A Provincia do Pará de 27 de julho de 1947

. . L oozE PAGmAs 1 PMÇO: 8lt 1,IO i , - . ...,aDOR : ANTONlO LEMOS - ürgao dos "Diários A.;socl.acl011" - ,UNDAD0 i~M 187b ......=----------------------- ANO LXXI BELtM-PARA - DOMINGO, 27 DE JULHO DE 1947 --------------------·-------------- ''APENAS ARM CIO DESTINADA A COMPLETO FRACASSO A LEI DE SEGURANÇA NACIONAL DESCOBERTOS OS NO SENADO A NOVO PLANO PARA 'AUTORES DO PROJETO NOMEAÇÃO DE A ECONOMIA ALEMÃ C?Jabo~ara1;11 co?l o sr. Costa Neto os srs. 1 FORRESTALL . , :J Himalaia V irgolmo 8 Alceu Barbêdo . LONDRES, 26 (AP) - Desde a divisão d Europa em du;13 1 Exercera, SS funÇO-eS partes, produ..ira.m-se movimentos em ambos os lados ·da linha de R ., . . llivisáo, para. 11,justar a. Europa. ao fracionamento result3nte. No lado .O, 2 6 <M) -;- _A lei de !egurança continua sel\dO I' ppncil)al d S , • . d ocidental, a atividade resumiu-se a três negot1iações: 1) a Conferencia objt:,to dos_ co1_:nen.?írios lX>)itlcos. Pass11:das apen~ 411 hor~ de !'ma e ecretarJO 8 cJe Paris, da. qual participaram 16 nações; 2) a.s proxlmas discus- aprbsentaçao a Ca.mara, d1;,; um matutino. pod.P-r atlrma.r, com cer; D f d EE UU sões petrol.iferas anglo-norte-amerlcanás, cujo inicio se es:pera, em t~za, que, n~s .~rm1~ em que foi. conce.b1da. lfi tJi?ata Neto Jª e esa OS • • Washin& "f.on , na semana :próxin:.a; 3) as ncgoclaç6cs anilo-~orte. fracas.sou, op1mao, _a.1ás. que é reafirmada par vár.os mrculol!, todós americanas sobre a revisão para cima, elo nivel industriaJ da unânimes em man~festar seu re- • - • WASHINGTON 26 (R) Alemanha agora. adiadas até qu,2 a .i.<"'rança tenha. oportunid;tde pudio ao ante-proJeto. é_ essa nova l~i da !iegur11,nç11,, é l'ruman enviou a~ Senad~ pa- de realizar con1>ultas .· As três neg<>,Jaçõ~s oferece.m, ll,os observado. DESCOBERTOS OS AUTORES DO PROJETO RIO, 26 (M) - Por intermédio da reportagem, foi íacil desco– brir o& autores da lei de 11egur:i.n– ça. Depois de muita insistência, um vespertino obteve, do procura– dor Romão Cortes Lacerda, apon - tado juntamente com Himalaia Virgolino, procurador do Tribu– nal de Segurança, à época da ditadura, e Alceu Barbebo, que como procurador "ad-hoc", fun– cionou no processo do cancela– mento do registo do PCB, autor da referida lei, as seguintes de– cli;rações: - "Realmente, ei:,1- prêfltei minha colaboração técni– co-jurídica ao projeto. que foi objeto de estudo por parté de vá– rios juristas, sob a direçdo do sr. Costa Neto". O SR. S?LVESTRE PÉRICLEB CONSIDERA-A BOA MACEIO, 26 (M) - Falando à imprensa. sobre a nova lei de segurança, o sr. Silvestre Péri– cles Góis Monteiro afirmou: - ''Ainda não conheço a ·lei, mas anw a pouca leitura dos jornais, verifico que ela é bôa, porque vem reprimir o ;;urto crjmin01,o que quer destruir o Basil". Acrescen– tou que é francamente favoravel à p:ma de morte para certos crimes. d1f1c1l, 5en4o impos.sivel, concre- - _• res um qui:i.dro i11esper11,damente pouco coordena.do . Os Estados tizar novas demarcne$, co11Cl,'\!• ! ra aprovl!,çao, a nomeaçao de UnidQs. como inici3,(lores do plano Marshall, decidiram, sipmltanea. convém repetir que os entendi- James Forrestall, atual oeere- mente, apressar as tenta.tivas bilatorais anglo-norte-americanas so– mentos ei;tão apenas 111.u1pen,so;s••. tario da Marinha para e~ercer bre a reconstrução econpmica da Alamanh11, ocidental. l\las, na opi- . as funções de secretario da de- nião de muttos observadores de Londres e Paris, os EE. UU. pa- MANTtM-SE re~a, d 0 acordo com a nova u- re<:em ter de11pr~zado as repercussõs J>olitica_:s ~sse:, plan~s bi-laterais, O PEl'J ôtiUBJ!: nificação das forças armadas eptre ai, 16 naçoes representadas na conferencia de Paris. NA EXPECTATIVA · - · CONCORDARAM A FRANÇA E A INGLATERRA RIO, 26 (Mi ....:. o fl.'. Claudio \americanas. . Fa_lan_cl~ em linhas ierais, a Inglaterra e a. França co~eordaratn, sousa pré.s!dente da Pen Clube Forrestall é o umco membro cm prmcipio, sobre a necessidade de aumentar • produçao de car– do Brasil, dlst!'ibuiu à imprensa do antigo gabinete, de Roose~ vão alemão. M3.!! e. delegação_ bd~3:11ie~ às con.veJ;'!!lJ,Ções tle Wai;. uma no~. esclarecendo a atitu- 1 \'elt, que ainda esta no minis.- hinJto~ contest-ra a critica ele mefi~i~nc1a britamca, no con:trole das de daqueJa agremiação; face li, , tério. Vem ele ocupando a pa!!. industrias do Ruhr, contidas no relatorio de Robert Moss, env_il!-do pelo nova lei de segurança_ Oepois de 'ta da Marinha desde maio de departamento de Guerra, para. estufüi.r ~s problemas de aloJamentos, afirmar que o Pen Çlube man- 1944 t d t id trapspor~ e carvão, da. 11ona anglo-norae-a.merlcana, na Alemap.ha. têm-se na ex ectatl.va acresceri- ! ' en ° an es serv O no A confusao dominante, na Europa, sobre o papel que, a ;Alema»ha ta: - "Não J~:nos. portanto, co~- ~e:,mo departamento,. na qua · desempenha.fá no futuro eoonomieo deste contment_e, e amda mais trários a uma lt!i que defenda a Ilda.de d.e sub,secretano. O no- complicado pelo contlito que i;e ;percebe em Washi1;1gton, enti:e os dernocracla. contra os inirnf$os .vo tttular conta, atualmente, aepartapien~ d~ Eiitado e <la Guerra. Resta, :i solucionar, o e~iima de sua próprl existência mas 55 anos tendo servido como te-- da$ recentes mstfuçõel;i 4;i,da~ ao g!ner!il Lucms Clay, mai; ex_is~em 1 i d ve limitar à · 1 t d, · - - t 1 provas de que 01, EE. UU. n&o estao dispostos 11, esperar a prox1ma essa e e . . -s_e segu- ,nen e a aviaçao nor e aemr - 1·eunião do conselho de ministros do Ederior para. realizarem a nova rança do ~lado. Acred~tamos que ,cana, na guerra de 1914. fllse do planejaménto economfco da Alemai:ha · não seja outra a intenção do sr. l · · · · · Outra. ouja probid11,de é !na-taca~ ■ ~~~ es~~~·:r 3?:C~s~ i!~= 1 or 1 • o ae e' ·1 to lamentar e s émen,das que cer- camente serio apresentadas, para r 1 ont4o nos pronunc!armoi; a res- 1 peito" . ■ • Avi tar-se-ão hoje, ------'~--'~º--•-1_· _________ T!~~~~~~!. p.) - As e A1 u EM RE e ·1 F E I u ARD. A o A relaçõe: entre a Bulgaria. e ~ z t ugo-l!:slavla ntrarlo num:1 UM AVJA-0 DA F A B A D"IVSPOSTA fase sl n1ficattva, a partir rl~ .,.l-J. ~ • .!\ .11.'., . j_ AMEAÇADA !' ma.nh , quanâo ~e avistarem :i,, A LIBERDADE POBl,TCA os re pe tJ.vo ministros Dhni. Oito mortos no desastre - Declarado luto V I e I A L RIO, 26 (M) _ continuam sns- tro! e Tito, lnermtestavelinen- f' • 1 p b I I' P .... ~s.as as_ nego.ciações entre a te os dois e ta.distas mais des• O_ lCJa em ernam UCO ... ~ __s __ ....__ ,. _ _.._ ------~-~ 'L.T..... .i.- ~- T.L-----4-! NUM. 14.901 A PAZ ATUAL'' nm,r,.w, 28 (AP> - Fál11-n– cto pora11te '1.U'!l,1- aiiaomt,~!a .,_., rnlnelroe. neate. elicl•de, o 11e• cretãrlo do l!literlor, :i,évlti, declàrou que tft\lÍ.a. apei,,aa havido u111 armlet!clo entre duas guerrw e n11n:ea 11nia p11,z verd!ldelra.. Dl~e ele que a Inglaterra. tll'lh!l eate.do mo• lllll~ada., C',amo naçJo, um em cada. 3 dl~ de!lll~ tiltlll10$ trinta. :i.no ~. A. crise erri que agora 11e encontra o mundo não t~t111, Jldõ :i ,rovoca.da pe)I!, Orã-~retll.n~I!,- "Orelo que o mundo a.gora reeonhece a re– slstêpcla. que o!ereeef1'1.0S. Fo– mos ut:lla grande · naçã.o que agor11- pode tna~ter•ae d.e ca.– beçn. erguida e q~larar que resistiu aozlnha -:rutra. salvar u · liberdades do munfJ,o, no .seu perlodo mala critico, 1 OUTRA VEZ SUSPENSO O ACORDO UDN~PSD Somente terá pro egujmento com um clima de tranquilidade no país RIO, 26 (M) - Não ma.is proEseguirão cs entendimentos entre o PSD é a UDN. Sôbre· o assunto, o sr. José Américo presidante ela UD~. declarou que "os e-ntenime11tos estão suspentÓs e e.spera– ~e (IUC sqrja nova oportunidaqe. Tudo depende, porém, da manu– tenção de um clima de tranquiidade no país, que possibilite a cotl• fiança mutua. e seja propicio a facilitar qualquer cooperação nos– sa, com o govêrnci •·. T~NT.I\ O SR. DUTRA NOVO ACORDO EM SAO PAULO ruo, ;?6 (M> -:- Afinna o "Diá- rio da Nolte" que toda a ct!Ieuma ----~----- levantadas em São Paulo não PODEMOS EXPORTAR A ROZ Entrevista do presidente da CCP à imprensa carioca ~IO, 21'1 (M) - O eoronel M~rlc Gomes, presidente do. C. e. P., concedeu à t!Jl.p?ef'\sa, uma ~ntre~ vi8ta, em que esclarece &IS delibe– rações tomadas, ultimamente, c-om respeito ao arroz, feijão, batata, píi.o e a cebola. 1 pas~a de um eiçpediente pe:,sedis– ta, sob a ir1sp!ração do sr. Nereu P..amo~. visando a vlce.governan– ça do Estado. Divulga.se, entre– tanto, que o general nutra re– solveu realizar nova tentativa de acôrdo, ali, designando o sr. Ho– ra.cio Lafer para representa o ponto de vista do i0vr.rno, nessas negociações, afastando, assim os chefes pessedita~ que vinham criando opstácu)os para a. paci• flcacão politica paulista. l"E:R.MANEOE A MESMA A BITUAÇ.1\.0 PAULISTA RIO, 26 (M) ~ O "Diário Ca– loca" diz estar seguramant(I in– formado de que nenhuma altera– ç;o houve na 1,ituação P((lítica dll l?ao Paulo. A conferllnc1a reau– zaua no ll,1inistério ela Justiça, da qu11,l participaram os HS, Costa Neto, Cirilo Junior, Nereu P.amos, I!ugo :aor9·lü e Ver~ueiro i.orcna, Oscar Costa e Antonio Felleiano, teve por objetivo consolidar o ponto <le vi~ta quanto ao pro– teftto_ referente a~ !,e)egrama. que ao llder da, ma1or1a pasrou há dias, o sr. Mario Tavares. ' "NECESSIDADE DE CAMPANHA EXPOJtTAK'' DO SR, GETúL10 VAliG-AS Abordou em primeiro 1ug·:.r o RlO, 21l <M) - Informa-se que tem i,ido grande o p.úmero d" caso do arroz. Disse o çoro:riel políticos "Ue, com a estQd.a do rir. Mario Gomes que, à vista do ,:(n, ... .. sideravel aumento da produção do Getúlio Vargas em São BorJa. arroz que se vem verificando, nes- pass~m por Uruguaiana. co:n ses ultimos al'los, inferior ao con~ d~stl:t')O à fa~~l;da Santos Reis, sumo interno do país e~e eereal a!1m de se aHsta.rem eom o ex– tem que 11 er e?[portad~, à exemplo dita<lor. Alguns aviões particula– dos ;:iIJ.OS anterjore~, sob pena del?es têm_ pousado no aeroporto de os ·preços _bajxaral!1 a menos do Urugua1ana_, para se_ reaba.stee~– custo da prl}dução. Assim é que o rem, rumando depois para Sao Col').seUio Federa1 de·eomercio Ex• J;klrja_ As pess~as qqe dali voI– terkir e a Carteira, d,e ~porta9ão tam dizem que .bre_vemente na– e Importação do Bafleo do Brasil, verá mui~s novidades. Um lid8r autorizaram 11, ve}lda para o mer- doPTB disse que ., sr. Vargas, cado externo de 2.50.CO.OOO sacosj dentro de breves dias, inicla1:ú a embora o el'c:ec;ientç expc:rtave campanha em todo o Estado. fn1;u::o rlo .4 N\i\ 1\1\t\.. 'N'S:.,-,, Ãcr~onA,-. "•,., ..-- _,_.'"._.. consulta. M altas :!inalidadei; do serviço ra.diofõnico, devido à pai– x:io partidária a que esses deba. tes ficam sujeitos, resolve proibir que as ei;taçõe! rad1ofusoras transmitam eSlles debates, &alvo os discursos de homenage11.S, qqando devidamente requ!sitadps pelas rei;pectivas Msembléia". DIPLOMAÇAO DOS ELE!'l'OS POTIOUARES RIO, 26 (M) - Em su:.i reunião oe hoje, o TSE determinou a di– plomação dos eleitos pelo Rio Grapde do Norte 1 de acôrdo coni a proclamação re\ta i:,elo TRE. Durante a discus.são, falaram o procuraclor geral da República, o senador Dá.rio Cardoso e o de- putado Café Filho. · FILHOS DO SR. SOUBA COS'l'A SEVICIAM UM D1;!:LATOR DE SEU PAI lUO, 26 f;M) - Noticia um ves. pertino que o sr. José Sousa Cos– ta, filho do ex-ministro eou.~:s, Çostii, ná dias ouviu o individuo J,osé Ribeiro falar de seu pai. Acompanhou seus passos e viu-o eptrar na casa onde mora. No dia imediato, acornpanhade de tl'n irmã e de revolver em pltnho, aguardou a entrada de Ribeiro na Casa· da ?vroeda e obrigou-o a tomar um automovel_ Conau– ziu-o, então, a um terreno baldio, em Copacabana, onde .sevic."i/JU sua vitima. Em segui<la. trou:-:-a-– ram :R,ibeiro a um escritório. à r,,a. do México, onde deram-lhe nova. surra. Depois ret.lmram-se rul1'lo aeroporto. onde os aguardava um avião, já com as hélices em mo. vimento. Diz o vespertino que José Ribeiro. que é chefe das ofi– cinas da Casa da Moeda, perce– bendo que queriam matá-lo, ti– rando-o do avião em pleno v(>o, conseguiu safar-se depois ele de– sabalàda carreir&, inQo parar na :Oeleliacia de Vii;ilância e c~r,rn– ras, onde eont-:iu o ocorrid-(). ASSALTADA A RESID~NCU DO SR,, AR'fTj R ~E:ft,N/"' . ,ES RIO. 31' ,! - A r cSa

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