A Provincia do Pará de 26 de julho de 1947

r ,l l)ro11inrit\ bo l,loni (Orirão dos Ui.u1os Associado•", Fundado em 1876 Diretor: - ,IUAO CALMOt,,i R.eda,:ão Admimstraçãc e Ofic1- 11as, em séde PI .ipri;, : Travessa Campos Sales J 00-104 - I'lelem. Endereço telegrafico: i>rovan - felefone: 34-2:t Venda avulsa ,.'J f 0.50 - Atra– zadcs, CrS l, 10 - Assinaturas· Ano. Cr$ H5,U0; Semestre CrS ~5.00 Be;,resentante r,c,n•crcial no Rio " e~ Sic PatJ,io: · Serviço de Im– prensa LimJ:a·d<J. <SILA J Edifi– ci:i Odeon. ,m1., 802, Rio e Rua ~cte de Abril,. 230, 2. 0 , S Paulo. O TES'i'EF:UJNHO DA VERDADE !-. Arr:a:::'l:~h est,,.va Muito dls– i? :.1t _J (o ITGÍ:O r\'1 E~~a::~l: e de s! rn:,:· :,'.):,_ cs peqpeno~ núcleos • de h::,'·:.'; a:;t:):.; clisper~os na sua vas– ticli'o. O éco da ~ua voz perdia-se no rumcrejJ de eternas florei;tas, cmde i:ovos pri::nitivos e ii.nimais Eelvar,cns disputavam à penetra ç§o do ho!nem civilizado. terras de ii1comensuraveis riquezas que e:;·:,ic,:•füwam ser transformadas em proveito da humanidade. E durante três f.écu!os. auda– ,:es de.sb ::avadorcs !nteg,aram essa 1mEnsa re;;iã.o na civili:iaçiio bra– tlleira, irnlados no "inferno ver– de" ou no pa.raizo do "celeirc ;;lo mundo", como a descrenam os criac.ores de lendas. A obra co':lstrutiva realizada. então, na Amazôr..ia. ilumina e dignifica a história pátria, em tojos set::i:es r:.acionaís, do tra– balho, cta inteligência e do ci– \tfamo. Ampliou a ârea territorial e efe– tivou a sua ocupação. edificando cidades, que articulam centros outros de populaçi, 0, e elaboran– do riquezas, que têm asseguradu a p:-~peridade do país. Nesses seus primeiros trezen– tos anos, à Amazônia interes– rou mais a metrópole de L!sbôa. que a conheceu melhor, do que a do Rio de Janeiro, insaturavel dos seus proventos quanto indi– ferente às suas necessidades e as– pirações. Foi preciso a calamidade da última guerra, para o Brasil co· nhecer a Amazônl,i,, equiparada pelos Acôrdos de Washington, em março de 42, às grandes encruzi– lhadas do mundo. Base militar e de fornecimen– to de essenciais matérias primas de guerra, mais uma vez propi– ciou ao país utilizar o seu traba– lho e recurrns naturais para gran– deza da nacionalidade. Então, foi subdividida, com a çriação de mais três Território3 J.l'ederais, que subsistem à extin– Lili,o de outros criados na mesma ipoca, no sul do país. Das seis unidades federadas 9,ue constituem a Amazônia, com '1denticas possibilidades, o Terri– tório do Amapá conseguiu impres– Jiionar com um govêrno que em )iuatro anos apenas, comprova Uma tarefa que vinga o agravo de li,í:icapacidade atribuida aos admi– ·._1).1.stradores amazônicos pelos que lhes recuzavam justiça. Nos últimos trinta dias, a Co– missão Parlamentar do Plano de .;.Valori.t.a~ Econômica da Ama- A PROVt~CI A no PAft! O DIREITO E O FôRO Movimento nas varas e A PROVINCIA 1 5 d li P retorias retrospectiva I eu · est , e pecar :CXPEDIENTE DE 25 DE JULHO DE 1947 JUIZO DE DIREITO DA 1.B VARA - Juiz, dr. Inácio de Sou– sa Moita. Nomeando Aida do Amaral Cor– rêa, inventariante dos bens fica– dos por falecimento de ~eu mari– do - Mareio Guimarães Corrêa. -- No requerimento da Im– portadora de Ferragens S. A. - "D. A. Cite-se". -- Idem, idem de,pacho. Identico --Mandando oficiar na forma pedida por Maria do Carmo Eilva. I:::crivão Odon: Inventário de Raimund-'.\ Pvo– drigues da Meta - Vis~a aos in- ;.ªT"e'"c-ac'!o ... l-:..:'.::. Id~i11, de Rosa Martins Ri· beiro França - Vista aos inte– rer.sado.5. -- Idem, do dr. Lourival Be– ran<ser l\~ntriro - Identico des– pacl10. -- Liem. de Flacio f'emio Ro– drigt:es da Rocha - Identico des– pacho. -- Idem, de Severino F'onseca da Silva - Mandou que o inven- -- Idem. Ação cominatoria. A. - Inácio ~nteiro. R. - João Carlos da Silva - ·Determinou a expedição do mandato pedido. --No requerimento de Anto– nio de Abreu da Costa Correia - Mandou fazer a citação pedida. REPARTIÇAO CRIMINAL Denúncias o segundo promotor, com base E:o inquérto policial respectivo, denunciou Sebastião Osório' de Oliveira, como incurso no artigo 121, parte geral, do Código Penal. O denunciado é paraense, 43 anso, casado, maritirno e reside à travessa do Humaitá, 586. No dia 12 de março do corrente ano, cêrca das 14 hora~. agrediu a João Batista Machado. causan– do-lhe, com um punhal de que estava armado, ferimentos num dos flancos do hicpocardio e no rosto. Seba.stião Oliveira, segundo qualifica a denúncia, é alcoolatra inveterado e elemento nocivo à ordem pública, com várias entra– das nos xadrezes da Policia Central. 26 de julho de 1912. Conto •As Oravinaa", abre a e– dição. Seguem-se artigos de combate, entestações politicas, noticiario, etc. . --A historia paraense assma- 1a hoje os seguintes fatos: Em 1739 chega dom frei Guilherme de São José que veio ocupar o solio epis– cotml e foi o segundo bispo da djo– cese paraense. Em 1824 é concedi– da pelo Imperador uma "ordina– ria" de 200$00 ao Recolhimento de Educandos, hoje Instituto Gen– til Bittencourt. Foi este o primei– ro auxilio áquele estabelecimen– to, creado por dom Manoel de Al– meida C a r v a 1 h o. Em 1839 o oficial Hilario Maximiano An– tunes de Gurjão marçha em dili– gencia para a praça e cidade de Macapá, no comando e direção da tropa que foi ali estabelecer a cr– dem publica, abalada por motim políticos. Em 1882 tom~ !'.!esse fü vice-presidente da Provmcia o de– sembargador João RodrigUes Cha– ves. --Borracha. Mais animado o mercado, logo ao abrir, fazendo– se negociações com os lotes das Ilhas e de Cajarí, fechando à tar– de quieto. Entradas até ontem 1. 371. 775 quilos. tariante proceda na forma dopa- DEPARTAMENDQ DE FINANÇAS recer do dr. Curador Geral. -- Idem, No requerimento de Teofilo Duarte de Aaujo Lamei– ra - Vista ao dr. Curador de Orfãos. Escrivã Sarmento: OESP ACHOS DO DIRETOR Invem.áno de Aureliano José o sr. Rodolfo Chermont, diretor --Do Departamento çe Obras, de Carvalho e sua mulher _ Vis- geral do Departamento de Finanç11", T. e Viação. solicitando providP.n– em data de ontem, proferiu os seguln- ~las no sentido dé serem entreg.1ea ta aos interessados. tes despachos: ao sr. Jonas Cardoso de Brito , in,- Escriváo Pepes: Oficlos: portancla de Cr$ eo.000,00 - A' cc\r- No requerimento de Vitor de Do Departamento de Educação e telra de empenhos, para os devi ius Almeida Serra - Vista aos úte- Cultura, solicitando pagamento para fins. :C!:sados. Ana coelho das Neves _ A' I:\. n., ·--Do Departamento Estadual <le E 3 crivão Leão: para atender. Aguas, prestação de contas - A' D. A • ti 'd --Do Departamento de Edu~·~c!lo D., para os devidos !lns. çao execu · va movi a por · --Do Departamento do Serdç0 N i S ·ct t Eli A f e Cultura, solicitando providencia~ no ag p a1 con ra as ssa - sentido de ser efetuado O pagamento Público, pagamento de rancho - A' Renovem-se as diligências para o de Maria de Nazaré Cruz _ A' D D, D., para pagar. dia 4 de agosto. p., às 10 horas" D., para atender, em termos. --Da Sociedade · Civil Escola de Escrivão Maia: --Do Departamento de Educaçio ,.gronom!a e Veterinária do Pará, No requerimento de Moisés Sa· E: Cultura, solicitando pagamento P!l.• preS t ação de contas - A' D. D., :>arn 1 • L · c l ra Em111a Marques_ A' D. D., pe1ra exame e conferencia. omao ev1 - onc usos. --Do Departamento de Educa.çf<o -- Idem. Inventário de Do- ate nd er, em termos. "Cultura, solicitando providencias no E d 1 • --Do Departamento de Segurança mingos Rufino - m ec araçoes I'úbllca, folhas de pagamento _ .\· sentido de ser efetuado o pagamen- anais. D. D . , para os devidos fins. to dos vencimentos de Maria Figuf.!- JUIZO DE DI~tEITOd DlAª 2.ª solicit~!d~ec;:~~rà!n~i:sal nct; ::~tif~ ~~~~ da Silva - A' D. D., para ate1t, VARA, ac. pelo ti ular a . - --Da Divisão de Receita, encam'.– Juiz, dr. Inácio de Sousa Moita. de ser fornecido brim para confec,ãn nhando empenho n. 6 - A' D. D., No req uerimento de Antonio de fa rd ªs) - A' carteira de ~mpe- para atender . nhos, para os devidos fins. Joaquim Fernandes "D. A. -· -Da sociedade Civil Escola d·a --Do Departamento das Munlclpa. ... Cite-se". Agronomia e Veterinária do Pará, co- !idades - Encaminhe-se este exp~- -- Idem, de Ferrei;ra Gomes m.untcação - Agradeça-se e arquive- dlente ao sr. Secretário Geral do F-~· Ferragista s. A. _ "D. A_. Ci- se. taáo, nos termos deste parecer. te-se " . --Da Divisão de Receita, comu- --Da Coletoria Estadual de Ma- nicando trequencla de Jorge He.1•1. rabá, solicitando nomeação de pre- --Idem, de N. A. Debs. que de Mesquita - A' D. D., ··para posto - Ao sr. coletor, para prestar "D. A. Cite-se", oe devidos fins. e& esclarecimentos exigidos pela D . --Idem, de W. Andersen --Da Divisão de Receita, coo:uri- P. T. c., afim de que possa emitir Cite-se. cando lápso havido na folha de pa- parecer sobre o solicitado. -- Idem ,de Eusebio de Matos gamento de Joaquim Francisco Sa- --Da Coletoria áas Rendas do Er- d "D A F les - A' D. D ., para atender. tado e.n Jurutl,_ encaminhando pro- Car oso - . . aça-se a no- --Da Coletoria Estadual de Ir,- n ._2c~ referente a apreensão de <alo- GUARUJA, 20 - E' preciso acabar com o mêdo de que se deixou possuir a lavoura algo– doeira. Com os preços mais altos da história do algodão, ninguem trata dessa nalvacea no interior. Nunca foi ela mais necessária ao mundo. Nunca o ocidente e o oriente tiveram maior carência de fibra, de torta e de óleos co– mestíveis. o algodão dá para tudo, e não sobra. Houve um tempo, em São Paulo, que era até preciso brecar o algodão. Tinha– se receio da sua expansão exa– gerada na área do Estado. Um serviço modelar que aqui existia, desmanchou-se para que em São Paulo êle não fosse excessivamen– te estimulado e toma.sse o' lugar de outras fontes de produção. Dois homens aqui não tiveram susto da expansão algodoeira presente nem futura. Um foi o sr. Sousa Costa, que financiou o pro– duto em largo estilo. Ele demo– rava, como é dos seus hábitos e é da sua natureza. Mas acabava amparando o segundo artigo de nossa exportação, convicto, como tjizia; que com o café e o algodão andando em ordem tudo se ar- ranjava. O outro !oi o sr. Hugo Borghi. Queiram ou não queiram os adversários do sr. Borgh1, a ver– dade é que, quando foi preciso mostrar peito, ele entrou de pei- ~ epe~~:eesi~ra~~doá !'~:e~1:en~! arrogante na sorte do algodão. Meteu as mãos até as axilas nos cofres de tudo quànto era banco, e arrancou o dinheiro para sus– tentar os preços de um mercado, que se deprimia em baixa. As co– tações iam por água abaixo em 1944. Todo o mundo perdera a fé na estabilidade dos· pre– ços. Acreditava-s~. em 1944, que a guerra ainda, podia, durar· dois ou três anos. Subincfo os "stoks 1 aqui dentro, era preciso ser um iluminado para J;mçar-se um compractor à especulação, na base a que se abalançou o sr. , Borghi. No fim o negócio deu certo. A guerra acabou. Os "stocks" foram vendidos. E a crise de superprodução passou a ser o que os ingleses denominam "cotton famine". Existe fome de algodão no planeta. E' um paradoxo alucinante que Nova reunião do Movimento Estudantil Independente tlficação requerida, publicando- tuia comunicando a Ida do es•;;·t- rnmos - Ao parecer do sr. Proc,,;·,.• se os editais com praro de 30 vão 'da Exatoria à capital, efetuar r~ • 1 r'cr Fiscal. dias" colhimento - A' D. F. T. c., !lª"ª 1 --Da Divisão de Fiscalização e --· Idem, de Inácia Franco os devidos fins. :ornada _de Contas, remetendo proces- Nova reunião realizará hoje, à Bastos - "D, A. Cite-se". --Da Coletoria Estadual de rr:- 60 de tomada. de conta.s, referente ao tarde o Movimento Estudantil' In- Assis CHATEAUBRlAND tenha havido entusiasmo pela de-1 Não há motivo para queimar fesa do algodão, quando os se por magros pesos ou uns fra– "stocks" cresciam aquí e lá fóra geis esterlinos uma riqueza que e os mercados estrangeiros só tem diante de si em porvir ime– acusavam desinteresse pelo pro·· dito, tantas possibilidades. duto, e hoje só haja desânimo, Nosso velho amigo conde Ma quando o que existe é falta de tarazzo Junior preciSa matricular– fibra algodoeira. se no curso de economia e fé do Há evidentemente alguma coisa seu antigo aliado, o sr. Hugo de torto neste reino da Dinainar- Borgh1. Se o gra-nde industriai ca algodoeiro. Que é o que falta? estava errado quando vendia, on– Primeiro, crédito limitado pard tem, opalinas por 16 cruzeiros plantar. E' indispensável dinhei- não estará menos errado colo ro abundante no interior, afim cando-as hoje por 9, Ele enga– de encorajar-se os agricultores. nou-se no primeiro preço, como Segundo uma campanha de con- anda equivocado no segundo. fiança, élangorosa, ardente, para: Dir-se-ia que o seu destino, em incutir fé nos desanimados quan- matéria algodoeira, é pecar. Por– to ao futuro da nosrn tradicional I que agora está fazendo é apenas fibra. dumping. TEATRO ' 'F . · ogue1ras da Carne" Anchieta) ( Pelo Teatro Em que pese o atualismo de "Fogueiras da Carne", eviden– cia-se que a sua ação, com os .seus conflitos psicológicos, a sua alta preocupação morali– zadora, e a teórica objetividade com que visa a solução dos pro– blemas da carne e do espírito, vem de outr!",S idades e ruma para cutras éras, porque, idéia pura, quintessenciando um dra– ma comum, vulgar, de todo o dia, paira tão acima dessa rea– lidade chã e da banalidade in– falivel dos fatos cotidianos, como para o principio, meio e fim de tudo e todoi:, a lenda imortal do judeu que caminha sem saber onde parar ... Embebendo a sua obra na mais pura e cristalina fonte ibseniana, estú~, no drama do sr. Renato Viana, como na linha mestra da obra do no– rueguês· pai-de-todos, o mesmo "simoun" de honestidade pro– curando inutilmente envolver os pilare:; da ordem social de todos os tempos, varia segundo o am– biente mas sempre forte pelo convencionalismo que a sus– tenta. inventário em que Georges Pol– ti alinha as 36 situações dra– máticas do palco e da vida, o adultério. Defendendo brilhan– temente a tése da perominan– cia da alma sõbre a carne, faz o sr. Renato Viana com que o seu 'personagem escorrace a espôsa que pecára em alma e nada mais tinha para dâr-=the senão o corpo pi.ire. E quando se jul– ga consagrada a tése, perde-se o autor no seu rumo de uma verdade não bem distinguida para apresentar mais uma va– riante da honra ultrajada que perdôa, porque lá fóra é noite e principalmente noite nas al– mas... Na realidade, rnbe o autor que a vingança reclama vitimas e uma vitima é sempre o inicio de outra vingança. Por isso perdôa ... .~. Uma bôa parte da sociedade de Belém,. enchendo literalmen– te o Teatro da Paz, não rega· teou ao sr. Renato Viana e aos atores do seu Teatro Anchieta, os quentes aplausos a que faz jús pelo idealismo com que o seu nobre esforço eleva o tea– tro brasileiro. Escrivão Leão: tuia, encaminhando requerimento do balancete da Coletoria Almeirim -- dependente, às 16 horas, na resi- Ação ordinária movida por escrivão sollcitando pagamento de ppr Ao parecer do sr. Procurador Fiscal. dencia do universitario Armando ( centagens sobre o Imposto único cta --Da Capitania dos Portos do Es- à Paulo Rodrigues Pinto Leite con- borracha durante O segundo trlmes- t;ndo do Parã, mudança de tundea- Mendes, avenida Po.:tugal, n. tra Manuel Rendeiro - Julgou tre _ A' D. F. T. c ., para inf.,r- c.:ouro de embarcação - Comunlqu.,. 61. procedente a ação. mar. se que toram tomadas as devidas pro Na reunião desta tarde, voltará Defendendo, com vigor apre– ciavel, que as relações lmma– nas devem ser assentadas, como sólidos edifícios, IlOs fundamen– tos da inteira liberdade e da verdade ab.3oluta, convida os homens a que se desfaçam das atitudes mascaradas de um mundo em que se vive e penetrem na fi!c,sof!ca serenidade de um outro mundo interior, Dentro da liberdade e da verdade; da fé em Deus e do conhecimento exato; da tranquilidade de con– ciência e da afirmação plena; do livre exame e do mistério da Santissima Trindade. Qualquer coiSa parecida como alguem que deixasse as lindes d3. cer– teza absoluta para. penetrar os limites do sem fim ... Interrompendo-o po: vezes, com palmas, testemunhava esse público o agrado daquele alto espetáculo de arte, tomando parte na ação e vivendo a peça, cêna por cên:i.. Que melhor con– sagração senão a do povo par– ticipar do espetáculo, como o fez na noite de estréia do 'I'ea– tro Anchieta em Belém, incen– tivando a bela cruzada do sr. Renato Viana ? Não haveria sequer necessi– dad~ de dizer da sobriedade in– terpretativa do sr. Renato Viana, onde o autor duela sem– pre vitoriosamentz com o ator. Vem do completo equilibrio e do inteiro dorminio de arte da sra. Maria Caetana, esplendida encarnação de interprete que, sem a dicção por vezes decla– matória, daria a própria im- -- Idem. No requerimento do --Do Instituto Lauro Sodré e 11 ldencias e arquive-se. a ser debatido o ante-projeto dos Banco de Crédito ·a.a Borracha "Diário Oficial", omissão da for~.. .--De Manoel Belarmi?o da Costa. Estatutos dessa organização poli-1 8 A _ Sim" de pagamento do nome de Pedr-, ela l: 1 e st ação ,de contas - A D . D. , P'l.• tico partidaria, bem como serão .Es.ri ã Sarm'ento· Silva Santos -" Com as intormaçõ,,s iapostid_e".:~os fms. debatidos outros importantes as- . C V · prestadas pela D. D., restitua-se e,;te e çoe, · t t à Inventário de Rosa Alves Gon• expediente ao sr. secretário Geral De João Damasceno, r.olicitando _pa-1 sun os concernE;n es sua comple- çalves - Vista aos interessados. 1 do Estado sugerindo O encaminha- , sarnento - A' D. D . , para pagar ,, ta reorganizaçao e ao reenceta– -- Idem. No requerimento de I mento do' mesmo ao D. s. p ., em fazer cs respectivos descontos noo mento de sua campanha politica, Antonio Joaquim Fernandes - virtude de se reportar o assunto ln- ~:_J__J-clmeato1_1 dos_serventes menciona• integrando a Colilrn.c-.Jin n.>m"""º· Fazendo um grande teatro, em que se espalha largo sopro de espiritualidade e um forte h:.~creve ,, camm ada l.,QROTOFF BODE (Boletim Oficial dos Estados) Achou-se um disco em Goiás o representante do BODE <Bo– letim Oficial dos Estados) lotado na sucursal de Goiás, acaba de nos transmitir um comunicado urgtn– te através do nosso cabo-oficial, pelo qual ficará todo o pais saben– do da existencia de um disco voa– dor captado nas imediações die Goiania. O misterioso aparelho foi imedia tamente recolhido à discoteca mu– nicipal, onde já foi submetido às primeiras observações dos disco– tecnicos locais. Apesar do laconis– mo telegrafico do nosso represen• tante podemos em primeira mãe O• ferecer aos nossos leitores a descri• ção do estranho objeto. "Tem • forma ovoide, depois do ovo devi• damente frito; sua estrutura me– talica compõe-se de duas chapas de ferro galvanizado, uma sobre a outra tendo no centro um pe– queno motor de propulsão a jato, e algumas valvulas de radio, o que dá a entender que é dirigido à distancia por alguma estação es– trangeira. Pelo cheiro acre que e• xala ao dar o ultimo suspiro, pa– rece que este disco andou se rea– bastecendo em alguns dos nossos territorios do Norte". Como se vê, coube a Goiâs a primazia na importação do pr~– meiro disco voador no Brasil, Já que na America do Sul o Chile foi o primeiro a constatar a pas– sagem e a queda do misterioso dis– co oval oue desafia a argucia dos cientistas de todo o mundo. Oxa– lá que sejamos tambem os pri– meiros a descobrir a sua finali– dade, pois, francamente, temos re– ceio de que tais discos possnam um poder tão malefico quanto os disc0s de Vicente Celestino,-de dis cos já andamos escaldados ve– nham da terra ou do céu. A teoria mais aceitavel para ex– plicar o aparecimento dos di~cos voadore.s deu-nos um famoso cien.– tista americano da Universidade de Colombia, sugerindo que se trata de uma forma de comuni• cação inter-planetaria posta em pratica por habitantes de Marte, desejosos de saberem algo do que se passa aqui na terra em mate– ria de habitação, pois que por lá este probrema está tomando pro– porções assustadoras. Caso . esta teoria dos discos da Colomb1a se– ja mesmo real, os marcianos cer– tamente obterão otimos resultados, pois que de certo já pescaram ex- 1 celentes informações sobre a Fun• dação da Casa J;>opular, cujas rea.. lizações no terreno das constru• ções, continuam ainda no terre• r.o . . . sem construções. Dizem outros, que tais dlscoa voadores nada mais são que ma– quinas fotograficas ambula.."l.te1 fabricadas em Moscou para foto- a1"a f 0,. naic:ao-ol"IC! A"1 ·tu:i,-caia

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