A Provincia do Pará de 26 de julho de 1947

1iõoU.VAVV UE,J.C~m.J, ;&.O,.Uc:l,UUi ttn~tr.,:""llrffilmll!ff7fiMS "l!:sfAffi).s a completo fracasso. Afirma-se , Unidos. ljOr q ·u c; cs- va.u.au a..,v9.,1,;;,U4.~ •"'.t-'... ""- Senta para as suas vidas e liber– dades. que a sua ~ejeição, pela UDN e No mQmento prei;ente, . o go– outros partidos e as restrições vêrno russo nã0 ousa se arriscar admitidas no próprio seio do PSD, em uma guerra contra os Estados permitirão, no máximo, a apro• Unidos pois temos a bomba atô· vação de uma rei diferente e mica. · Com esse fim, o govêrno russo ut1l1z1;1, não somente o& membros do Partido Comunista como tam– bém seus simpatizantes, e aos so– nhadóres que, e.orno Henry Wal– Iace, salientam continuam.ente as imperfeições aa democracia nos ~tados Onidos. Tais sonha– dores, desde logo, jamais mos– tram as agressões do imperialls • mó russo nem o fato de que, na União Soviética existem hoje 14 milhões .de homens, mulheres e crianças que vivem numa escra– vidão absoluta, nos campos de trabalho forçados da policia se– cretá russa. Governistas e rehei- . des aceitam a fór– mula brasileira "PORÉM O EXÉRCITO NEGOCIACOES multe maia branoa. A União Soviética ainda nãa COMPARCERA AO CONORES- t,em a bomb11- atômic~. SO O SR. COSTA NETO Nossa fôrça :iél'f,a, ainda, é É SEMPRE UM Só" FINANCEIRA.S RIO 25 (M) - Segundo apu- mais forte do que a Fôrça. .Aérea rou a, reportagem, depois que a Russa. RIO, 25 (M) ,- Deepacho de Ponta Porã informa, segun– do JlOtfclas irradiadas pelaa emlNOras do Prata, que a tónnula apresentada pelo It.&– marat!, pará a cesaac;Ao de. guerra clvU paraguaia, 101 a– ceita, e!ll principio, pelo go– vêtn_o e péloa · revoltosos pa– raguaios. A. reportagem eete– ve no Mln1&téi1o dó Exterior, em busca de eeelareelmentos, Bll!ldo informada. que o Ita– mar&t!, até agora, não rece– beu nenhuma comunl~ão o!lclal em ·tórno do assunto. Declarações do sr. Jurací Magalhães na sessão de ontem na Câmara Comissão de Constituição e J\18- o govêmo. rusao ousar6, se at• tiça da Câmara manifestar-se &õ- ri&e&r a uma guerra contra os bre a nova lei de segurança, u Estados Unidos quando possuir a sr. Costa Neto . pretende compa· bomba atômica e acreditt que sua recer ao Congre~, para fazer í õrça aérea. seja superior do que uma ampla exposição &Obre a a nossa. matéria. De acôrdo C?m a !nfor- Prepa.ra.noo-se para e.sae dia, mação, deverão para isso ser con- o govêrno soviético está teforçan– v~cadas as duas ca_sas do Legl&- do sua posição militar, não só tivo em sessão conJunta. por meio da r!pida construção ele RIO, 25 (M) - Na. sessão de hoá.e, da Càma.ta, repercutiram intensamente os acontecimentos da sessão anterior, quando, num violento discurso, o deputado comunista Carlos Marighela atacou os srs. nutra e Alclo Souto. VISANDO A CONQUISTA O sr, Cirilo Junior, com a palavra, criticou o procedimento aviões e outros equipamentos de guerra, como também por meio de um esforco em todo o mundo pa.ra se apoderar do contrôle d~ zonaa estra.tégicas, das quais pos– sa finalmente nos atacar. Hoje, todos os govêrnos de todos os Estados do mundo, ex– ceto o govêrno russo e de r;eus Es · tados satélites, estê.o trabalhando pela paz e a reconstrução da eco– nomia mundial. O govêrno russo, e os govêrnos satélites que rece– bem ordens de Moscou, trabalham daquele representante. acentuan– do que os deputados tinham com– p,eta liberdade para alertar o govêrno contra a prática de atos considerados ilegais e têm o di· reito de criticar as autoridades e de exigir, até, a pre.5ença dessas autoridades, para explicações de seus atos. Entretanto, jamais des– cer às injúrias pessoais, para ofender as autoridades no caJnpo da dignidade e ofender a honra labores profissionais, afirma, por meu intermédio, sentir-se . orgu– lhoso de si mesmo, o que impor– ta dizer que o general Alcio Sou– to, pessóa visada diretamente no caso em apreço, goza do mais elevado conceito, pelas suas qua· l!dades moraiS e profissionais al– tamente demonstradas atravéa de longa folha de reais serviços ao país. Com os cordiais cumprimen. tos. (a) General Canrobert Pe– reira da Costa". "Quislings" deixam a Espanha MADRID, 25 (R.) - A lan– cha motor "Solbiris", com oi– to ou dez "quislings" noruegue– ses, partiu, hoje, do porto de Vigo, com destino desconheci– do. As autoridades noruegue– sas anunciaram que solicita– ram ao govêrno espanhol a e,c– tradição desses criminosos de guerra. OBJETIVOS IMEDIATOS para a oonquista. . Em nenhuma parte do mundo, por t.sso devemos esperar uma cooperação genuina de govêrno dominado por comunistas. Os objetivos imediatos d& po– lit1ca externa da União Sovté · tiva são oa seguintes: Cada vez que um govêrno con– trolado pelos comunistas concor– dar em participar de qualquer c.omiSSÍO, comité ou associação, UNIFICADAS AS FORÇA S AMERICANAS alhei11.. Prosseguiu declarando: - "Todas as correntes ;iólfticas - menos uma, que representa, na- a) - Coru;olldar seu dominlo aõbre as exten.sa.s zonas da Eu– ropa e da Asla ,Obre as quais jA ext.endeu aeu domin1o, de&de agoat.o de 19311 e trazer essas po- <Conttnaa na sena p&g;) quela Casa, o Partido Comnista - INJúRIAS E CAL'úNIAS têm se portado dentro dessa linha Lida a carta, o sr. Cir!lo n- c.e respeito". Ontem, mais uma vez cerrou suas oonsiderações. decla– o 111'. Carlos Marighela de tal ma- rando, ao ouvir o protestô do sr. neira se re!eriu à pessôa do ge- Carlos Marighela: - "Julgue a neral Alcio Souto que colocou o Câmara e~ protesto e decida se Uçler da maioria em situação de prefere continuar, com bravura aparteá-lo em termos vivos. Mais civica, o cumprimento de seu de– adiante disse o sr. Cir!lo: - "ln- ver, ou se prefere transformar-se, juria-se o presidente da Repú- oomo pretendem os comunist&Ji, blica, injuria-se o Exército na- numa galeria de espectadores com c;tonal, injuriam-se as institufi.· as indefectiveis demonstrações de ções e homens públicos, acusando- que esta tribuna é reservada como os de servirem o interesse do im- trincheira impune de injúrias e Um acréscimo à doutrina de Truman Candidato de Truman à Secreta:tía de Defesa o sr. J. Forrestall Marck SULLIVAN (CopJrtsbt doe "Dlár:101 ANOCladoe) · perialismo norte-ameriano". Pros- calúnias. Estou certo de que a segue expondo os excessos dos co- Câmara dirá à Nação qeu ela WASm:NOTON, julho - O sr. Harold E . St.u– aen, num discurl50 que proferiu recentemente no Swarthmore College, vem juntar a sua poderoaa. voz ao côro educacional que procura instruir o pdbllco americano sôbre a próxima crise na Euroa e a ameaça que ela representa para a América. Cc,mo um possivel candidato republicano a Presidencia, o ar. Stassen fez uma importante contribuição ao apóio dado pelos dois partidos à, Doutrina de Tru– man para ajudá-la a enfrentar a crlae. A Doutrina de Truman, oomo foi executada e concretizada num conjunto de medidas que já. tem Ilido chamado de "Doutrina de Marshall", exige um planejamento cooperativo das naçõ~ da Europa para fazer da economia daquêle continente. um todo harmônico e permitir que a ajuda que ·pode– mos dar seja utlltmda da melhor maneira possivel. Como muito bem o disse o Sub-i;ecretário Dan Acheson, "a coordenação da economia européia é um objetivo fundamental da nossa Política ex– terna". Com isso, o sr. Stassen concorda decldtdamente, considerando-a uma coisa básica e imperiosa. Mas o sr. Stassen acrescenta uma noção :peasoal sõbre o &l'lllunto. 1!:Ie não acha que "devemos esperar que as nações da Europa nos apresente,:n um plano du suas necessidades comuns''. O sr. BtaBSen comi– dera êsse conceito muito perigoso. Ante a PQSB1- bilida.de de termos de enfrentar uma emerglncia, avisou êle "que se ficarmos sentados à espera de que as nações da Europa se ponham de acôrdo em relação a um plano, talvez tenhamos de esperar demais. A economia da Europa se acha em estado tão i,recá.rio que a urgência é absoluta". O que o sr. Stassen disse, é fartamente sabido em Washington. Tõdas as repartições do nosso aovêrno cujas responsabilidades oficiais se relacio– nam com a Europa estão Impressionadas com a desesperada necessidade de urgência da noSl!I& par– te. Um exemplo e uma cauaa disso é a falta de uma produção de carvão suficiente na Euro~. A falta de carvão prejudica a produção de adubos e 1sto significa um· decréscimo na produção de man– timentos que já está. muito aba.txo do nece58Ario. O resultado dessas coisas é uma tensão quase ln– •U5tentá.vel sôbre toda a economia da Europa. E a tensão não é apenas econômica. O DOBSO .,vêrno se acha extremamente _ preocupado com o ~ go de levantes politicos na ~ e na Itilta, antea de podermoa retorçu a e«JalKl..:Jla <iêalea pat– ees. Os comunistas nos dola paÍfl4llll procuram com determinação obstruir a ação dos aovernoa " colo– car obstáculos sôbre obstáculos no caminho da re– construção. A derrubada dêsses governos pelos co– munistas, equivaleria à entrega da Buropa. à, Rús· i . . ••'' ' s a. Reconhecendo 1seo e sabendo como o carvão é munistas e é apartedo pelo . de- funcionará como instituição cons- importante para a solução dos problemas da. Eu- WASHINGTON, 25 (R.} - A puta.do João Amazonas Pedroso, titucional e afirmará que, aqui ropa, o ar. Stassen faz uma propasta construtiva Câmara dos Representanks que protesta explicando que O re- entrincheirados, os repreaentan– para ação imediata. O grapde centro carbonifero norte americana aprovou e en. presentante carlos Marighela não tes do P.9Vo estão dispostos a de– da Europa é o vale alemão dó Ruhr. Quando a vlou a Truman para .,.eferen- atingiu, de modo algum, a pessôa fender, como outr~xército, áo produção do Ruhr era normal, a Europa era auto- • ~ do sr. Alçio Souto, mas criticara, regime e as iMtitui!t"""' democ:r - suficiente em materia de carvão. Desde que a dar, .o projeto de lei que est~- unicamente sua atitude política. ticas". guerra acabou, o Ruhr ainda não atingiu quarenta belece a unificação dos serv1-1 por cento da 11ua produção antiga. Em maio dl- ços das forças armadas ian- MANOBRA DIVISIONISTA DEVEM RETIFICAR timo, mand:imos 427 navios de carvão para a Eu- ques, sob uma secretaria de de- O sr. Cirilo Junior diz que res- A seguir falou O sr. Prado Kel- ropa, quando antes da guerra não hquve necessi- fesa nacional James Forrestal• ponderá ao apar~ e é ainda apar.11y para dizer que O aeu partido, dade de mandarmos um só. 1!:sses navios levaram · · ·• l teado pelo próprio deputado Car- como defensor da legalidade re. s.800. 000 toneladas de carvão, pelo qual os pai.ses a.tual_secretário de Estado par,i los Marigh.ela, que diz haver, no pubUcana impun,na-lhe O dever europeus tiveram de pagar o preço americano ex- a Marinha, será o candida+J) Exército, uma. parte consideravei de dizer ci.ue esperava que a ban– travagantemente inflacionista de vinte dólares por de Truman para o posto de "Se- de democratas. Contra-apartean- cada comunista retificasse sua tonelâ.da. cretáriô da defesa nacional. do, o sr. Juraci Magalhães cha- atitude de ontem, pois o propó- Diue o sr. Stassen: "Temos de agir no caso Importantes decisões sôbre 3 . ma a atenção da casa para o fato sito de todos, naquela Casa, devia do _Ruhr sem dem~fª e sem esperar mais nada". defesa serão adotadas pelo con~ de que o "sr. Mar!ghela traduziu ,ser O • de distinguir as autoridades Salientou ê~ que a ação no Ruhr não exige o selho nacional de seguran,.a seu propósito de u a manobra di- constituídas. como não houvesse acôrdo prévio de todos os paises da Europa, nem a • ' vtsionista das classes militares". essa retlf1cação reafirmava à assinatura do tratado de paz com a Alemanha. A sob a presi'1_encia. de Truman, E afirma que pode haver um ou Nação e ao Congre&SO que de– ação no Ruhr não exige novas concessões ou a.cor".' como c;oma11dante .em chefe e outro elemento de opinião diver- fendia a liberdade de' critica e dos d:l Rússia". Nós e os ingleses controlamos o ipcll.iirá o nóvó secretário du gente; entretanto, o Exército é opitµão porém não apoiava ati- Ruhr e podemos agir imediatamente para criar no defesa e .os secretários do Ar e um l!Ó. tudes 'que vi.Sl!,vam indispor as Ruhr o retpme que entendamoa. O · sr. Stassen da Marinha, bem como os re• CARTA DO MINISTRO classes armadas oom o poder le- disse claramente que a reorganização do Ruhr,.terá presentantes dos Abastecimen- DA GUERRA gislativo. de 8er feita na blise da propriedade privada, sem to d · . . · d rt O Ciril J ni tin. a No mesmo sentido falaram os aoclallzação" · s esses mesmos epa !!.- sr. o u or oon u ming V 1 1 .,.._ · mentos suas considerações e pauco depois srs. Do . ~ e e.soo, pe o ....r- O que o sr. sta.5sen diz a respeito do carvão, . · lê a aeguinte carta do ~tro da tido Socialista; Joã.Q Botelho, pelo e.s_pecialmente. e da srande necessidade de açãó Guerra: _ "Sr. deputado Cirilo PST; ''l'r1Stãp da OUnha, pelo PR; pronta da no:;sa. parte na Europa é um acréscimo Pavoroso incêndio Junior: Os jornais de hoje dão Arruda ca.mara,, pelo PSDC, e à politica. externa evoluída de que a Doutrina de curl!IO às discll.S8Ões havidas, on- Gurgel d9 Afaral, pelo PI'B. Truman é o infeto e a base. A Doutrina de Tru- no Rio tem na Câmara Federal onde man, como está. .sendo executada e tfoncretizada :aro. 211 (M.) - hvoroeo ineen- um deputado comunista permitiu– pelo Secretá.rio de Estado Marshall, a rma que os dio que ae ma.nlfeetou na ma.druaáda se atacar violentamente um ofi. países da Europa devem unir-se, pôr em comum de hoJe, n.o b61rro de eao Cmtovam, cial general do nosso Exército 06 se\18 recursos e considerar os sell! problema,a atingiu proporçOes impresslonanteJ atribuindo-lhe ação nefasta S.::.~ econômicos, exclusivan1ente do ponto de viS t a da conforme Já. àdlànt&moa, o togo bre as decisões do govêrno e es– Europa, enquanto, ao mesmo tempo, nós estudamos atingiu a fat >i-1.ce . de. moveis situada pecificadamente do Tribunal su- êsses problemu do ponto de vista dos nolll!OS re- 1'& 1'11& São Crtstovam, em cuju pro - 1 talld cursos. Em relação a U!SO, êsse acréscimo do sr. · xtmldade& est6. situa.do o ca~metro. perior Eleitora, acrescen o, Stassen aponta uma providência imediata e prati- caso e11te :toese alcançado, as -,ha- uma frase profundamente inju– civel que pôde ser tomada aem necessidade de es- ll'l&II fariàm ir Pelo& ares todo o ba.'-r- riosa, em que criticou aquele mi- p erar que a Doutrina de Trumàn funcione. ro de Si.O Orlatovam, um d011 nws litar. Como ministro da Guerra, · populoso. da. cidade. Todavt&, lutan• no cumprimento, portanto, do in- A proposta do sr. Stassen, além de ser u,ma pro- do com enàrgla, 08 bombelro6 eonse- declinavel dever não posso dei– vidência vlá.vel numa emergência imediata, con- sutram. impedir que u chamas atln• xar sem veem.ente protesto tão in. tribúe para o reconhecimento de uma condição ,1uem o ,azometro, clrcu:idando o rolita. e grOSBeira agressão de- fundamenta.l, o grande êrro d011 dota anos quE> se tnCflncllo. nunciadora da m.ü&ão <N8 seu aegwram t. lllerr&. tot a &dooã,o de med1daa que Grandes prejuboti •~ limitaram a produção na Europa, principalme_ nte autor exerce em ll0$SO Pª"'• aoo: """"que a ·R1U!S1a não quis entrar em acordos que :RIO, 25 (M.) - Sl!gll nd º informa bertado pela galhardia de um re t<i'nassem possivel restabelecer a produção. .I!: o ::i~~1odedac~~~· ~n~i:tzc-! gime que finge ~efentier. A pro– restabelecimento da pto,dução é a ma.is ampla, ma- cá~doo pêlo ~petac',ilar lncendio pósito, um brasf!eiro alheio às neira de cbrltgir a défe5a maiá i;egw;a. contra. a oeofr\i:lo no batrto de slb cristovam. questões partidárias e qµe vive crise que &e avl;illha., · a llllclll.do n~a t~brleà do mQVell. b.<>~Ple1l~ ent!~Ue ~ seus Terminou a gréve dos agricult,ores franceses PARIS, 25 (R.) - OI tra.ba – ).hadores agrieolas que se en– contravam ·em greve, resolve– ram aceitar o aumen.to de 5 francqs por hora e voltar ao trabalho. O acôrdo foi nego– ciado entre.os proprietários de terras e os trabalhadores, sob a direção do ministro da Agri • cultura, HJ~J.1 1a.llf§U8.f. P.i;-n- g~pt. -~- - ~-- --· ANGLO - RUSSAS Realizada ontem a 3. ª Conferência em Moscou MOSCOU, 25 (R.) - Harold Wilson, chefe da missão britâ-– nica, teve, hoje, sua terceira conferência, nas últimas 15 ho– ras, com Mlkoyan, ministro do Comércio Exterior da U. R s. s. Nenhuma nota foi publicada sôbre o resultado dessas con– versações, mas ao que se sa– be, Maurice Peterson, embai– xador inglês, não viajará com a missão, adiantando-se, n.:,s circulos bem informados, que ele adiará sua partida se um acôrdo fôr alcançado. A missão britânica aqui se encontra há um mês. As espe - ranças de êxito foram abrup · tamente postas de lado, ontem. quando se soube que os sovié– ticos estavam exigindo aos bri– tânicos preços inaceitaveis pa– ra as suas mercadorias. Ontem à noite renasceu o otimismo, quando Harold Wilson reini • ciou discussões intensivas com o ministro Mikoyan. Obstáculo intransponivel MOSCOU, 25 (R.) - A mis– são comercial britânica che • -fiada pelo secretário do Cci . ynércio Ultramarino, Harohl Wikson, deixou, hoje à tarde, esta capital, a caminho de Ber– lim. Os resultados das discus– sões não são ainda conhecidos. Varias dificuldades surgiram durante as conversações atuais, iniciadas a 21 de junho ~ qua– se terminaram num impassa Uma dessas diflcl.lldades foi vencida, quando a Inglaterra. concordou com os termos apre.. senta.dos pelos soviéticos, sô. bre o pagamento dos créditos adiantados em 1941. O obstá.. culo que persistiu até hoje foi o alto preço que a URSS está pedindo para o trigo, pagavel em moeda conversivel. Avariou-se o avião que que conduzia o sr. Harold Wilson LONDRES, 25 (R.} - O ~vião em que regressava de Moscou, o secretário do Co– mércio Exterior, Harold Wil– son, sofreu um acidente, ao a– aterrissar no aeroporto dest~ capital, ficando seriamente d:1.– niflcado. O ar. Wilson :ficou !e-– rido e, segundo informaçõ~:, :fidedignas, morreram os de– mais passageiros. Visitas do sr. Snyder RlO, 25 (Meridional) - O sr. Jolrn l!lnyàer, secretário do Tesouro àos Es– ta.dos Unidos, acompanhado do em– balxa.dOr William Pawley, vlsltpu o& M!Íl.18tro& da J~a • dJ ~~u- llli•. . - . -- mandando anular a votação da 12a. secção ·eleitoral de Pane.las, cujo presidente da. mesa recepto– ra foi o cunhado do candidato Ca– ricio Gouvéia, do PSD. Em conse– quencia da decisão, o sr. B:ubosa Lima Sobrinho perdeu mais 91 votos, reduzindo-se a diferença so– bre seu competidor para 139 vo– tos. NO RIO O ADVOGADO DO P. S. P. RIO, 25 (M) - Procedente de São Paulo, chegou a esta capital o advogado do PSP junto ao TST, sr. Paulo Lauro. Abordado pela reportagem, declarou que sua. via– gem tem o fim exclusivo de re– querer um mandato de segurança contra o ato do TSE, que cassou o diploma do senador Euclides Viei– ra. Acrescentou que, nesse sentido, ainda hoje daria entrada de uma petição, na secretaria do TSE. NO CATETE OS REPUBLICANOS PAULISTAS RIO, 25 CM.) - O sr. Dutra re– cebeu, hoje, em audiencia, no ca– tete, os srs. Raul Rocha Medeiros, José Moura Rezende e Abelardo Vergueiro Cesar, presidente e di– retores do PR de São Paulo. DEIXARAM OP. T. B. S. PAULO, 25 (M.) - No sa– guão do Aeroporto de Congonhas a reportagem do "Diário da Noi– te" teve ensejo de ouvir na manhã de hoje, o sr. José Cirilo, ex-ve– reador e membro do PTB, o qual deu a seguinte informação: "Cerca de 37 dil'etorios distritais do PTB acabam de abandonar a– quele partido, em desacordo com a Unha anti-dutrista estipulada pe• to Diretorio ;Nacional e pelo sena• dor Getulio Vargas. Tenho auto• ridade, apesa.r da opinião do sr. Nelson Fernandes, para falar em nome do PTB porque fui indicado quando do convite do governador Adernar de BaI'l'Os, para a pasta do Trabalho, juntamente como o atual titular, sr. Cassio Ciampolni. A moção comunista aprovada cn– tem pela Assembléia Legislativa com os votos dos parlamentares do PTB, que no fundo constltue uma censura ao presidente da Re– publica, veio cristaltmr a linha po– litica dos antigos queremistas ", quer dizer, contra o chefe da Na– ção e a favor dos comunistas". EM DISCUSSAO A LEI ELEITORAL RIO, 25 (M.) - A Comissão de Constituição e Justiça do Senado prosseguiu, hoje, a discussão da lei eleitoral. Das 53 emendas apre– sentadas, foram discutidas e vota– das 19. Recuam os revolucionários gregos ATENAS, 25 (R.) - Segun• .do anunciam fontes oficiais, foraças rebeldes, que atacaram &. cidade de Gravana, na Ma– cedonia, foram rechassadas tendo recuado para as mon– tanhas, deixando 90 mortos e 60 feridos Os rebeldes estão sendo perseguidos pelo exérci– to e força aérea. 588 pracinhas desamparados no Rit> RIO, 25 (M.) - Existem, ntl1 · ta capital, 588 "pracinhas" de– sempregados ou _em precariati situação financeira, esquecidc~ ou desamparados pelo govêr– no. E' o que revela a rel-àção felta pela .Associação dos EX– Combatentes do Brasil e envia– da às altas autoridades gover– namentais, solicitando ampar.i e proteção para os heroii de l!{on~ Qas~lo. ·

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0