A Provincia do Pará 29 de Julho de 1947
Terça-feira, 29 de julho_~e~ 9~7 A P1u,,t1 '0.IA 1'0 PA!tA ---------------...,-:.:::l~◄ ---- • onante mp r _ss d APROVINCIA FATOS POLICIA!S esastre COffl retrospectiva A b r t inh ~ Ca m rrom ou e ur ou E ■ t zg de Julho de 1947. Mensa- • X a r e I o gem do maroohal Hermes .d . d I t ~ da Fonseca, Presidente da res1 enc1a Q OCU Qf Republlca, ao Congresso • o Quatro mcrtos e seis feridos na trágica ocorrência, de domingo último, na Deodoro - Imperícia e imprudência do motorista - O enterro das vítimas Avenida G. Nacional, pedindo, entre outras Cena de sangue no "RestaUl'ante do Galo" ,. cousas. o crédito oeeessarto à ere- Re~rcutlu profundamente no rledade humana, procuravam .,, pu-lto da populaç!o o doloroso prestar aos reridos os primeiros e brutal desastre ocorrido dontin- .socorros. Assim. senhoras e se– Gu último na a\renlda Generalls· chorinhas, davam àgua aos mes– sltr.o Deodoro. quando um caml- mos, tratando-os da melhor ma– nMo da Quarta Companbla. , e- nelra posslvel. ~~1~d~eJ~\~~~~ ~'7ft.~~e~~= os ~rr;~:s ~d J~~°,;~,:1~~~~l~s~ guelras existentes naquela arté- sim como !01 a,·t.sado o Quartel r1a, o que causou a morte de qua- Gene.rni. da doloro~a ocorrência. Cênas ,•erdadelramente tocantes toram regUitadas ã ~a.fda do cor– tejo fúnebre. Grande número de militares estava presente, a&S1.m como multas senhoras e senhori– nhas de nossa rodedade e o povo cm &era!. A salda dos oorpos, slgnl!lcativa homenagem !oi prestada às pra– ças. A seguir, a corneta fez-se ou\•ir, em toque de silencio. sargento J'>Sé Maria Rabelo Men– des, que viajavam a seu lado, na bolea do ,--.lculo. Ambo& nada ro!reram. oo~~~ l~~~g• ~~e J~a~ tro praças da mesma unidade, elém de acarretar Inúmeros Ce– riC:")i No conhecimento do fato, nx.:.â report.lgem põ.s-se em cam– J):). a!l!'a de colher rnalores Lnior– m». Tudo, entretanto. !oi quue CHEGA O SOCORH.O General, vai ser lnJclado o com· petente processo. visto estar pro– vada a sua culpabUldade. O de 6 - sa.stre - oon!orme afirmou o pr • prlo comandante da Região - !oi causado unicamente por !mpetl- PROVID~'ICIAS TOMADAS ela do mtorlsta. que guiava U[llll Conduzindo o mêd.lco Pedreira ,iatura em grande velocidade, de Albuquerque, Interno Muniz • O motorista. chamado Orlando num dia tempestuo.."<>, como o de enfermeiros Raimundo e Lavor. eia Suva Bordalo. !oi detido pelo domingo. ~--alde o Ingresso ao Hospital .!4:t.Ht3?, n<>Eocomlo onde t:e en– c:o::itram ,-ár!oo acldentaéos da ooorrêncl3. túo nos !oi p<!rrnl– tlc!o. S~sundo as vàrla.s versões correntes, o !ato teria ocorrido a ambulância do Pronto llocorro ----------------'----------– · da maneira sesu1n1e. PERIGO: GRANDE VELOCIDADZ rumou para o loc:i..l, conduzindo ao mernio Departamento, oito 1e. rldos, enquanto um ooldado Já ha vla falecido, ao lado da calça– da, Vltlrnado por ,101enta panca– da no cràneo. outras ambulàn– clas do Exército também lá esti– veram, usun como as principais Julgou-se ofendido oJuiz de Direito de Obidos por um -advogado 3Utorldades. C.:m destino ao Hospital 1111- ' No Posto da A.s::lstêncla Públl– br de Belém. <uado na praça ~i,;ºr:' ~.~do~~~ca'3;0~ Bra,u. bairro do U□artul, par- pardo, ooltelro, de 22 ano,; de Q~~ 1 &,~:;!ilitá,dim~~~~ !nade, com conturoes no ante- do Exêrcltt>, que tem o número braço esquerdo e região tora::.1- 21-3462, veiculo de grandes pro- ca; Benedito Gomes de Oliveira, porções e adequado ao transpor- paraense, roltelro, de 22 an:is de Representação do dr. Júlio Gouveia de Andrade contra o dr. Raimundo Campos Guimarães - Iniciado o processo na _Ordem dos Advogados Deu entrada na Ordem dos Ad– vogados do Bra5!1, secção do Es– tado do Pará, uma representação firmada pelo juiz de Direito da Comarca de Obldos, bacharel Ju– !Jo Freire Oouvb de Andrade, contra o advogado P..alm~do !'.guiar Campos Guimarães. te de praça.,. A !lnalldade daquela t:!~oco~ co~=•~bra,~t~~; viagem, era conduzir ,>trios rol- muscul:!r; Heitor carlos earata, dados ao Hospital, onde lam ren- paraense. roltelro, de 23 anos de der seus compannelros de tarda, idade, residente à avenida Ceará, no urvlço, e levar o Jantar p3ra 269, que u,freu contu>õe5 gene– os oficiais ai! de urvlço. O cho- rallzadas, apresentando-se em es. !er atrazara-se um pouco, na par- tado de choque; Osvaldo Medel– tiC:a, moUvo pelo qual, ao notar ros, paraense, solteiro, de 23 anos ~~·~ ·,.:~:.os J! 'fn~~:,ntr.t; de Idade, residente à trav...a do OFE!SSAS AO veiculo, arrancou com veloclda- ~~ 4 ;:g~~u~":-:!~~1r':/i;.~ MAGISTRADO ~e a~=!v~~e~i!'.f,;,,tti:'à~~ ~~:V~v~ ,;~~ ~lpc~-J[~;'~l~ ~~a'J,;erJ~ia',.'J'r~eni:~~~ ro. Todos conversavam alegre- Campos Guimarães. em nz.oes a– mente, sem lllspeltar que a via- relta ; Joaquim da Co.,ta Lobão, presentadas em Julw "alegou ter tura teria um fim !atldloo, oca- !1:a';\':.~ 1: 1.;-: 0 , d~/º ~~g~: sido acusado pelo mqlstrado como •lonando mesmo a morte de ai- Marrelros, 3&1, com contusões e responsavel pelas ocorrenclu san- llUM delea. O leito da avenida se escoriações generalizadas e esta- raec~~d~':i~ "Ji:~à;"f::i;1;<:;~;: enoontrava ainda molhado da re- ao de choque; Expedito de tal, te ano ". cente chuva desabada aóbre a cl- com fratura do cril.neo e estado E ainda afirmou, no mesmo ar- dade, o que !azia o can\lnhão de choque. razoado. que é uma apelação pa- derrapar oonstantemente. No P"rl· ra O Tribunal de Justiça deste Ea- metro compreendido entre ~ ruas 08 QUE PERECERAM tado, que o Juiz dera ganho de Domingos Marre!roa e Antonio causa ao adversarlo de seu cons- Barret.o, repleto de poçu digua, Morreram quatro soldados, tltulnte, "para servir a Interesses procurando cortar a !rente de um apresentando-te outro, em esta- JX>Utlcos de Inimigos do Gover– automóvel ou tentando desviar-se do grave. São os sesulnte.1, os no ". de uma jovem que atrave3Sav! a mortos : Valdon Farias Ba.stos, Julgando esses dlzer e1 o!ensl – rua, con!orrne dizem, o pesado paraense, de 21 anos de Idade, ,·os à sua dignidade de magigt.ra – camlnhAo desgovernou-se, saindo roltelro, que faleceu no local, pois do, o Juiz Juflo Oouvêa de Andra – ztguezagueando pel& avenida, ter- foi viol entament e atirado à dls- de termina sua representação pe– mlnando por chocar-u com u'a táncla, rofrer.do fratura do crà- Jlndo "providencias que colbam mBnCllelra, e para logo em se-. neo; Ve spa.slano Pomplllo do Mar. advogadoo um escrupulos assaca– iiulda, novamente chocar-se com paraense, pardo, rolte!ro, de 21 rem ln!arnlaa contra magistrados outru l.rvores, mais adiante, CI. anos; Francisco Rocha de Lima, paraenses". cando com o taJpal completamen- paraense, pardo, aolte!ro, de 23 te espaU!ado, anos de Idade ; e Maximiano San. ·o QUADRO QUE S! SEGUIU ~~! d:n!.U-'cl'é Wa~~n::te:~~: Para u pegsóa., que por ai! tu.nslt.avam, o quadro se apre– aentava verdadelramepte desola– dor. Ao lado do veiculo aln.lstra– do. Julam vi.rios 10ldados, uru roltando exclama~ de dõr e outroa Jã agonizante,,. Pelo cal– çamento, grande quantidade de aa~e. em poçu. Fuzt.s e peças de armamento, totalmente que– bradu lã se enoontravam, &&1lm oomo O& aabres para os aervlços dos lndltoao& soldados. O ruido cauaado pela oollaão, atraiu M> local 1rancle nwmro de ~ que, em 1eato1 de 10llda- / este último faleceu ontem, pela manhA, no Hospital Militar de Belém. Os !erld01, apó.s o tratamento na Assls~ncla. Coram conduzidos ao Hospital MUitar, onde hcaram Internados, •endo que, alguru d6le&, ainda apresentam 1r&Yl– dade. otNA TOCANTE NO HOSPITAL M 11,llO horas de ontem, aaJu do Hospital Militar de Bel6m, para a necropole de S&nta Isabel, o enterro dos desdlt.osoa praças vitimados de maneira tão brutal CEltTlDOES INCLUSAS Tendo conhecimento desse !ato, a nossa reportagem põs-se em campo e conseguiu constatar a veracidade da ln!ormação. Sabemos ainda que o Juiz Jullo Gouvêa de Andrade Juntou certl- ?~~io'~~~ª~et'.º =~e~~~ a., expressões Julgadu ofensiva& ao magútrado. VAI OPINAR A COMISSAO DE DISCU'LJNA dr~~e=d~=~=~ da Ordem mandou q_ue, uma voz Yerl.!lcado aer o advogado Cam– i>OII Guimarães !nacrlto na. Ordem dos Advogados, tossem os docu– mento. autuados para ser Inicia– do o processo. Atual.mente o processo encontra– se em mãos do dr. Abel Martins e Sih·a. presidente da Comissão de D!sclpllna, da Ordem dos Advoga– dos, que ,·a1 reunir os membros da referida Comissão. afim de da– rem parecer &0bre o importante processo. INCIDENTE Soubemos tambem que teria sur– gido grave Incidente entre o juiz de direito de Obldos e o adv01a– do Campos Guimarães, tendo da! resultado um des!orço tisico entre os mesmos, o que abalou profun– damente aquela. cidade. Deusalinda Santos de Andrade Antonio Paulo de Andrade, ••– poso, e a !amllla daquela que em vida se chamou DEUSALINDA SANTOS DE ANDRADE, ainda Imerso• na profunda dor que lhes CBUIOU o brusco desaparecimento de aua eatre.meclda morta, v~m. por este m.elo, apresentar o teste– munho de sua lmpereclvel gratl– dlo a todas u pessoao que lhes oon!ort.aram no terrlvel transe por que acalxun de passar. Aproveitam o ensejo, para convidar a seus parentes e amigos para ouvir à ml5sa que, pelo eterno descanro de sua alma mandam celebrar, na capela do Instituto D. Bosco, à t.raveua Benjamin COnstant, es– quina da rua Aristides Lobo, à,; 6.30 horu do dia 30 do corrente, agradecendo, antecipadamente, a todos os que compareurem & es– se ato de piedade crl51.l. Ouçam a · RADIO TUPI 1280 Kilociclos cção, no Rio, de um monumento - Infrinai a lei seca que perpetue a memoria de Quln- e• tino Bocaluva, o Patriarca da Re– publica, parte da divida de gra- Foi, domingo último, oonduzldo tldào do pais ao seu grande !I· à Sub-Delegacia do Umarlw, por lho. estarpro movendo desordem, em --Noticias sobre grandes me- estado de embriaguez alcoollca, o lhoramentos para n vila do Mos- lndlvlduo Roque Gomez Oonçal– quelro, Já com uma nova llnba de ves, natural <la Colombla, de 26 bondes, lnlclath·a do capitalista anos de Idade, solt eiro, fundidor, Artur Pires Teixeira, Jà com n •s- sem r~sldêncla !l.xa . No Posto Po– trea do novo vnpor "Mosquelro", 1 11clal, um suar da-c lvll de servl90 mandado vir do estrangeiro espe- reconheceu-o oomo sendo um pe– clalmente para aquela navega- rlgoso Jaràp!o, envolvido em và– ção. rios processos. A autoridade de -Esteve bem concorrida a re- serviço então submeteu-o a um união de ontem na Inspetoria do Interrogatório· acerca de um fur– Sen1ço Veterlnarlo Federal, de to recem-pratlcado. •cotombla· ~ eadores e fazendeiros de Mara- no•, como é oonhecldo nas rodas J • tratando-s~ nela as.,-unto de malandras tudo negou con!es- ~l ;J';;fo";"fr,~~::,~~•ll~ PJf,.~: =ido P<?rêm, depois de \'àrlas sos muntclplos marajoa.-as cstl\'e- oontradlçoes. ter sido o autor do ram presentes. Curto efetuado hà doL• meses. na TEATRO E M FAMILI A (PELO TEÃTRO ANCIDETA) NliD poderia ter &Ido o sr. Re– nato Vlann mais feliz, ap:esen– t.ando em seguida a "Fogueiras da Carne ... d~ SU!l autoria, a grande comedia re:illsts de Fio– rendo S..nchez "Em Fnmllla ·•. velho original de 41 anos de Idade. Dentro da finalidade do seu Teatro-Escola. o contraste en– tre as duas estréias, nítido. cho- ~ ~àdº;~:'~•~f[;.'!~l~a ~R%; teatral de duas épocas; refletin– do, uma. os entrechoques de ldêlals mal definidos de um mun– do Jà em agonia; outra, espelho Intelectual ,1vo de um mundo que Já morreu. Esta época é a que se espalha no belo traba– lho de l'lorenclo Sanchez, o qual. como sua outra peça, " Os Mortos", demonstra, de um la– do, a completa lnfiuencl• do teatro realista europeu e, pela 61In111tuóe de Idiomas, notada– mente do espanhol, dos fins do seculo passado na obra daquele autor urugua.Jo, por sua. vez, um doa pontos altos aa dramaturgia sul.americano apresenta, de ou– tro lado, no estudo Impiedoso de um lar em decomposição, na dissecação cruel de um dos mui– tos drama., de familia e são tantas u peças ldenllca3 na França, na Italla, na Espanha daquele tempo, uma !ot.ogra!la flagran– te da lnquletaçilo social e da de– sintegração moral que, em cres– cendo, arrastando tudo e todos no. voragem, eclodiriam com a primeira grande suerra mundl3I de tão profundas oonsequenclas nas tende.nelas e nos rumos dos vqluvela e Inquietos destinos hu- manos.. . comedia nitidamente realisto., ,!o.zendo partir das <uações to– da a movimentação de um a– margo e doloroso drama, teria o Teatro Anchieta de enfren– tar serias problemas para que a lntepret.ação não Just.l!lcas– se o estéta a quem a trag6- dla !az!a rir, a comedia fazia chorar e o drama . . . nem rir nem chorar. Era preciso multa !orça Interpretativa, harmonia Integral e um perfeito equUlbrlo para que a encenação pudesse dar. M> espectador distraido, "Casa de Boneca" amestra real dll vida, com os seus contrates, suas aJtemaU,-a.s, seus sorrisos e suas lagrlmas. Esse mllaife conseguiu-o o Teatro AnchJeta humanlsando a \'elha peç,, de Florenclo San– chez.. Dando vida aos seus per– sonagens. A vida quo eles real• mente "teriam de ,1ver". IU realidade no velho Jorge, que o sr. Renato Viana anima dentro de tal Justem de composição. ~~et.a,;J ~~c1;~: 'r~-~~~~ mo, no tipo, na \'OZ, no anda1 no Jeito, no que diz. no que fu. E em Mercedes, a velha d. Mer– cedes que a sra. Maria Caet:ana movlmcnt.a; todos a conhecem, com o seu chalezlnho preto, a– quela cestlnha de costuras, a– quela voz ora meiga, ora man– sa, ora triste, e aquele olhar cansado de quem pensa, pensa, pensa. E nesse Eduardo que !az da Inercia a soluç!o de todos os problemas e oferece ao sr. Rui Bastlde oportunidade para uma creação que o coloca entre os bons atores nacionais. E esse Damião que o sr. Rui Viana m– carna e essa Delfina na arte da sra. II.ala Ferreira, como são reais e humanos na !é que os serenisa e na voragem que os ar– rasta. E essa lnconclencla da tragedla bem caracterizada em Laura e Emllla na deliciosa na– turalidade das sras. Maria de Lyz e Flavla Pessoa. Realidade atê mesmo nessa petulancla de Tomaslto que a Intulç!o de arte do menino Jand!r Gomes toma precisa . . . E&sas !liuru de Florenclo Sanchez, arrancada., 1' proprla vida e "'vivendo" no velho palco do Paz, oferecem o perfeito sen– tido da obra que o sr. Renato Viana, realiza no Teatro An• chleta. Autentica Escola de Ar– te, c1I. ao teatro a rnlaslo ma– ravllhosa de espalhar pela vida um pouco mala de beleza e de emoção estetlcu par& que 01 homens ae encontrem, nessa cor– rida doida em busca de sl mes– mos. E' o Teatro Ancblet.a uma lumln038 lição de beleza que nos dã mestre ftenato Viana. - A . llr. residência do locutor da ~ Clube, Grlrnoaldo Soares, à t.ra – veaaa Soares Carneiro. Ali p ene – trara por uma Janela que te en– oontrava aberta. alta.s horas d& noite, carregando com os seguintes objetos: 1 relóglo de pulro, Ome– ga, chapeado a ouro, no vaolr de CrS 1.500,00; um outro relógio, no valor de 600 cruzeiros; 1 carteira oom a lmportàncla de 830 cruzei– ros, e algumas miudezas. Retirou– se oomo entràra, fechando a Ja– nela depois. por !Ora. Indagado &Obre os objetos, "Colombiano• confessou ter vendido os relóg10s a um embarcadlço do navio •Ita– nagé•, pela quantia de 600 cru– zeiros. O restante, vendeu na doca do Ver-o-Pêso, a populares. gas– tando o dinheiro todo em gran– des •farras". Roque Gomez Oon– çal,·es. !oi, ontem. pela manhã. remetido para a Central de Po– licia, sendo 1D1edlatamente reco– lhido a um dos xadreus, enquan– to aguarda o encerrar do com– petente Inquérito, no Departa– mento de 1n,-est1gaçóes e Cap– turas. -- . Co~-– dos ,prontoa 6 a Qllt lli.i. &!ta do~ oflalal drp conatruç&o - · lllo Paiilô de Pronto ~ Q1le .._ 0 oorro doe Pf011toi1 a _,. de acldentea 8"1-- r - -... nha para ' C9pltaJ ~ que pogsue um doe ~ ma11 bem lns1alados dó mundo, 1llo w ainda o ,.,,s Bolpita1 de l'IVlltlll Socorro; mt:smo tJOn1Qe o .._ ~~g 1 ;~{:g 05~ Protltoe, e ... W Jà há tempos no, tia~ ... ln-•taJaçllo de um Banco de ~ llll• em S3o Paulo, oolla .9111 par lll tambc'm não emte. B. .._... ocasião. sug-.runos que eate Baa– oo de San!llle fosse Instalado u a venldn S4o JoAo, que li a _prm,. clpal artéria da cidade, poli • se tratando do eatocamento dr =A DE SANGUE NO "RESTAURANTE OALO" Ocorreu ontem, no restaurante do "Galo". sito à aveulda Gentil Blttenoourt., quase p:ól<lmo da =.''~ ar.•~~~º Deodoro, 1 Cêrca de 13,S0 bora.,, Francisco Alves Balista. que exerce a tun. ção de sapateiro. sentou-te cm uma das mesas do referido res– taurante, afim de almoçar. Ter– minada a refeição. pr<x:arou o dl- n~lro em um dos bolsos )l3ra efetuar o pagamento. Er:i uma cédula de vinte cruzelrO!, e e!n havia caldo de seu bolso. tendo levada pelo vento para próxlmo do balcão da citada cass de pasto. O operá.rio levnntou-!e e qunn– do la apanlul-la. !oi Inopinado– mente empurrado pelo mecânico Adamor Olegário da Sllvn, o qual um pouoo alcoolizado lhe dlrlsJu uma Indireta. Nlo ligando lmpor– lll.ncla ao !ato o sapateiro pagou a oonta e quando !J. retirar-se do restaurante !oi agredido tisica– mente par Francisco, que, de cornp lelç!o robust.,, avançou ar– ma.do de uma cadeira. O u:.p:.– telro, agindo cm legltlmll dcCe. n, em vista à ln!erlorldnde Cl,lca que o diferenciava ae seu ag<es– eor revidou, armado de uma faca de sapateiro, ferindo Adamor no terço ln!er1or do ante-b rnço ,_.. querdo e na face ante.ro externa, que tnte.ressou os muscu los, tcn– cJões e vasos des&a região. Dado o dlarme, foi agre:i,or preso e oondurJdo à Central de Policia, onde foi na noite de on– tem, lavrado o respecti~o !rogan– te pelo primeiro delegado Céllo ~º•/evftl~ata.o :n~a~l~t~~a~c~~ Pronto Socorro, onde foi inedlc1>– da, reoolhendo-se ao hospital da Santa Casa. A vitima, Ada.mor Olegàrlo da Silva, 6 para.ense, roltetro, mecll.– nJoo, de 19 anos, e o agressor, que se encontra preao, é paraenge, sol– teiro de 29 an05, re.sldent.e à tra– vesu. da Vlleta, 978. OUTRAS OCORRINCIAS BATIDOS POR CAMINHAO A Aulst!ncla Pllbllca sooorreu ontem, Jo:lo Antonio Dlaa, pa– raen.,e, 10ltelro, braçal, de 34 (Contlnóa na ◄.• paJ.l ~~~e•u~p~~m!";. fi:!e:!'.: léria. principalmente & Slo Joia. permanenumenui oon,estloJlada. como .., ,-.i. os prob:emu de aa• xl!io à taude da populaçj!ea - pre csllveran1 · dentro do - prc,,ranu1, e Mo poucas ._ U• vemos o prazer de ver •dotadal pelo eovêmo no as ldtla!. co– mo, pc,r c:,tmp:o, o Instituto doa Surdos. rr:illz.1çllo em que fomos lmed:atam• nte o vidos. O doa mudo,;, nem se !ala 1 o:-a. Porém, estamos IIOI lla,o tendo com todàs as !orças, ato– rrJcamc."lte p!Lra c1ue. o l()vern&– dor de São Paulo. na qualldaM de mM100, em!Jora lnlmlio 11«&– dal ns ln~-,·enc;ões <em aeu 1:1• t1dol iesol\a lazer uma OP"ra– ç_o. . . Clrumc:,lra para levantar cré ·1tos p.:,r cdl!lear o Hol))k tal do Pronto Socorro, - lllal• raçlo Ju&tl lma do< r pecúva ele,;,. ,\cante;:e que o Hospital da, Clln1on,, 1unáalo com ou• tras flnalldndeo . POUCO a pouco ,ai-se d• :lrt~an:io e, a !Orça du clrcunstlmctn.. te trans!onnandO tm põ·to d, • lc ~nela. Ora, • runç..o do Ho,pl~ll du Ollnl ~ n dt at•nder doenles ataeadol d" mo! ,rt-s crónica!, conforme atcsta um dos ,cus brilhantes co,. laboradorr·. t'm r:ua, próprlu • n o ra:.;.oJ t. U~n~ crõnlcu a~;,. ab:olutamente não do a,u- S!lo PR\U 0 po ue atualmente ótimos to.tu !.:'~. que preatam bona sc.:ccno ., 11.... ~ ~::,,; prontoa. pois cobrnm um prc90 uceaalvo p~ra e•ta rc,peltavel claaae; • o govl!rno. que nllo v!M lucros, M • cm eondl, C"'1 d e arudlr a po,, pulaçAo m co.to , de rlt' t.re ti• tlco nn~ ru o."'. e de-: stre a q ul• micos nos re:.t:iurantc:1, onde OI , !r 11\lt•es. embora tenham oomt– do multo, ccatumam frequente• mente sair em c•tado de ooma, E' uma tra~édla 1 /1. Velha Santa Caaa J4 nlo tem mais onde a asalhar O& •ua ~~n~h,,°.;,.!eu.m~\'i, ~~.,:!: dos. e lato d e cooatr ulr IJtlVl!.'16" para abrlpr doent.ea 1r&lult.o1 nAo é negócio . Quem t em de arcar com o problema é mesmo o .o– ,•l!rno, que afinal de contas é quem cobra os Impostos e é quem \em • maquina de lazer o dlnhelto, embom os maqulnlstu oonaurnam noventa por cento da produçto, O partlc1tlar nada pode !aur, tnmpouoo o BODE. Cumpre-noa , ugerlr, aems,re em de!eaa doe prontos, que é a cluae mala am• pia e mala desamparada do Ili.li. o Braall é um vuto holpltal, IÓ lhe ralta uma lnataJaçto mala adequada. -------- Vai o grande público de Belem entrar em contacto, esta noite, no Teatro da Paz, com uma das mais celebres obraa da literatura dra– matlca em todos os tempos: "Ca– sa de boneca", de Henrlk Ibsen, obra que revolucionou a oocleda – de e a critica em !lns do reculo passado, provocando agreuõ<,s, reaçõea e debate., os mala veemen– te., e roconwutndo u dlretrltu drarnatlcu em planos de pensa– mento e ação que perduram a,é hoJe. 1 NEUTRALIZA o eaceno de ocide1 no e1t6111nogo. Não é antro de desocupados " C&11& de boneca" e1t.l. tradud– da e repreunt.ada cm todaa as llnguaa do mundo, conalderada obra claaalca do repertorlo uni• veraal e ainda hoje pedra de lo– ~ue na avallaçio critica do quilate d; a~:~J:'..~onJunto drama lco 2 LIMPA '"°"""'– te os lntestinos. 3 ltEOUlARIZA o OP.!Jr,6ll>o <ilq_o,rivo. Esteve ontem, em IIONIÍ 1$– çAo, o ar. Oliveira PantoJa, pro. prlet.a.rlo da "C&11& lloneca", ai• tuada à rua doa Tlmblrul eaqut. np, da trnv Honorlo J OM dai :ri~· g:-11:acl'fº=to ~ desta capital, 110bre o 1eu eata– beleclmento co mercial , d.Llle-lfoa estranhar seus tenn.oo de ves Qlll seu tabelccl mento 6 !requontlio do por acnhoru e aenborlnbu. Vamos &Salstlr, esta noite, pelo Teatro AnchJeta, a uma primeira 1 edição dramat.lca bra&!lelr& de ~g~ t ~°71':."~~~a~~~ OI moradora. daquela rua nll sã.o Incomodados por cl.Llcuadil t.favadM em uu est.abeleclmmto, pela não permite a reunllo de ,S,• mupados em aeu ln~r. OOQIO !rião vende bebidas alooolleu prol• bl<!_u. / lOOOi;Q,iNORTEJOUVIRA 1VfNDA Í MA IS , co11flo11do- 11101 ,. • ~ .. ' 1 a _.CEARA~RADIOi_CLUBE me11so9ena • CIAlt ltÂOIO ClUlf INAUGURANDO SIU NOVO TRANiMJSSOR RCA DE 10 KWS ,. ONDAS Ml 0IAS · 1.100 quiloudo, ON0AS CUITAS . 6.lOS quiloc,do, .... ,, . . . ~ ., • • ,I'· • .. A c ~ --Hádiô~C ub-:léo~tub~~lut~ nitide7- le\'ará s uas men a gen ::1 de • t'nd11 a toda~ a::1 zonas do Centro e 'orle do Bra,oil. A onda da PRE-9 será ou•i,lu rona intensidade de son1 ,1 senindo~co1110 1 111111,•ro!'lo vt'i,·ult.\ para rlh~l~a1;ào Jus M'll µroduto~ . - - - .EMISSORAS ..ASSOCIADAS ÍAV VINllUHA,' O - ~ ;- ANDAR - RIO DE JANEIRO 5õe Pev.1• ~. ltw• S•n.a.Jfo., f•1li. 144 tlca do R.!o Grande dQ Sul, que estreou e.m Porto Alegre, apre– sentando-a em i;egulda à capltal da Rep1lbllca e, agora, negta prl– malra Jornada do Anchieta ao Norte, no ~e e em l"ort.ale– m . Aa mala autorlzadaJl vozes da critica nacional Jã se manl!esta– ram ,obre esse ul'orço de Renato Vlanna a sua Eacola sendo unlnl– mes no reconhecimento do seu va– lor. MArla caet.ana det.em a prota– gonlsla e !az a "bone ca" lbse- =1;.,... bo~ecam.%~ux~q~ ! gre da oonclencla despertada. To– da a critica nssegura que Maria Caetana arrebatou, com esse tra– balho, o titulo de grande Interpre– te, entra.ndo para a galeria daa lqitlmas herolnas da cena. Em " Nora ... ela bate o recorde das lnt.erpretações lbsenlanaa, execu– tando a " t.arant.éla" do &el[Uildo ãto. considerada lrreallzavef pela 1 maJorla du Ilustres crladona de • Ga5& de boneca". lncluslvé a pro– prta. Eleonora Duse. Nos demals " papela", todos de alta responsabilidade (no teatro de Ibsen não ha seirw,dos papeis) veremos Renato Viana, no ma.rido ãe ..Nóra'\ o advogado ... Helmer"; a Itala Perralra, na "senhora Lln– de"; RuJ Viana, no "' Krogstad"; Mauro Magalhães (estréia) no " Doutor Rank"; cecem Pinto Lima (estréia) na "Ana Maria"; e Flavta Peuoa, em ..Helena" Os !!lhos de " Helmer " serão Jo– gados por Lourdes Ouedes e Jan– dlr Gomes, do elenco ln!ant.lJ, o ui.timo Já se revelado na peça de Plorenclo Sanchez, "Em tam!IJa". Tudo Indica que o Teatro da Paz vae reviver hoje uma da& sua.a tradicionais noites de arte doo ve– lhos gloriosos tempos em que o grande teatro !azia parte da edu– caç!o pública e da cultura. Cr$ 25,00 A DUZIA D& CO.POa DS VIDRO, na CASA DRAGÃO /!' r CIA. DE CIGARROS $,Olll(a~
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