A Provincia do Pará de 29 de julho de 1947

/ ~~=– ("• r~ r~ r • : "7- / ORIEtOUVI VIH O A-;- MA IS J confi o ndo--suos ~ • ,. ' 4 a1CEARAlRADIO CLUBE -~•nsagens ó CEAR Á RÁDIO C1UBE ~- ' ~ .. ~';_; INAUGUIANDO SEU NOVO .TRANSMISSOR _RCA DE 10 KWS L ONDAS MÉDIAS - 1.200 quilocídos ONDAS CURTAS - 6.105 quilocic:los . . v , . .,...... :. f ,, ,.., - • ,· •• ,...•• J ;--~~ '• --~~··-::-·- . 1 ! •.. ··.,./'-r'.... .'.--< -,11 11 . .JJ.1c..J/1t,,,•. ,.. :.4-~f,.,--:-":-'·:·-';;"•· ~.\}· .· . ~,:-~"'-\·_;_ -.. ,. A Ce'ará Hádio <:..,ube~· com absoluta nitide7•• le\'ara Sll88 " mensagens de ', \lendas 8 . toda'!; . as zonas do, Centro e Nork do Bra~il. A ~nda da PRE-9 será ou"ida i\,õm • intensidade , de fsom.'fserl'i ndo f ~omo 1 .• - ..- ,. r pud,·roso "eíc-ulo para _rli ".!:.1Jgaf;~º- dos seus_ produto~ EMISSORAS ASSOCIADAS Ir • - ~ -~ ---- r;,, y ;;, VE Nl ZUEl A:;·43- .. 5,;-ANDAR - RIO DE JANEIRO São . Paw.lo .. La Sana.AGI . Faü.ci. .. 144 se o estétà , a quem •a tragé– dia fazia rir, a comedia fazia chorar e o drama. . . nem rir nem chorar. Era preciso muita força interpretativa, harmonia integral e um perfeito equilibrio para que a encenação pudesse dar, ao espectador distraido. l emoção esteticàs ·paraque os homens se encontrem, nessa cor– rida doida em busca de si mes– mos. E' o Te,atro .Anchieta uma luminosa lição de beleza que "Casa de Boneca" Vai o grande público de Belem entrar em contacto, esta noite, no Teatro ,da Paz, com uma das mais celebres obras da literatura . dra– matica em todos os tempos: "Ca– sa de boneca", de Henrik Ibsen, obra que revolucionou a socieda– de e a critica em fins do seculo passado, provocando agressões, reações e debates os mais veemen– tes e reconstruindo as diretrizes dramaticas em planos qe pensa- 1 mento e ação que perduram até hoje. "Casa de boneca" está traduzi– da e representada em todas as linguas do mundo, considerada obra classica do repertorio uni– Yersal e ainda hoje pedra de to– que na avaliação critica do quilate de qualquer conjunto dramatico i de alta classe. 1 Va.mos assistir, esta noite, pelo Teatro Anchieta, a uma primeira ·edição dramatica brasileira de 1 "Casa de boneca", lançada pela oficina de arte da Escola Drama– tica do Rio Grande do Sul, que estreou em Porto Alegre, apre– sentando-a em seguida à capital da República e, agora, nesta pri– meira jornada do Anchieta ao Norte, no Recife e em Fortale– za. As mais autorizadas vozes da critica nacional já se manifesta– ram sobre esse esforço de Renato Vianna a sua Escola sendo unâni– mes no reconhecimento do seu va– lor. Maria Caetana detem a prota– gonista. e faz a "boneca" ibse-í niana, a boneca de luxo que se transfigura em mulher pelo mila– gre da conciencia despertada. To– da a critica assegura que Maria Caetana arrebatou, com esse tra– balho, o titulo de grande interpre– te, entrando para a galeria das legitimas heroinas da cena. Em "Nora", ela bate o recorde das interpretações ibsenianas, execu– tando a "tarantéla" do segundo áto considerada irrealizavel pela 1 maioria das ilustres criadoras de "Câsa de boneca", inclusivé a pro– pria Eleonora Duse. Nos demais "papeis", todos de alta responsabilidade (no teatro de Ibsen não ha segundos papeis) veremos Renato Viana, no marido de "Nóra", o advogado "Helmer"; a Itala Ferreira, na "senhora Lin– de"· Rui Viana, no "Krogstad"; Mauro Magalhães (estréia) no "Doutor Rank " ; Cecem ~to Lima (estréia) na "Ana Maria"; e Flavia Pessoa, em "Helena". Os filhos de "Helmer" serão jo– gados por Lourdes Guedes e Jan– dir Gomes, do elenco infantil, o ultimo já se revelado na peça de Florencio Sanchez, "Em familia". Tudo indica que o Teatro da Paz vae reviver hoje uma das suas tradicionais noites de arte dos ve– lhos gloriosos tempos em que o grande teatro fazia parte da edu– cação pública e da cultura. nos dá raestre :Renato Viana. - A. M. F f-i vvrnfl..::, Vl.: U.lf, .lf,JSJ.1/l,.;lil.,:S BATIDOS POR CAMINHAO A Assistência Pública socorreu ontem, João Antonio Dias, pa– raense, oolteiro, braçal, de 34 (Contlnúa na 4.• pag.) Cr$ 25,00 A DUZIA CIA. DE CIGARROS :D1S COPOS DE VIDRO, JM!. CASA DRAGÃO $.Qllka~ Trav. f de Setembro, 20/ 22 ---- - (~ para abrigar d-Oentes gratuit-0s não é negócio. Quem tem de arcar com o problema é mesmo o ;;;,'.>• vêrno, que afinal de contas é quem cobra os impost-Os e é quem tem a maquina de fazer o dinhe1ro, embora os maquinistas consumam noventa por cento da produç.,.o. O particular nada pode fazer, tampouco o BODE. Cumpre-nos sugerir, sempre em defesa dos pront-Os, que é a classe mais am– pla e mais desamparada do pais_. o Brasil é um vasto hospital, so lhe falta uma instalação mais adequada. Não é antro de desocupados Esteve ontem, em nossá_~a– ção, o sr. Oliveira :Pantoja, pro– prieta.rio da "Casa Boneca", si– tuada à rua dos Timbirasi esqui– na da travessa Honorio José d~.• Santos, que, a proposito de uma. noticia publicada pela imprensa. desta capital, sobre o seu e5t!l– belecimento comercial, disse-nos estranhar seus termos, de vez qu,e seu estabelecimento é frequenta• do por senhoras e senhorinhas. Os moradores daquela rua ~ sã.o incomodados por discussões ttà.vadas em seu estabelecimento, pois não permite a reunião de dJl– ,5_/)CUpados , em seu io,terio.r, CQI!lO >não vende bebidas alcoolieaa proi– bidas.

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0