinha), 29 _ e reforçar aquele, não daixando Continuam elevados, nesta locali– valvula de escape, aos que ihe dade, os preços de alguns generos, càtam no desagrado. pelo que se pedem providencias. .Ali o cidadão é coisa, o domi- Cada quilo de carneiro custa 15~0. cjµo é localidade pública, a im- quando em terras proximas se pi"ensa importuna; o poder exe- vende a 11$00 e a 8$00. Um quar– <llltivo, policia!, dosará patriotis- tsirão de so.rdinhas (médias), ~. conciência, moralidade e sa- 10$00; um par de cavalas salgadas, W., para uso do seu rebanho 8$00; o quilo de chicharro, 5$00, e humano. o quilo de carapau médio, 7$00 e passagem cte mais um amversano da instituição dos cursos juríciicos no Brasil, os discentes da nossa Faculdade de Direito, realizam, -nessa data, a "Festa da Chave". Daí a presença daquêles universi– tários em Palácio, para solicita– rem a necessária ajuda dos pode– res públicos. pos Lima, a quantia de treze mJl e quatrocentos e quarenta. cruzei– ros (Cr$ 13.440,00), corresponden– tes a 16 (dezesseis) anos de ser– viços, e mais dois mil e quinhen– tog e vinte cruzeiros (Cr$ 2.520,00), relativos ao dôbro <l6 tl:ês _perío– dos de férias, dos anos de 1941, 1942 e 1943, além dos juros da Atendidos pelo sr, Armando -------------- Correia, êste, não obstante a atual SOCIEDADE MUT UA situação financeira do Estado, au– torizou o Departamento de Finan- Dos FUNCIONARIOS ças, a fazer a entrega de deter- . minada importância aos acadêml- ·oo FISCO MUNI- cos, como auxilio do govêrno às comemorações de 11 de agôsto. CIPAL Vieram agradecer Reunião de Assembléia o apoio do público Geral 1.ª e 2.ª Convocações De ordem do sr. presidente do Conselho Deliberativo, convido to– âos os associados, ·em pleno gôzo de seus direitos sociais, para a reunião de Assembléia Geral, que se realizará em nossa séde social, à avenida 16 de Novembro, 406, em a noite de 1 de agôsto do cor– rente àno, às 20 horas, a-fim-de serem eleitos os novos corpos ad– ministrativos para o exercício de 1947 a 1948 e o que ocorrer. Belém, 30 de julho de 1,(M7. Alterêdo Argemiro Pinto Primeiro secretário (2961 Continua.rã suas exibições o "Conjunto Amazônia" Esteve ontem à tarde na reda– .;ão de A PROVfNCIA DO P~A, uma comissão composta do novel grupo teatral "Conjunto Amazô– nia", que atuou no domingo p. p. no Teátro Variedades, num gran– de festival patrocinado pela depu– tada Rosa Pereira, afim de agra– decer, por intermédio de nossas colunas, o interêsse e o apóio mo– ral que recebeu do público, e,, .-s– pecialmente, daquela parlamentar, por ocasião dessa representação. Por êsse rr.otivo, o "Conjunto Amazônia" continuará suas exi– bições, nos vindouros dias 10, 17 e 24 de agôsto, com encenação das peças "Matei", "Inês", a rainha morta, e "Maria Cachucha.", se– guidas de atos variados, nos quais . tomará parte Nazaré, a maséote da troupe e que conta somente 6 anos. ~-«•m:-ü•::-:i..::-::..::•::~--=-=•::•~::•::•::•::•::•::.::•::•::•::•::•::•::*::*::•::•::.::,.::•::•::•::*::•::-=-s:~ Aberra da Constituição; e se 8$00, e do pequeno, 4$00 e 4$50 . ~ta se deixas.se prostituir ao.s re- Com as hortaliças verifica-se o :rnanescentee nazi-fascistas com a mesmo exagero. sua monstruosa "lei de segu- -·------------– rança", estaria, contraproducen• te, atirando o pai., no vortice da rü.ssificação, que é, igualmente, ausencia dos princípios essenciais i democracia. ií Pracistas - Viajantes § ij THE SYDNEY ROSS COMPANY TEM ii ~ VAGA PARA UM PRACISTA PARA A j 1 CIDADE DE BELÉM E, PARA UM ~Í t-: VIAJANTE, PARA O INTERIOR DO ! 1 i ESTADO. ff soe IE o A o E I cARTAs PARA GASPAR VIANA, N. 1 Medico -Cirurgica ~*=·~~={:~!m:~~-::~~1~::r:2~!~-::~!J~.~~:; v AVISO Notifico a quem interessar :R<)ssa, que pelo CURTUME MA– GU.ARt, LTDA., me foi comuni– cado o extravio do conhecimento original número 31.682 - RIO/ BELÉM, relativo ao embarque de ãezesefi? tambores com sulfureto de sódio, marca "MAGUARY", pesando 5.273 quilos, efetuado por INDúSTRIAS QUIMICAS 00 BRASIL S/A, a bordo do vapor "IGUASSú", vg-116-I, entrado em 19 de julho de 1947, e atra– cado no armazem número 6, sen– do consignados nominativamen– te ao CURTUME MAGUAR! LTDA.. De conformidade com o artigo nono, parágrafo 1.º, do Decreto n . 19.473, de 10 de dezembro de 1930, modificado pelo de n . 19.754, de 18 de março de 1931, aviso aos interessados, para reclaoarem o que de direito tiverem, dentro de cinco dias, a partir da publica– ção deste, prazo findo, os SNAPP, poderão fazer a entrega dos refe– Jidos volumes ao consignatários (JURTUME MAGUAR! LTDA., Agência. de Belém (PARA), 29 de julho de 1947. - LLOYD BRASILEIRO - (Patri– m:::nio Nacional). ANTONIO DANTAS LIMA - Agente. do Pará No próximo dia 15 de agõ&to, Sociedade Médico Cl1·úrgica do Pará vai comemorar mais um ad– versário de fundação e ao mesmo tempo empossar a nova diretoria eleita para administrar os seus destinos no biênio 1947-1949, ten– do a presidi-la o dr. Luiz Araújo. Nessa mesma oportunidade, cum– prindo ainda o que ficou estabe– lecido em sessão efetuada no âno passado, serão outorgados os prê– mios destinados aos melhores tra– balhos apresentados no decorrer do exercício a se encerrar no pró– ximo mês e i;ôbre temas de clini– cas médica e cirúrgica, prêmios êsses que levam os nomes de Ca– milo Salgado e Gaspar Viàna. Para o devido julgamento pela co– missão designada pela Sociedade, estão convidados os senhores mé– dicos que apresentaram trabalhos naquêle período a entregarem exemplares dos mesmos, para -o efeito em aprêço, enviando-os pa– ra o senhor secretário, dr. Sousa Macêdo, à rua 28 de Setembro n. 587. Os prêmios são constituídos por duas medalhas de ouro, espe– cialmente mandadas gravar pela diretoria, no sul do pais. · (2952 CAPtTULO XV Tião correu - parecia .louco - e foi chorar lá fóra, dentro da noite. Mauricio se aproximou do leito ,como que fascinado. Ela es– tava com essa palidez que só as mortas têm. Não foi dôr que ele sentiu, mas justamente a impossi– bilidade de sofrer. Caiu de jJe– lhos, pensando : "morta, morta... Regina morreu"... Mas não ,:ra possível. "O que é que eu tenho, por que não choro, meu Deus?" Procurou o peito, o coração de Re– gina. Sua mão pousou com medo, de manso. Ela não podia ter mor– rido, era mentira, não podia... E, então, percebeu que alguma coisa batia, uma palpitação muito fra– ca, mas, enfim, vida. Então seu espírito de luta despertou. Rápi– do, rasgou uma tiFa de pano, a– ma.rrc.r no pulso cortado; e ficou, ainda, calcando o lugar, como se a vendagem feita não bastasse. Graças a Deus não tinha atiqgi– do nenhuma artéria, senão aqula hora Regina estaria morta. - Regina, que foi isso, meu Deus? Que foi isso? Levantou-se, gritou : - Tião ! Tião 1 Ajoelhou-se de novo, olhando-a, tão linda, assim, pálida, como se estivesse morta. De vez em quan– do pousava a mão no peito da moça, sentia aquela palpitação que era uma certeza de vida. E ele que, ·ainda há pouco, em Santa Maria, estava todo voltado para outra mulher, quanto Regina, ali, procurava a morte! Por que ela fizera isso ? A falta de uma expli– cação tornava sua angústia maior. Ela parecia tão feliz, não se quei~ xava nunca, pelo menos a ele. Por que então, de repente .. - Regina ... - elevou um pcu– co a voz. - Regina ... Queria que ela respondesse, que despertasse, que desse um sinal de consciencia. Abriu os olhos. Mauricfo per– guntou: - Por que você !~ isso? Você não sabe que eu não viveria sem você? Não sabe? Ele precisou se curvar sobre ela; quase encostar o ouvido nos Ia– bios de Regina, para, então, per– ceber as suas palavras : - Loucura... Loucura minha... Perdôa... não faço mais ... Abria os grandes olllos, e o pen. samento que a fazia sofrer era que ele tivesse visto o seu sangue - tanto, tanto - e o sangue é uma coisa que muita gente não pode ver sem asco, sem angústia e sem náusea. "Depois disso, tal– vez ele se enjoe de mim, tenha nojo". . . e olhos abertos - mas ainda muito fra-0a - acompanµa- cher, dr. José 'Férreira 'cantão, dr. Joaquim Batista Moreira, dr. Pe– dro Chermont de Miranda, dr. Antônio Emiliano de Sousa Cas– tro; Gustavo Lesseberg, João G. da Costa e Cunha 1 Teodoro J. ScMpton Green, Jose Luiz da Ga– ma e Silva, David Freire da Silva, José Joaquim da Gama e S!lva. e Francisco Leite Chermont, todos já falecidos. Foi removida, de Ma– capá, para Cametá, a professora Iduina Inês Ferreira. Celso, -- Na Alemanha, nêste dia, em 1898, falece Bismark, o chancelér de ferro, unificador do Império Alemão, que, em 1871, êle próprio o proclamou em Versallles, ames– ma cidade onde Luiz XIV d!tára as ordens para toda a Europa. --No Rio, em 1887, reunia-se o primeiro Congresso Republicano, com a presença dos delegados de todos os Estados : entre êles, Sil– va Jat'dim, Quintino . Bocaiuva, Rang-el Pestana, Campos Sales, Aristides Lôbo, Alvaro Sales. Sá Vale, Almeida Pernambuco, Este– ves Junior, Magalhães Castro, Ci– ro de Azevêdo, Vicente de Sousa, Alexandre Stokler, Enes de Sousa, etc-. . --Borracha. Alguns negócios, passando a segundas mãos, lótes das Ilhas, Cametá e Caviâna. Ven– deram-'se, . também, 20 toneladas tipo sertão. o caucho do Tocan– tins teve oferta., de 3$600, recu– sadas pelos recebedores, que pe– dem mais. Horrível mau cheiro As pessoas que compareceram ontem ao Teátro da Paz, e os ar– tistas que encenaram "Casa de Boneca", viram-se incomodados, em todo o decorrer do espetáculo, pelo forte cheiro que exalava um monte de estrume colocado na praça da República, próximo ao Teátrci. Necessário como é, à adu– bagem do jardim, o carregamento de estrume poderia, entretanto, ser despejado em outro local, e não às proximidades daquela casa de espetáculos, o que não inco– modaria ao público que a frequen– ta, nesta temporada. Ao glorioso . FREI FABIANO DE CRISTO, agradeço quatro graças alcançada& HIDELFRIDES SILVA (2949 HOJE ~Cômtõdô~O"' brilho de·~,seu ' .i,, ·~ --aii__,._,____~lt.:.. •f,, - - - -·· . ' ·' , ', -_ -:fiilénto;· Rosalind Russell . ' t,··•J'~'''fy,·'j', 'i'· ·~ •f~\'•'111 ''1-!t 1-" Jv1~e1~:,~~-~ior~-Jiapet -d~ ~ ·suaTcarre1ra 'artistiéa . \ . .-- .... -~ .... ~ ; ~- -. .... ,,....- ... , --------------------------------- O NOSSO FOLHETIM "Meu Destino ' ecr" Romance de SUZANA FLAG Direitos de reprodução reservados em toda o Brasil ' pelos "DIARIOS ASSOCIADOS" va os movimentos de Ma.uricio e de Tião, que entrara; Tião limpava o sangue do chão. Ouviu a voz do creaõo dizendo : - Vamos mudar o lençol, não é, seu Maurício ? . Foi carregada com extremo cui– dado. Ficou nos braços de Mauri– cio. O sangue tinha parado. Ela sent:ia a vida que nascia, que se libertava pouco a pouco da motte, e experimentou um desejo milito grande de viver, de amar, de estar presente a. vida de Maurício, para que outras mulheres não se a– possassem inteiramente dele. So– bretudo, sabia_que uma morta é fatalmente esquecida, e pior, fU- bstituida. "Meu Deus, quero viver, quero viver". Era uma vontade de toda sua alma, de seu corpo, viver para novas caricias. Maurí– cio dava-lhe beijos rapidos e leves que nada se parecia com os bei– jos quase mortaes dos grandes momentos. Disse : - Se tivesse sido uma artérfa... Mas foi uma veia, não· houve cor– te profundo, o 'sangue, com o pano que eu amarrei, estancou. Está vendo ? Agora não sai mais .• Ela escosttou o coração no peito de Maurício . Sentia as batidas surdas , Ergueu a cabeça, com uma expressão trágica e }.Inda, fez o apelo, - Jura que não serás de outra... 1 - Que é que há ? Jura que nunca, nunca, beijarás - "Seu" Paulo, eu só queria di- outra mulher, jura... zer ao senhor uma coisa! E:.:;ta Paulo estava sozinho, diante da noite, ouvindo o vento, olhando os relampagos, Deixá.rã a esposa não fazia dez, quinze minutos, Não pensava nela, na moça magra que não beijára siquer. A mulher que enchia seu pensamento era outra, Balbuciou um nome : - Guida .. : Guida ... Teve vontade de gritar : - Guida! Guida! Um grito que atravessasse todas as distancias. Depois, desistiu, Nenhum grito, por mais alto que fosse, poderia arrancar da morte a única mulher que ele amára, a única , Ela estava morta, bem morta , Só muito tempo depois, quando começou a chover, é que ele veio andando pela casa, sen– tindo que não podia esperar mais nada da vida. Entrou no seu q1wr– to de solteiro, que I'icava longe dos outros quartos, um logar solitário onde ele se refugiava quando que– ria pensar em Guida e no seu per– dido amor. Acendeu a luz, e, en– tão, viu Nana, sentada na única cadeira do quarto. A preta le– vantou-se: - Desculpe, "seu" Paulo. Eu vi o senhor lá fora, calculei que vies- se para cá., · casa precisa de uma crian•~a, "Seu" Paulo! Um bebê seria tio bom, o senhor ia. ver . .- . Mancando, el.e voltou até à p:::-r. ta, abriu: - Saia, Nana - pa·recia mnit:G cansado . Ela quis falar, d€sistiu e pas., sou por ele de cabeça baixe,, co:n um sentimento de vergonha O1cr– me . Paulo foi até a mesa, abriu a gaveta, e tirou um revolver, Fkou com a arma na mão uma p:m;ão de tempo , Por fim, encostou o ca1~0 na fronte, dissê baixo : - Guida ... Com o cano encost?~do à fronte, ele passou talvez cinco, seis se– gundos. Mas seu pensamento tra– balhou, sua memória:; de mistura com a imaginação , Coisas de sua vida, fatos, sensações, pessoas, pai:. sagens, rodavam na sua lembran– ça, se fundiam; e, .sobretudo, a imagem de Guida, línda, psrtur'– badora . "Guida, Guida", era o unico nome que existia no seu pensamento. Não se lembrou, uma única vez, de Leninha; era como se a sua segunda esposa não e– xistisse. Puxou, então, o gatilho.

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