A Provincia do Pará 25 de Julho de 1947

Sexí a-fel.ra , 25 de fullio âe 1947 A P R O V t N C I A :O O P A R A ____ ___ _ ___:_ ____________________ Pqlna5 ANIVERSARIOS Sr ANTONIO CERQUEIRA DANTAS - HeclAtn n data de hoje o anlve: árlo natallclo do ar. Antonio C<:rqurtrn Dantas, oóclo do Bnnco Moreira Oomu De acua nmlg or, o natallclante vai receber, pc.lo e,·cnto. M homena• 11ona a que t em direito. CACILDA - • tâ em reata.a hoje, o lar do or. Raimundo 011 vrlra e de aun pôsa, m1 Au- 1111314 Costa Oliveira, com o trnn•• curt-0 do nnlver rio natallcl dn filha do cMal, menino Cacllda Por e- motivo a nctal1ctnnte re– ceberá, em sua rc ~d"ncln. a fell• cltaçõe.9 de au3~ am1gutnh:i!, a quem rcccpclonnr.1. Sr. RANCISCO ALVES DA SILVA - Completa ano, hoje o ar. Francliloo Alven da Sllv , pro– &:;letArlo do anlllo "Rio Branco· aa::.:m~:o!,fi~~roa~t~ndfia~l~. prcatnr-Jhe-ão alnc..-cra, manllc1- 1<lç6ea, Prof. JOAO ALEXANDRIA PI. LHO - A dat.:> ae hoje aa.,lnnlo ftol:.ª":ª~ ~ã~ 11 ~1~• ,Z'r1~•~: lho. profeuor normnllala. Come– morando o evento, o nat.allclant.c epclona , om sua r aldlnctn aa pc..Oaa do ,uaa rclnçõ d• amizade. Sr. WALDOMIRO CARVALII') - comemora hoje o ~c 1 1 anl\· •• aàrto nntallclo o or. Waldomlro Cnrvalho. do n:to cotnérolo d• no.'\Sa pro.ça. O nalallclnnte, por certo, receb erá a.., homenagens que a data juattflca, por partt de se~ tnúmeroS amigos. Srta. HARINA RIBEIRO - O dia de hoje acré. festivamente CO· memora'1o no Ja.r do sr. Constan. tino Ribeiro. comerciante etr. noSJa prnça, e de sua espõsa, Ma. Aurora Ribeiro. pois completa qulrue anos eenhorlnha Marina Ribeiro, ltlhn do casal. Comemo– rando a dnt.:>, a anlvenariant, recepclonanl, em aua rflllldêncla sun.s amJ1ulnhaa, de quem rece b<-rd lnúmerna rellcltaçõea. NASCIMENTOS SEROIO CASEMIRO - E.,tll em reatas o lar do urgento O11- •nr Santos. nldlo-telegraflata do Exército Naclonnl, e de sua es– l>ÕM. sra. Mary Jucà Santoa, com o nascimento do filho do c&!al, o ,nroto Scrg1o Ca.emlro, ocor– rido ontem, àa 6,30 horas, no quarto 2, da Maternidade da San• tn Casa. VIAJANTES Sr. e ,ra. ANTONIO SANTIA· oo - P1U3n11elros do "Hllary•, seau1rio hoje pera Portugal, em vlaacm de recreio, o ar. Antonio Rodrtwues San~lago, comerciante em nói'óã praça. e aua tap()oa, ara Emllla Rodrtguea Sllntlago. Sr. MARIO BORDALO - Via– jando pelo "HII ry", aegulnl hoje p(\ra Portugal, onde permanecenl tr6' m . cm goze de !~riu, o rr. Mário Bordalo, pracL!ta de ,·IU'lao rtrm desta praça. · NOIVADO ~ l -~-::.-~11::-::-.:::,::,::-:::n=::-.:-::·= •::;:.::::,::,=--...::=-.:=~ Pol eollc.lt.ada tm caa&mento onc.a.m. s,«.lo ar. 2.0 tenente DURVA.L i{ NOOtJ'URA OE 80t18A FILHO, da P6rç-a Pollclal do Eai&do, a H· !~ nborloha EtJLALI.A AR UJO SU,VA, Ulb.a do ar Jullo dl\ SUY& JU· ft nlor e Julla ArauJo Sllva, aen do o p edido actlto com aaUafaçlo. fl- :': cando o enlace a ae realiar. pa.ra bl"t'n. ij (2809 a,:.~~.;:.;)~::-::-u-:x:c-:>tWW~•::•::-::-::-:;.::-:;.:x}:;.~:,:.::,::,::.:; iVIDA CATÓLICA Converteu-se ao Cristianismo Sofreu o martírio pelo Cri to - Mi a com paramento rubro - Preceitos cristãos - A res urreição de Cristo O SANTO DO DIA - São Tia– go Maior pertence ao grupo dos 3 dlsc!pulos preferidos de Jesu,. Foi um dos primeiros chamados e. seiiut-to e recebeu com Sdo João, seu Irmão. o apelfdo de "Filho do trovão". Foi testemunha da trans– figuração do Meot.rc n~ Tabor e de sua suprema humilhação no monte daa Oliveira.,. Dos Apóoto– los foi o primeiro que bebeu a ;e:~ ~o ..,~1:~";,,;>,~t º.. ~~= rodes íc,, morrer peln espada a Tiago, Irmão de Joll.o ". dizem cla– ramente os Atos dos Apóotolos ,XII, 22). Aquele que o arrastara ao tribunal, conta a lenda. vendo a coragem com que se dlrt– ir!a ao martírio, confessou-se Cris– tão no mesmo Instante. Enquanto ambos eram levados ao suplfcfo, ~!e pediu perdão ao Apóstolo. "A paz seJn contigo", res1>0ndeu-lhe eote, abraçando-o. Foram entf!.o ambos decapitados. Este facto nos mostra o espirita e a doutrina do Mestre. E' assim que devemos tamWm praticar não só o amor de Crl.sto, como o amor de nossos 1tmilos. Fnleceu na., proxlmlciade, c1n fest a de Pl lscoa, t:o nno de 42 . Seu túmu.lo era vene:rado cm Jc• rusa lém. D esde o século XI foi trosladndo para Compo,tela, na Espanha, um doa mo1, antlgoo e célabres lugare• de per,,gr!na- çf!.o. SAO CRISTOVAO - Seu cul– to é multo popular tanto no Ori– ente como no Ocidente, desde mui toa séculos. O. antigos Mar– tlroióglcos narram apena, que êle aorreu o martirio pelo Crlato, e aõbre a sua pesaoa formou-se mais tarde uma coroa de lendao. Cris– tovão teria sido um 8i1111ntc re– solvido a entre.r ao serviço do 11111a poderoso Senhor do mundo. l)ep.:,ls de servir ao Imperador, e ,, demõrúo, reconheceu enfim 0 j'onhor onipotente na pessoa do CrlllD ao qual se conangrou dai J!Of diante, Integralmente. Dota– i!o de uma torça ext.raordlné.rla, qUla tornar-se útil à humanidade trampcrtnndo os peregrino• e vla– Jantea, ele uma mru·gem à outra de um rio. Um dla, um menino se lhe apresentou. Ele o tomou em seus ombto<S. porém ~quanto po.o. savn a torrente, o menino se tor– nava mais pesado, Conheceu en– tão que era o Menino Jesua, o ,crdadciro Senhor do mundo . (0 nome de Crlstovtlo ou Cristóforo, ,Jgnlftcn " o que carrega o Cris– to"). FORMULARlO DA MISSA - Hoje, mlsoa própria do Apóotolo Slo 'rugo, com paramentos ver– melhos e comemoração ele Slo Cristovão. Pref é.cio dos Apóstolos. ORAÇÃO DO DIA - Santificai, Senhor. e guardai o vosso povo. afim de que, munido de proteção de vosso apóstolo São Tloao, vos agrade por toda sun vida e vos sirva com es tranquilo. Por . s. O PRECEITO CRISTÃO - O Sagrado Comç,io é um slmbolo e um expressivo sinal da caridade Infinita de Jesus, a qual é para nós um estimulo à caridade mú– tuo. Leão XIll, Pnpa. E' a re,'Olta dos sentidos e nf!.o a razão que afasta de Deus o ado– lescente. Santo Agostinho. A RE SURREIÇ O DE CRISTO A RA?ssurrelção de Jesus nf!.o é somente o fundamento da nossa Fé, e da nossa esperança, mas também o modêlo da nossa res– surreição espiritual... o que le– vou Tertuliano a dizer : um pe– cador convertido e reconclllndo pela araça, deve ser um resumo, uma cópia do Salvador, Maa em que consiste esta nova vida ?.. . Em deixar o pecado, cm morrer para tõdas as paixões e cm vi– ver só para Jeaus. Mudança de vida verdadeira e completa. Ao contràrlo, ln!eUz do que, apeoar da paixão e ressurreição do Se– nhor, continua a servir-&e do seu corpo para o pecado e recusa fa– zer penitência. Longe de reasua– cltar para a vida eterna, como dizem corajosamente os Macabeus no implo Antioco, êles só ressur– t~n~~ra os eternos aupllclos do • Nu repa.rttçõea competente•. reg!.staram...se, ontem, os seguin– tes óbitos: A tra vesoa Coronel Luiz Bent.e.s. 235, Maria Lldel!bla da Costa Silva. paraenae, branca, cas ada , domé1Uca, com 28 anos; à t.ra – v a 3 de Maio, 147, Can dlda Galvão da Conceição, paraense, parda, casada, doméstica, 23 aooo; à rua Berna! do Cout o, 399, Emeoto Batista de Cll .st.ro , por– tuguês, branco, casad o, o omer– clante, com 71 anos: à pa.s.,agem Sllva Cn&tro, 46, José Rela Pi– nheiro, paraense, branco, soltei– ro, com 17 anos; à traveMa Mau– riU, 995, Laurinda Oonçalveo Pe– reira, paraense, pnrda, solteira, opcrirla com 24 anos; na Ca.sa de Santo Antonio, Maria das Dõres Pimentel, paraense, parda, .altelra, doméstica, com 59 anos: à rua Boaventura da snva, 874, Carmina CoJlho, paraense, perda, .attctra, domé,ttca, com 30 anos, à traves"" Hurnaltà, 995, um !éto, branco. do sexo m.ascul1no: à vUa Amaral, 39, Dda do c armo Bezerra, paraense, parda, com 1 ano e 6 meses: à avenida Conse– lheiro Furtado, 1622, José ClovL! Duarte, paraense, pardo, eom 1 ano; à travessa Manuel Evaristo, 146, Franclaco Claudio Ramos, paraense, pardo, com 28 d1as; no Hospital de Caridade, Dalmarlna dos SantoS Sarmento, paraen– se, perda, casada, domé.sU– ca, com 39 ano.: no HOllpltal de Caridade, um !éto, branco, do sexo feminino: e ainda. no mes– mo Hospital. Oscarlna Neto Bar– bosa, paraense, parda, caoada, do– méstJca·, com 20 anos. Faleceu o gal Guedes da Fontoura RIO, 24 (M) - Faleceu, na ma– nha de ontem em sua reslden– cla, nesta capital, o general João Guedcg da Fontoura, que 5C a– chava enfermo há dias. Refor– mado em 1937, contava 65 ano, de Idade e deixa viuva. O &CU se– pultamento realizar-se-á amanhã, no cemitério de São João Batista. Apelou para o Instituto dos Maritimos TOTAL - 14 óbitos, sendo 6 ao~Ntu~~·ç! 4 ,.~=~to~~- ot .~: de menores e 8 de adultos. ra pert.encente 1 trota do Lôlde B"•· allelro. pedlu apolo ao Intt.ltuto doa Marlt.tm01, em vlnude de ach&r•rl) rreso hi claco meeee . O L ndlglt.&110 OUÇAM A : RADIO 6 aouaad o ao cr1me de tu.no de m"-r• cadorllll exlatcmt.ee no vapo r !"0abt>– delo", porfm nt.6 hoJe, aua culpa i I nlo to( proYada e ao aeha em com• T lJ p ~t~~d~b•::o~~te8nJ:~~~-~~; que t1.pela para aquele Inatltuto. W,l\l~ZJ M O V I M E N T O TEATRO HOSPITALAR D. LUIZ I Entraram - I.aude!Jno Manlto, Antonio Rodrigues dos Sant,08 Filho, Pedro José Figueira e ze- a nóbla Coêlho de Sousa Araujo Sairam - Harold Atttnron ·• Constituiu notavel exfto estréia do T. Anchieta João SanchC& Mendes. TOTAL - Entrada, 4 - &f· daa, 2. SANTA CASA Pentlmlt.staa: Entraram - Dulclnéa Ribeiro do Couto, Manuel de 0lt<elra S1- mõeS, Cleontce Alves de SaJea Ruth Amaral CUmarú, Delzul~ Cruz dos Santos e Valdomlra Vaz da C06ta. Salram - ~ glna M:irqsoa de Olfvelnl, Arnaldo Cardoso do Bri– to, Maria de :Nazaré Velgas e Francisca de Almeida castro. TOTAL - Entradns, 6 - Sal· das, 4. Jndjgentes: Entradas, 15 - Saidaa, 13. PAVlLHAO INFANTIL Entradas, 2 - Saldas, 2. MATERNIDADE Peruicrntatcu: Entn.ram - Maria Cosme San. ches, Mary JUcf. doo Santo3, Mà· ria de Morala Perttlra, Alice Per· reira Cardoso e Iracema Mar– ques dos Santos. Salda;; - Não houve. TOTAL - Entadas, 5, Indlgentu: !Sntradas, 2 ....: Salda.,, O, ORDEM TERCEIRA Pensfont.,t,u: Quadro &em alteração. Indlgtntu: Entradas, 2 - Saidu., 3. Francisco de Lamartir.e E - NilsOn Mendonça ADVOGADOS Trn. 7 de Setembro. 79 8ala l (20M Acontecimento artfstico-soeial de alto significado na vida da cidade ~n:~ea~%c:!i~~ ~ W: ------------- temporada artlatlca de arande e A • T A z &IICOUO, e.alnou oni.m, l DOIW, ~· no Teatro da Paz. Essa eatrila 4.. Jt i • • 20 hona - •OI marcou um acontecimento de re- -. de Suzana", ~ lno !)Ma a platéia pal'MIIN, que li - "O alublt doa Pnllllla•, aplaudiu com ent.uslaamo o mac• ~ e.eo :- CI$ a,oo. nlflco OODjunto que Renato Via• m.\O alA na uouxe ao Pari. 4'1 • llarM - •Vldoco•, "Pocuetn.s da c arne", rot a 0 ~;- ort a,oo. peç a com que o con.sagrado ar- A'I _ ......__ _ •o -•-'"":-1 t.ls ~ Iniciou a sua temporada em - ...,... ..,._ Be lém. eonst1tu1u essa repreum- Juan• • •o N11NO de t.ação um brinde de arte ao pd· eoiudallt:11". bitoo paraenae, Q11e aplaudiu en- Crt UO - Ort 1,80. tualaaUca.mente o trabalho do l'OP11LAR: dramaturgo pa~lclo. A's 20 IIOtal - •um - .. O animador do Teatro Anchle- cada vida", Juntamente - ta foi feliz na escolha do sua t.r61 d..,.,.•. peça de estréia. Ela agradou p1 0 • Crt 3,<IO - Ort 1,80. namente e pode mesmo d1--oe POmRA: que eotá vitoriosa cm Bel~ a A's H.30 o M 20 boru - •O temporada de Renato Viana e auernll'O relalllJl&IO", la. • sua escola dramática. rle e •Os anJQI e OI.......,... o público peraensa ji conhe• CTt 2,40 - Ort 1,IO. ce Renato Viana e gabe dar va- IR'l&: lor a &CU trabalho artl1Uco, um- A'• 20 boru - •o.a de ... pre recebido com grande lnte• n....•. resse pelas grande.s platé!u. CTt 2,40 - Olt 1,111. va~~~~ ~~"J':" í,oj~ ~ SAA(?a J~A~ - •4• 1111,a M récita extraordinária, devendo abl.amo•. amanhl &er levada à cena nova 01'$ 2,40. =lo-~~e~_u~-;; ::~~ M~~~Ot:, 20 hona - •Alma notável, que tem merecido enco- tõrla de Lula Puteur". mloa d~ cr!Uca. INDl!:P&NDENCIA: t \ :iJos14.f.O &li~~ - "Cl9 \ f. p ~" d\. e. ~'lf\C'\,~ UNIVER8AL: • ) .·••L • A'a 20 horu - "'l'NIIII • ,L.,,..... ••• ...-• bt" • ·YoJanda• ~ ~•. ~::.•~• _..-::,-,t. ,,,,..... VITORIA: • •• ' A'a 20 boru - •O~ t l eterno•. }; ~-~-<:x.~-:::--::-::-:-:-::,:1-::.::•r..;:.:::-::-::-:::~•::::::::::-:::::::-::-:.,::n<v.:-c::a-::-::~~:>= ~ PROGRAMAS PARA HOJE 8 Emprêsa Cardoso & Lopes - Sempre os melhores film• ij MODERNO INDEPENDENCIA Univ•r• ~ ti i'i µ, t) A \1 " Historia Louis Pasteur de M ~ ~ M sn ,n.de obra blocd tlca, d& "Wu• t 11e,.•; e &.U,-'D()LPII ICOTT, em :-: i'i 1) i': :) * n Gung-Ho ti (lmJ>, al<I 10 .,,.,> - empolsante }i pe.Ucula d.a "Non tJnlnnal". ~ A' TA.BOIS: Crt ~50 • Ctf 2,40 l,i Nac. DNl ; OS C&LQR.&I 11 AITROI": Ingrid Bergman Bing •m-- Ctosby OS SINOS DE SANTA MARIA '1 IO bona - lf.., 111111 e 2 OIIANJIU SRIIIIIUI Tráiico AJibl (lmp, oUI H aaoo) - ._ poUcl&l, - GIOaoa * llaADYI • YOLANDA belo mm. --. - • - ..... -. BA&AlfOTA IINTMDAt .... Clf ... VITORIA UM LINl)O li COMOVIINTB POl:MA DB A '1 N lulru - lf... 111111 e TERNURA ll IINTlMll!ITO DA RKO-nADIO, A' TARDE: Cr$ -,50 o Cr$ l,4t A' NOlTl!I Crf f,IO o Crf J,00 o romance ... u...., O AMANHÃ'. . E' ETERNO ~ li' NOlTB: Crf 1,00 o Crf J,00 (: :A~~~;:.: -:. "::r!L c~!u~:~:,. C~L~0:U-rTo:tJ~~z:,w~~·y~:~~'!~~A: H ISCALDA.NTEI" - com PH.ILIP DORN, IEA.H IULLJVAH • RELMUT ij DANTlN; e " 0 PASSAPORTE PAIIA SUBZ" - com \URI\EN WILLIAM IINTIL\DAI •••• Clf a,tl ~:'.:r.:-::,::,::,:;,::-::~....::o=-::-:::-::~--=-~.Ar~r..-..v.:~~.:-:v.v.:i-.:~~aoaac:HMNNN IRACEMA HOJE, às 20 horas POEI RAf 4~3 0-~o. INICIO DO OUNDIOIO li IIIM■-.U. IDIADO - lJ llPIIODJOI UPff&CULAlllll . ~~OJE e AMANHÃ, às 15 e às 20 hs. (,UfA.NlJÃ, U 14,30 e lJ 2:0,00) ' UNlTED ARTUTI" AP, ESENTA IDIA Dlll MAIS NOTAVllU -- CRIAÇOBI DE -- OGrande Guerreiro A "PARAMOUNT" APRESENTA "iO NOVO SUCESSO DE HALL \YA.l.LlS, O PRODUTOR DE "UM AMOR EM CADA VIDA" '.lS AMORES DE SUZANA NO PROGRAMA O COMPLEMENTO: -- em-- Vid -- 011-- 0 GUERREIRO KELAMPAGO COM O PAMOIO CAO Rin-tin-tin e Frankie Dano O CLUBE DOS PRONTOS A l11 ~J.Vt.1A uu .,1.,• .1 OALANTB AVEHTUR.EJ.RO DO I.EOULO XI X! com SIGSE UASSO, CAROLI LANDII. AKD t TA.MlROYP. 1.• epWd.lo: "01 ta.-.NNI ..........-. MUSICAL T2CS-IC., APRESBr--""TANOO IVONE DE CARLO NO MEIMO PllOOILUIAI DOMINGO, no OLIMPIA, às 9-14,30-16,30-18,30 e 20,30 ..O MUSICAL DAS CANÇOKS PREMIADAS PELA ACADEMIA! 3.ª-Feira! Eric Von Strohein, Mirele Ballin e Sessue Hayakawa, em "Os Anjos e os Ganpten" ou&ro 1rand• lllCfflO PoPl&lu ._ ...._ brMlos AHIOI DE CAM IVJAI ATBNÇAOI O IEIUADO IDA' IIIPftmO NO Pl1'I DA 1111401 Corações Enamorados MACAU, OINFERNO do JOGO U~ l't • -oo DE MCSIC B ALEGRIA : UM SONIJO DE LUZES,' OE A..i\JOR E DE CORES, COM OS Q ERIDOS "ASTROS": DANA ANDREWS- JEA NE CRAIN-DICK HAYMES SENSACIONAL! DOMINGO, em ESTRÉIA no POEIRA, às 14,30 e às ~O boru. Um filme da "Fox", em Tecnicolor • DEVIDO A'S DtPlCULOADE DE TRANSPORTE A~REO. O FlLMt,; Charles Chaplin (Carlito), em _O ETERNO VAGABUNDO UMA DAS MELHORES COMEDlAI DO F'AMOIO COMJCO, INTllJllAJ\IENTE EXPLICADA DI PO&TVOUSII A VISO • "DEVOÇAO", so• SERA' ESTREADO NA PROXJMA QUARTA-FEIRAI AGUARDEM, " DEVOÇAO" - QUA..RT 1 A-FEIRA? no mesmo programa: BOMBALERA e o filme AMARGA IRONIA --- --- -~-- --- DO VIINGO, às 9 hs. , no IRACEMA, UM GRANDE PROGRAMA PARA A PETIZADA! DESENHOS, COLORIDOS E... RIN-TIN-TIN NA PRI:\lElRA SERJ.E DE "O GUERREIRO RELAMPAGO, com BO:'\tOALERA, ClENCIA POPOLA.R, TOCA.DOR DE HA.RMONlCA, MEXJCO LlRICO., ,UHVERI ARIO DO SULTÃO, CAIIPBAO DA IVl'l'IÇA. ftC. CAPITULO XI - Está querendo me agra- dar! - Sério! Quer que eu Jur~? - Nana ... Queria fazer outra pergunta mas tinha medo. Medo do que Nana dissesse. Mas acabou fa– zendo, embora sentindo uma angustia no coração h orr1vrl. - Quero que você me d;!':!! - pode me dizer, eu não m~ Incomodo - quem era mal~ bonita, eu ou... Guida? Fechou os olhos para n'\r, ver a cara que Nana !azia. Dr olhos techados, ficou esperan– do uma resposta qµe custou u vir, uma resposta que não vo\<> Ele o~u bater 23 horas. oú. viu bater mela-noite. Só entõ...i abriu os olhos: viu D. Consuel,:, numa cadeira próxima. bem ae frente para ele, olhando-o Pensou: 41 Está me velando; ria– rece até que eu morri e ela esti me fazendo quarto". A velha senhora não se mexeu, mas foi ela quem começou a falar, sPm nenhuma emoção na voz, trh, sêca, severa, como h abitual- mente : . - Paulo, eu queria lhe di– zer uma coiso.: de meus filhos, você é quem me pode dar um neto. Mauricio não acredlto que se case. Não é homem ,ie uma mulher, mas de multlul mulheres. - Inclusivê da minha - zombou ele, com um humor apavorante. - Não brinque. Estou falan- do sério. A nossa tamllla nio deve desaparecer ... - Crescei e multipllcAl- vos... - murmurou ele,. o– lhando para o teto; e mudou subitamente de tom, curvun– do-se para dl2cr: - A senho– ra tem razão, mamãe. Mesmo porque qualquer dia desses eu meto uma bala na cabeça - u ,!da acabou para mim ... - Paulo! - balbuciou, at.P•– rada. - . . . e é bom que fique o meu fllho, para que eu ni.c morra de todo. - D. Consuelo viu a tran~– rormação que se !oi opera!!c'o no rosto do !Ilho. Teve m~d" 'dos olhos dele. E, mais aln\13, Quando Paulo começou a rir: primeiro, um riso silencioso, que o sacudia todo, como uma tosse; e rol crescendo, se ex– pandindo, até se fundir num<\ gargalhada. Mas o riso !oi cor– tado subitame:1te, tão subita– mente como viera. Tornou-•e sério; seus olhos retletiram uma determinação cruel. '?~t– xando a perna, enc,aminhou-se pa ra a escada e foi subindo os degraus, um por um. Lenlnha sentiu os passos do mo.rido no corredor. Sentiu que ele la se aproximando, se ap•o– xlmando ... Passou-se o tempo e N,rn<i não respondeu, não teve co- 1agem de dizer nada. O sen– timento de vergonha que to– mou conta de Leninha !oi um:1. coisa intoleravel. "Oh, me•1 Deus" - p ensou - " por quç O NOSSO FOLH6TIM "Meu DestinoE' Pecar" Romance de SUZANA FLAG Direitos de r eprodução reservados em todo o Brull pelos "DIARIO!f ASSOCIADOS" perguntei isso? Que é que cu tinha que saber se sou r.1aLs feia ou mais bonita Cio que Gui – da?". Devia ter visto logo que uualquer comparação era !'.r,– bagem : "D. Consuelo n ão diz que Guida foi umo. coisa lo•1- ca, uma beleza? E eu não te– nho beleza nenhuma; com rer– teza n em chego aos pés d ~la". Sentiu um certo ressentimento contra Nana. A preta podia ter mentido - que custava? - para ser amavel, delicada. Po– dia ter dito; "A mais bonita (, a senhora. A senhora é mais bonita do que Guida". Em vez disso, até agora estava calacl.q, Então, Leninha quis sofrer, ma is, revolver a ferida que Sd s bria na sua alma; e inslst!u., provocou Nana: - Quer dlD.er que não so;i 1,ada Junto de Guida? Queria sabe): tudo : como cro. a "outra", o que tinha de e.:– peclal, se era tão bonita assim. 1'1_ana sofr!a, procurava Mf~n- der-se, escapar daquele lnterro • gatórlo, percebia que a nova pa troa estava desespen da . ' Odeio Guida" - pensou LP.– ninha - "odeio essa mulhe~; e aposto que estão exageran– do, não foi tão bonita assim. "O nome da morta martelan J?U pensamento. "Preciso re– .iar, preciso rezar". Nana pe- 01u ; - Não pense nlsao, D. Le– r.lnha. "Seu" Paulo não se c:i– sou com a senhora? Então F.' porque achou que a senhora é bonita tambem l Parou no meio do quarto, atonlta . Ah, meu Deus, perce– bia agora I A preta pensavn que era por causa de P aulo Teve vontade de rir e de cho– rar, ao mesmo tempo. Ima-tl– ne se ela se importava com Paulo! Ele podia penaar em Guida quanta& vezes qulze&'ie, podia ser fiel a memória dela, ir todos os dias ao cemitério, li1var flores. "Eu não me lnc->- modarla com lalo; até gosta– ria ". E se ele amasse uma v,– va, então melhor, mll vezes melhor, contanto que a deixas– se em paz. O que a fazia sofrer era o sentimento de que Mau– riclo conhecera Guida; de que. com certaa, admirara, m.ilt.o a cunhada. Quem sabe se nlJ.o a tlnha amado? Ela era mu– lher do seu Irmão, mas que é que tinha isso? A gente admi– ra ou gosta não é porque quer, não é porque dellbera : "Vou gostar de Fulano !", ou ·•vou admirar Sicrano!" Gosta e a:1- mlra porque sim. Além dls\O, o ódio que separava os dois Ir– mãos devia ter um motivo &é· rio. Que motivo ma is sério do que uma mulher? A causa era, então, Oufda, a memória de Guida, viva naqueles doi.l c•,– rações. Lenlnha ouvia Nan1& ralando - estava falando a 1 - guma coisa -· mss não pre1- tava a tenç~-0. devorada por uma febre interior: odiava '\ "ausente" como talvez Jamo.'.s uma mulher tivesse odllldo ou– tra mulher; e odiava o ar que ela havia respirado, aquela ca sa em que tinha vivido, o quar– to, tudo. - D. Lenlnha, por que a so– nhorn não põe a camisa do "dia"? Virou-se, agressiva, para a preta, como se tivesse recebido um golpe Inesperado. - Camisola do dia? Ainda fez a pergunta, como se não tlvcsae percebido dlrll– to, como se estuduse o ae.uU- do daquel&a palanu. "C&ml– aola do dia, camllola do dia"..• Teve vontade de rir, outra •a. maa não o fe,: porque ,abla qu, o riso ltla tranatonnar-• soluço. Sentou-• na , Nana aproxlmOU-ae. ''Panoe ter medo de mim", racloc1Doll Lenlnha. ":?rometl a Maurlc1o que la ficar. B como n.l • agora, meu Deua?" Que lola– cura, aquela promeua que ela, entretanto, estava re■olvld& • cumprir, acontec- o que _. tecesse. "Mu o que 6 que tem para me dominar Ull,'l. Agora, no mlnlmo, TI>U llmblar sempre com ele". • N~ ~ nha Noaaa Senhora? Doce, ml lde, per lllUiT&, tenu. cita& do coi.lu que Lenlnha lllo ~ viu , quere ndo conn1111l-la , "– preparar! "Daqul ·a pouco fllt vem", "daqui a pouco ele ga". Nana nlo eataft 4lll dendo nada, ou ae ed por não atender. Aquela ria de MaurlclO na aa1a, & tude eatranha de LeDID!I& e o.gora mumo. u oollll ela tinha dito conn ~ tudo 1180 enchia a velhll criada. Mu ela va nlo pen,ar, nlo 'IWa querendo Nber cl9 repente a preta tlft tremeclmento: • Cl1II p..- de PaUlo, ~--- 8\IUOAllamlll>- _.._..,.,_ "'Sev."Pa1111.1